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Estabelecimento de haras para quarto de milha

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Universidade estadual de maringá
Departamento de Zootecnia
PLANEJAMENTO
DE EQUINOS
 
Acadêmicos: Bruna Sesco Ra: 79002
 Jaísa Casetta 76786
Maringá, 08 de agosto de 2016.
INTRODUÇÃO
No Brasil, a chegada de cavalos só foi registrada, oficialmente, em 1549, quando Tomé de Souza (primeiro governador-geral) mandou trazer alguns animais de Cabo Verde para a Bahia, na caravela Galga. Esses foram criados junto com a cultura bovina, com forte influência para a base econômica brasileira. Em Minas Gerais o registro oficial da entrada desses animais foi em 1819, quando D. João VI determinou a criação do “Estabelecimento de Manadas Reais” em Minas Gerais, anunciando a importação de cavalos de Portugal”. Com o início do ciclo da mineração, o cavalo também foi para o interior do Brasil, expandindo a criação. O Sul transformou-se em grande fornecedor de cavalos para todas as regiões, junto com o gado, em feiras realizadas em Sorocaba e Minas Gerais, importantes para o desenvolvimento e economia do Brasil, no período colonial (ESALQ, 2006). Revista Perspectiva em Gestão, Educação & Tecnologia, v.4 n.7, janeiro-junho/2015. A raça Alter Real, trazida por D. João VI foi o ponto de partida para a origem das raças tipicamente brasileiras, como o mangalarga marchador, o crioulo e o campolina. (Revista Cavalos de Raça - Ano I nº 1).
Os cavalos tiveram papel importante ao longo das civilizações. Foram primordiais nas construções de cidades (utilizados tração), nas ofensivas militares (guerras). Somente na primeira guerra mundial (1914-1918), os cavalos foram substituídos pelos tanques de guerra e outras técnicas ofensivas. 
No Brasil, a Lei nº 7.291, de 19 de dezembro de 1984 dispõe sobre as atividades da equideocultura, notadamente a realização das corridas de cavalos e as apostas respectivas. As atividades equestres são coordenadas, fiscalizadas e orientadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), subordinado ao Ministério de Estado da Agricultura. De acordo com a lei citada, as atividades relacionadas à equideocultura são: a criação nacional; fomento, pesquisas, preservação das raças e defesa sanitária; emprego dos equídeos; atividades turfísticas; combate ao "doping"; abate de equídeos e a exportação e importação.
Atualmente o Brasil possui cerca de 5,8 milhões de cavalos, sendo classificado como o maior rebanho na América Latina e o terceiro mundial, perdendo somente para a China e México (Ministério da Agricultura (MAPA, 2012). A maior população brasileira de equinos encontra-se na região Sudeste, seguida pelas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013). Hoje, somente entre os animais registrados, são 300 mil mangas-largas marchadores, 278 mil quartos-de-milha, 197 mil crioulos, 186 mil mangas-largas, 88 mil campolinas, 80 mil árabes, 30 mil puros-sangues ingleses (PSI) e 25 mil appaloosas, entre outros. Quando o assunto é exportação de cavalos vivos, os números são significativos: a expansão alcançou 524% entre 1997 e 2009, passando de US$ 702,8 mil para US$ 4,4 milhões. O Brasil é o oitavo maior exportador de carne equina. Bélgica, Holanda, Itália, Japão e França são os principais importadores da carne de cavalo brasileira, também consumida nos Estados Unidos.
 	O cavalo é um animal muito utilizado em oportunidades de negócios (modalidades desportivas, destacando-se a raça Quarto de Milha), lazer e saúde, porém, mais de 80% das tropas do País continuam atuando em atividades agropecuárias, principalmente, para o manejo de gado. Para que estes animais tenham o desempenho esperado em suas atividades, são necessários cuidados especiais na alimentação. Uma dieta balanceada garante maior produtividade e diminui os riscos de doenças. 
