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ELISÃO FISCAL COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PARA EMPRESAS DO LUCRO REAL

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ELISÃO FISCAL COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
PARA EMPRESAS DO LUCRO REAL 
 
 
RESUMO 
 
É notório, que nas mais variadas formas de arrecadação que um Estado pode exercer 
se tem como uma das principais, a cobrança de tributos, com esse recurso, o Estado 
consegue prover seus gastos com a máquina administrativa, como também na saúde, 
na educação, no transporte, etc. A legislação brasileira resolve adotar um sistema de 
tributação que envolve todos os entes, assim, têm-se tributos de natureza federal, 
estadual e municipal. A Constituição Federal (CF) de 1.988 trouxe profundas 
alterações no Sistema Tributário Nacional (STN), não só em relação à quantidade e 
ao campo de incidência dos tributos, mas também quanto à própria distribuição dos 
valores arrecadados entre os entes federados, o que atualmente vem 
comprometendo, onde seria razoável uma reforma tributária, principalmente em razão 
de não haver consenso entre os governantes de como devem ser repartidos os valores 
arrecadados. No Brasil, a quantidade de tributos é tão grande quanto à complexidade 
para acompanhar, interpretar, aplicar ao ato concreto e fazer cumprir a legislação 
tributária, sendo assim dominar essas funções é o ponto de partida para os 
administradores planejarem uma possível redução da carga tributária nas empresas 
onde atuam, ou não expô-las a riscos fiscais, esses métodos são conhecidos como 
planejamento tributário, logo fica claro que uma das formas de se obter um melhor 
controle dos custos e redução no recolhimento de tributos é a Elisão Fiscal como 
forma de planejamento tributário. 
 
Palavras-chave: Carga tributária. Planejamento tributário. Elisão fiscal. 
 
ABSTRACT 
 
It has been noticeable that in the most variable ways of taxing that a State may impose, 
tax collection is one of the main. Through that, the State provides expenditures on the 
administrative machine, health, education, transportation, etc. The Brazilian legislation 
decided to adopt a taxation system which involves all levels: Federal, State 
and Municipal, therefore, the Federal Constitution (FC) in 1988 brought deep changes 
into the National Taxation System (NTS), not only regarding the amount and field of 
tax incidence, but also the distribution of values (taxes) collected among them. That 
has raised nonconsensual agreement due to uncertainty on how and where taxes 
income should be shared. In Brazil, the amount of tax incidence is so high and complex 
that it is difficult to follow, interpret, apply the administrative act to the Governmental 
levels and make the tax legislation be complied. Thus, mastering these functions is the 
start point so managers may plan a possible deduction from tax charges at companies 
where they work, or not expose them to tax risks. These methods are known as 
taxation planning. All in all, it is clear that one of the ways to obtain better expenditures 
control and reduction from tax collection is the tax shelter as a taxation planning. 
 
