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AVA1 Engenharia de Métodos

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UVA - UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
 
Engenharia de Produção 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação 1 - Trabalho da Disciplina [AVA 1] – Engenharia de Métodos 
 
 
 
NOTA: 100% 
 
 
 
 
 
 
RJ, Novembro 2020
 
 
 
3 
 
1 Sumário 
Enunciado da questão .............................................................................................. 4 
1. Just in time .......................................................................................................... 5 
2 Engenharia Simultânea ...................................................................................... 6 
3 Tecnologia de Grupo .......................................................................................... 7 
4 Consórcio Modular ............................................................................................. 8 
5 Células de Produção ........................................................................................ 11 
6 Sistemas Flexíveis de Manufatura................................................................... 12 
7 Manufatura Integrada por Computador .......................................................... 14 
8 Referências ....................................................................................................... 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Enunciado da questão 
 
Novos conceitos nos processos produtivos 
O trabalho consiste na apresentação dos novos conceitos relacionados aos 
processos produtivos que visam a adequação dos postos de trabalho de modo que o 
operário possa trabalhar com mais saúde e produtividade. Esses conceitos 
possibilitam que os arranjos físicos, ou leiautes, dos chamados “chãos de fábrica” 
proporcionem essa adequação. 
Explique resumidamente cada um dos conceitos apresentados a seguir: 
1. Just in time. 
2. Engenharia simultânea. 
3. Tecnologia de grupo. 
4. Consórcio modular. 
5. Células de produção. 
6. Sistemas flexíveis de manufatura. 
7. Manufatura integrada por computador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. Just in time 
É um termo inglês, cuja tradução é “no momento certo”. 
Trata-se de um sistema de administração da produção que envolve logística pura e 
que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes do 
momento certo. 
É um conceito relacionado a produção por demanda, onde primeiramente vende-se 
o produto para depois comprar a matéria prima, e só depois fabricá-lo ou montá-lo. 
Neste sistema, não existe estoque parado. Isso porque o produto ou a matéria prima 
chega ao local de utilização somente no momento exato da produção ou da 
montagem. É baseado na logística de que nada será produzido até que seja 
necessário. 
O Sistema Just in Time (JIT) é considerado também uma filosofia que inclui aspectos 
de administração de materiais, gestão da qualidade, projeto de produto e 
organização do trabalho. Foi desenvolvido inicialmente para criar um ambiente 
produtivo pautado na eliminação de desperdícios, com intuito de melhorar os 
processos de produção, a posição competitiva da empresa e os fatores que estão 
relacionados a velocidade, qualidade e preço dos produtos. 
 
Figura 1: Fluxograma do Sistema Just in Time 
 
 
 
 
6 
 
2 Engenharia Simultânea 
A engenharia simultânea teve seus elementos essenciais identificados na indústria 
japonesa nas décadas a jusante ao fim da Segunda Guerra Mundial, porém o 
conceito conhecido atualmente consolidou-se nos anos 80 (FABRICIO; MELHADO, 
2002). Foi em um estudo iniciado em 1982 pela DARPA (Defense Advanced 
Research Project Agency) cujo resultado foi publicado em 1988 por Winner et al. 
onde houve essa consolidação. Estes autores definiram a engenharia simultânea 
como sendo uma abordagem sistemática que visa o desenvolvimento interligado e 
análogo de um produto e todos os processos relacionados, abrangendo do projeto 
ao suporte. 
Na visão de ESHLEY (1992) e PRASAD (1996) colocam que “A Engenharia 
Simultânea é uma abordagem sistemática para o desenvolvimento integrado de 
produtos que enfatiza o atendimento às expectativas do cliente. Contém os valores 
do trabalho em equipe, como cooperação, confiança e compartilhamento, para que 
as decisões possam ser tomadas no início do processo com um grande intervalo de 
trabalho paralelo, incluindo todas as visões do ciclo de vida, e sincronizado com 
pequenas mudanças para chegar a um consenso”. 
As principais características da Engenharia Simultânea são ênfases no momento da 
concepção do produto e valorização do projeto; realização em paralelo de várias 
atividades de desenvolvimento de produto (desenvolvimento conjunto de projetos do 
produto e da produção); formação de equipes de projeto multidisciplinares e 
coordenadas; utilização da informática e das novas tecnologias de telecomunicação 
no desenvolvimento do projeto e orientação para a satisfação dos clientes e usuários 
para o ciclo de vida de produtos e serviços. E os principais objetivos e benefícios 
são: redução do tempo de projeto; introdução de inovações; ampliação da qualidade 
ao longo da vida útil de produtos e serviços; ampliação da manufaturabilidade dos 
projetos e aumento de eficiência dos processos produtivos de bens e serviços. 
Conforme Perotti et al. (2015) nos mostram na Figura 2, a engenharia sequencial 
demanda maior tempo de projeto quando comparada à engenharia simultânea, 
atrasando assim o início da manufatura. 
 