Segundo Pio Guerra, vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, ao todo são gerados cerca de R$ 7,3 bilhões de negócios e mais de 700 mil empregos diretos, que vão desde o tratamento de animais, venda de insumos, eventos, esportes. Também pode-se dividir o agronegócio cavalo, em atividades antes da porteira, dentro da porteira e após. 
As atividades antes da porteira incluem os fornecedores de insumos, produtos e serviços, que possibilitam que a criação de cavalos possa ocorrer, considerando as seguintes áreas: medicamento veterinário, ração, feno, selaria e acessórios, casqueamento e ferrageamento, transporte de equinos e educação. As atividades dentro da porteira são aquelas que utilizam o cavalo diretamente em suas atividades, incluindo as áreas de criação, treinamento, esportes e trabalho (militar, equoterapia, atividades pecuárias, entre outros). E as atividades após a porteira são os Revista Perspectiva em Gestão, Educação & Tecnologia, v.4 n.7, janeiro-junho/2015 4 principais destinos da criação de cavalos, sendo elas a venda interna do animal, a exportação ou o abate (ESALQ, 2006).
RAÇA
A raça Quarto de Milha tem origem no norte do continente Americano por volta do ano de 1600, surgindo do cruzamento de garanhões oriundos das Arábias e Turquia, que possuíam características de resistência e elegância, com matrizes rápidas e musculosas da Inglaterra. 
Foi fundada em 15 de março de 1940 a American Quarter Horse Association (AQHA), em College Station, Texas. Em 1946, a AQHA se transferiu para Amarillo, Texas, onde se encontra até hoje, tornando-se a maior associação de criadores do mundo, com cerca de 500 mil sócios e mais de 5 milhões de cavalos registrados, divididos em 43 países, representando 52% dos equinos em todo o mundo (dados até 31/12/2014).
No Brasil, os primeiros animais foram importados do Texas, 2 Estados Unidos, em 1955, tendo sido fundada Associação Brasileira do Quarto de Milha – ABQM em 1969, no Parque da Água Branca, em São Paulo, onde se encontra atualmente. A primeira corrida com registro oficial entre cavalos famosos, denominados Quarto de Milha, é mencionado pelo American`s Horse Daily (membro da AQHA), data de 19 de junho, 1672, sua descoberta somente foi possível pelos registros do tribunal, registrando a detenção imediata do proprietário do cavalo perdedor, por se recusar a pagar as taxas da prova. O local considerado como o berço de corridas de cavalos da raça QM é, Tucson – Arizona nos EUA, onde foi construída em 1943 a primeira pista projetada especificamente para corridas destes animais, local em que também foram desenvolvidos os regulamentos durante dois anos.
Qualidade da raça: tem extrema docilidade, compacto, musculoso, conseguindo partidas rápidas, paradas bruscas, grande capacidade de mudar de direção e enorme habilidade de girar sobre si mesmo. É adaptável a qualquer situação, transformando-se em instrumento de força, transporte e difícil de ser derrotado em provas equestres, além de melhorador de plantel. Considerando o cavalo mais versátil do mundo, é usado nas modalidades de conformação, trabalho e corrida.
Existem algumas pelagens para classificar a raça, dentre elas estão o alazão, alazã tostada, baia, baia amarilha ou palomina, castanha, rosilha, tordilha, lobuna, preta e zaina. Não serão admitidos, para registro, animais pampas, pintados e brancos, em todas as suas variedades. 
 O plantel Quarto de Milha no Brasil é composto segundo dados fornecidos pelo Stud Book da ABQM, até 13/08/2015, por 474.862 animais registrados, representados por 95.792 proprietários. Desse número, 45.447 são criadores e 26.917 associados cadastrados, espalhados por todos os estados brasileiros. Seus haras distribuídos em aproximadamente 1 milhão de hectares, são avaliados em mais de R$ 19,8 bilhões, onde são consumidos anualmente em ração em torno de 336 mil toneladas, com gasto de cerca de R$ 370 milhões. A mão-de-obra empregada diretamente também é bastante significativa, oferecendo 380 milempregos diretos (média de 4 funcionários para cada propriedade), sem contar com veterinários, agrônomos, zootecnistas, ferradores, centros de treinamento, centros de reprodução, leiloeiros, leiloeiras, carpinteiros, pedreiros, eletricistas, marceneiros, transportadores de cavalos, fabricantes de equipamentos e indústria de ração e produtos veterinários, entre outros. 