Keywords: Tax Charge. Taxation Planning. Tax Shelter. 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O objetivo principal deste artigo é o de descrever e analisar uma das grandes 
preocupações dos gestores das organizações, referente ao recolhimento dos tributos 
com propósito estratégico, principalmente no que diz respeito à economia e redução 
do custo da carga tributária. O desenvolvimento do estudo foi baseado em 
pesquisas bibliográficas, livros, legislação e artigos. 
A elevada carga tributária das empresas, o custo da mão-de-obra e as demais 
despesas empresariais, levam as organizações a procurarem cada vez mais 
ferramentas legais para reduzir os altos encargos. O planejamento tributário tornou-
se indispensável e uma das ferramentas desse planejamento é a elisão fiscal, e 
agregada a uma administração eficiente visam reduzir consideravelmente os altos 
tributos e impostos para as empresas. 
 Nessa perspectiva, buscamos conceituar esses dispositivos fiscais, 
observando as limitações e normas legais, dispostos na legislação vigente, tendo 
como base, o art. 116 do Código Tributário Nacional (CTN), abordando uma 
reflexão no que diz respeito ao Sistema Tributário Nacional (STN), com ênfase aos 
conceitos de tributos, e um breve comentário sobre os princípios constitucionais, tipos 
de tributos e o impacto da alta carga tributária brasileira dentro organizações. 
A problemática a ser levantada é a respeito da abordagem do conceito de 
Elisão Fiscal como melhor forma de planejamento tributário. Será mesmo essa 
uma ferramenta importante, e estratégica para que as empresas optantes pelo regime 
de tributação do Lucro Real aufiram os benefícios da redução na sua carga tributária, 
através da execução legalmente aplicada pela Elisão Fiscal? 
As hipóteses abordadas para a utilização da Elisão Fiscal, como ferramenta de 
redução da carga tributária, será focar nos incentivos fiscais permitidos, 
como o Juros sobre o Capital Próprio (JCP) e o Programa de Alimentação do 
Trabalhador (PAT), entre outros. 
Este trabalho acadêmico se justifica, portanto, em evidenciar a relevância das 
transformações que o cenário econômico brasileiro vem sofrendo, percebe-se que o 
planejamento tributário é uma ferramenta de grande eficácia para que uma empresa 
possa sobreviver no mercado atual. Logo, entender o Sistema Tributário não é fácil, 
sendo assim, estar atualizado é uma tarefa cada vez mais complicada, e por sua vez 
muito importante. 
O fisco trabalha de forma a coibir a prática da sonegação fiscal, isso fica claro 
pela criação de mecanismos cada vez mais tecnológicos e eficientes, além da grande 
capacidade no cruzamento de informações. Com isso, as informações a serem 
buscadas para elaboração deste trabalho acadêmico são de suma importância para 
entender o funcionamento do sistema tributário, apresentando os aspectos fiscais que 
influenciam de forma significativa, na renda das pessoas jurídicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL - TRIBUTOS 
 