 
 
 
 
7 
 
Figura 2: Engenharia Sequencial x Engenharia Simultânea 
 
Fonte: PEROTTI et al. (2015) 
 
3 Tecnologia de Grupo 
A tecnologia de grupo é um conjunto de técnicas manufatureiras que tem como 
objetivo explorar as similaridades básicas de peças e de processos manufatureiros, 
a partir de sua classificação e codificação, ou seja: famílias podem ser classificadas 
por tamanho, forma, roteiros de fabricação, volume, etc; através de um sistema de 
codificação, onde cada parte recebe um código estruturado contendo as 
características físicas das peças. 
O sistema de codificação traz vantagens para o sistema produtivo, pois torna mais 
fácil a determinação do roteiro de fabricação, onde os passos ficam mais claros 
devido a seu código. 
A tecnologia de grupo traz vantagens competitivas para a organização, pois 
proporciona um maior desempenho no processo, gerando menores custos de 
produção. E como as células de produção são constituídas para a fabricação de 
famílias de peças, isso faz com que os processos se tornem mais estruturados, 
melhorando a gestão dos recursos e diminuindo os desperdícios. 
 
 
 
8 
 
Abaixo na figura 3 tem um exemplo de quatro famílias de peças que são 
processadas nas máquinas A, B, C e D. Uma análise de cada família permitirá uma 
melhoria no processo, muito mais organizado e estruturado. 
Figura: 3 
 
Como apresentado na figura acima, após analisadas as famílias, temos uma outra 
visão do processo, muito mais organizado e estruturado, com roteiros especificados 
 
4 Consórcio Modular 
É uma estratégia diferenciada construída com base no conceito de logística, que 
busca utilizar de forma eficaz e criativa as ferramentas, processos e soluções 
conhecidas na prática para criar um novo conceito de produção, no qual o 
fornecedor faça parte do processo produtivo, ou seja, Parceria entre a empresa e 
 
 
9 
 
seus fornecedores. O fornecedor entra na parte final da produção do serviço ou 
produto. 
O consórcio modular é uma forma radical de terceirização de mão de obra. A ideia 
da subcontratação de serviços está intimamente ligada e constitui a transferência de 
várias atividades que antes eram da responsabilidade da empresa entre a empresa 
e os seus fornecedores. 
A competição global cada vez mais acirrada obriga as empresas a desenvolverem 
produtos de maior qualidade em menos tempo, por isso passam a utilizar tecnologia 
de ponta na fabricação dos produtos, envolvendo todo o processo,desde a 
concepção do produto até a produção efetiva. Como a operação de montagem de 
controle será realizada por diferentes empresas com diferentes culturas, é 
necessário padronizar as especificações do processo de fabricação. No modelo 
modular, a questão fundamental é a coordenação entre a empresa compradora e a 
empresa fornecedora, pois conceitualmente, os parceiros trabalham em seus 
respectivos módulos na montadora. 
Objetivo: 
O consórcio modular foi concebido a fim de realizar a produção num ciclo menor e 
com custos menores do que no modelo tradicional de montagem, permitido à 
montadora concentrar-se na coordenação de projetos, no marketing, na qualidade e 
nas vendas e pós-vendas (PIRES, 2004) 
Vantagens: 
- Diminuição de custos, estoques e tempo de produção. 
- Aumento da produtividade e eficiência, tornando-se mais flexível a montagem dos 
produtos. 
- Essas parcerias possibilitam a articulação e o entendimento da produção, 
contribuindo para a melhoria da qualidade dos produtos ou serviços. Além disso, o 
fornecedor se sente valioso e ganha reputação por participar do processo de 
produção, e não apenas do fornecimento. 
Desvantagens: 
- Como os fornecedores têm conhecimento igual ou superior, eles podem substituir 
(cancelar) a empresa. 
 
