Buscar

atividade estruturada/etapa1

Prévia do material em texto

Trabalho Atividade Estruturada de Contabilidade e Gestão Tributária – II
10/10/2016
Sulamyrian Sarana Sargem Serrão
 
Atividade Estruturada referente á disciplina de Gestão Tributária II da Estácio - FAP orientado pelo Professor Salvador Rocha, realizado pela aluna Sulamyrian Sarana Sargem Serrão.
10/10/2016
Resenha sobre a Carga Tributária Brasileira
Uma noção básica bem notória sobre a Carga Tributária relaciona-se a proporção entre o total dos tributos (impostos, taxas e contribuições) arrecadados pelas as três esferas do governo (federal, estadual e municipal) e o PIB – Produto Interno Bruto, sendo que é a quantidade de riqueza produzida no Brasil. Desse modo, este ajuntamento do tributo atinge todo e qualquer atividade ocorrente no país e por ser acumulativa quando uma organização ou pessoa começa a praticar uma atividade econômica imediatamente tende á pagar tais tributos, sendo cobrada mesmo que já tenha outros tributos á quitar. 
Segundo a revista Exame, o País que tem a maior carga tributária da América Latina e Caribe é o Brasil o estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontou que os brasileiros solveram impostos com uma proporção a 33,4% do tamanho da economia em taxas e imposto, independentemente de nortear a incidência de impostos a sua cobrança é distinta. Com um novo estudo feito sobre estatísticas tributárias ratifica mais ainda a percepção dos brasileiros de que tal carga tributária é elevada, ao observar o ano de 2014 torna – se perceptível o desembolso dos brasileiros com relação aos impostos equivalendo a um terço do Produto Interno Bruto (PIB) para solver os impostos, taxas e contribuições. Há uma divulgação de que o Brasil obtém uma carga tributária comparável a dos países ricos da OCDE, onde a média de impostos equivale a 34,4% do PIB. Conforme Samy Dana colunista da G1, uma das grandes desvantagens dessa alta carga tributária incidida em nosso país é a sonegação de impostos em conformidade com os estudos do Sinprofaz, há a possibilidade de ponderar um indicador de sonegação na faixa de 27,6% da arrecadação e ainda segue uma previsão de que esses números podem exceder os R$530 bilhões até o final de 2016, representando quase 10% do PIB nacional. Portanto, a carga tributária é a razão que está por trás dos altos índices de sonegação, assim, a alta carga tributária provoca efeitos em um sentido favorável como o aumento do volume de taxas pagas, mas suscita um sentido desfavorável com o enfraquecimento da produção e o consumo e incentiva a sonegação fiscal, diminuindo a renda sobre a qual incidir impostos. As instituições necessitam de profissionais qualificados para assessorá-los a definir a melhor forma de pagar seus tributos, pois a falta dessa assessoria leva ao declínio financeiro de tais organizações. Temos exemplos de microempresas e empresas de pequeno porte que exercem grande importância na economia, muitas delas se extinguem da elevada carga tributária brasileira por não ter um planejamento tributário realizado previamente, focando diretamente nos efeitos econômicos e jurídicos para evitar seus declínios financeiros e econômicos.
De acordo com o artigo de Mauricio, a elevada carga tributária entre outros fatores com relação ao país tem acontecido como extremo debate em fóruns entre empresários e cidadãos ou qualquer um que esteja interessado com a questão em vigência, segundo a pesquisa recentemente realizada e divulgada pela ESAF – Escola de Administração Fazendária sobre o “Grau de Percepção fiscal da população Brasileira” , no qual, o autor retirou dados, como: 69% da população reconhece que pagam impostos contra 29,9% que desconhecem o pagamento esses tributos, demonstrando que um terço ignoram a consequência da política tributária; na questão de noção básica sobre questão tributária ao ser citado esses impostos IPTU (47,8%), IPVA (25,4%) e IR (25,3%) houve ainda a parcela de 22,5% que se declara não saber quais os impostos que paga; sobre o nível