O Sistema Tributário Nacional é o conjunto de normas e instituições que têm 
como finalidade instituir e arrecadar os tributos de competência da União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios.5 
O Excelentíssimo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Aliomar Baleeiro, citou 
que “A mais de vinte séculos, o tributo é a vetusta e fiel sombra do poder político”. A 
palavra tributo vem do latim TRIBUTUM, que significa contribuição e pagamento. No 
passado os tributos não eram pagos em moeda, em pecúnia, e sim em prestação de 
serviços, entrega de bens ou de mercadorias para os senhores, os credores, e foi com 
o passar dos séculos que o tributo passou a ser como é atualmente. 
Atualmente o tributo é a principal fonte de receita derivada do Estado, as 
receitas derivadas são aquelas em que o Estado de forma coativa, e compulsória, 
transfere do patrimônio particular para o seu, as riquezas com o intuito de custear os 
bens e serviços públicos. É importante ressaltar que receitas derivadas não se 
confundem com receitas originárias, tendo em vista que as receitas originárias são 
auferidas pelo Estado a partir de seus próprios bens e serviços, como por exemplo, o 
aluguel de bens móveis ou imóveis em propriedade do poder público. A tônica das 
receitas derivadas dentre as quais os tributos assumem a maior relevância é 
exatamente a sua compulsoriedade, a sua obrigatoriedade, ou seja, a transferência 
mandatória do patrimônio do particular, para o patrimônio público. 
É em razão desta imposição, deste ato que deriva exatamente do poder de 
império do Estado que o Direito Tributário se reveste de princípios e garantias aos 
cidadãos contribuintes, o direito de não ter o seu patrimônio indevidamente transferido 
para os cofres públicos, sem que haja observância das regras postas pela 
Constituição Federal que representa a vontade maior do povo. 
No Direito Positivo Brasileiro, o conceito de tributo foi previsto inicialmente na 
Lei 4.320 de 1.964, cujo Art. 9º dispunha que tributoé a receita derivada instituída 
pelas entidades de direito público compreendendo impostos, taxas e contribuições. 
Posteriormente em 1.966, seguindo-se da reforma constitucional ocorrida em 
1.965, por meio da emenda constitucional nº 18 a Constituição Federal (CF) de 1.946, 
advém o Código Tributário Nacional (CTN) trazido pela Lei 5.172 de 1.966, o CTN 
definiu tributo em seu art. 3º como toda prestação pecuniária compulsória, onde fica 
claro que não se paga tributo porque quer, e sim porque é obrigado a fazê-lo. 
Tributo é de fato instituído em lei, desde 1.215, e prever a necessidade de ato 
do Poder Legislativo que expressa à vontade do povo, instituir determinada 
legalização, é a garantia que o contribuinte tem contra tiranias, contra exigências 
indevidas por parte dos soberanos que eram muito comuns no passado, de fato até 
os séculos XIII e XIV, o tributo era devido apenas para as classes menos favorecidas, 
onde os nobres, as classes dominantes não pagavam tributos, e isso era mais um 
instrumento de dominação, portanto com a previsão do Princípio da Legalidade, e com 
o Princípio da Tripartição dos Poderes, de acordo com o qual é de competência do 
Poder Legislativo ditar leis, exatamente porque o parlamento representa a vontade do 
povo, busca-se evitar essa antiga concessão de privilégios as classes dominantes 
distribuindo a tributação de forma equilibrada e isonômica. 
O art. 143 da Constituição Federal (CF) de 1.9886 inaugura um capítulo do 
Sistema Tributário Nacional (STN), onde neste dispositivo estão previstas espécies 
de tributos, quais sejam: impostos, taxas e contribuições de melhorias. Os impostos 
são tributos não vinculados a uma atuação estatal, ou seja, no caso dos impostos todo 
e qualquer fato da vida pode ser a priori apreendido pela Lei Tributária, gerando ao 
contribuinte que o pratica o dever de pagar tributo aos cofres públicos na modalidade 
de impostos. Sendo assim, considerando que via de regra todo e qualquer fato pode 
ser passível de pagar impostos a Constituição Federal (CF) de 1.988 optou por atribuir 
as entidades federativas, União, Estados, Distrito Federal e Municípios em rol taxativo 
de forma privativa, enumerando os impostos de competência de cada ente federado. 
 