 
10 
 
- Muitas empresas não entendem o que estão comprando e como integrá-la, assim o 
resultado pode ser desastroso e a empresa gastará muito tempo em retrabalho ou 
reformulando o projeto. 
Um dos pontos fundamentais e inovadores do Consórcio Modular é o risco 
compartilhado entre a montadora e os consorciados. Neste sistema todos os 
investimentos, custos e responsabilidades são compartilhados, criando uma 
repartição de risco vinculado ao negócio. 
EXEMPLO DE EMPRESA: 
Volkswagen Resende 
(Montagem de caminhões e ônibus) 
A fábrica de caminhões e ônibus da Volkswagen em Resende, RJ, foi inaugurada no 
dia 01 de novembro de 1996, com um sistema revolucionário na indústria mundial: o 
Consórcio Modular, que integra os fornecedores à linha montagem. 
Oito fornecedores (incluindo a VW) ficam responsáveis pela montagem completa de 
conjuntos, como eixos, suspensões e molas, rodas e pneus, etc. Com essa parceria 
a VW se concentra nas atividades de logística, Engenharia de Produto, Garantia do 
Processo e da Qualidade, certificação dos veículos e pós-venda. A qualidade final 
do produto é de responsabilidade da montadora. 
O relacionamento entre a VW e os fornecedores consorciados baseia-se na 
repartição dos investimentos, dos custos, das responsabilidades e dos riscos, o que 
o diferencia da relação simples de exterioridade proporcionada pela terceirização. 
 
Figura 4: Consorcio Modular Volkswagen do Brasil - Resende 
 
 
11 
 
 
Fonte: Automotive Business (2011) 
 
5 Células de Produção 
É um complemento do sistema Just Time, sendo um conjunto de postos de trabalho 
onde é feito um produto ou uma família de produtos do começo ao fim, para isso as 
máquinas e equipamentos são agrupados normalmente em forma de U (ver figura 
4), assim o mesmo operador pode operar várias máquinas, aprendendo mais sobre 
a produção, facilitando a resolução de um problema na produção, facilitando a 
comunicação entre os operadores, e nesse formato a área dos postos de trabalho 
ocupa menos espaço. E como o sistema é Just Time, não tem estoque e a 
movimentação entre produtos e máquinas é feito nos postos de trabalho mesmo, 
com apenas um trabalhador controlando a entrada e saída do material, desde que 
possuam as habilidades e a informação necessária para realizar as tarefas. 
O conceito de células de produção tem sido aplicado na indústria de manufatura 
com o objetivo, entre outros, de simplificar o planejamento, diminuir o tempo de 
produção e aumentar a produtividade, melhorando a satisfação dos trabalhadores. 
Estes trabalhadores devem ser motivados para trabalhar em equipe e com 
autonomia para inovar e conduzir da melhor maneira a execução dos serviços. 
 
 
12 
 
Figura 5: Forma em U de um posto de trabalho 
 
 
6 Sistemas Flexíveis de Manufatura 
Eles são sistemas de produção altamente automatizados que podem usar o mesmo 
equipamento e o mesmo sistema de controle para produzir uma variedade de peças 
e produtos diferentes. É um conjunto de estações de trabalho semi-independentes 
controladas por computador, interligadas por sistema automático de transporte (ou 
manuseio). Quando o número de peças a serem produzidas for grande (médio e 
baixo rendimento), será indicada sua realização. Um dos exemplos mais comuns de 
sistemas de manufatura flexíveis é a fabricação de automóveis. Equipamentos que 
são usados para conectar as portas para um sedan, com apenas alguns ajustes 
simples, podem ser utilizados para fixar as portas para um veículo utilitário esporte 
ou algum outro tipo de veículo. Em alguns casos, as máquinas não só destinam-se a 
produzir ou montar peças diferentes para inúmeros modelos, mas para fazer 
customizações. Sem um sistema flexível, essa customização será mais demorada e 
 
