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P R O F . G U I L H E R M E T E R R A D I S C I P L I N A D E C I R U R G I A B M F Manobra de síntese INTRODUÇÃO A manobra de síntese é a manobra que visa reposicionar os tecidos após uma intervenção cirúrgica. A manobra utilizada para a manutenção da síntese é a sutura. Terra, G. NÃO SE REMOVE A SUTURA, E SIM O PONTO, QUE É O FRUTO DA SUTURA Terra, G. SUTURA É MANOBRA INTRODUÇÃO Uma correta manobra de síntese, independente da extensão e da demora do procedimento operatório, o pós-operatório imediato e mediato, incluindo a cicatrização tecidual, será mais controlável e previsível. Terra, G. INTRODUÇÃO Os retalhos devem ficar unidos e coaptados, porém, não devem ficar isquêmicos pois isto afeta o suprimento sanguíneo. Macroscopicamente uma ferida bucal está cicatrizada entre 7 e 15 dias. Terra, G. INTRODUÇÃO Microscopicamente iniciam-se após a formação do coágulo, na fase inflamatória, passando pela migração de neutrófilos e monócitos, que se transformam em macrófagos. Após essa fase ocorre a migração e proliferação celular, produção de colágeno. Terra, G. INTRODUÇÃO Concomitante a esses eventos, acorre a angiogênese, por proliferação das células endoteliais, com formação de capilares e a organização da cicatrização. Realizada de maneira correta, a síntese permite que todo esse processo fisiológico da cicatrização ocorra. Terra, G. FATORES ENVOLVIDOS NA CICATRIZAÇÃO Oxigenação Vitamina C Idade Vascularização da área Terra, G. Grau do trauma cirúrgico Manutenção da higiene local Fio de sutura Condição sistêmica FATORES ENVOLVIDOS NA CICATRIZAÇÃO Terra, G. REPARAÇÃO É o fenômeno de reposição tecidual que ocorre sempre que um tecido for seccionado. Ocorre através da proliferação celular ou da adaptação das células à nova situação. Na restituição tecidual podem ser observados: contração, que é a readaptação mecânica das células à nova situação tecidual; regeneração, que se trata da substituição do tecido perdido através da proliferação de tecido semelhante; cicatrização, seria a substituição por tecido conjuntivo. Terra, G. CICATRIZAÇÃO Podem ocorrer de duas maneiras distintas: cicatrização por primeira intenção cicatrização por segunda intenção Terra, G. CICATRIZAÇÃO cicatrização por primeira intenção Ocorre quando as bordas do tecido foram bem aproximadas no ato da sutura. cicatrização por segunda intenção Ocorre quando as bordas do tecido não foram bem aproximadas no ato da sutura. Lesões com perda tecidual, ou, quando as bordas do tecido mantiveram-se afastadas na sutura. Leva mais tempo para ser concluída. Terra, G. OBJETIVOS DA SÍNTESE Hemostasia. Evitar a exposição óssea e do implante, reduzindo a instalação de restos alimentares, exsudatos e seqüelas infecciosas. Unir ou aproximar os bordos da ferida cirúrgica. Terra, G. AGULHAS Quanto a forma se dividem em ponta, corpo e fundo. Quanto ao trauma causado, são classificadas em traumáticas e atraumáticas. Quanto à curvatura podem ser retas e curvas. Terra, G. QUANTO À FORMA Terra, G. PONTA Parte ativa de penetração dos tecidos. Terra, G. Triangular Cilíndrica CORPO Apresentam-se em várias formas: Triangulares Cilíndricas Ovaladas Quadradas Terra, G. QUANTO AO TRAUMA Agulhas traumáticas - provoca trauma tecidual maior devido à diferença de diâmetro entre a ponta, corpo da agulha e o fio. Agulhas atraumáticas - o fio é pré-montado de mesma dimensão da agulha. Terra, G. FUNDO Fundo fixo ou verdadeiro Agulha do tipo comum de costura. Fundo falso O fio de