Nos últimos cinco anos o Stud Book da ABQM registrou mais de 110 mil potros. Também neste mesmo período, a raça movimentou em leilões por todo o país em torno de R$ 1 bilhão com a comercialização de aproximadamente 23 mil animais, pela média geral de R$ 43,4 mil.
FINALIDADE
O nosso objetivo é construir um haras na região de Maringá, visto que existe um mercado cada vez maior para as competições na região. Para formação do plantel iremos comprar 9 éguas de elite, prontas para a estação de monta. Será realizado programas de melhoramento genético com a finalidade de selecionar os animais de alto valor genético. Os animais selecionados ficaram no haras, o restante será vendido. A reprodução resultará da inseminação artificial. 
O haras possuirá um centro de treinamento para provas de três tambores e laço em dupla, ambas com doma. A modalidade dos Três Tambores é uma das competições de velocidade mais emocionante entre todas as provas cronometradas do Quarto de Milha. A prova de laço em dupla exige velocidade e habilidade. 
LOCAL
O haras será construído em Maringá, situado na região Noroeste do Estado do Paraná, cujo clima é subtropical temperado. 
Devido à alta demanda por provas de três tambores, laço em dupla, laço comprido entre outros, existe uma procura cada vez maior por animais na região de Maringá. Nessa região já existem 27 haras cadastrados na ADAPAR (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), com um total de 702 equinos. Já os hípicos se localizam em Astorga e no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, os dados foram extraídos da ADAPAR.
 Uma das competições mais conhecidas existentes na região, ocorre durante a Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá, conhecida como Expoingá, cujos 10 dias de feira acontecem alternadamente competições e julgamento das raças. Ao longo de todo ano é possível participar de competições equestre na região.
Visando essa procura, o haras terá como intuito aumentar a competitividade no mercado, a fim de que, os competidores adquirirem potros ou fazem do espaço seu treinamento diário para as futuras competições.
ÁREA
 A propriedade possui 10ha, sendo 1ha destinado para as construções, 1ha destinado para piquetes e o restante destinado para a plantação de feno. O proprietário já possuía a área, casa e um barracão que foi adaptado para construções das baias.
SISTEMA DE CRIAÇÃO
	Os animais serão mantidos estabulados, sendo levados ao solário diariamente por meio período, e mantidos em baias quando não estiverem em atividade, ao total terá 30 cocheiras.
ESTAÇÃO DE MONTA
	Éguas são animais poliestrais estacionais, ou seja, apresentam vários cios durante um determinado período do ano.
A ciclicidade das éguas está diretamente correlacionada com a incidência de luz. Nos estados do norte e nordeste, onde ocorrem dias longos com muita luminosidade durante todo o ano, as éguas ciclam normalmente de janeiro a dezembro. Já nos estados das regiões sul, sudeste e parte da região centro-oeste, as éguas ficam um longo período em anestro (sem ciclar), e, no final do inverno e início da primavera ocorre um período de transição, sendo este o caso do nosso haras.
	Nesta fase, os cios são longos e muitos sem ovulações. Uma prática de manejo recomendado para este período, visando o início da estação em meados de agosto, é colocar as fêmeas a serem padreadas em um programa de luz artificial. Deverão ficar parte da noite sob iluminação de lâmpadas quentes, 60 a 90 dias antes do início da estação de monta.
