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AULA 09 Ela faz menção acerca das prestações previdenciárias:
A aposentadoria por tempo de contribuição, ela está firmada nos seguintes artigos arts. 52 ao 56, da Lei 8.213/91, e 56 a 63 do Decreto 3048/99.
As contribuições para ter o beneficio, são as seguintes: 35 anos de contribuição, se homem,e 30 anos de contribuição se mulher,independentemente da idade (para aposentadoria Integral). Importante ressaltar que existe carência, como um pré requisto legal que será observado o tempo de contribuição, para receber o beneficio. 
É preciso observar que a aposentadoria por tempo de contribuição sofreu significativa alteração com o advento da EC. 20/1998, que alterou a base para entrega da prestação, mudando tempo de serviço para tempo de contribuição. No qual irá determinar com base no 
art. 4º, que essa lei regulamentará o que seria contado como tempo de contribuição, em relação ao período anteriores, tendo como fundamento o tempo de serviço. Entretanto cabe ressaltar que essa lei ainda não foi editada, prevalecendo as regras do art. 55, da Lei 8.213/91.
É necessário observar que para os segurados já vinculados ao sistema previdenciário, até 15 de dezembro de 1998, data da promulgação da referida EC., continua existindo o direito à aposentadoria proporcional e integral. Para tanto os segurados que se vincularam ao sistema, a partir de 16 de dezembro de 1998, há o direito apenas à aposentadoria integral.
Para tal obtenção do beneficio necessário se faz a comprovação do tempo de serviço e observar os requisitos legais conforme acima já citado para homens e mulheres sendo também os destinatários para esse amparo os seguintes segurados, são eles os obrigatórios ou facultativos.
O valor dessa prestação, por substituir a renda do trabalhador, não pode ser inferior ao salário mínimo e não pode ultrapassar o limite máximo do salário de contribuição.
Base para algumas aposentadorias:
Aposentadoria do professor: Será concedida por tempo de contribuição ao professor nos termos do art. 201, § 8º, da CFRB/88, do art. 56 da Lei 8.213/91 e da Lei 11.301/06.
Aposentadoria por idade: O conceito: Prestação previdenciária na modalidade benefício que visa dar cobertura quando o segurado ou ex-segurado está diante do risco social idade. Está regulamentada nos art. 48 a 51 da Lei 8.213/91 e 51 a 54 do Decreto 3.048/99.
Carência: O benefício exige carência, nos termos da Lei 8.213/91, de 180 contribuições mensais. Requisitos legais: Atingir a idade determinada na lei: Para os trabalhadores urbanos: 65 anos para homens e 60 anos para mulheres; Para os trabalhadores rurais: 60 anos para os homens e 55 anos para mulheres. OBS: Para requerer a prestação, o segurado não precisa comprovar que se afastou das atividades.
Aposentadoria compulsória: Obs: Ver o art. 51 da Lei 8.213/91. O empregador pode requerer a aposentadoria por idade de seu empregado que tenha mais de 70 anos de idade, se homem e mais de 65 anos, se mulher, desde que cumprida a carência.
Aposentadoria especial: a prestação previdenciária, na modalidade benefício, devida ao segurado empregado, trabalhador avulso ou cooperado, que tenha trabalhado 15, 20 ou 25 anos, sujeito à condição que prejudique a saúde ou a integridade física. E ela está regulamentada nos seguintes art. 57 e 58, na Lei 8.213/91, e 64 a 70 do Decreto 3.048/99. E a carência está com fulcro no art. 25 da Lei 8.213/91 que estabelece carência de 180 contribuições mensais.
O findar da prestação, se dará com o evento morte do segurado. Tendo por força da previsão do art. 57, § 8º, da Lei 8.213/91, o retorno ou a continuidade da atividade ou operação, que sujeite o segurado aos agentes nocivos considerados para a entrega da aposentadoria especial, é motivo de cancelamento da prestação.
O requisitos para entrega da prestação dependerá da comprovação, pelo segurado, de exposição às condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. A exposição deve ser permanente, não ocasional, nem intermitente. Inteligência do art. 65 do Decreto 3.048/99.