 
13 
 
mais cara para o cliente. A utilização de máquinas flexíveis não só agiliza o 
processo, mas também satisfaz os clientes, reduzindo os preços. 
Eles fornecem muitos benefícios de produção e ajudam a empresa a ter sucesso 
sem muitas máquinas na fábrica. Projetado para responder e se adaptar a várias 
mudanças nos processos industriais, incluindo falhas. 
O Sistema surgiu na Grã-Bretanha, em 1960, e a sua primeira aplicação aconteceu 
sete anos mais tarde, em 1967 nos Estados Unidos. Os primeiros sistemas 
executavam a manufatura de peças parecidas, utilizando máquinas de controle 
numérico. 
O processo de implantação de um sistema de manufatura flexível (SMF) pode ser 
uma tarefa difícil para a indústria, mas também traz muitos aspectos positivos. Isso 
porque, em comparação com outros sistemas de manufatura, eles podem usar um 
único equipamento e software específico para produzir uma variedade de peças e 
produtos, além de exigir menos trabalhadores para operar, economizando custos de 
mão de obra. 
No entanto, sua aplicação diária exige um amplo planejamento, que envolve a 
criação de projetos e cronogramas detalhados. Além disso, essa tecnologia exige 
funcionários altamente qualificados para operar e manter os equipamentos, bem 
como comprar ou modificar as máquinas utilizadas, o que torna a implementação 
complicada e demorada. 
No entanto, o maior benefício desse recurso é que ele pode melhorar a eficiência da 
indústria. Se algo mudar no processo, você pode facilmente ajustar o equipamento e 
manter a produção regular, evitando atrasos e gargalos. Isso ajuda a reduzir o 
tempo de produção e, portanto, ajuda a garantir maior satisfação e atendimento ao 
cliente 
 
Figura 6: Sistema flexível de manufatura na indústria 
 
 
14 
 
 
 
7 Manufatura Integrada por Computador 
Computer-Integrated Manufacturing (CIM) ou Manufatura integrada por computador, 
é uma tecnologia desenvolvida para que os computadores realizem a automação e 
gerenciem os departamentos de produção de forma abrangente e eficiente. Por meio 
da Manufatura Integrada por Computador, você pode ter um entendimento completo 
dos sistemas de produção automatizados, desde a seleção e entrada de matérias-
primas até vários processos de produção e armazenamento final. 
O CIM é baseado em sistemas robóticos, uso de correias transportadoras 
automáticas e controle numérico da máquina. Nesse tipo de sistema, todos os 
computadores são integrados, evitando a necessidade de finalização do processo 
produtivo por meio de contato manual. O sistema deve ser produzido por 
profissionais altamente qualificados. O sistema é bastante flexível e pode facilitar a 
transmissão de informações nas áreas de produção e manufatura, economizando 
custos e aumentando a produtividade da empresa. 
A manufatura integrada é uma ação estratégica e um novo método de organizaçãodo trabalho, utilizado principalmente nas fábricas. O sistema está de acordo com a 
tendência da globalização, é propício para o crescimento contínuo da empresa e 
 