3 CARGA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA E SONEGAÇÃO FISCAL 
 
Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP, a carga 
tributária brasileira é medida através de uma comparação entre os 
tributos arrecadados e Produto Interno Bruto – PIB, ou seja, a carga tributária 
brasileira é o percentual da riqueza produzida pelo país que é repassado ao governo 
através do pagamento de tributos. 
Antes de falar que a carga tributária no Brasil é muito alta ou muito baixa têm 
que ser levado em consideração alguns elementos, primeiro é que o Brasil é um país 
em construção, existem questões que ainda estão se estruturando no país, até 
porque, o Brasil é considerado um país novo, tem também as questões educacionais 
e tecnológicas, que requerem investimentos altíssimos, e isso tudo ainda está sendo 
construído e estruturado. Em virtude disso, é esperado que a carga tributária seja um 
pouco elevada, e realmente é, cerca de 35% a 35,5% do PIB, porém mesmo assim 
não é a maior carga tributária do mundo, tem países que batem 40%, 45% e até quase 
50% de carga tributária, como exemplos têm-se a Dinamarca, que tem a maior carga 
tributária do mundo chegando a 46,6% do PIB, e a França que tem 45,5%, mas 
mesmo assim é necessário diminuir essa arrecadação de 35%. 
Segundo Júlio César Zanluca7, escritor e coordenador do Portal Tributário, 
“sonegar é o ato realizado visando suprimir ou reduzir tributo, mediante omissão, 
fraude, falsificação, alteração, adulteração ou ocultação”. Sendo assim, podemos 
dizer que sonegar está diretamente relacionado com o ato de não recolhimento do 
tributo devido aos cofres públicos. 
Em uma matéria, a página de economia do Estadão falou um pouco sobre 
sonegação fiscal, e mostrou alguns dados muito interessantes em relação a esse 
assunto. De acordo com análise feita pelo Presidente do Sindicato Nacional dos 
Procuradores da Fazenda Nacional – SINPOFRAZ, em exercício no ano de 2015, o 
senhor Achilles Frias, é sabido que a quantidade de dinheiro que escapa pela 
sonegação fiscal, é maior que o déficit que existe no país, nessa mesma matéria tem 
uma informação que o Ministério da Fazenda nesse mesmo período divulgou uma lista 
com 3,5 milhões empresas que são grandes devedoras do governo, onde as 500 
maiores devedoras, totalizam um montante de débito com o governo no valor de 392 
bilhões de reais, a matéria continua dizendo que a equipe econômica do governo iria 
soltar um déficit de 50 bilhões de reais, que daria para pagar as contas, dobrar o 
orçamento federal da saúde e ainda sobraria muito dinheiro. 
Algumas informações são relevantes e fazem parte do dia a dia das empresas, 
atualmente não é uma tarefa fácil para os contribuintes a elaboração e entrega no 
prazo previsto pela legislação, das obrigações acessórias, que são muitas, e 
principalmente para empresas do Lucro Real, com observância a legislação aplicável, 
e o cruzamento das informações apresentadas que muitas vezes geram intimações e 
lançamentos indevidos. 
 
 
 