 
Haverá conversão do tempo de serviço, e nesse caso seria possível converter o tempo trabalhado, em condições especiais, em comum, sendo vedada a conversão do tempo comum em especial. Entretanto o tempo de trabalho exercido, sob condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, será somado, após a conversão, ao tempo trabalhado em atividade comum. Para a confirmação dessa conversão, aplica-se a tabela prevista no art. 70 do Decreto 3048/99.
Aposentadoria por invalidez: Será a prestação previdenciária de caráter continuado, na modalidade benefício, devido aos segurados que se encontrem em situação de incapacidade laborativa total e permanente. E está regulamentada nos art. 42 a 47, da Lei 8.213/91, e 43 a 50 do Decreto 3.048/99. OBS: Nesse caso a carência para aposentadoria por invalidez acidentária do trabalho e de qualquer natureza, não haverá carência; Mas, para aposentadoria por invalidez comum, a carência é de 12 contribuições mensais.
Os requisitos legais: Será devido quando houver a constatação, mediante exame médico pericial, a cargo da Previdência Social, da incapacidade para o trabalho e da impossibilidade de reabilitação para o exercício de atividade, que garanta a subsistência do segurado, estando ou não em gozo de auxílio-doença. Cabe ressaltar que esse beneficio será mantido enquanto perdurar a incapacidade. Doenças e lesões preexistentes à filiação ao regime não dão direito ao benefício, salvo se a invalidez decorrer do agravamento de lesão ou doença preexistente.
Hipóteses de suspensão do benefício: O benefício poderá ser suspenso caso haja recusa em realizar o exame médico pericial ou em participar, de processo de reabilitação profissional ou de tratamento gratuito, não cirúrgico, e que independa de transfusão sanguínea, conforme previsão do art. 101 da Lei 8.213/91. Hipóteses de cancelamento do benefício: O benefício será cancelado nos casos de retorno voluntário ao trabalho, morte, recuperação da capacidade laboral e abandono ou recusa de tratamento de reabilitação.
Auxílio-doença: Essa prestação previdenciária na modalidade devido aos segurados que se encontrarem em situação de incapacidade laboral temporária, total ou parcial. Hoje, há dois tipos de auxílio-doença: O comum (ou previdenciário); o acidentário (laboral, e o decorrente de acidente de qualquer natureza). O auxílio-doença está regulamentado no artigo 63, da Lei 8.213/91 e 71 a 80 do Decreto 3.048/99. MP 664/2014. A sua carência para obter o auxílio-doença comum será de 12 contribuições mensais. O auxílio-doença acidentário não tem carência, bem como não há carência para os portadores de doenças graves relacionadas na Portaria Interministerial MPAS/MS nº. 2998/01. Tendo como requisitos legais: o segurado incapacitado para o trabalho ou atividade habitual, por mais de 15 dias, para os segurados empregados; e, a partir da data da incapacidade, para os demais segurados.  O segurado em gozo de auxílio-doença está obrigado a submeter-se: 1º ao exame médico a cargo da Previdência Social; 2º ao processo de reabilitação profissional; 3º ao tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. Tendo o seu Inicio para o segurado empregado, a partir do 16º dia do afastamento da atividade, quando requerido o benefício, até 30 dias a contar da data de seu afastamento da empresa. Após 30 dias, será devido a partir da data de entrada do requerimento. A cessação do benefício se dará nas seguintes hipóteses: 1º Na recuperação da capacidade para o trabalho; 2º Na conversão em aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente de qualquer natureza; 3º Na habilitação do segurado para o exercício de outra atividade que lhe garanta a subsistência após passas por processo de reabilitação profissional. OBS: Se, dentro de 60 dias, o segurado estiver novamente, em situação de incapacidade laboral decorrente da mesma doença, a empresa não terá desuportar o pagamento dos primeiros 15 dias contados do afastamento. O mesmo ocorrerá com relação ao pagamento dos 15 primeiros dias de incapacidade.
Por força do art. 101, da Lei 8.213/91, o segurado, em gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, e o pensionista inválido estão obrigados, sob pena de suspensão:
1º Se submeterem-se a exame médico periódico; 2º Ter o processo de reabilitação profissional; 3º Ter o tratamento prescrito e custeado pelo INSS, exceto o tratamento cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. OBS: O auxílio-doença consiste em uma renda mensal correspondente a 91% do salário de benefício. O valor não pode ser inferior ao salário mínimo nem superior ao teto do salário de benefício. 
