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Caderno de Civil III Contrato Av2

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Nova Friburgo, 11/02/2016
Contratos
Criar
Modificar
Extinguir
Acordo Vontades Outrem Objeto Direitos
Conceito: É sempre um acordo de vontades entre 2 ou mais pessoas que visa criar, modificar ou extinguir direitos.
Ato Jurídico Bilateral: Produz efeitos na esfera jurídica e sempre entre mais de uma pessoa, portanto é um negócio jurídico.
Art. 117: Contrato consigo mesmo Representante.
Uma única pessoa contratando consigo mesmo.
OBS: Contrato bilateral: possui prestação e contra prestação;
	Contrato Unilateral: possui apenas prestação.
Nova Friburgo, 16/02/2016
Elementos dos contratos:
Subjetivo:
Sujeitos
Capaz
Pessoa Física
Pessoa Jurídica
Ente despersonalizado
Incapaz
Representado
Assistido
Representante implícito
Objetivo
Objeto/Prestação:
Lícito: É aquele que não viola a lei e se o fizer não é passível de sanção.
Possível: Possibilidade
Física: Não se pode vender a lua
Jurídico: Ex. Art. 426, não pode ser objeto de contrato a expectativa de herança.
Determinado:
Determinável: Ainda não se pode determinar. Ex: obrigação de dar coisa incerta. EX: art.483.
Formal:
Consentimento: Manifestação de vontade livre. Consentimento Informado: As partes antes da celebração do contrato tiveram todas as informações sobre as vantagens e eventuais riscos da atividade a ser desenvolvida.
Princípios dos contratos:
Princípio da dignidade da pessoa Humana: 
Princípio da autonomia privada: Antes da constitucionalização do direito civil denominava esse princípio como sendo Princípio da autonomia da vontade. Após a constitucionalização do direito civil, passou a ser denominado princípio da autonomia privada que consiste em: as partes possuem livre vontade para contratar, mas não possui liberdade contratual.
Liberdade contratual: conteúdo da relação contratual que pode ter cláusulas eleitas pelas partes, mas os conteúdos não podem violar normas de interesse público, visando manter sempre a dignidade da pessoa humana. Caso haja violação, pode ocasionar intervenção estatal. INTERVENÇÃO ESTATAL DIRIGISMO CONTRATUAL.
Princípio da função social dos contratos (Art. 421): Esse princípio faz com que o contrato seja interpretado e visualizado de acordo com o contexto da sociedade para que não fique isolado pro mundo externo e observe os princípios da solidariedade, da dignidade da pessoa humana, vetores interpretativos do direito civil constitucional.
Nova Friburgo, 18/02/2016
Princípios dos contratos (Continuação):
Obrigatoriedade dos contratos ( Pacta Sunt Servana): O pacto é obrigatório, “o pacto faz lei entre as partes”. Já existia antes de 1988, constitucionalização do direito civil, e portanto recebeu nova “roupagem”, interpretação.
Havendo desequilíbrio entre as prestações, posteriormente a celebração do contrato, época esta em que era equilibrada, na forma do art. 479, poderá ser revisto de modo a modificar equitativamente as condições do contrato.
O princípio Pacta Sunt Servanda tornou-se relativo, pois somente será totalmente realizado diante da equidade das condições, não sendo válido quando uma das prestações tornar-se excessivamente onerosa a uma das partes.
Princípio da relatividade: Considerando-se que o contrato é uma relação de direito pessoal, os seus efeitos devem ser suportados tão somente pelas partes contratantes, não atingindo direitos a terceiros.
Tutela Extrema do contrato
Relatividade da relatividade
Princípio da Boa Fé Objetiva (Art. 422): É diferente da boa fé subjetiva, que se pode dizer que é uma “boa intenção”. O princípio da boa fé objetiva e o princípio segundo o qual as partes contratantes necessitam atuar tanto antes como durante e depois doa relação contratual com os denominados deveres anexos ou secundários.
Contrato
Cláusulas ou deveres + Deveres anexos (honestidade, probidade, proteção a confiança, informação e etc.).
Ler Enunciado 24 do CNJ
SUPRÉSSIO: Significa que a prática de uma conduta reiterada em que o titular de um direito omite-se quanto ao seu exercício gera a perda da faculdade do seu exercício. Ex: Local do Pagamento (Art. 330).
SURRÉCIO: É a aquisição de um direito a partir de conduta reiterada, sem oposição da outra parte, gerando uma legítima expectativa ao outro. (Art. 330).
VENIRE CONTRA FACTUM PRÓPRIO NON POTEST: Significa a proibição de condutas comissivas contraditórias. Em que outros termos significa que a adoção da prática de certa conduta não pode, sem que haja mudança fática, ser modificada prejudicando interesse de outrem.
Tu quoque: significa que um das partes contratantes que não cumpre com sua prestação não pode requerer o cumprimento da outra. Art. 476 Ex: não posso exigir um pão sem antes pagar por ele. Se alguém viola uma norma contratual ou uma norma jurídica, não pode cobrar algo se valendo destas. 
Duty to mitigate the loss: é dever da parte contratante diminuir o dano ou o agravamento da situação alheia. É dever de uma instituição cobrar um valor em atraso e não deixar que a divida aumente com o decurso do tempo. Existe uma concorrência de culpas pois ambas as partes estão erradas. 
Nova Friburgo, 23/02/2016 
Formação dos Contratos
1º Fase – Fase das Negociações Preliminares ou Fase de Puntuação ou Pré-Negocial.
Fase das conversas iniciais. As partes alisam as possibilidades ou a inexistência delas de fazer o contrato. Ex: fulano, você tem interesse em vender seu carro? 
Tem como principal característica a não vinculação, ou seja, eu peço para o proprietário pintar o imóvel para depois eu decidir se vou alugar ou não. O proprietário pinta, mas eu digo que não vou mais alugar. Isso só é possível porque esta primeira fase não vincula. Porém há o dever de indenizar porque o proprietário experimentou um dano, um prejuízo. O dever de indenizar gera uma responsabilidade civil porque se viola uma lei, o dever primário e isso têm como consequência o dever secundário que é a responsabilidade civil. No caso narrado acima se trata de responsabilidade civil pré-negocial. Há uma discussão sobre a natureza desta responsabilidade. Uma corrente diz que é contratual e a majoritária diz que é extracontratual (ilícito civil). Há ainda uma terceira corrente que diz que a natureza desta responsabilidade é sui generis (outro gênero). 
A jurisprudência majoritária entende que mesmo tendo uma minuta eu ainda estou nas fases das negociações preliminares. Minuta é um resumo do contrato que será celebrado. 
2º Fase – Proposta
É uma declaração de vontade receptícia (só produzirá efeitos se o destinatário aceitar) de dirigida a pessoa determinada. Art.427
Quem faz a proposta é chamado policitante ou proponente e o destinatário é chamado de oblato ou aceitante. 
