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DEFICIÊNCIA VISUAL (certo) CONCEITO A Deficiência visual se caracteriza pela incapacidade total ou parcial da visão. CEGO: - Não têm visão suficiente para aprender a ler bem tinta, necessitam utilizar outros sentidos (Tátil, auditivo, olfativo, gustativo cinestésico), no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem: - Sistema Braille; - Criança que não pode ver nada; - Percepção de luz – perceber claro e escuro e delinear algumas formas; - A mínima percepção de luz ou vulto pode ser útil para orientação no espaço, movimentação e habilidades de independência; BAIXA VISÃO: - Pequeno potencial visual para explorar o ambiente, conhecer o mundo e aprender a ler e escrever; - Grandes diferenças entre uma criança e outra nas possibilidades visuais; - Pode utilizar outros sentidos ao mesmo tempo para a aprendizagem, aquisição de conceitos e construção de conhecimentos; A maioria das crianças com deficiência visual nasce com essa condição – Congênita ou hereditária. - Adquiridas . Após os cinco anos de idade – praticamente todo potencial visual. Conserva imagens – memória visual. CLASSIFICAÇÃO OFTALMOLÓGICA: - B1 – Nenhuma percepção de luz em qualquer dos olhos, até a percepção de luz, porém, sem reconhecer a forma de uma mão a qualquer distância e direção. - B2 – Da capacidade de reconhecer a forma de uma mão, até a acuidade visual de 2/60 e/ou um campo visual inferior a 5 graus. - B3 – Da acuidade visual de 2/60 até acuidade visual de 6/60 e/ou um campo visual de 5 graus e inferior a 20 graus DEFASAGENS NA DEFICIÊNCIA VISUAL - Acentuadas na área motora. - Desenvolvimento dos sentidos intactos. - Defasagem psicomotora - Defasagem cognitiva - Defasagem sócio afetiva. IMPLICAÇÕES DA DEFICIÊNCIA VISUAL NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM. Programas de intervenção precoce – Apoio e orientação. - Aos pais; - Nas primeiras interações; - Na comunicação; - Na construção de vínculo; - No processo sensório motor. Desenvolvimento semelhante aos das demais crianças. O processo de construção da linguagem - Maturação biológica do ser humano; - Influenciada pela vivência e experiência sociocultural do sujeito; - É mediada pela qualidade na relação e interação com o meio. A criança que enxerga realiza diferenciação pela observação visual, estabelece relações automáticas entre o que ouve e vê. A criança com deficiência visual necessita tocar o que ouve agir e fazer coisas junto, compreender como as pessoas agem, para poder identificar, perceber e assim poder imitar. Ortega (1994) afirma que a criança com deficiência visual começa a ter prejuízo em relação à linguagem pré-verbal nas situações em que a linguagem visual, o olhar, o sorriso, os gestos das mãos e a linguagem corporal são elementos determinantes da comunicação. A criança cega incorpora mais tarde o pronome “eu.” A auto referência está ligada a dificuldade de diferenciar-se dos objetos, dos outros para a formação da autoimagem e auto representação. Assim a linguagem flui do que é visto, percebido, vivido, sentido, lembrado, narrado, descrito e imaginado. O CORPO E AS MÃOS FALAM - Forma particular de expressão e comunicação; - Criança sem deficiência visual . Usa gestos faciais, comunicação visual, gestos com a mão, pedir, apontar. - Criança cega . Agita os braços, a cabeça, o tronco, os pés e as mãos. Esses movimentos podem se prolongar até mais tarde, mesmo depois e a criança cega utilizar a linguagem verbal como forma de comunicação. A forma como a criança explora, manipula, tateia, faz o rastreamento tátil dos objetos, comunica seu interesse, atenção, prazer, forma de discriminação, compreensão e significado dos objetos, movimenta o corpo e as mãos precisam ser contextualizadas pela interação, pela comunicação e pelo brincar. Integração sensório-motora e aprendizagem - A COORDENAÇÃO DOS ESQUEMAS SENSÓRIO-MOTORES PERMITE: - EXPLORAÇÃO ATIVA - CONTINUIDADE DO RASTREAMENTO TÁTIL INTEGRAÇÃO AUDITIVA, OLFATIVA, GUSTATIVA E TÁTIL-CINESTÉSICO. Desenvolve a atenção, o interesse na exploração e a decodificação dos objetos, eventos ou situações. Os sentidos auditivo e tátil são importantes canais de interação, comunicação e conhecimento do meio. Os ruídos ou sons sem sentido ou muito altos podem desorganizar as crianças. O Olfato tem importante função de antecipação, sinalização e orientação do ambiente. Podem apresentar dificuldades adicionais de tônus muscular baixo e equilíbrio, o que pode interferir no planejamento da ação motora. Atividades físicas: Fortalecem a musculatura. Subir, escalar, correr, pular, escorregar, balançar, rolamentos etc..
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