	Temos como objetivo promover nascimentos no início do ano hípico que começa no dia 1º de julho. Levando em consideração um período médio de gestação de 320 dias, as éguas deverão ser padreadas (cobertas) a partir do dia 15 de agosto. É interessante programar as potras, éguas paridas e matrizes que não ficaram gestantes na estação anterior, para entrarem em cio por volta do dia 10 de agosto.
	Na propriedade e o sistema de reprodução será por meio de inseminação artificial e monta controlada sendo estes os animais selecionados na propriedade, e compra de sêmen de animais campeões. No primeiro ano as 9 éguas serão inseminadas com o sêmen de linhagens de animais para esporte. O índice de fertilidade esperado é de 90% de prenhes. 
ACOMPANHAMENTO DO CICLO ESTRAL
	As éguas apresentam ciclos de 20 a 22 dias com períodos de cio (estro) de 5 a 7 dias e diestro de 15 a 17 dias. A maioria delas ovulam 24 a 48 horas antes do final do cio e apenas 12% ovulam após o final dos sinais de cio.
	Estes dados são fundamentais para acompanhar o manejo reprodutivo, e adotaremos planilhas de campo para anotações do comportamento reprodutivo. A rufiação é feita diariamente, e as éguas podem ter as cobrições iniciadas no 5º dia de cio. Aquelas rufiadas em dias alternados serão cobertas no 4º dia de cio. Após terminado o cio, será anotado na planilha uma indicação para que nova rufiação inicie somente 14 dias após. Com isto torna-se desnecessário que esta égua, que estará no período de diestro, venha diariamente para o curral ou unidades de manejo reprodutivo, colaborando para seu bem-estar e reduzindo riscos de estresse e acidentes.
  
DIAGNÓSTICOS DE GESTAÇÃO
	Este diagnóstico ocorrerá no 9º ou 10º dia, por intermédio da ultra-sonografia, sendo mais seguro sua realização a partir do 12º dia pós ovulação. 
	Se ela não apresentar sinais de cio entre o 15º e o 20º dia após a cobrição e término do cio, pode ser apenas um indicativo de gestação, mas nunca comprovação de que a fêmea está gestante.
TEMPO DE VIABILIDADE DO SÊMEN E DO ÓVULO
	O sêmen da maioria dos garanhões tem o período médio de viabilidade de 48 horas sendo que as cobrições ocorrerão dentro deste intervalo. Os óvulos possuem tempo médio de vida de 6 horas. Portanto, as éguas serão ser cobertas sempre antes de sua ovulação. 
 
PIQUETE MATERNIDADE 
	Próximo ao parto, a égua deve ser vigiada, desse modo será colocada em um piquete maternidade, local limpo, com boa pastagem, sem perigos aparentes (beira de rios e lagoas, matas, buracos entre outros), área plana de fácil acesso onde as pessoas possam ver as éguas paridas com facilidade.
	A égua demonstra alguns sinais antes de parir, a veia mamária fica intumescida ao longo do abdome, ela fica inquieta e as mamas ficam cheias de leite/colostro alguns dias antes do parto.
	A maior parte dos partos ocorre à noite e, em geral, sem muitos problemas. Mesmo assim deve ser observado, e se houver qualquer dificuldade, talvez seja necessário ajudar o animal. Lembrando que éguas de primeira cria requerem atenção especial nessa hora.
CENTRO DE TREINAMENTO
	Os animais serão domados e treinados para duas modalidades, sendo elas:
LAÇO EM DUPLA (CRONÔMETRADO) 
	Essa é uma prova de velocidade e habilidade e consiste em uma dupla, de cavaleiros, laçar 1 rês; o primeiro laçando pela cabeça e o segundo laçando pelos pés, num tempo máximo de 60 (sessenta) segundos; sendo vencedora a dupla que fizer o trabalho em menor tempo.