Em regra a proposta vincula o proponente, ou seja, quando o proponente faz uma proposta e da um prazo de 2 dias para a aceitação, este está vinculado até o término do prazo e não pode desistir da oferta. Outras hipóteses estão descritas no art. 428 (exceções).
Inciso IV: O arrependimento da proponente em fazer em fazer a proposta só será eficaz se chegar ao conhecimento do oblato antes da proposta ou junto com ela. 
Requisitos: a proposta deve ser séria, real, factível (possível no mundo dos fatos). 
A proposta pode se dar entre presentes ou entre ausentes:
Entre presentes: O requisito é a imediatidade, quando é feita por telefone, contato mediato (whatsapp). Se não houver prazo (art.428, II) para a resposta do oblato ou se a resposta não for feita na hora, a proposta não vincula o proponente. 
Entre ausentes: quando o policiante não consegue falar imediatamente com o oblato. Ex: um e-mail enviado que não foi visto. 
Nova Friburgo, 25/02/2016
 Entre Presentes
Proposta
 Art 427 Entre Ausentes
Regra de obrigatoriedade de vinculação (Art.428)
Aceitação: É a aquiescência pelo oblato dos termos da proposta encaminhada.
Entre presentes: Comunicação imediata
Entre ausentes: Teorias:
Teoria daCognição: Por essa teoria o contrato estará formado no momento em que o proponente tiver ciência do teor da aceitação.
Teoria da Agnição: o contrato estará formado no momento em que o oblato declara que aceita a sua proposta.
Expedição ( em regra: Ex. Art. 434): significa que o contrato estará formado a partir do momento em que o oblato expede a sua aceitação independentemente do momento em que este chegue ao conhecimento do proponente.
Recepção: O contrato estará formado no momento em que o proponente recebe a aceitação, mesmo não tomando conhecimento dela.
Art. 434, I, II, III.
Observações:	
Art. 431: Contra Proposta ou nova proposta.
Art. 429: Oferta ao público
Art. 425: Liberdade contratual Normas de ordem pública.
Art. 435: Lugar do contrato.
Art. 432: Aceitação Tácita
Nova Friburgo, 01/03/2016
Classificação dos Contratos
Contratos Considerados Em Si Mesmo
Quanto à Natureza da Obrigação
Unilateral: aquele contrato em que apenas uma das partes possui prestação. Apenas uma das partes assume a prestação. Ex: contrato de doação pura, contrato de depósito (deixar seu cachorro com o vizinho).
Bilateral: aquele que há prestação e contraprestação. Ex: contrato de aluguel. As duas partes possuem prestação.
Gratuito: aquele em que somente uma das partes será onerada. Ex: doação pura.
Oneroso: aquele em que há sacrifício patrimonial para ambas as partes. Ex: compra e venda.
Comutativo: significa que as partes já tem certeza das prestações e das contraprestações desde a celebração do contrato.
Aleatório: aquele em há um risco relativamente às prestações, no momento da celebração do contrato não se tem total certeza a pelo menos uma das prestações. Ex: art.483, comprar coisa futura. Corre-se o risco da coisa não existir ou não existir a certa quantidade. Ex: vou comprar a próxima colheita de tomates, se a chuva detonar o tomate, eu perco o dinheiro. Exceto se comprovada a culpa do produtor.
Paritário: as partes contratantes discutem os termos do contrato em pé de igualdade. Ex: prazo pra entregar da coisa. 
De adesão: uma das partes elege todas as clausulas e a outra adere ou não. A interpretação do contrato de adesão se dá a favor do aderente (interpretação contra proferetem).
Quanto à Forma
Consensuais (regra): são aqueles que se formam no momento da aceitação. Se forma a partir do consenso.
Reais (exceção): o consenso não é suficiente para a sua formação, havendo necessidade da entrega do objeto contratado. Ex: contrato de mútuo, empréstimo de dinheiro. Não basta aceitar pegar emprestado, é necessário que se entregue a quantia pactuada. 
Solenes: deve-se obedecer a determinada forma para a sua validade. 
Não solenes (regra): são aqueles contratados de forma livre. Art. 107.
Típicos: a regulamentação esta prevista em lei ou regulamento. Ex: todos previstos no CC.
Atípicos: contratos de forma livre em que as partes têm a chamada liberdade contratual. 
Quanto ao Fim (finalidade)
Preliminar: é aquele cujo objeto não consiste num bem da vida, mas sim na celebração de outro contrato dito principal. Ex: promessa de compra e venda. Não se confunde com a fase de negociações preliminares. O contrato preliminar é um contrato perfeito, formado e concluído. O contrato preliminar vincula. 
Definitivo: é aquele cujo objeto constituí o bem da vida que se quer. Não há outro contrato a ser celebrado. 
Quanto ao Momento de Execução
De execução instantânea: quando o cumprimento se da logo após a formação num único ato. Ex: compra e venda à vista. 
De execução diferida: o cumprimento se da por ato único, porém posterior à formação. Ex: pagamos hoje, mas só recebemos o produto daqui cinco dias. 
De execução continuada ou trato sucessivo: são contratos cuja prestação de pelo menos uma das partes se da a partir da realização de atos consecutivos, reiterados. Ex: venda parcelada.
Quanto às Pessoas 
Pessoal ou “intuito personae” ou personalíssimo: É aquele que leva em consideração no momento da celebração do contrato as qualidades pessoais de pelo menos uma das partes envolvidas.
Impessoal: a prestação pode ser cumprida por terceiros. 
Contratos Reciprocamente Considerados
Principais: a existência não depende da de qualquer outro, existe por si só.
Acessórios: e aquele cuja existência esta subordinada à de outro contrato. Ex: contrato de promessa, fiança, sublocação.
Nova Friburgo, 03/03/2016
Garantias Legais dos Contratos:
Vícios Redibitórios ( Art. 441): São defeitos ocultos ou não aparentes que tornam a coisa adquirida, em contrato comutativo, impróprio ao uso a que se destina ou lhe diminui sensivelmente o valor.
Doações Onerosas: com encargos
 Remuneratórias
Adquirente: 
Ações Edilícias: 
Ação estimatória ou “quanti minoris”: Princípio da conservação dos contratos ( Ex. Abatimento do preço).
Ação Redibitória: Extinção do contrato.
Art. 443: Alienante
Má Fé (Sabia do defeito): Devolve + Perdas e danos.
Boa Fé (não Sabia): Devolve o valor recebido + despesas do contrato.
Art. 444
Prazos: decadência
Bem móvel: 30 dias
Bem imóvel: 1 ano
Art.445 § 1°
Art. 446: garantia contratual.
Nova Friburgo, 08/03/2016
Vicio redibitório – incide sobre a coisa.
Evicção – incide sobre o direito transmitido, adquirido pelo adquirente.
