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Doencas bacterianas 2014 aula 2

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Doenças Bacterianas 
Universidade Federal de Goiás 
Escola de Agronomia 
Disciplina: Fitopatologia I 
1º Semestre / 2014 
Grupos taxonômicos 
 
• Reino: Procaryotae 
• Divisão: Gracilicutes (Gram -) 
• Classe: Proteobacteria 
• Família: Pseudomonadaceae 
• Gênero: Pseudomonas 
• Espécie: P. syringae 
• Patovar: P. syringae pv. tomato 
Subdivisão intrasubespecífica 
 
Nome Sinônimo Aplicado a isolados tendo 
Biovar biótipo Propriedades bioquímicas ou 
fisiológicas especiais 
Patovar patótipo Propriedades patogênicas para 
certas hospedeiras 
Morfovar morfotipo Aspectos morfológicos especiais 
Ex.: 
Pseudomonas syringae pv. pisi – ervilha 
Pseudomonas syringae pv. syringae – feijoeiro e ameixeira 
Considerações gerais 
 
• Aproximadamente 100 espécies de bactérias 
causam doenças em plantas 
 
• Maioria → saprófitas facultativas 
 
• Reclassificação de vários gêneros e várias 
espécies → Biologia molecular 
 
Gêneros atualmente mais importantes 
 
• Agrobacterium 
• Clavibacter 
• Curtobacterium 
• Erwinia 
• Liberibacter 
• Pectobacterium 
• Pseudomonas 
• Ralstonia 
• Streptomyces 
• Xanthomonas 
• Xyllela 
 
 
Ecologia das bactérias 
Penetração, colonização e multiplicação 
Eventos pré-infeccionais 
a) Migração para o hospedeiro e as barreiras 
iniciais 
b) Sobrevivência na superfície da planta na 
fase pré-infeccional 
- Movimento flagelar → filme d’água 
 ↓ 
 mobilidade 
 
- Quimiotatismo – Substâncias atrativas ou 
repelentes – controlado por proteínas 
receptoras 
 Como sinais bioquímicos 
 
 
 
c) Compatibilidade 
 
- Bactéria fitopatogênica x Hospedeiro suscetível: – 
mecanismos de mútuo reconhecimento 
 
- Somente a bactéria reconhecesse a planta: 
qualquer bactéria reconheceria a planta – médio 
prazo os vegetais deixaria de existir. 
 
- Mecanismo: Evolução da espécie – reconhecimento 
de enzimas (modelo chave-fechadura) 
Chave-fechadura: 
- Patógeno não-especifico: patógeno A – Hosp A, 
B, C 
 
- Cada patógeno com seu hospedeiro: Patog. A – 
Hosp A; Patog. B – Hosp. B 
 
- Especialização fisiológica – raça fisiológica 
Planta Planta 
Bactéria Bactéria 
 
 Penetração - Passiva 
a) Por aberturas naturais 
b) Por ferimentos – os mais importantes – 
inoculação direta 
 Multiplicação de bactérias no tecido 
hospedeiro 
Murchas, morte 
das pontas, 
cancros - Xilema 
Demais sitomas: 
necrose, queima, 
etc 
 
 Sintomatologia 
a) Lesões não-sistêmicas: Necrose, 
Queima, mancha → parte aérea 
 sistema radicular 
 
b) Hipertrofia – Galhas (tumores) 
- pl. herbácea: tumores macios, claros e não-corticosos 
- pl. lenhosas: duros, escuros e corticosos 
b) Hipertrofia - Consequências 
- Hospedeiro infectado → = Deficiência nutricional 
 Amarelecimento 
 Nanismo 
 Desequilíbrio hormonal 
 
c) Podridões mole – órgãos de reservas 
-fitobactéria pectolítica → pectinases → lamela média 
 ↓ 
 Mole - perda rigidez 
d) Murcha 
Tiloses – Supercrescimento do 
protoplasto das células do parenquima 
e) Morte das pontas 
- Extremidades dos galhos murcham → necrose → 
morte 
 