TRÊS TAMBORES 
	É uma prova de velocidade. O competidor tem direito a iniciar a prova já em movimento, isto é, correndo. Ao cruzar a linha de partida, o competidor correrá em direção ao tambor 1 (um), passará pelo lado direito e completará uma volta de aproximadamente 360° (trezentos e sessenta graus) em torno dele; em seguida, irá para o tambor 2 (dois), passará pelo lado esquerdo e completará uma volta ligeiramente superior a 360° (trezentos e sessenta graus) em torno dele; a seguir, irá para o tambor de número 3 (três), passará pelo lado esquerdo, fará outra volta de aproximadamente 360° (trezentos e sessentagraus); por fim, seguindo para a reta final em direção à linha de chegada, passando entre os tambores 1 (um) e 2 (dois). Esse trajeto da prova de Três Tambores também pode ser percorrido pela esquerda. Por exemplo, o competidor, ao cruzar a linha de partida em direção ao 145 Regulamento de Provas e Competições - Revisão Setembro 2014 tambor 2 (dois), faz o seu contorno pela esquerda; em seguida, irá para o tambor 1 (um), contornando-o pela direita; a seguir, para o tambor 3 (três), virando novamente para a direita, seguindo para reta final rumo à linha de chegada.
SELEÇÃO DAS FÊMEAS REPRODUTORAS 
	O cruzamento dirigido e bem estudado faz muita diferença na rapidez e no sucesso de uma boa criação de cavalos melhorados. Além dos já tradicionais métodos de pontuação e análise visual dos animais, deve-se considerar muito bem a correlação de seus pedigrees.
Os critérios de seleção serão:
–Tempo final 
– Colocação final 
– Índice de velocidade
– Rentabilidade monetária 
–Ganho anual em dinheiro/ corridas participadas 
– Ganho anual em dinheiro/número de premiações 
FORMA DE COMERCIALIZAÇÃO DOS ANIMAIS
Os animais serão vendidos em leilões, nas provas e pelo site do haras www.harasbj.com.br
ALIMENTAÇÃO 
	Consumo de Feno - 70% do total de MS ingerida no dia.
	 
	Categoria
	Peso médio
	% ingestão PV
	Quantidade de feno
	Quantidade de ração
	Potros (a) ao Desmame
	50
	2
	150g
	85g
	Potros (a) sobre ano
	425
	2
	5,95kl
	2,55
	Potros (a) dois anos
	500
	2
	8,75kl
	1,25
	Éguas
	500
	2
	8,75 Kl
	1,25
	Éguas em Gestação
	550
	2,5
	9,62kl
	4,13
	Potros 3 anos treinamento
	500
	2,25
	8,75
	3,75
RAÇÃO 
	Será fornecido ração comercial comprado na região.
MANEJO ALIMENTAR
	A dieta dos equinos deve ser composta por forragem em sua maioria por serem herbívoros verdadeiros e possuírem cólon e ceco funcionais. Além disso oferecer uma ração balanceada para cada etapa da vida do animal é essencial. A distribuição da ração e da forragem será pesada e distribuída ao decorrer do dia, porém devido a mão-de-obra será distribuída três vezes ao dia: pela manhã, meio dia, e final da tarde. As éguas serão mantidas a pasto e suplementadas.
CAMPO DE FENO
	A implantação será em uma área estabelecida exclusivamente para produção de feno. Para isso é importante não utilizar como uma área de pastagem, ter um relevo adequado, para facilitar o manejo e ter uma boa drenagem, a área deve ser livre de materiais como árvores, pedras, dentre outros. A fertilidade deve estar adequada, ou seja, deve-se adubar com frequência, pois é uma área de exportação de nutrientes não tendo reciclagem dos mesmos sendo incorporada, deste modo fazer a manutenção da área. Resultando em uma planta de boa qualidade. 
CONCLUÇÃO
De acordo com o projeto a produção é viável, porém nos três primeiros anos terá prejuízo, mas este é compensado nos próximos anos. O rebanho se estabilizara com 11 anos, sendo que o lucro no 11ᵒ ano é maior do que se o dinheiro inicial estivesse investido na poupança por 11 anos. A Equideocultura é uma atividade rentável desde que bem planejada.

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