Evicção (Art. 447)
É a perda do direito adquirido em contrato oneroso a partir de sentença judicial ou decisão administrativa que reconhece a titularidade do direito transmitido a um terceiro. Esse terceiro chamado evictor demonstra anterioridade desse direito em relação ao momento do contrato oneroso. O alienante quer passar a outrem algo que não é de sua propriedade, esta é do evictor. 
O evictor é aquele que possui o direito que o alienante vende. Se for reconhecida a evicção, o adquirente perde o direito através de uma sentença judicial para o evictor que prova cronologicamente que o objeto da relação entre alienante e adquirente é dele. O adquirente será ressarcido pelo alienante. 
Hasta pública leilão 
O leilão não é contrato, mas se o devedor tem um bem penhorado e leiloado que não é dele e sim do evictor.
Corrente de quem deve responsabilizar-se pela indenização 
Quem deve responder pela evicção é o devedor es que em razão do não cumprimento culposo da prestação este deu azo (razão) a propositura da execução. O devedor já é insolvente logo não teria condições para arcar com as responsabilidades.
O responsável pela evicção será o credor posto que este será o único beneficiado com o produto da arrematação. O credor nada mais fez que cumprir a lei porque não podia cobrar do sujeito senão por sentença judicial. O dinheiro do leilão vai para o credor.
O responsável é o Estado (o poder público) que não verificou se o bem penhorado era propriedade do devedor. O estado não é alienante, hasta pública é expropriação. 
Há solidariedade entre o credor e o devedor, estes respondem juntos pela indenização.
Indenização – Art.450
Par. único: o evictor deve ser indenizado com o valor atual da coisa e não pelo o que valia anteriormente. 
II: perdas e danos.
Art.453 – o adquirente enganado pelo alienante tem que ser ressarcido pelas benfeitorias necessárias e úteis. O evictor pode ou não indenizar o adquirente e o alienante deve indenizar. 
Art.456 – denunciação da lide: o adquirente vai se defender e vai fazer uma denunciação da lide para que na mesma sentença o juiz decidir a ação contra evictor e evicto (adquirente) e também vai julgar a denunciação do adquirente contra o alienante. Para que o adquirente receba a indenização segundo o CC ele é obrigado a fazer a denunciação da lide, mas os tribunais entendem que a denunciação da lide é facultativa. Ele poderá abrir processo autônomo contra o alienante. O evicto pode notificar qualquer um dos adquirentes / alienantes do bem do evictor, isso se chama denunciação da lide “per saltum” ou sucessiva. Porém com o novo CPC isto não será possível, somente poderá ser notificada a pessoa que passouo bem.
Nova Friburgo, 10/03/2016
Contrato Preliminar – art. 462.
É aquele cujo objeto é a celebração de outro contrato, dito principal. 
Exemplo: promessa de compra e venda de algo; O objeto no contrato preliminar não é o bem da vida que se quer, é sim na celebração de outro contrato.
No exemplo mais comum, que é o da promessa de compra e venda, se tem a figura do promitente vendedor, do outro lado o promitente comprador, sendo o objeto a celebração do contrato de compra e venda, de sua escritura definitiva, e não o imóvel. 
	Art. 462 
	Requisitos para o contrato preliminar: Partes; Objeto; Forma;.
	O contrato preliminar é necessário os três requisitos, quais sejam, partes, objeto e forma, sendo certo que não precisa obedecer a forma do contrato definitivo, como previsto no art. 462 caput.
Ou seja, por exemplo, a compra e venda de um imóvel de um milhão de reais, em regra seria por instrumento público, conforme art. 108, porém, pelo art. 462, poderá feito por instrumento particular, eis que não se precisa observar a forma exigida pelo contrato principal. No entanto, se quiser fazer por instrumento público pode fazer da mesma forma.
	Art. 463
	Como previsto no supracitado art., o contrato preliminar é irretratável, constitui um dos motivos pelos quais as partes contratantes podem ficar despreocupadas, pois o promitente vendedor não pode deixar de vender, bem como o promitente comprador não pode deixar de comprar.
	Acontece que, apesar de ficarem comprometidos entre si como assim visto acima, as partes podem eleger a cláusula de arrependimento, se assim concordarem.
	Entretanto, segundo a Lei 6.766|79, se o bem, objeto do contrato definitivo for fracionado, ou seja, loteado, não caberá cláusula de arrependimento; tendo, portanto, um compromisso de compra e venda; o legislador observou-se que no cotidiano a possibilidade da eleição da cláusula de arrependimento nos imóveis loteados, estava sendo motivo de fraude.
	Ainda, segundo a mesma lei, incide a cláusula de arrependimento tão somente quando trata-se de bem não loteado. Loteados (fracionamento de terrenos para construção)
	Art. 463, pg único
	Como expressamente previsto no supracitado art., é obrigatório o contrato preliminar ser levado ao registro, caso contrário, também padecera de vício de invalidade.
	Desta forma, se tem uma contrariedade, já que no art 462, diz que não é necessário observar sua forma, no entanto, o art 463 pg único, assim como o art. 1417, diz que tem que se faz necessário registrar.
	Sendo assim, a doutrina, considera que o art. 463, pg único, tão somente quer dizer que se houver registro do contrato preliminar, seja ele por instrumento público ou particular, principalmente por particular, independentemente, esse contrato passa a ter eficácia erga omnes.
	Para o promitente comprador, é aconselhável o registro, para se resguardar.
	Art. 464
	Acontece quando ambas as obrigações / prestações do contrato preliminar foram cumpridas, mas o promitente vendedor, por exemplo, fica resistente em dar a escritura definitiva do imóvel adquirido. Portanto, neste exemplo, o promitente comprador poderá ingressar ao TJ para exigir o cumprimento do contrato.
	Desta forma, poderá qualquer uma das partes poderá ir ao Poder Judiciário e exigir o cumprimento do contrato definitivo, promovendo uma ação de execução de fazer | obrigação de fazer, conforme art. 466 – “b” - do CPC.	
 	Ou, poderá ainda ingressar com uma ação cominatória, esta não mais prevista no novo CPC, art. 287 do antigo CPC, cominando astreintes, ora multa, para o cumprimento da obrigação.
	Além das acima citadas ações, também se da pelo cumprimento da obrigação, através da adjudicação compulsória, prevista no Decreto Lei 58|37, onde o juiz, na sentença, determina expedição de ofício ao cartório de registro de imóveis, para a transferência do imóvel ao promitente comprador. 
	A adjudicação compulsória só existirá se tiver registrada, segundo o art. 25 da Lei 6.766|79, porém, conforme o enunciado 239 da Súmula do STJ, o registro não é requisito para o direito da adjudicação compulsória, não sendo portanto, o registro para validade, apenas sendo para eficácia erga omnes, protegendo-se de terceiros de má fé.