de impostos que está dentro da capacidade de pagar da população 52,7% admitem que sim, no entanto 43,6% concluem que não; o reconhecimento do sistema tributário é de 82,9% sendo que destes 67,4% acham que as informações e orientações sobre pagamento dos impostos não são disponibilizadas para a população; já 53,7% dos entrevistados não estão dispostos a pagar mais impostos em troca de serviços públicos demonstrando a insatisfação desses serviços disponíveis e por fim, o ultimo ponto abordado no texto retrata que 71,8% da população entrevistada afirma que os recursos disponíveis ao governo federal são suficiente para o para o bom cumprimento de suas funções e 21,9% acreditam que os recursos são insuficientes. Um Grande problema que os contribuintes sofrem é a desinformação sobre as cargas tributárias que são incididas sobre cada produto ou serviço oferecido a eles no país, o que as organizações, contadores ou o próprio governo podem fazer pra amenizar tal dificuldade vigente? Conforme o Contador cita no artigo, com relação ás instituições juntamente com seus contadores devem disponibilizar a clareza ou desdobramento sobre informações dos custos tributários recaídos em seus produtos comercializados aos consumidores com intuito de “abrir os olhos” dos cidadãos a respeito do tema em questão contribuindo para o melhoramento do debate fiscal, já o governo necessita promover uma transparência fiscal mais vigente em que toda população consiga ter noções concretas sobre toda e qualquer arrecadação e gastos dos recursos públicos, poderia também disponibilizar vínculos de informações como a própria internet para conscientizar e transparecer clareza sobre todos os tributos que são incididos no país. Em conformidade com um texto do site Administador.com, um planejamento tributário é primordial para o bom desenvolvimento dessas instituições, pois possibilita a adaptação dos procedimentos organizacionais à legislação, com o intuito de que suceda a tomada do crédito. O texto faz uma citação do Dr. Francisco que profere a importância do gerenciamento e acompanhamento de atividades tributárias, já que constrói uma tributação adequada e menos onerosa à sociedade empresarial. Segundo Claudio Sá Leitão, o contador por sua vez torna – se necessário pelo fato do atual cenário econômico que o país encontra – se, assim, poderá assessorar melhor os administradores e planejadores por conter um planejamento, um controle e uma avaliação das informações com valores concretos que especificamente encontram-se analisados e centralizados na contabilidade, como: “A efetivação da reforma tributária por parte do Governo de forma ampla, com redução do número de tributos, ampliação da base contributiva, redução da carga tributária e a simplificação da metodologia da arrecadação”. Mas de acordo com o Dr. Arringhi, tem relevância a participação dos colaboradores em decisões que representarão pequenos riscos para o empresário, pois para ele se caso o contador encarrega – se sozinho haverá um grande risco, desta forma, é essencial dividir responsabilidades para um planejamento tributário uma vez que se há o risco de interpretação os administradores e planejadores de um âmbito de pessoas jurídicas tem a obrigação de estarem cientes dos rumos tributários assumidos na empresa. 
Referência Bibliográfica
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasil-tem-maior-carga-tributaria-da-america-latina, Acesso em 10 de Outubro de 2016;
https://portogente.com.br/portopedia/85472-carga-tributaria, Acesso em 09 de Outubro de 2016;
http://g1.globo.com/economia/blog/samy-dana/post/alta-carga-tributaria-brasileira-incentiva-sonegacao-de-impostos.html, Acesso em 09 de Outubro de 2016;
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 1999
http://www.administradores.com.br/noticias/economia-e-financas/entenda-o-impacto-da-carga-tributaria-nas-empresas-e-no-cotidiano-das-pessoas/62360, Acesso em 09 de Outubro de 2016;
http://www.saleitao.com.br/desafio.html,Acesso em 09 de Outubro de 2016.

Continue navegando