AULA 10
 1.Salário-Maternidade: É uma prestação previdenciária de caráter continuado de curta duração que visa a proteção da mulher e do filho (colateralmente). No entanto, a titular do benefício é somente a segurada da previdência social. Essa proteção à maternidade sofreu acréscimo com a edição da Lei 10.421/02, que estende a guardiães e mães adotivas o salário-maternidade. A atuação do legislador foi necessária tendo em vista que o STF, sendo o guardião da Constituição Federal, havia interpretado que a previsão do art. 201, II da CRFB/88 alcançava apenas as mães biológicas. Ele está regulamentado nos arts. 71 a 73 da Lei 8.213/91 e 93 a 103 do Decreto 3.048/99. A sua carência: A prestação salário-maternidade exige carência de forma híbrida, pois a lei exige carência para algumas modalidades de seguradas e dispensa para outras. O referencial adotado é a possibilidade ou não de discriminação no mercado de trabalho. E com base no art. 25, III, da Lei 8.213/91, têm de cumprir carência de dez contribuições mensais as seguradas contribuintes individuais seguradas especiais e seguradas facultativas. O salário-maternidade está regulamentado nos arts. 71 a 73 da Lei 8.213/91 e 93 a 103 do Decreto 3.048/99. OBS: Se faz necessária distinção pois visa atender aos ditames das Convenções da Organização Internacional do Trabalho que tratam do assunto (n.º 3, 103, e 183), notadamente a de n.º 103, em vigência no momento no Brasil.
Salário-Maternidade biológico: É o parto: antecipado, prematuro ou a termo. Pela previsão da Classificação Internacional de Doenças – CID, são considerados partos os eventos ocorridos a partir da 23ª semana gestacional. Mesmo no caso de natimorto (o nascimento sem vida após seis meses de gestação), é devido o benefício salário-maternidade de 120 dias.
A Lei 11.770/08, ao criar o Programa Empresa Cidadã, facultou, às empresas aderentes, a prorrogação da licença-maternidade mediante a concessão de incentivo fiscal. A possibilidade da extensão é uma faculdade da empresa e não um direito da gestante, inclusive porque só ocorrerá em relação às seguradas empregadas de médias e grandes empresas. Tal prorrogação se aplica tanto à maternidade biológica quanto à adotiva.
Inicio da prestação: 28 dias antes do parto e término 91 dias depois, podendo ser aumentado em duas semanas antes ou depois do parto, ou 120 dias após o parto.
A segurada que ficar incapacitada para o trabalho antes dos 28 dias que antecederem ao parto fará jus ao auxílio-doença. Persistindo a incapacidade após a cessação da licença-maternidade, será retomado o auxílio-doença.
SALÁRIO-FAMÍLIA: O salário-família é um típico benefício previdenciário familiar. É um benefício que visa atenuar o encargo econômico decorrente da criação e educação dos filhos ou dos equiparados a filho. O salário-família é previsto no art. 201, IV, da CFRB/88. 
O art. 65 da Lei 8.213/91 estabelece os requisitos para a entrega dessa prestação. Art. 65. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto ao doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados nos termos do § 2º do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66 .
Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria. 
O Fato gerador da prestação: Ter filhos ou equiparados a filho menores de 14 anos ou inválido. O valor da prestação: Esse benefício é pago por cotas em relação ao número de segurados e por filhos. Assim, se o pai e a mãe são segurados de baixa renda e têm dois filhos menores de 14 anos, cada um terá direito a receber duas cotas de salário-família. Deve-se observar que, para aferição do conceito de baixa renda, será considerada a renda individual e não a da família.
Cabe ressaltar que para Conceito de baixa renda: Esse conceito foi inserido pela EC nº. 20/98. Segurado de baixa renda é aquele que percebe remuneração de até R$1.025,81, conforme Portaria Interministerial MPS/MF nº 19, de 10/01/2014, independentemente da quantidade de contratos e atividades exercidas. Considera-se como remuneração do segurado o valor total do respectivo salário de contribuição (base de cálculo das contribuições previdenciárias) ainda que resultante da soma dos salários de contribuição correspondentes a atividade simultâneas. Os valores atuais foram fixados pela Portaria Interministerial MPS/MF nº 19, de 10/01/2014. A cota do salário-família será de R$ 35,00 por filho até 14 anos incompletos ou inválido para quem ganhar até R$ 682,50. A cota do salário-família para o trabalhador que receber de R$ $ 682,51 a R$ 1.025,81 por filho de até 14 anos incompletos ou inválido será de R$ 24,66. 