	Segundo a mesma lei, em seu art. 26, pg 6º, faz se desnecessário a propositura de todas as supracitadas ações, pois pode o promitente comprador, sozinho, ao cartório de registro de imóvel solicitando passar para o seu nome, comprando com o recibo de quitação.
	Art 465
	Sujeito que cumpriu com todas as suas obrigações no contrato preliminar, pode optar também pela extinção do contrato, através da resolução, concedida através do inadimplemento da outra parte que não cumpriu com suas obrigações. Sendo, portanto, uma faculdade ao credor, ao invés de exigir o cumprimento do contrato, poderá exigir a rescisão do contrato e mais perdas e danos judicialmente.
	Art. 466
	Caso de promessa de doação, se há um descumprimento do promitente doador, pode a outra parte exigir o cumprimento da obrigação segundo a segunda corrente doutrinária, porém conforme entende a primeira corrente majoritária, não é possível exigir-se o cumprimento.
	Uma primeira corrente, majoritária, entende-se não ser possível uma promessa de doação, exatamente por ser um contrato gratuito, por consistir em mera liberalidade, sendo assim, o promitente doador, não pode ser obrigado a doar, doa se quiser.	
	A segunda corrente diz que ninguém é obrigado a dor, mas a partir do momento em que se faz o contrato preliminar, já é manifestada a vontade de doar, logo, este ato de liberalidade, tem que cumprir.
Nova Friburgo, 15/03/2016
Contrato aleatório (arts. 458 a 461)
Aquele que envolve algum risco, risco esse da existência da prestação¹ ou o risco da prestação existir em qualquer quantidade²;
O risco incide sob a existência do objeto do contrato
	Art 458 – Um dos contratantes assume o risco da coisa futura (objeto) não existir, dando-se o nome de “emptio spei”, ou seja, venda da esperança.
	Art 459
	¹Se assume o risco e a coisa não existe (existência da prestação), sem culpa ou dolo da outra parte, há o dever de cumprimento, há o dever de pagar pelo adquirente, não ocorrendo a extinção da obrigação.
	²Por outro lado, é possível que o risco assumido seja relativo a quantidade, não se tem a venda da esperança, dando-se o nome “emptio rei speratae” , ou seja, a venda da coisa em relação a quantidade. A coisa irá existir, a coisa existi, sendo o risco, da coisa existir em qualquer quantidade. Pela primeira corrente, há o dever de pagar pelo preço integral. Já a segunda corrente, entende que só poderá pedir o preço integral da quantidade se isso atender a proporcionalidade, ou seja, se essa quantidade for passível de apreciação econômica, sendo certo que somente o Juiz decidirá pela proporcionalidade, se poderá a outra parte exigir o cumprimento pela outra parte ou não.
	Art – 460 – 
 A coisa existe, no entanto, esta numa situação de risco;
 O adquirente assume o risco;
Se a coisa já não mais existia no momento do contrato, ou existia em quantidade inferior, o valor é devido, desde que houver risco para ambos, ou seja, nenhum dos dois sabendo que não mais existia ou que existia em quantidade inferior;
	Art – 461 –
Se o vendedor, por exemplo, tivesse ciência que a coisa não mais existia ou existia em quantidade inferior, o contrato poderá ser anulado, em razão de dolo, de má-fe subjetiva. Ou seja, se uma das partes sabia, principalmente, considerando o dolo, diz a lei que o contrato aleatório poderá ser anulado.
Uma primeira corrente diz que o caso não seria de anulidade, pois falta-se o objeto, sendo assim, seria o caso de inexistência do objeto, propondo ação declaratória de inexistência de relação jurídica e não de ação anulatória do contrato, posto que falta elemento, no caso a inexistência do objeto para existir contrato, não sendo possível sua anulação, e sim, na verdade, a inexistência do mesmo.
Contrato com pessoa a declarar
	Conceito: Consiste no contrato em que umadas partes adquire o direito de indicar em determinado espaço de tempo um terceiro que assumirá a posição contratual de quem o indicou.
Exemplo:
Vendedor – imóvel - Comprador
Claúsula amico eligendo, que num determinado prazo irá indicar um amigo, um terceiro, que irá assumir a posição do comprador nessa relação contratual. E esse terceiro, vai ser a pessoa que vai comprar o imóvel por X a mais. A partir da indicação do terceiro a eficácia é ex tunc.
Art – 470
	O terceiro não vai mais figurar, não vai produzir efeito essa indicação, não vai ser preenchido a cláusula amico eligendo
Contrato Definitivo
- Objeto: o bem da vida que se quer
- Escritura pública
Nova Friburgo, 17/03/2016 (Professora Nívia Dutra)
EXTINÇÃO DOS CONTRATOS
Via de regra, o contrato como qualquer outra obrigação, possui um ciclo vital. Ou seja, nasce por meio de acordo de vontades, produz os seus efeitos e extinguem-se pelo seu cumprimento. 
A extinção do contrato, se dá via de regra pela execução que pode ser instantânea ou continuada. O cumprimento da obrigação libera o devedor e satisfaz o credor, sendo este o meio normal de extinção do contrato, conforme o artigo 320 do CC, podendo a quitação ser dada por instrumento particular, cujo os requisitos são os constantes do artigo citado. 
Formas anormais de extinção dos contratos
As formas abaixo ocorrem tão somente quando não houver o cumprimento do contrato, podendo ser causas anteriores ou contemporâneas a formação do contrato.
CAUSAS ANTERIORES DECORRENTES A EXTINÇÃO DO CONTRATO
São defeitos decorrentes do não preenchimento de seus requisitos subjetivos (capacidade das partes e livre consentimento), objetivos (objeto lícito, possível e determinado ou determinável) e formais (forma prescrita em lei). 
relativa: só pode ser arguida pela parte interessada.
Visa resguardar o direito das partes.
Arguida dentro de um prazo sob pena de se prorrogar por vontade das partes. 
Efeito Ex nunc, somente após a decisão é que gera a anulação. 
Absoluta: não convalesce no tempo.
Não se prorroga por vontade das partes.
De ofício pelo juiz, ou pela parte interessada e até mesmo o MP.
Efeito ex tunc, retroage ao tempo da realização.
Visa a questão pública. 
Nulidade: A nulidade é absoluta e resulta da sinestesia de elemento essencial, tem previsão no art 166 e 167 do CC; pode ser feita de ofício pelo juiz, por qualquer interessado ou por provocação do MP, não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo, seu efeito é ex tunc. É possível a chamada conversão de negócio jurídico, quando puder subsistir a essência do contrato ainda que tenha sido considerado nulo o contrato celebrado, em atenção ao princípio da conservação do negócio jurídico.
Anulação: resulta de uma imperfeição da vontade: ou pq contém um vício do consentimento (erro, dolo, cordão, estado de perigo) por ter sido emanada por um relativamente incapaz, não assistido, seu efeito é ex nunc, possui prado prescricional, só pode ser arguida pela parte prejudicada, ou seja, o contraente para cujo interesse foi estabelecido a regra.