sutura é fixado sob pressão. Atraumático O fio vem encastoado no fundo da agulha. Terra, G. TRAUMÁTICA Terra, G. ATRAUMÁTICA Terra, G. QUANTO À CURVATURA Podem ser 1/4 de círculo, 3/8 de círculo, semi- círculo e 5/8 de círculo. A mais indicada em Odontologia é a semi-círculo Terra, G. 1/4 DE CÍRCULO Terra, G. 3/8 DE CÍRCULO Terra, G. SEMI-CÍRCULO Terra, G. 5/8 DE CÍRCULO Terra, G. TIPOS DE SUTURA EM CBMF Pontos interrompidos Simples Em “U” Em “X” Pontos contínuos Contínuo Simples Contínuo Festonado Terra, G. PONTO SIMPLES Mais utilizados em exodontias de poucos elementos. Vantagens Ideal para quem ainda não têm habilidade. Desvantagens Técnica relativamente demorada de ser realizada. Terra, G. PONTO SIMPLES Terra, G. PONTO SIMPLES Terra, G. PONTO EM “U” Terra, G. PONTO EM “X” Terra, G. PONTO CONTÍNUO Mais indicado em grandes retalhos e exodontias múltiplas , na mesma arcada. Vantagens Técnica rápida de ser realizada. Desvantagens Necessita de habilidade. Se a sutura se rompe o retalho pode ficar solto. Terra, G. PONTO CONTÍNUO SIMPLES Terra, G. PONTO CONTÍNUO SIMPLES Terra, G. PONTO CONTÍNUO FESTONADO Terra, G. PONTO CONTÍNUO FESTONADO Terra, G. FIOS DE SUTURA Desempenham um papel fundamental nas feridas bucais como elemento de auxilio à reparação tecidual. Auxiliam para manter o retalho posicionado. Terra, G. CLASSIFICAÇÃO Origem Absorvíveis e não-absorvíveis. Pelo número de filamentos. Diâmetro. Resistência à tração. Plasticidade. Terra, G. ORIGEM Quanto à origem, os fios de sutura podem ser classificados em quatro tipos: 1. Mineral (Ex: Fio de aço) 2. Animal (Ex: Seda e Algodão) 3. Sintético (Ex: Nylon) 4. Misto Terra, G. ABSORVÍVEIS Mais utilizados em suturas internas Categute simples Categute cromado VICRYL Terra, G. NÃO-ABSORVÍVEIS Seda Algodão Nylon Terra, G. NÚMERO DE FILAMENTOS Monofilamentar: Nylon Multifilamentar Algodão Seda Categute Terra, G. DIÂMETRO São classificados por numeração, que segue a seguinte seqüência, do mais fino para o mais grosso: 12.0 - 6.0 - 5.0 - 4.0 - 3.0 - 2.0 - 1.0 - 1 - 2 - 3. Em cirurgias bucais são mais indicados os fios 5.0 - 4.0 - 3.0. Terra, G. CARACTERÍSTICAS DOS FIOS DE SUTURA Terra, G. RESISTÊNCIA À TRAÇÃO Capacidade de resistir a "quebra" do fio. Ligada diretamente ao diâmetro do fio. Terra, G. PLASTICIDADE É a capacidade de manter-se sob a nova forma após tracionado. Os fios multifilamentados têm maior plasticidade, portanto necessitam de um menos número de nós. Terra, G. CARACTERÍSTICAS IDEAIS DE UM FIO DE SUTURA Ser biocompatível. Mantém a força tênsil até que a cicatriz adquira sua própria resistência. Ter plasticidade. Ter resistência à tração e torção. Terra, G. Reter o mínimo possível de placa. Não ser incômodo ao paciente. Não provocar reações alérgicas teciduais. Passível de esterilização eficiente. Baixo custo. CARACTERÍSTICAS IDEAIS DE UM FIO DE SUTURA Terra, G. DERMABOND Adesivo líquido, estéril, que contém uma formulação monomérica (2-octil cianoacrilato). Só pode ser usado quando há coaptação dos bordos da ferida cirúrgica. Excelente força tênsil. Terra, G. DERMABOND Bacteriostático. Baixo acúmulo de placa. Após a aplicação, polimeriza-se em até 3 minutos. Alto custo. Terra, G. DERMABOND Terra, G. DERMABOND Terra, G. QUAL FIO ESCOLHER??? A escolha de um fio de sutura deve respeitar alguns aspectos, comohabilidade do cirurgião, higiene do paciente, natureza do procedimento, tempo de espera para a remoção dos pontos, entre outras... Terra, G.
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