4 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
 
O planejamento visa prevê e minimizar os inibidores dos resultados e 
maximizar os facilitadores no processo de tomada de decisões, pois permitem que o 
gestor tomem decisões mais assertivas. 8 
A gestão tributária pode ser entendida de várias formas, basicamente é tratada 
como uma especialização administrativa que tem como principais objetivos o estudo 
da teoria e a aplicação prática dos princípios e normas básicas da legislação tributária. 
É um ramo da administração responsável pelo gerenciamento dos tributos incidentes 
nas diversas atividades de uma empresa, ou grupo de empresas, adaptando ao dia a 
dia empresarial as obrigações tributárias, de forma a não expor a entidade às 
possíveis sanções fiscais e legais ao apurar o valor justo do tributo. 
Seguindo a linha da economia tributária, a redução de custos é a estratégia que 
mais se ouve ser empregada nos dias atuais, em todo o mundo globalizado, sem 
dúvida, para se obter o melhor resultado em uma economia instável com altas taxas 
de tributação como a do Brasil, uma das mais significativas ferramentas que as 
empresas dispõem, para que possam minimizar seus custos tributários, sem 
cometerem atos ilícitos, é o planejamento tributário, em todas as fases da cadeia de 
valores do ciclo produtivo e comercial, utilizando-se da ferramenta de Elisão Fiscal. 
Para a correta execução das tarefas inerentes ao planejamento tributário, o 
contador na função de gestor tributário precisa aplicar todos os seus conhecimentos 
sobre a legislação do tributo a ser reduzido, para que, a partir desses cenários, possa 
planejar com bastante antecedência a melhor alternativa para a empresa executar 
suas operações comerciais. 
A finalidade principal de um bom planejamento tributário é, sem dúvida, a 
economia de impostos, sem atos ilegais contra a legislação, trata-se do conceito 
de tax saving9, bastante praticado pelos norte americano, e para conseguir êxito 
nessa atividade o contador precisa: Conhecer todas as situações em que é possível 
o crédito tributário, principalmente com relação aos impostos não cumulativos ICMS e 
IPI, além do PIS e COFINS; Conhecer todas as situações em que é possível o 
diferimento dos recolhimentos dos impostos, permitindo melhor gerenciamento do 
fluxo de caixa; Conhecer todas as despesas e provisões permitidas pelo fisco como 
dedutíveis no cálculo do lucro tributável; Ser oportuno e aproveitar as lacunas 
deixadas pela legislação, para tanto ficando atento às mudanças nas normas e aos 
impactos nos resultados da empresa, observando criteriosamente as atividades 
desenvolvidas; Saber identificar todos os incentivos e benefícios fiscais concedidos 
pelos governos federais, estaduais e municipais.Em um planejamento tributário estratégico, a empresa passa a desenvolver 
suas atividades de forma estritamente preventiva, procura também projetar de forma 
clara os atos e fatos administrativos, de modo a deixar transparentes para todos os 
envolvidos às informações sobre os ônus tributários em cada uma das opções legais 
disponíveis. Assim, não se encaixa no conceito de planejamento qualquer 
procedimento ilícito, o que equivale a uma evasão fiscal, pois além de lesarem o 
Erário Público, essas práticas afetariam a concorrência entre as empresas e 
resultariam em benefício de alguns em relação àqueles que cumprem suas obrigações 
tributárias. 
As operações de planejamentos tributários, ainda que executadas de forma 
verdadeira, lícita e legal, como é o caso da Elisão Fiscal, são questionadas pelas 
autoridades fiscais, que passam a desconsiderá-las com base em deduções 
subjetivas alegando ter havido redução de tributos. Isso tem resultado na cobrança 
dos tributos acrescidos de multas, independente de serem feitas representações 
fiscais para fins penais. 
Diante do estudo abordado sobre planejamento tributário, verificou-se que uma 
das ferramentas legais, como uma das possíveis estratégias nas empresas de Lucro 
Real para redução no recolhimento de tributos, diz respeito aos juros sobre capital 
próprio (JCP) usado para distribuir os lucros para sócios, acionistas e titulares de uma 
empresa, do ponto de vista tributário esses valores são considerados como despesas 
financeiras. Podendo assim, conforme o artigo 9° da Lei n° 9.249/95 serem abatidos 
da base de cálculo do IRPJ e CSLL, no caso dessas empresas serem tributadas pelo 
Lucro Real, dessa forma o valor a pagar do imposto é reduzido. No caso ainda da 
retirada dos sócios através do JCP existe uma incidência do Imposto de Renda Retido 
na Fonte (IRRF) de 15%, o que pode representar uma importante economia tributária. 
Outra ferramenta legal de planejamento tributário diz respeito ao Programa de 
Alimentação do Trabalhador (PAT), instituído pela Lei 6.321/76 e regulamentado pelo 
Decreto 05/1991 com objetivo de melhorar as condições nutricionais e de qualidade 
de vida dos trabalhadores a redução de acidentes e o aumento da produtividade. 
Permitindo que a empresa tributada com base no Lucro Real deduz do imposto de 
renda alíquota limitada de 4%. 
 