Cláusula resolutiva
Concomitante: na execução do contrato toda contraente pode requerer a resolução de acordo (diante do descumprimento contratual), essa faculdade pode resultar de estipulação ou de presunção legal. 
Quando as partes estipulam, podemos dizer que estipulam uma cláusula resolutiva ou um pacto comissório. Na ausência de estipulação, o pacto é presumido por lei, também chamada de cláusula resolutiva implícita ou tácita. (Art 474 CC).
O art 474 CC faculta a parte contratante a 2 alternativas: ou pleitear a resolução do contrato ou exigir o seu cumprimento com base no art 476 CC. 
CONTEMPORÂNEO: Implemento de cláusula resolutivo expressa ou tácita. Exercício do direito do arrependimento condicionado (direito de resilição). 
Nova Friburgo, 23/03/2016
Cláusula resolutiva expressa e tácita 
Expressa: opera-se de pleno direito, pois as partes convencionaram. A sentença tem efeito declaratório.
Tácita: depende de interpelação judicial. A sentença reconhece a cláusula resolutiva e terá efeito desconstitutiva do clausula do contrato. 
Ambas dependem de decisão judicial.
Tácita: depende de interpelação judicial. A sentença reconhece a cláusula resolutiva e terá efeito desconstitutiva do clausula do contrato. 
Direito do arrependimento
Desde que expressamente prevista no contrato, autoriza a desistência por qualquer das partes, ou seja, pode ser feito de forma unilateral, no entanto, a parte que desistir fica sujeita a perda do sinal ou a devolução em dobro, dependendo de quem desistiu. 
COMPRADOR -> paga. (Se desistir, perde o sinal)
VENDEDOR -> recebe. (Se desistir, restitui o dobro do valor recebido)
O CDC no artigo 49, permite que em contas realizadas fora do estabelecimento, tem o consumidor o prazo de 7 dias para exercer o direito de arrependimento, esses 7 dias dependem do implemento contratual. 
O prazo deve ser convencionado pelas partes, se nada for estipulado, presume-se que este pode-se dar até o momento anterior à execução do contrato, pois o cumprimento implica em renúncia tácita ao direito de arrependimento. 
Causas supervenientes a formação do contrato 
Resolução: quando os contratantes não conseguem cumprir o contrato, diz se que ocorre a inexecução contratual, sendo portanto a resolução um remédio concedido a parte para romper um vínculo contratual, via de regra, mediante ação judicial.
Resolução por inexecução voluntária 
			•	quando o descumprimento se dá por culpa de um dos contratantes em prejuízo do outro. Neste caso é possível se resolver o contrato, devendo ocorrer restituições recíprocas e o culpado pela resolução suportara pagamento das pernas e danos e a cláusula penal se existir. 
			•	Obs: se o contrato for de trato sucessivo, não há que se restituir as prestações já cumpridas. 
Nova Friburgo, 29/03/2016
Resolução por onerosidade excessiva 
Pacta sunt sevanda = sec XVlll e XIV
Com a teoria da imprevisão: Fatos supervenientes que tornem o contrato excessivamente oneroso - posterior à celebração do contrato/imprevisível.
Cláusula Rebus Sic Standibus: Gera a resolução ( OBS: Art. 479, pode gerar a revisão e não resolução.)
 
Em regra, os contratos devem ser cumpridos da forma em que foram pactuados, considerando a vontade das partes, no entanto, o código civil de 2002 trás como princípios básicos na relação contratual a função social do contrato com previsão inclusive constitucional e a boa fé contratual. Considerando esses princípios, passou o ordenamento patrio brasileiro a admitir a teoria da imprevisão, tendo como fundamento a existência de fatos supervenientes que causem onerosidade excessiva a uma das partes. Com a teoria da imprevisao, passe a aplicar em substituição ao pacta sunt servanda a clausula rebus sic standibus que possibilita a revisão contratual ou mesmo a sua resolução diante da onerosidade excessiva. 
Requisitos para o reconhecimento da onerosidade excessiva
1 - contrato comutativo ou de trato sucessivo. 
2 - superveniência de circunstância extraordinária e imprevisível. 
3 - nexo de causalidade entre o evento e a onerosidade 
4 - o contratante nao estar em mora 
5 - onerosidade excessiva para uma parte é vantagem para outra (esse requisito nem sempre é admitido na doutrina e jurisprudência)
OBS: O Art. 6, V da lei 8.078/90 (CDC) prevê a possibilidade de modificação de cláusulas, considerando a onerosidade excessiva em detrimento do consumidor. O entendimento jurisprudencial é de que neste caso não se exige a imprevisibilidade, mas tão somente a existência de fato superveniente.
OBS: Pode o credor optar pela revisão do contrato objetivando mantê-lo.( Art. 479)
Nova Friburgo, 31/03/2016
Formas de extinção dos contratos (Cont.)
Resilição: Do latim RESILIRE que quer dizer voltar atrás, sendo o meio para dissolver um contrato por prazo indeterminado, não decorre do inadimplemento e sim da vontadedas partes, podendo essa vontade ser manifestada por ambos contratantes, ou de forma unilateral. Pode ser bilateral ( art. 472) conhecido como destrato, sendo este feito pela mesma forma exigida para o contrato quando tiver forma especial.
OBS: É necessário que os efeitos do contrato não tenham sido exauridos, pois os contratos extintos não precisam ser dissolvidos.
Os efeitos da resilição são EX NUNC e independe de intervenção judicial.
Resilição Unilateral (Art. 473): Opera-se por meio da denúncia, revogação, renúncia e resgate, podendo ser por previsão legal ou contratual, via de regra se opera nas obrigações duradouras, ou seja, naquelas que não se esgotam em uma só prestação, pressupondo um período de tempo. EX: Locação, arrendamento Mandato, fornecimento de luz, água, serviços de telefonia, etc.
A denúncia é meio de resilição por previsão legal, por exemplo, os casos de locação de acordo com a lei 8245/91.
Revogação ou renúncia: Pode se dar por previsão legal ou contratual, opera-se, por exemplo, nos casos de contrato de mandato, onde o mandatário ou o mandante, de forma unilateral pretende resilir o contrato, cessando os poderes ali conferidos. O advogado, por exemplo, pode renunciar aos poderes que lhe foram conferidos, tendo no entanto que comunicar a outra parte quanto a sua renúncia. ( OBS: No caso do advogado, após a comunicação de sua renúncia, este ficará vinculado ao processo, obrigando-se a praticar todos os atos necessários ao bom andamento do processo, pelo prazo de 10 dias, salvo se o mandante constituir, neste prazo, outro advogado.); podendo ocorrer também a revogação, nessa modalidade, a parte que conferiu os poderes é que os revoga.