A Sua Cessação se dará por meio de: morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito; implementação da idade, a contar do mês seguinte ao da data do aniversário; cessação da invalidez, com comprovação a cargo da perícia médica do INSS, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade; desemprego do segurado. Essa hipótese, conquanto prevista na legislação, gera polêmica, posto que contraria a estrutura do sistema previdenciário brasileiro de entrega da prestação quando ocorrido o fato gerador e enquanto há a qualidade de segurado (regra geral).
AUXÍLIO-ACIDENTE: A prestação previdenciária paga de forma continuada na modalidade beneficio. Visa indenizar a capacidade laboral perdida em virtude de acidente do trabalho ou de qualquer natureza. Está regulamentado nos arts. 7.º, XXII e XXVIII, e 201, I e §10, da CRFB; art. 86 da Lei 8213/91; e arts. 30 e 104 do Dec. 3048/99.
Requisitos legais: Comprovação por meio de perícia médica oficial da incapacidade laboral de forma parcial ou definitiva, para o trabalho que habitualmente exercia o segurado, por acidente de qualquer natureza ou laboral. O anexo III do Dec. 3048/99 – RPS elenca exemplos de situações que geram o direito 
Hipóteses de extinção: Com o início de qualquer aposentadoria do regime geral; com a concessão de outro auxílio-acidente com valor superior; com o óbito do segurado. Oportuna a leitura da Súmula n.º 44 da Advocacia-Geral da União de 14/09/2009.
Quantificação da prestação: Corresponde a 50% do salário de benefício de que deu origem ao auxílio-doença do segurado. Seu valor pode ser inferior ao salário-mínimo, não sendo aplicada a disposição do artigo 201, §2.º, da CRFB, posto que o auxílio-acidente não tem caráter substitutivo da renda ou do salário do trabalhador. Conforme a previsão do artigo 31 da Lei n.º 8.213/91, o valor mensal do auxílio-acidente integra o salário de contribuição do segurado para fins do cálculo do salário de benefício de qualquer aposentadoria. 
Competência para apreciar e julgar litígio envolvendo auxílio-acidente: Os litígios decorrentes de auxílio-acidente de qualquer natureza são de competência da Justiça Federal, nos termos do artigo 109 da CRFB. Para apreciar oslitígios decorrentes de auxílio-acidente laboral, a competência é da Justiça Estadual, nos termos do art. 129, II, da Lei 8.213/91.
PENSÃO POR MORTE: É um benefício de prestaçãocontinuada devida aos dependentes dos segurados da previdência social. Verifica-se a qualidade de dependente no momento do óbito, momento este da verificação do risco social coberto. É exclusivo dos dependentes. Em casos excepcionais, mesmo que o óbito tenha ocorrido após a perda da qualidade de segurado, a pensão por morte será devida, desde que o instituidor do benefício tenha implementado todos os requisitos para obtenção de uma aposentadoria até a data do óbito (hipótese de direito adquirido); ou fique reconhecida a existência de incapacidade permanente ou temporária, dentro do período de graça, por meio de parecer médico-pericial do INSS, com base em atestado ou relatórios médicos, exames complementares ou outros documentos equivalentes, referentes ao ex-segurado. Está regulamentada nos arts. 74 a 79 da Lei 8.213/91 e 105 a 115 do Dec. 3.048/99.
Dentro das modalidades: Será definitiva, decorrente de morte real; e provisória, decorrente de morte presumida. E a carência contributiva: Independe de cumprimento de carência, na forma do art. 26, I, da Lei 8.213/91. Tendo como início do benefício: Da data do óbito atestado quando requerido até 30 dias depois desta data; Do requerimento quando requerido após 30 dias do óbito; Da data da sentença declaratória de ausência no caso de morte. Morte Presumida: No caso de desaparecimento súbito decorrente de acidente, desastre ou catástrofe, os dependentes do segurado farão jus à pensão provisória, a contar da data da ocorrência, mediante prova hábil. OBS: O Término do benefício se dará: Com a morte do pensionista; Para o filho, pessoa a ele equiparado ou irmão, de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21 anos, salvo se for inválido; Para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez. O valor do benefício será: O mesmo valor da aposentadoria recebida pelo segurado falecido. Se o segurado ainda não estiver aposentado, calcula-se uma aposentadoria por invalidez com início na data do óbito. OBS 1: A Ex-mulher e direito à pensão por morte: A Súmula 336 do Superior Tribunal de Justiça dispõe sobre o tema: “A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente.”