5 LUCRO REAL 
 
Lucro real é um regime tributário em que consiste o cálculo da tributação sobre 
o lucro líquido, em cada período de apuração (trimestral ou anual), considerando as 
adições, exclusões conforme compensações permitidas em lei, pelo Decreto 1598/77 
art. 6. 
De acordo com Crepaldi 201510, Lucro Real é à base de cálculo do imposto 
sobre a renda apurada segundo registros contábeis e fiscais efetuados 
sistematicamente de acordo com as leis comerciais e fiscais. A apuração do Lucro 
Real é feita na parte A do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), mediante adições 
e exclusões ao lucro líquido do período de apuração trimestral ou anual. 
A opção trimestral é mais favorável para as empresas com rendimentos 
constantes, e rotinas uniformes e, tem a possibilidade de parcelamento do tributo, 
facilitando o controle do caixa, enquanto que na forma anual é indicada para 
as empresas que estão sujeitas a sazonalidade, ou seja, picos de faturamento, ou que 
estão impossibilitadas de apurar pelo modo trimestral. 
No lucro real trimestral a tributação é definida, ou seja, caso a empresa tenha 
apurado prejuízo fiscal no primeiro trimestre, ela não poderá compensar integralmente 
este prejuízo no trimestre seguinte. De acordo com art. 250, 
III, do Decreto 3.000/99, a compensação fica limitada a 30%, exceto para atividades 
rurais. Na tributação trimestral as empresas não podem realizar o cálculo por 
estimativa, esta opção é somente para empresas que optarem pela tributação anual. 
As empresas que optam pelo regime trimestral, são empresas que possuem 
faturamento linear e conseguem projetar sem grandes distorções os faturamentos 
futuros. 
 No que se refere à remuneração dos sócios, a determinação sobre como se 
dará o pagamento dos mesmos pela pessoa jurídica, através de dividendos, pró-
labore, ou juros sobre capital próprio, pois certas formas de remuneração podem ser 
deduzidas para fins de apuração do lucro da empresa, o que acarreta menor ônus 
tributário. 
A maioria das empresas estáveis opta por um meio termo entre reinvestir uma 
porcentagem e pagar o valor restante como dividendos, o que poderá acontecer na 
forma de dinheiro ou ações. Os dividendos têm como base de cálculo o lucro líquido 
ajustado e o valor é variável em percentual definido no estatuto social da empresa 
ou, assembleia geral ou pela própria informação sobre o quantitativo de dividendos a 
serem destinados aos acionistas. 
O mais comum é a adoção de 25% em virtude da Lei 6404/76 das S.A., onde as 
companhias existentes que tinham estatuto social omisso tinham dois caminhos a 
seguir, se enquadrar-se no percentual de 50% como dividendos obrigatórios 
ou, reduzir o percentual convocando em assembleia geral. Entretanto, se a empresa 
quisesse pagar menos do que os 25% como dividendos obrigatórios, teria de dar 
direito de retirada aos acionistas insatisfeitos e pagar pelas ações desses acionistas, 
o que geraria um desembolso e uma sensibilização do fluxo de caixa. Assim, a maioria 
das empresas optou por um percentual de 25% do lucro líquido ajustado. 
Nessa perspectiva, definir a forma de apuração dos impostos é de suma 
importância, uma vez que tais formas podem influenciar diretamente o resultado da 
empresa, seja pagando mais ou menos tributos. Consequentemente, poderão afetar 
diretamente a lucratividade do empresário e, ser o fator fundamental para definir 
a competitividade entre as empresas que souberem utilizar da melhor forma possível 
essa indispensável técnica de Elisão Fiscal, através do Planejamento Tributário. 
 
6 ELISÃO FISCAL 
 
Elisão Fiscal significa praticar atos jurídicos lícitos para anular ou reduzir o 
pagamento de tributos, essa acontece antes da ocorrência do fato gerador, de 
maneira lícita e legítima, observando e obedecendo as 
normas descritas na legislação tributária, com o intuito de reduzir a obrigação 
tributária. Com o adequado planejamento tributário a empresa pode diminuir o 
montante de tributo a pagar, tendo como propósito obter a maior economia fiscal 
possível, moderando sua carga tributária para o valor realmente devido. 
A Elisão Fiscal não se confunde com sonegação fiscal, pois se trata de um 
planejamento, e planejar é escolher, entre duas ou mais opções lícitas a que resulte 
menor tributo a pagar. Sonegar por sua vez é utilizar meios ilegais como fraude, 
simulação e dissimulação, para deixar de recolher tributo devido. 
A Elisão Fiscal11 tem o objetivo de impedir a ocorrência de um determinado fato 
gerador sendo por exclusão do contribuinte ou somente pela redução do montante 
tributário a ser pago, referindo-se as condutas lícitas do planejamento do imposto ou 
economia deste. A atuação elisiva sempre ocorrerá previamente ao fato gerador, 
pretendendo retirar o contribuinte da esfera de incidência do tributo ou encaixá-lo em 
alíquota mais vantajosas. 
 
