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AV2 Historiografia Brasileira

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Avaliação: CEL0095_AV2_201101439068 » HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
	Tipo de Avaliação: AV2
	Aluno: 
	Professor:
	ANA PAULA SAMPAIO CALDEIRA
	Turma: 9002/AB
	Nota da Prova: 3,0 de 8,0         Nota do Trab.: 0        Nota de Partic.: 0        Data: 26/11/2013 20:09:06
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	 1a Questão (Ref.: 201101577643)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Sobre as características de Capistrano de Abreu, como historiador, marque a alternativa incorreta:
	
	 
	Deu visibilidade as classes populares na história do Brasil.
	
	Primava por verificar a autenticidade das fontes utilizadas.
	 
	Detinha-se pouco no uso das fontes primárias.
	
	Criticava a obra de Varnhagem, insuficiente em fontes.
	
	Seus escritos apresentam forte influência positivista.
	
	�
	 2a Questão (Ref.: 201101541516)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Nessa obra, Gilberto Freyre discute a formação da sociedade brasileira a partir das contribuições das raças branca, índia e negra, agregada aos conceitos de raça e cultura. Segundo ele, através da relação entre os primeiros portugueses e as índias que tem início a povoação do Brasil. Segundo ele, a Companhia de Jesus foi um elemento muito importante para consolidar a influência do colonizador europeu sobre o índio brasileiro, através do ensino religioso e moralizante. Estamos falando da seguinte obra:
	
	
	Formação do Brasil Colonial
	 
	Casa Grande Senzala
	
	História Geral do Brasil
	
	Raízes do Brasil
	
	Sobrados e Mocambos
	
	�
	 3a Questão (Ref.: 201101520956)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	O IHGB promoveu, em 1840, um concurso destinado a premiar o melhor plano para a escrita da História do Brasil. O prêmio foi outorgado a Carl von Martius, naturalista, nascido na Baviera, que entre 1817 e 1820 havia percorrido algumas províncias do Brasil. O texto apresentado - Como se deve escrever a história do Brasil - Apresentava como características exceto:
	
	
	A valorização da contribuição portuguesa, especialmente do regime monárquico.
	
	A preocupação em apresentar uma origem histórica comum aos "brasileiros": o surgimento político do Brasil independente.
	
	Salientava, como característica principal na história brasileira o Império e a fusão das raças branca, negra e indígena.
	 
	A negação do passado colonial português e a valorização da figura de Tiradentes.
	
	A preocupação com a escrita de uma história brasileira que tomasse a idéia de um passado nacional, comum a todos os "brasileiros".
	
	�
	 4a Questão (Ref.: 201101613312)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	As irmandades negras, criadas desde o período colonial, seguiam os mesmos preceitos religiosos das demais: todos os membros deveriam efetuar o pagamento da taxa anual ― dinheiro que seria revertido em festas, rituais fúnebres e missas das igrejas. A grande diferença dessas irmandades estava na condição de seus membros (a maioria eram escravos e/ou libertos) e o fato delas adorarem santos negros. Sobre as irmandades podemos afirmar:
	
	 
	Que enriqueceram a custa dos escravos
	
	Que eram organizadas nos quilombos
	
	Que foi o embrião dos Tambores de Mina
	 
	Que foi uma importante forma de resistência
	
	Que não funcionou no auxílio aos negros
	
	�
	 5a Questão (Ref.: 201101532153)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	"Gilberto Freyre foi o grande idealizador do modus vivendi dos grupos dominantes no Brasil colonial.O livro Casa grande e senzala, clássico de nossa historiografia, permanece como um dos mais completos indicadores de caminhos a serem escolhidos por pesquisadores atuais, no que se refere a historia social da colônia ou, melhor dizendo, da história do cotidiano e da vida privada no período colonial."
FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em movimento. RJ: Nova Fronteira, 1998. P. 45
Um dos muitos méritos do livro clássico de Gilberto Freyre foi ter elencado uma série de fontes necessárias para os estudiosos do período colonial brasileiro. Entretanto, uma importante fonte, hoje largamente utilizada pelos historiadores, não foi citada por Freyre. Estamos falando:
	
	 
	Registros paroquiais
	 
	Processos judiciais
	
	Processos matrimoniais
	
	Testamentos
	
	Inventários
	
	�
	 6a Questão (Ref.: 201101577642)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Sobre Von Martius, leia as alternativas abaixo:
I-                   Suas obras valorizavam a idéia da existência do conceito de raças, cada qual qual a sua ¿índole inata¿.
II-                Era um republicano exaltado que acreditava que todas as tranformações sociais deveriam ser feitas pelo sistema.
III-             É considerado por alguns como o patrono da história regional do Brasil, uma vez que defendia o estudo das especifidades locais.
IV-              Alguns historiadores defendem que ele foi o primeiro a propor questões teorizar sobre a história do Brasil.
A partir da leitura das afirmações acima, pode-se afirmar que estão corretas as alternativas:
	
	 
	I, II e III
	 
	I, III e IV
	
	II, III e IV
	
	I, II e IV
	
	Apenas I e IV.
	
