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As 10 etapas da Glicólise

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GLICÓLISE
A glicólise é uma fase de obtenção de energia, na qual moléculas de glicose são utilizadas. Há a utilização inicial de ATPs, por isso, inicialmente, existe uma fase preparatória, com gastos de energia, gastos de investimento. 
As transformações marcantes desse evento, são:
A degradação do esqueleto carbônico da glicose para produzir piruvato
A fosforilação de ADP a ATP pelos compostos com alto potencial de transferência de grupos fosforil formados durante a glicólise
A transferência de um íon hidreto para o NAD+, formando NADH
Essas transformações estão distribuídas em dez etapas, nas quais as 5 primeiras são de preparação e as 5 últimas de pagamento, existindo, dentre elas, ainda, fases de clivagem.
Fases:OBS.: As enzimas cinases catalisam reações de transferência de fósforo.
Fosforilação da glicose
Há a formação da glicose 6-fosfato
O ATP é o doador do fosforilImpedindo que ela saia da célula pela membrana plasmática
Gasto do primeiro ATP
Catalisada pela enzima hexocinase
É uma reação irreversível
Com essa alteração, a glicose agora fica negativo (P-)
Conversão da glicose 6-fosfato em frutose 6-fosfatoOBS.: As enzimas isomerases convertem um isômero em outro. Nesta, Glicose -> Frutose
Enzima fosfoglicose isomerase
Altera o formato da molécula
Deixando-a mais simétrica, haja visto a iminente clivagem
Fosforilação da frutose 6-fosfato a frutose 1,6-bifosfato
Atividade da enzima fosfofrutocinase-1 
Adição um grupo fosforil do ATP à frutose 6-fosfatoOBS.: Etapa comprometida com a via glicolítica.
Os produtos anteriores poderiam ter outros destinos
A frutose 1,6-bifosfato é exclusiva.
Gasto do segundo ATP
Tal adição vai deixar a molécula ainda mais simétrica
Com fósforos dos dois lados (direito e esquerdo)A fosfofrutocinase-1 será estimulada pelos baixos níveis de ATP. Desestimulada com acúmulo de ATP
Clivagem da frutose 1,6-bifosfato
Enzima frutose 1,6-bifosfato-aldolase, ou simplesmente aldolase
Formação de duas trioses-fosfato diferentes (apesar da busca pela simetria)
Produtos: - Gliceraldeído-3-fosfato;
 - Di-hidroxiacetona-fosfato;Apenas ele pode ser degradado diretamente nas etapas da glicólise
Interconversão das trioses-fosfato
Apenas o Gliceraldeído-3-fosfato segue com o processo 
Logo, a Di-hidroxiacetona será convertida em, também, Gliceraldeído-3-fosfatoDevido a duplicação, os produtos gerados estarão em dobro a partir daqui
Atividade da enzima triose-fosfato-isomerase
Aqui conclui-se a fase preparatória da glicólise
Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato a 1,3-bifosfoglicerato
O Pi isolado POBRE DE ENERGIA. A conservação da energia possibilita a formação do ADP.
ADP+Pi
Catalizada pela enzima Gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase
Primeira das duas reações de conservação de energia
Adição de um Pi (fosfato inorgânico)
Leva a formação de ATP na próxima fase
A oxidação gera um grupamento que possui alta energia livre
Essa energia é conservada 
Há Formação de NADH nessa fase
Transferência de grupo fosforil de 1,3-bifosfoglicerato a ADP
Enzima Fosfogliceratocinase transfere o fosforil de alta energia
O ADP recebe o P do 1,3-bifosfoglicerato formando ATP e 3-fosfoglicerato
Aproveitando a energia da oxidação da reação anterior
Conversão de 3-fosfoglicerato a 2-fosfoglicerato
A enzima Fosfoglicerato-mutase catalisa o deslicamento
O deslocamento é essencial para essa reação
O P que estava no carbono 3, vai para o Carbono 2
Gera o 2-fosfoglicerato
Começa a criar uma repulsão dentro da própria molécula
O ambiente começa a ser desfavorável à presença do P
Tudo isso é para arrancar esse P e gerar mais ATP
OBS.: Essa reação deixa a molécula com alto potencial de transferência de grupo fosforil. Características termodinâmicas ()
Desidratação do 2-fosfoglicerato a fosfoenolpiruvato
A enzima enolase retira uma molécula de água (H2O) do 2-fosfoglicerato
Formando o fosfoenolpiruvato
Transferência do fosforil do Fosfoenolpiruvato para o ADP
OBS.: Lembrando que tudo está sendo dobrado depois da clivagem
Então tivemos 2 piruvatos; 4 ATPs; 2 NADH
Devido ao gasto inicial de 2 ATPs, o saldo é de 2 ATPs
 
Última etapa da glicólise
Catalizada pela enzima piruvato-cinase
O P do Fosfoenolpiruvato vai para o ADP
Formando mais ATP
Sobra o piruvato

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