 
15 
 
possui um plano abrangente e fontes de informação confiáveis que podem cumprir 
prazos e necessidades dos clientes. Com a ajuda de um sistema de manufatura 
integrado, as empresas podem organizar a produção. 
As vantagens do CIM 
- Produtividade 
A eliminação da redundância de informações pode controlar e gerenciar melhor os 
recursos e pode atingir uma melhoria de 40% a 70%. 
- Flexibilidade 
Responder mais rapidamente a eventos externos (mudanças de mercado) e eventos 
internos (falhas e defeitos de qualidade). 
- Qualidade 
Como a informação tem a garantia de não ser repetitiva (a qualidade aumenta de 2 a 
5 vezes), a integração do sistema de automação permite reduzir o número de erros. 
- Tempos de concepção 
O compartilhamento de informações entre vários departamentos de design pode 
reduzir o tempo de design do produto em 15% a 30%. 
- Work In Progress (WIP) 
A gestão otimizada pode reduzir o valor dos materiais que circulam na fábrica, e seu 
valor pode variar de 30% a 60%. 
- Decremento dos custos de produção 
A produção de acordo com as necessidades do cliente pode reduzir o fornecimento 
necessário (matéria-prima, mão de obra, etc.). Há o compartilhamento de recursos 
de produção (máquinas, equipamentos, equipamentos, ferramentas, etc.). 
- Redução de estoques 
Evite transformar a produção em estoque porque o armazenamento envolve altos 
custos, como espaço de armazenamento, controle de acesso ao produto, 
segurança, etc.. 
 - Redução da necessidade de manter documentação em papel. 
A maior parte da documentação é mantida em meio eletrônico. 
 - Decremento do tempo de resposta. 
Uma vez que a produção é feita de acordo com as necessidades do cliente, evita-se 
a formação da produção em estoque, de forma que a produção seja dedicada ao 
pedido, simplificando assim o atendimento.. 
 
 
16 
 
 
- Produtos feitos à medida do cliente. 
Ao adaptar o produto às necessidades e preferências dos clientes, o produto é 
associado a mais clientes. 
Desvantagens do CIM 
- CIM é mais uma questão estratégica do que tecnológica.. 
- Não há especificação CIM universal e nenhum sistema padronizado que possa ser 
adquirido, por isso é sempre personalizado. 
- Alto custo do sistema. 
- A heterogeneidade do equipamento no sistema. 
- Fatores sociológicos, tais como: necessidade de treinamento, sistema de 
adaptação de pessoal, impacto na empresa e costumes regionais. 
Composição de um sistema CIM 
Ao integrar todas as atividades de engenharia e produção, os vários elementos do 
sistema usam recursos de computador relacionados ao produto nos vários estágios 
de desenvolvimento, do projeto à fabricação. 
•CONCEPÇÃO DO PRODUTO 
- Concepção da funcionalidade do produto 
- Análise e verificação de engenharia - Computer Aided Engineering (CAE); 
- Modelagem geométrica - Computer Aided Design (CAD); 
- Definição da programação dos equipamentos e processo – Computer Aided 
Manufacturing (CAM); 
- Integração destas atividades com as restantes do ciclo de vida de um produto: 
Design for Manufacturing (DFM), Design for Assembly (DFA) e Concurrent 
Engineering (CE); 
•PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO 
- Planejamento de requisitos de matérias primas - Manufacturing Resource Planning 
(MRP) 
- Planejamento da capacidade - CRP 
- Planejamento do processo de produção – Computer Aided Process Planning 
(CAPP) 
- Escalonamento de longo prazo 
 
 
 
17 
 
Figura 7: Composição de um sistema CIM 
 
 
Figura 8: Sistema de Montagem Integrado por Computador 
 
 
 
 
18 
 
8 Referências 
EME_ebook.pdf – Arquivo Engenharia de Métodos – UVA – Unidades 1 e 2 
MARTINS, Petrônio G. LAUGENI, Fernando Piero. Administração da produção. 
São Paulo: Saraiva, 2006 
https://www.youtube.com/watch?v=W7qTIf7fGp0 
https://slideplayer.com.br/slide/41545/ 
http://joinville.ifsc.edu.br/~antonio.dias/201702%20PDM14304%20Concomitante/Aul
a%20B%20-%20Engenharia%20Simult%C3%A2nea.pdf 
https://www.youtube.com/watch?v=6aQhwg20xDc 
https://slideplayer.com.br/slide/2655720/ 
 
https://www.youtube.com/watch?v=W7qTIf7fGp0
https://slideplayer.com.br/slide/41545/
http://joinville.ifsc.edu.br/~antonio.dias/201702%20PDM14304%20Concomitante/Aula%20B%20-%20Engenharia%20Simult%C3%A2nea.pdf
http://joinville.ifsc.edu.br/~antonio.dias/201702%20PDM14304%20Concomitante/Aula%20B%20-%20Engenharia%20Simult%C3%A2nea.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=6aQhwg20xDc
https://slideplayer.com.br/slide/2655720/

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