O contrato de mandato encontra-se previsto no art. 653 à 692, havendo previsão legal de extinção do mandato pela revogação ou pela renúncia ( ART.682,I).
Existe ainda, a modalidade resgate, com previsão legal ou contratual quando por exemplo, uma pessoa celebra contrato de capitalização de valores podendo resgatar os valores depositados, ocorrendo assim, a extinção do contrato.
Para que a resilição tenha validade, a parte precisa ser notificada, produzindo efeitos a partir daí, via de regra, não se exige motivação, no entanto, na ausência de justa causa, a parte que resilir o contrato arcará com eventual indenização por perdas e danos.
Recisão: Deve ocorrer em hipóteses de casos determinados, tendo a palavra recisão plurisignificados, encontrando-se na doutrina e jurisprudência casos de recisão com significados de resolução por inadimplemento. Sustenta grande parte da doutrina, que a recisão seria cabível em casos de vício contratual com ocorrência de lesão ou estado de perigo. (art.157 e 156).
É ato através do qual um contrato deixa de surtir efeitos diante de um vício, tendo-se ainda a ideia de uma extinção por culpa.
Morte: Somente constitui causa de dissolução nas avenças personalíssimas, ou seja, aquelas contraídas em razão da pessoa. Transmite-se aos herdeiros se não for personalíssimos, ou se o contrato não dispuser de forma diversa.
OBS: Efeitos EX NUNC, produz seus efeitos até o evento morte 
Nova Friburgo, 05/04/2016 correção casos concretos
Nova Friburgo, 07/04/2016 correção casos concretos
Nova Friburgo, 11/04/2016
 
A
 
BESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO (ART. 436) (exceção ao princípio da relatividade)
 
Estipulante			Vantagem Patrimonial
Direito Potestativo		terceiro beneficiário		Não há Contra prestação (mera Liberalidade)
Modificar
Ato entre vivos 	ato de última vontade (testamento)
Art. 436:
Art. 437: Cláusula de irrevogabilidade, não se pode modificar o beneficiário.
Art. 438: 3° beneficiário possui apenas expectativa de direito.
Nova Friburgo, 14/04/2016 Não deu aula !
Nova Friburgo, 19/04/2016 PROVA AV1!
Nova Friburgo, 26/04/2016 Faltei ou foi correção de prova!
Nova Friburgo, 28/04/2016
CONTRATO DE COMPRA E VENDA
Conceito: É o contrato segundo o qual um dos contratantes assume a obrigação de transferir a propriedade de certa coisa mediante o pagamento de um preço.
Que transfere a propriedade é:
Tradição
Registro
Natureza jurídica do contrato:
Considera-se celebrado o contrato quando as partes concordam no preço e no objeto, é um contrato consensual. (Art. 482)
É um contrato oneroso;
Tem como característica ser bilateral;
É um contrato translativo de domínio, ou seja, o contrato gera direito de exigir a transferência da coisa;
É um contrato TÍPICO.
Elementos ou requisitos de existência dos contratos:
Elemento subjetivo: Comprador e Vendedor.
Os sujeitos devem ser capazes (com discernimento);
Os sujeitos devem possuir capacidade específica ou negocial (legitimidade, Ex. Art. 496);
Art. 497: Hipótese de ausência de legitimidade.
OBS: No caso da decadência de direito potestativo de anular um negócio jurídico o qual padece de legitimidade, existe 2 correntes, a majoritária entende que o registro por ter eficácia ERGA OWNES, e o prazo do Art. 179 tem seu termo a có, o prazo para ação anulatória tem seu tempo inicial com a tradição ou com a transmissão, conforme o caso.
A segunda corrente sustenta que o prazo decadencial se inicia somente após a ciência do ato, pelo prejudicado.
Elemento Objetivo (Lícito, possível, determinado e determinável): O objeto não pode ser bem fora do comércio, ou seja, o objeto tem que ser alienável, não podendo ser, por exemplo, direito da personalidade.
Requisito Formal: Em regra o contrato de compra e venda pode se dar de forma escrita, verbal, solene e não solene. VIDE Art. 107 e 108.
Consentimento: 
Coação Física e irresistível: Inexistência de consentimento, o contrato será inexistente. (Ação declaratória de inexistência de negócio jurídico)
Preço:
Consentido;
Em dinheiro, ou fixado em coisa redutível a dinheiro (moeda nacional);
Pode-se usar cheque, nota promissória, duplicata;
Preço sério e real.
Nova Friburgo, 03/05/2016
Elementos dos Contratos de compra e venda (Continuação)
Preço ( Art. 485 e seguintes)
Preço sério e real.
Convencionado pelas partes:
Exceção: 
Fixado por 3° (Árbitro): (Art. 485) Não o fazer, não há contrato.
O preço fixado pelo árbitro vincula as partes, desde que seja um preço real, sério.
Não pode se afastar do valor médio da coisa objeto do contrato de compra e venda.
Índices ou parâmetros (Art. 487): é possível que o preço seja fixado de acordo com o valor de uma bolsa de valores acontece que o índice pode ser variável, neste caso valerá a média.
Fixação unilateral (Nulidade): 
OBS: Despesas (Art. 108): Escritura pública, no silêncio do contrato, cabe ao comprador.
Tradição: 
Entrega do preço. (Art. 491)
Riscos da Coisa (Art. 492): “RES PERIT DOMINO” a coisa perece para o dono, todavia com casos fortuitos ocorrentes (...).
Lugar da tradição (Art. 493/495): Local onde estaria localizada a coisa no local da tradição. (Cristiano ou eu, alguém é maluco !!!)
Exceções (Art. 494): Se a coisa for expedida para lugar diverso por ordem do comprador.
Nova Friburgo, 05/05/2016
CONTRATO DE COMPRA E VENDA (CONTINUAÇÂO)
Vendas especiais: 
Ascendentes/ Descendentes (Art. 496):
Entre Cônjuges (Art. 499):
Bens fora da comunhão:
Regime de bens do casamento/ união estável:
Comunhão total de bens: Regra
Exceção (Art. 1688): herdados, doados, incomunicabilidade.
OBS: Sub-rogação Real: Pai doa ao filho Apartamento, o filho vende este e compra outro apartamento de igual ou menor valor, a esposa não terá direito à parte do bem no divórcio. Caso o valor seja maior, terá direito a 50% da diferença.
Participação final dos aquestos:
Durante o casamento: Cônjuges administram individualmente.
Dissolução do casamento (Divórcio): Todo patrimônio comum dividido 50% para cada,
Comunhão parcial de bens: Bens adquiridos onerosamente após o casamento (pertence a ambos), Os bens adquiridos antes do casamento ou os bens adquiridos depois do casamento sem ser de forma onerosa, pertence ao possuidor.
Separação de bens: Todo o patrimônio pertence a cada um dos cônjuges, não hácomunicabilidade patrimonial.