 
F) Cancro 
- Lesões alongadas no caule, profundas – 
Lembrando uma rachadura 
 
Parênquima empurrado para fora 
 
 
g) Talo oco e canela preta (colonização da casca) 
 
Batata e tomate 
 
Alta umidade 
h) Fasciação 
- Após penetração e colonização → desequilíbrio de 
citocininas (reguladores de crescimento) → 
Superbrotamento 
 
 
i) Hipersensibilidade (RH) 
- bactéria incompatível – resposta hipersensível da 
planta 
 
 Disseminação 
 
- Recomendações de controle → prevenir 
epidemias 
- inóculo: células viáveis e infectivas 
- Agente biótico (homem, insetos, animais) e 
abiótico (fatores climáticos - chuva, vento, 
enxurradas) 
 
--- Disseminação depende relação de sobrevivência 
a) Sementes 
 
- Infectar e infestar as sementes 
 
- Mancha angular do algodoeiro (12 anos s/ plantio) 
 
- Crestamento bacteriano comum no Feijoeiro 
 ↓ 
 1.000 a 10.000 (103 a 104) u.f.c / g semente 
 
 12 sementes de feijão- Pseudomonas syringae 
– por acre (4.047 m2) era suficientes para 
proporcionar uma epidemia 
 
a) Sementes 
 
- Disseminação curta e longa distância 
 ↓ 
 introdução doenças 
 
b) Nematóides 
 
- Agente de disseminação ≠ agente de inoculação 
 (estilete) 
 
- Injúrias sistema radicular → facilita entrada 
bactérias 
c) Insetos 
 
- Agentes de Disseminação e de Inoculação 
 ↓ 
 curtas distâncias 
 
- Ex.: Mosca branca e X. campestris pv. pelargonii 
 - Broca x podridão mole da íris 
 - Moscas, abelhas e vespas x moko da banana 
 - Pulgão x queima da macieira 
 ↓ 
 150 a 200 u.f.c 
d) Órgãos vegetais infectados 
 
Ex: - Queima do alho – bulbilhos infectados; 
 - Bacteriose goiabeira – mudas infectadas; 
 - Galha videira – material infectado (ramos); 
 
 - Murcha bacteriana - batata-semente 
 ↓ 
 tolerância zero 
e) Chuva e vento 
 
- Disseminação curtas distâncias 
- Chuva → redistribuição inóculo na planta 
- Vento em ação conjunta com a chuva 
 
F) Homem 
 
- Disseminação curtas distâncias: podas, 
desbrotas, ferimentos; 
 
- Longas distâncias: sementes, mudas 
 
Sobrevivência 
A- Em função do ciclo de vida 
1.Fase patogênica – ativa associação com o 
hosp. 
2. Fase residente – multiplica em plantas sadias, 
mas não infecta. 
3. Fase latente – internamente na plt suscetivel, 
baixas populações, multiplicação paralisada e 
sem sintomas evidentes 
4. Fase hipobiótica – célula bacteriana modifica 
com o envelhecimento da lesão (sobrev. Patógeno) 
5. Fase saprofítica – capazes de multip. Matéria 
orgânica 
Sobrevivência 
b) Em órgãos vegetais infectados 
 
- Maior eficiência na forma de sobrevivência 
- Depende das condições ambientais 
- principal fonte de inóculo 
 