	�
	 7a Questão (Ref.: 201101537353)
	Pontos: 1,5  / 1,5
	Faça uma breve análise sobre a importância da obra de Sérgio Buarque de Holanda para a interpretação da sociedade colonial brasileira.
	
	
Resposta: na obra de sérgio buarque de holanda buscou na historia colonial as origens do problema nacional. descreveu o brasileiro como um homem cordial isto é age pelo coração e pelo sentimento preferindo as relações pessoais ao cumprimento de leis objetivas e imparciais. O brasil colonia é visto por sergio como tento pouca organização social dai o recurso frequente a violencia e ao dominio personalista.
	
Gabarito: O aluno pode abordar por exemplo a importância da obra Raízes do Brasil publicado em 1936. É importante que se verifique que este trabalho está preocupado em analisar elementos psicológicos e sociológicos da formação histórica colonial.
	
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	 8a Questão (Ref.: 201101537347)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Sobre a historiografia nacional brasileira do século XIX é INCORRETO afirmar que:
	
	
	Sofria grande influência do cientificismo europeu característico desse período.
	
	Sofreu influência da necessidade de construção da nacionalidade brasileira.
	 
	Utilizava como fontes históricas todos os tipos de documentação produzidos pela sociedade colonial, incluindo fontes orais e imagéticas.
	
	Teve como alguns de seus principais representantes Vanhargen e Friedrich Von Martius.
	
	Está relacionada às intencionalidades políticas ligadas ao Império.
	
	�
	 9a Questão (Ref.: 201101537317)
	Pontos: 0,0  / 1,5
	No tocante ao tema da miscigenação, que von Martius apontara como chave para se compreender o Brasil, Capistrano avançou muito pouco. Entre seus raros comentários sobre o assunto, reiterou estereótipos sobre negros e mestiços, relacionando o primeiro às "danças lascivas" que alegravam o cotidiano da colônia (a compensar "o português taciturno e o índio sorumbático") e vendo os mulatos como indóceis e rixentos: podiam ser contidos a intervalos por atos de prepotência, mas reassumiam logo a rebeldia originária . Ainda que de forma atenuada, Capistrano revelou-se afinado, neste ponto, com certa "raciologia cientificista", concebida na Europa e assimilada pela intelectualidade brasileira, a qual via na mestiçagem um perigo para a sobrevivência das civilizações. A mesma raciologia que inspirava intelectuais do porte de Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, Mello Moraes, Oliveira Vianna e outros que, como já se disse certa vez, eram "racistas por ofício".
 Ronaldo Vainfas
Discuta a questão racialista no discurso histórico.
	
	
Resposta:
	
Gabarito: O aluno deve construir esta noção, introduzindo a visão de Freyre no debate.
	
	�
	 10a Questão (Ref.: 201101536714)
	Pontos:0,0  / 1,0
	Capistrano de Abreu ficou conhecido como o ¿Heródoto do Povo Brasileiro¿. Quando ele nasceu, em 1853, Varnhagen publicava a sua História Geral do Brasil. Capistrano será o seu leitor mais atento e crítico. Será em relação a Varnhagen que ele fará a sua grande inovação na interpretação do Brasil. Nesse sentido assinale a alternativa que NÃO respeita a concepção histórica proposta por Capistrano de Abreu:
	
	
	Capistrano percebe que a vida tem seu mistério que pede um tratamento diferenciado da natureza.
	
	Seus estudos são sobre a história íntima, festejos, família, procurando a diferença, a individualidade.
	 
	Ele recusa os determinismos geográfico, climático e racial e o evolucionismo. Historicista,
	
	A sua obra é um ponto de referência da recepção da concepção moderna de história, com o seu ideal objetivista de verdade, apoiada em documentos inéditos e testemunhas oculares.
	 
	Para ele, o distanciamento do historiador deve se dar quando ele interpreta as fontes históricas, sem contudo fazer uso do quadro teórico das ciências sociais.

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