Venda “AD MENSURAM” (Art. 500):
Imóvel:
Preço do imóvel fixado por medida de extensão:
EX: Fazenda de 50.000M²
R$ 1.000,00 por m², portando a fazenda custará R$ 50.000.000,00
Após a compra, foi realizada medida da fazenda a qual demonstrou que a propriedade possuía apenas 40.000 m².
Neste caso o Adquirente pode:
Propor ação “EX EMPTIO”: Condenando o alienante a completar a área.
Ação “QUANTI MINORIS”: Exigindo abatimento do preço.
Resolução do contrato.
Nova Friburgo, 10/05/2016 Caderno de Nathália
Venda "ad mensuran"
- imóvel 
- preço medida de extensão 
- Ação "ex empto " > complementação da área 
- Ação "quanti minoris" 
- Prazo: 1 ano - decadencial  
Há possibilidade de obtenção de preço por medida de extensão em que essa venda será "ad curpus", se a diferença for de 5% entre a medida de extensão e o preço, a princípio não cabe ação de ex empto e nem ação de quanti minoris. (Art 500, $1) 
**Ad corpus é a venda do corpo certo, coisa certa e determinada, não importa a metragem do imóvel.  ** (Art 500, $3) 
AD MENSURAM 
Regra: ação ex empto e ação quanti minoris.
Exceção: até 5% não tem complementação ou abatimento do preço.
Exceção da exceção: mesmo que a diferença seja de até 5% (1/20) pode haver a extinção do contrato se o comprador provar que nessa circunstância ele não teria comprado o contrato. 
Se convencer de que não compraria se soubesse dessa diferença, pois seu projeto precisava do tamanho estipulado. Volta a regra geral, pode pedir a complementação ou a redibiçao.
Venda as corpus é a venda de coisa certa e determinada, a metragem não importa. Não há direito de complementação. Ex: vendo um imóvel de 2 quartos, cozinha, banheiro.
Venda ad mensuram é quando o preço está diretamente relacionado ao tamanho do imóvel. Ex: minha fazenda custa 300 mil porque possui 10 hectares. 
****Cabe complementação de área quando se adquiri imóvel ad mensuran mediante hasta pública? 
R: Doutrina MAJORITARIA entende que não, pois a lei é silente, o legislador não disse que se estende a hasta pública.
Primeiro que a hasta pública não é contrato de compra e venda e que a hasta pública não é vendedor.
Prof rooselvad entende que cabe pq o poder público deve obrar sempre com base na publicidade e na responsabilidade perante aos administradores. 
Venda entre condôminos (Art 504) 
Co
Domínio = vários proprietários. 
**Compra e venda de coisa indivisível 
Os condôminos possuem o direito de preferência a aquisição da quota parte daquele condomíno que pretende se desfazer.  
Se um condômino não der o direito de preferência a um dos outros condôminos e alienar sua quota parte, poderão os condôminos caso queiram, reaver para si a quota parte alienada. Adjudicação da fração alienada.
Desde que o condômino deposite o valor do contrato que foi pago pelo terceiro e promova essa ação no prazo de 180 dias a contar do registro. Prazo decadencial 
É direito potestativo -> propriedade resolúvel. 
O terceiro na situação de comprar a quota sem procurar saber se as outras partes tiveram direito de adquirir essa parte, estará agindo de má fé porque na escritura do imóvel, sabia que o imóvel pertencia a mais de uma pessoa. 
Se só um dos condôminos gostaria de comprar a parte que quer ser vendida, não tem problema, uma delas deposita o valor e compra a parte. 
Se as duas partes quiserem e forem iguais, (Art 504, p único) será 50% para cada uma, caso não tenham nenhum dos requisitos neste artigo. 
Caso nenhuma das partes queira comprar, o direito de vender poderá ser consumado. O único requisito antes de vender é dar preferência de compra aos demais condôminos. 
Venda de coisa conjunta – Art. 503
Universalidade de fato (Art. 258) - várias coisas que a princípio poderiam ser vendidas de forma individualizada, mas em razão de motivo econômico são vendidas conjuntamente. 
Em razão de algumas coisas que tenham dano, não poderei devolver a compra por inteiro, mas posso pedir a restituição de valor.
Nessa espécie de venda o objeto conjunto (universalidade de fato), é a razão determinante para a celebração do negócio.
No entanto, caso o número de peças defeituosas venha a tornar a coisa imprópria à razão determinante ou lhe diminua sensivelmente o valor, será possível a propositura das ações edilícias. 
Nova Friburgo, 12/05/2016
CONTRATO DE COMPRA E VENDA (CONTINUAÇÂO)
Cláusulas especiais:
Retrovenda (Art. 505): Representa um “direito de arrependimento”; retroceder a venda.
Ocorre quando o vendedor de coisa imóvel reserva-se o direito de reaver para si a coisa vendida, independente da vontade do comprador. Caso o comprador se recuse a realizar o destrato prevista na cláusula de retrovenda, deve-se entrar com uma ação de execução de contrato.
O exercício do direito de retrato não importa em nova alienação, ou seja, não há uma nova compra e venda. Portanto, não deve pagar ITBI, por exemplo.
Direito de recobrar a coisa:
Prazo de 3 anos: A contar da data de registro imobiliário.
Direito não personalíssimo:
Duas ou mais pessoas podem ser titulares do direito (Art. 508):
OBS: Legatário: É o “herdeiro” de um testamento, não sendo herdeiro necessário, Por exemplo, um caseiro que recebe uma casa de seu finado patrão via testamento.
Venda a contento ou sujeita a prova (Art. 509):
Cláusula AD GUSTUM (Agrado do adquirente): O Contrato de compra e venda só terá efeitos quando o comprador manifestar seu agrado.
Condição suspensiva (Art. 510):
Qualidade assegurada
Idônea ao fim a que se destina.
Comprador: Comodatário (Art. 511): OBS: Comodato: Empréstimo de coisa infungível.
Cláusula sem prazo estipulado: Notificação.
Preempção ou preferência: Ocorre quando as partes convencionam que se o comprador decidir vender ou dar em pagamento a coisa adquirida, deverá primeiro oferecer ao vendedor, pelo mesmo preço e condições de pagamento que oferecerá a terceiro.
Relação convencional.
Prazo: Art. 513, parágrafo único
Vigência da cláusula:
Móvel: 180 dias.
Imóvel: 2 anos.
Prazo para exercício (Art. 516):
Notificação com prazo: Prazo estipulado na notificação.
Notificação sem prazo:
Móvel: 3 Dias
Imóvel: 60 Dias
Inobservância: art. 518 ( perdas e danos)
Retrocessão (Art. 519).
Direito personalíssimo (Art. 520).
Nova Friburgo, 17/05/2016
Cláusulas especiais (Continuação):
Venda com reserva de domínio: Cláusula em que a coisa móvel, objeto da compra e venda, é entregue ao comprador, mas a propriedade permanece com o vendedor.