 AUXÍLIO-RECLUSÃO: É a prestação previdenciária, na modalidade benefício, paga exclusivamente aos dependentes do segurado de baixa renda que esteja preso em regime fechado ou semiaberto. Está regulamentado nos arts. 80 da Lei 8.213/91 e 116 a 119 do Decreto 3.0408/99. Tendo como inicio da prestação: O benefício se inicia a partir do recolhimento do segurado para a unidade prisional, se o requerimento for feito até 30 dias desse evento. Se posterior, a partir da data do requerimento. AS Hipóteses de suspensão do benefício: Se dará quando, “se, quando da recaptura ainda tiver a qualidade de segurado, o benefício será restaurado”; recebimento de auxílio-doença no período de privação de liberdade (cessado o auxílio-doença, retoma-se o auxílio-reclusão); não apresentação do atestado de prisão firmado por autoridade competente trimestralmente; livramento condicional, cumprimento de pena em regime aberto ou prisão albergue. OBS: Nas Hipóteses de extinção do benefício: Concessão de aposentadoria no período de privação da liberdade; óbito do segurado; soltura do preso; emancipação ou atingimento de 21 anos para filhos e irmãos, salvo se inválidos; cessação da invalidez dos dependentes inválidos.
Tendo os destinatários desta proteção: Os dependentes do segurado de baixa renda. Por força da Ação Civil Pública nº 2000.71.00.009.347-0, do TRF da 4ª Região, foi reconhecida a qualidade de dependente dos companheiros homossexuais, o que possibilita a entrega e o acesso ao auxílio-reclusão e a pensão por morte. OBS 2: Acerca da quantificação do benefício: O valor da renda mensal corresponde a 100% do salário de benefício que o segurado recebia ou teria direito a receber se estiver aposentado por invalidez na data da prisão.
SERVIÇO SOCIAL: Em sentido estrito, é o serviço prestado diretamente pelo órgão previdenciário por meio de assistentes sociais, visando resolver problemas de adaptação dos beneficiários em face da sociedade em evolução. Este serviço se realiza por meio de ajuda material, intervenção técnica, assistência jurídica, inclusive mediante celebração de convênios, acordos e credenciamento. Está regulamentado nos arts. 88 da Lei 8.213/91 e 161 do Decreto 3.048/99. 
HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL: São prestações previdenciárias devidas aos segurados e dependentes. A prestação visa propiciar os meios para reingresso no mercado de trabalho no contexto em que vivem. A assistência reeducativa e de readaptação profissional têm como objetivo proporcionar aos beneficiários incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho e aos portadores de deficiência os meios necessários para seu ingresso no mercado de trabalho e no contexto em que vivem. Para a Habilitação e reabilitação profissional estão disciplinadas nos arts. 89 a 93 da Lei 8.213/91 e têm um capítulo próprio no Decreto 3.048/99, nos arts. 136 a 141. OBS: A prestação previdenciária dispensa carência por força do art. 26, V, da Lei 8.213/91, sendo seu público-alvo os beneficiários incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho e os portadores de deficiência. Determina o art. 93 da Lei 8.213/91 que a empresa com 100 ou mais empregados está obrigada a preencher de 02 a 05% de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência habilitadas.
ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS: Com base no art. 124 da Lei 8.213/91 e o art. 167 do Decreto 3.048/99 estabelecem que, salvo direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos benefícios da previdência social conforme enumeração em seus incisos e parágrafos, onde vale fazer atenta leitura.
RESUMO GERAL: Nesta aula tivemos a oportunidade de ver o demais benefícios e os serviços oferecidos pela previdência social a segurados e dependentes do RGPS. Neles verificamos as particularidades de cada um e seus sujeitos protegidos, nos dando a exata dimensão de seus fundamentos e objetivos.

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