 
c) Solo 
 
- Erwinia spp. → ↓↓níveis pop. → não detectável 
 em testes 
 
- Ralstonia solanacearum → 2 a 10 anos no solo 
d) Sementes 
e) Água – água de irrigação 
Gram - 
Classificação das fitobactérias e as doenças que causam 
Reino Classe Ordem Gêneros Doença 
Rodospirilales Acetobacter e 
Gluconobacter 
Doença rósea do abacaxi 
Podridão marrom da maçã 
Alphaproteobaceria Sphmngomoradales Rhizomonas Raiz corticosa da alface 
Rhizobiales Agrobacterium Galha da coroa 
Liberibacter Greening dos citros 
Burkoldenales Burkholderia Manchas, queimas, 
murchas, podridões, cancros 
e galhas 
Betaproteobacteria Ralstonia Murcha bacteriana 
Acidovorax Podridão aquosa do melão 
Xanthomonadales Xanthomonas Cancro cítrico 
Xylella CVC 
Proteobacteria Pseudomonadales Pseudomonas Pinta bacteriana do 
tomateiro 
Xiloplilus Cancro da videira 
RhizobacterGalha bacteriana da 
cenoura 
Gammaproteobacteria Enterobiales Erwinia Queima dos ponteiros da 
goiaba 
Pectobacterium Talo oco 
Enterobacter Descoloração marrom do 
fruto do mamão 
Pantoea 
Serratia Podridão da coroa em alfafa 
Agrobacterium tumefaciens - Galha da coroa 
Agrobacterium tumefaciens - Galha da coroa 
Agrobacterium tumefaciens - Galha da coroa 
Tomate 
Maçã 
Videira 
Liberibacter sp. – Greening do citros 
Liberibacter sp. – Greening do citros 
Vetor: Diaphorina citri 
Ralstonia solanacearum 
 
 Moko da bananeira Murcha bacteriana 
Podridão aquosa do melão 
Acidovorax avenae subsp. citrulli 
 
 
 
Cancro cítrico 
(Xanthomonas axonopodis pv. citri) 
 
 
 
Cancro cítrico 
(Xanthomonas axonopodis pv. citri) 
 
 
 
Minadora do Citrus: Phyllocnistis citrella 
Crestamento bacteriano comum do feijoeiro 
(Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli) 
 
 
 
Podridão negra das brássicas 
(Xanthomonas campestris pv. campestris) 
 
 
 
Clorose variegada dos citros 
(Xylella fastidiosa) 
 
 
 
Clorose variegada dos citros 
(Xylella fastidiosa) 
 
 
 
Mal de Pierce da videira 
(Xylella fastidiosa) 
 
 
 
Pinta bacteriana do tomate 
(Pseudomonas syringae pv. tomato) 
 
Queima dos ponteiros da goiaba 
(Erwinia psidii) 
 
Canela preta e podridão mole 
(Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum) 
 
Canela preta, talo oco e podridão mole 
(Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum) 
 
Pantoea stewartii pv. stewartii 
 
Gram + 
Classificação das fitobactérias e as doenças que 
causam 
Reino Classe Ordem Gêneros Doença 
Firmicutes Clostridia 
Mollicutes 
Clostridiales 
Mycoplasmatales 
Clostridium 
Não definido 
Doença rósea do abacaxi 
Amarelo, superbrotamento e 
declínio 
fitoplasma 
Spiroplasma Corn shoot 
Bacilli Bacillales Bacillus Podridão da batata armazenada 
Actinobacteria Actinomycetales Arthrobacter 
Clavibacter Cancro bacteriano do tomateiro 
Curtobacterium Murcha de curtobacterium do 
feijão 
Leifsonia 
 
Rodoccocus 
Raquitismo da soqueira da 
cana-de-açúcar 
Fasciação da ervilha 
Spreptomyces Sarna da batatinha 
Phytoplasma – enfezamento vermelho do milho 
Vetor: Dalbulus maidis 
Spiroplasma – enfezamento do milho 
Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis – 
Cancro bacteriano do tomateiro 
Curtobacterium flaccunfaciens pv. flaccunfaciens – 
Murcha de curtobacterium 
Streptomyces scabies 
 
Sarna da beterraba Sarna da batatinha 
Medidas gerais de controle 
 
• Escolha da área de plantio 
 
• Plantio de sementes de boa qualidade 
- Tratamento físico 
 ¤ água quente 
 ¤ calor seco 
 ¤ calor úmido 
- Tratamento químico – Fungicidas – efeito sobre as bact. 
 
Medidas gerais de controle 
 
• Rotação de culturas 
• Plantio de cultivares resistentes 
• Preparo de solo e adubação 
• População de plantas 
• Manejo da água 
• Controle químico