Bem Móvel: 
Propriedade resolúvel;
Patrimônio de afetação;
Art. 522.
Registro
Natureza infungível da Coisa
Preço em 36X Tradição em 01/05/2016
Exceção ao RES PERIT DOMINO
Momento de transferência da propriedade
Mora EX PERSONA
Ação de cobrança ou reintegração de posse
Retenção das prestações
Instituição financeira Sub-Rogação
Retrocessão (Art.519): Consiste no direito de preferência do expropriado readquirir a coisa caso o poder público deseje aliena-la devendo-se o preço atual da coisa.
Nova Friburgo, 19/05/2016
Contrato estimatório ou contrato em consignação (Art. 534): É aquele segundo o qual o proprietário da coisa móvel, denominado consignante, deixa a coisa em poder de um terceiro denominado consignatário a fim de que este venda a coisa pelo preço previamente ajustado.
Bens Móveis
Responsabilidade Objetiva do consignatário (Art. 535): Caso fortuito ou força maior => Nexo causal.
Norma cogente: Não pode afastar esta cláusula, sob pena de nulidade.
Terceiro causa dano: O consignatário pode afastar o nexo causal, podendo afastar a responsabilidade objetiva.
Domínio permanece com o consignante (Art. 536).
Posse Direta do consignatário (Art. 537).
TROCA OU PERMUTA
É aquela em que os contratantes assumem a obrigação de transferir bens do respectivo patrimônio reciprocamente.
Despesas (Art. 533, I)
Antecedentes/ descendentes ( Art. 533, II)
Situação de anulabilidade: prazo decadencial de 2 anos (Art. 179).
DOAÇÃO
Ocorre quando o proprietáriode um bem decide, por mera liberalidade, transferi-lo ao patrimônio de outrem, denominado donatário, sendo imprescindível o consentimento deste.
Liberalidade: Ato gratuito, “ de amor”.
Natureza Jurídica:
Gratuito;
Unilateral: Não há prestação e não há contra prestação;
Comutativo ou aleatório;
Típico;
Contrato personalíssimo;
Contrato consensual: O consentimento do donatário é imprescindível.
Nova Friburgo, 24/05/2016
DOAÇÃO (Continuação)
Elementos:
Subjetivo:
Nascituro (Art. 542).
Absolutamente incapaz (Art. 543).
Antecedentes / descendentes (Art. 544).
Objetivo:
Art. 548: doação universal.
Art. 549
Formal (Art. 541): Escritura pública ou Instrumento particular.
Consentimento (Art. 539).
Espécies:
Doação em forma de subvenção periódica (Art. 545):
Doação com cláusula de reversão (Art. 547).
Doação inoficiosa (Art. 549).
Doação de cônjuge adúltero (Art. 550).
Doação conjuntiva (Art. 551).
Doação com encargo ou Doação Modal (Art. 553)
Correntes:
Contrato bilateral;
Contrato bilateral imperfeito (O mestre crê nessa)
Contrato unilateral.
Doação a entidade Futura (Art. 554).
NOVA FRIBURGO, 31/05/2016
REVOGAÇÃO DA DOAÇÃO
Inexecução do encargo: Art. 562
Ingratidão
Casos de ingratidão: Art. 557
Normas de extensão: Art. 558
Prazos para ação revogatória Art. 559: Ciência do fato + ciência de que o autor foi o donatário.
Decadencial: 1 Ano.
Direito intransmissível art. 560/561: Legitimidade.
Direito de terceiros Art. 563
Hipóteses de não revogação: Art. 564.
NOVA FRIBURGO, 02/06/2016
FIANÇA (Art. 818) (AULA 10)
Conceito: É aquele segundo o qual uma pessoa denominada fiador, convenciona perante o credor de uma outra relação contratual, que caso o devedor não pague, a responsabilidade recairá sobre este terceiro.
Não há a necessidade de se ter um instrumento exclusivo para se fazer o contrato de fiança. A simples cláusula dentro de um contrato já constitui o contrato de fiança.
	Fiador		contrato de fiança		Credor
	Credor					devedor	afiançado
Características:
Contrato acessório
Unilateral
Gratuito, em regra, mas nada impede de ser oneroso.
Escrito.
Nulidade (Art. 828):
Exceção: incapacidade pessoal do devedor. (Qualquer tipo de incapacidade).
Benefício de ordem ou benefício de excussão (Art. 827): 
Não cabimento: Art. 828.
Fiança conjunta.
Vários fiadores: Solidariedade Legal (Art. 829), a menos que seja editado benefício da divisão.
Benefício da divisão: É possível cotas parte no contrato de fiança e deve estar expresso no contrato.
Art. 836: A obrigação do fiador passa aos herdeiros, dentro das forças da herança, desde que não ultrapasse 50% do valor da mesma, pois se trata de herança necessária.
No contrato de locação o bem de família do fiador responde pelo inadimplemento.
Extinção:
Fim do contrato principal;
Art. 835: o fiador notifica o credor de que não quer ser mais fiador, mas fica responsável pelo prazo de 60 dias.
Súmula 214 do STJ: Ver.
NOVA FRIBURGO, 07/06/2016 correção dos casos concretos - Caderno de Marianna.
Casos concretos:
 
6)
 Promessa de compra e venda; 
1- não havia direito de arrependimento, ou seja, promessa irretratável (463) / se não for celebrado no prazo, poderá o juiz suprir a vontade - adjudicação compulsória (transferência forcada para, este caso, o promitente comprador); 
2- extinção (descumprimento voluntário) com perdas e danos 
objetiva: 
B 
D (489) 
7)
 a) cláusula de preempção 
b) art. 513 - 2 anos / pode ser menor 
OBS: 516 prazo para exercício da cláusula. 
c) 518 - responderá por perdas e danos 
objetiva; 
E (500) 
B (533, I e 486) 
8) 
A (552) a doação é um contrato gratuito. Juros e consequências de evicção e vicio redibitório se referem a contratos onerosas. 
A (558) 
9) [locação] 
10)
 [fiança] a)... 
b) Não, pois ele é insolvente. 
c) o fiador que paga sub-rogasse no direito do credor (346) 
*art. 333, I (vencimento antecipado em razão da declaração de insolvência) 
objetiva 
E 
16) 
10 - A (547, pg uni.) 
08 - C (resilição - 473) 
05 - C (445) 
03 - A (438, pg uni.)
02 - C (433)
NOVA FRIBURGO, 09/06/2016 bizu da prova - Caderno de Marianna
BIZU DA PROVA: 
Formação e classificação dos contratos: 4 questões 
Compra e venda com cláusulas especiais: 3 questões (+ 1) 
Fiança: 1 questão 
Formação dos contratos: 1 
Teoria geral dos contratos

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