6.1 ESPÉCIES DE ELISÃO FISCAL 
 
No que tange a Elisão Fiscal, existem duas espécies, sendo uma derivada da 
própria lei e a outra resultante das lacunas existentes na mesma. Onde a derivada da 
própria lei, o próprio dispositivo legal deliberadamente permite ou incentiva a escolha 
de economia de tributos, existe um estímulo legal para que as empresas façam 
escolhas vantajosas no ponto de vista econômico, ou seja, incentivos fiscais, 
benefícios esses advindos da vontade do próprio legislador, exemplos disso é 
a opção do regime tributário, ou ainda os incentivos a inovação tecnológica, conforme 
descrito na Lei 11.196/2005, entre outros. 
Já as lacunas e brechas existentes na lei, é o caso em que o contribuinte 
escolhe por configurar seus negóciosde forma que se harmonize com um menor ônus 
tributário, se utilizando de elementos que a legislação não proíbe ou, que possibilitem 
evitar o fato gerador de determinado tributo com elementos da própria lei, é o que 
acontece, com o imposto sobre serviço (ISS), cuja alíquota é de definição municipal, 
nada proíbe um empreendedor de mudar sua sede para outra cidade se caso a 
mesma pratique um percentual menor para esse tributo. 
 
7 NORMA ANTIELISIVA 
 
Em 10 de janeiro de 2001, houve a publicação da Lei Complementar nº 104, 
que alterou o Código Tributário Nacional (CTN), especialmente o artigo 116, criando 
a chamada norma antielisiva. Dessas alterações, a que propriamente diz respeito á 
Elisão Fiscal foi à introdução do parágrafo único do art. 116, onde se observou a 
seguinte disposição: 
Art. 116 salvo disposição de Lei em contrário considera-se ocorrido o 
fato gerador e existente os seus efeitos: Parágrafo único. A autoridade 
administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados 
com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a 
natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os 
procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. (BRASIL, 2001). 
 
A intenção das autoridades da Fazenda, no momento da edição da lei era a de 
aumentar a arrecadação do fisco e diminuir as práticas capazes da fuga da atuação 
deste. A finalidade da norma era restringir o planejamento tributário, porém não 
aconteceu, pois uma interpretação correta do parágrafo único, do art. 116 mostra que 
a desconsideração de atos ou negócios, pela autoridade administrativa, afeta 
exclusivamente aqueles atos com finalidade de dissimular a ocorrência do fato 
gerador ou a natureza constitutiva da obrigação tributária. 
Parte da doutrina trata de um artigo inconstitucional pelo fato do CTN ter sido 
elaborado dentro de um conjunto de normas rígidas, e princípios, no que se 
refere à legalidade e a tipiciade. Em virtude disso, somente será permitido pela 
Constituição Federal vigente, a cobrança de tributos, se os fatos se adaptarem na 
elucidação precisa do fato gerador, também chamada de hipótese da incidência 
tributária, não sendo lícito, como citado no parágrafo anterior, pois viola a norma 
tributária segundo o mesmo.12 
 
8 EVASÃO FISCAL 
 
Em oposição, à Elisão Fiscal, a Evasão Fiscal é a ação de escapar, fugir ao 
pagamento do tributo estipulado pela lei. É uma atitude ilícita ou que, pelo menos, 
constitui infração administrativa, consiste no não pagamento de tributos, mesmo 
quando já verificado o fato gerador. A evasão é a prática durante ou 
posterior à incidência tributária que se dá através de atos ilícitos como fraude, 
sonegação e simulação, tendo o objetivo de se furtar do pagamento de tributos.13 
A Evasão Fiscal, também se trata de uma conduta ilícita, que ocorre após o 
lançamento do fato gerador, onde o contribuinte pratica atos que visam evitar o 
conhecimento do surgimento da obrigação tributária pela autoridade fiscal.14 Ou seja, 
o fato gerador ocorre, mas o sujeito passivo da obrigação, no caso a empresa, por 
meio de seus administradores, ocultam o fato ocorrido para o fisco, onde tem a 
intenção de fugir da obrigação tributária. 
Mas há doutrinadores que divergem da opinião dos 
demais15, que afirmam tratar-se de conduta lícita, pois o termo evadir-se significa fugir, 
onde tem ação de evitar, que é uma ação de prevenção. 
Logo, Evasão Fiscal são procedimentos adotados após a ocorrência do fato 
gerador da obrigação tributária, com objetivo de diminuir ou ocultar o tributo. O sujeito 
passivo que pratica a evasão fiscal dissimula atos, falsifica altera nota fiscal com 
intenção de ludibriar o fisco e impedir a cobrança do tributo. Esquivar-se da obrigação, 
omitindo ou falsificando informações, caracteriza crime previsto na Lei nº 8.137/90 (Lei 
dos Crimes contra Ordem Tributária, Econômica e Contra as Relações de Consumo). 
 
9 ELUSÃO FISCAL 
 
Por conseguinte, existe a Elusão Fiscal16, onde o contribuinte aplica formas 
não usuais, inadequadas, insólitas para conseguir a redução da carga fiscal. A Elusão 
Fiscal é uma forma que aparentemente não se trata de algo ilícito da isenção de 
tributo, mas adotam-se meios artificiosos e atípicos, para não pagá-los, também 
conhecido como elisão ineficaz, pois possibilitaria que o fisco descobrisse a ação e 
lançasse o tributo que era para ser isento. 
Elusão Fiscal acontece no momento que o contribuinte representa determinado 
negócio jurídico, com intuito de disfarçar a ocorrência do fato gerador, assim sendo, é 
visto pela doutrina como abuso fiscal das formas. A Elusão Fiscal diferencia-se da 
Evasão Fiscal e da Elisão Fiscal pelo fato de que se trata da utilização de negócios 
jurídicos atípicos ou indiretos desprovidos de causa ou organizados como simulação 
ou fraude a Lei, como a finalidade de evitar a incidência de norma tributária impositiva, 
enquadrando-se, em consequência do ato em questão, em uma situação tributária 
mais favorável ou obtendo alguma vantagem fiscal indevida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 CONCLUSÃO 
 
Com tudo o que foi desenvolvido no decorrer deste trabalho, viu-se que 
o planejamento tributário abrange o estudo de várias alternativas licitamente 
aplicáveis, de forma organizada para se alcançar os benefícios e incentivos fiscais, 
que atendem as legislações vigentes. Demonstrar o risco fiscal e tributário é muito 
importante para que a empresa veja a relevância da elaboração e execução de um 
bom planejamento tributário por elisão fiscal, colaborando para seu crescimento no 
mercado competitivo. E a escolha pelo regime de tributação adequado para a empresa 
é essencial para o crescimento e estabilidade das organizações. 
Quando abordamos a alta carga tributária no Brasil, verificamos que tem 
sobrecarregado consideravelmente as organizações, e o regime de tributação que 
vem sendo adotado pela maioria das empresas tanto as de médio e grande porte, é o 
Lucro Real, pois requer maiores controles, permitindo que algumas medidas possam 
ser aplicadas para a economia de tributos, por meio lícito, e para alcançar esse 
objetivo o planejamento tributário torna-se imprescindível. 
Por fim, o que foi levantado na problemática, e o objetivo principal do artigo 
desenvolvido, constituem em mostrar através de meios legais o planejamento 
tributário que é a Elisão Fiscal como ferramenta essencial para redução dos 
tributos, sendo utilizado nas empresas de Lucro Real sobre forma de incentivos 
fiscais, aplicando-as nos Juros sobre o Capital Próprio (JCP) e, no Programa de 
Alimentação do Trabalhador (PAT). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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