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teoria geral dos contratos

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Contratos 
Conceito 
É um negocio jurídico (pois se escolhe os efeitos) bilateral/sinalagmático, unilateral ou plurilateral; É o acordo de vontades, 
capaz de criar modificar ou extinguir direitos; 
Classificações 
Os contratos possuem 8 classificações que são: 
Unilateral 
Um acordo de vontades onde há UMA 
prestação para UMA das partes, onde 
apenas uma parte declara sua vontade. 
EX: Doação – que pode ser doação 
onerosa ou modal 
*Contrato de doação com encargos é 
unilateral, pois o doador não depende 
do encargo, e sim o encargo depende 
da doação; - nesse caso é UNILATERAL 
IMPERFEITO; 
 
*Deve existir equivalência entre as 
prestações nos casos de encargos (Os 
encargos não devem ser tão altos 
quanto o valor da doação); 
Bilateral ou sinalagmático – R.G. 
Um acordo de vontades, e de DUAS 
prestações cada uma para uma das partes, 
elas escolhem os efeitos do NJ. 
EX: Compra e venda 
*sinalagmático é a causalidade das 
prestações, onde uma prestação é causa da 
outra; 
Efeitos: 
Pode alegar (exceptio non adimpleti 
contractus) exceção de contrato não 
cumprido; 
Pode pedir resolução do contrato por 
obrigação não cumprida (mesmo não 
expressa no contrato); 
Deve existir equivalência entre as prestações 
(ex. n pode vender uma casa por 10R$) 
Plurilateral 
Um acordo entre 3 ou mais 
vontades, não é sinalagmático, as 
prestações voltadas a um 
beneficiário comum; 
EX: contrato social de uma 
sociedade, onde os sócios entram 
com o capital para a sociedade; 
Efeitos 
Não pode alegar exceção de 
contrato não cumprido, pois não é 
sinalagmático; 
Não pode pedir resolução do 
contrato por obrigação não 
cumprida, caso uma parte não faça, 
ele vira sócio remisso e pode ser 
cobrado pela sociedade (PJ.) e 
excluído da sociedade; 
Gratuito 
Existe um desequilíbrio econômico, onde só existe 
vantagem para uma das partes, onde só um ganha, e só 
um perde; 
Ex: Doação 
Oneroso – R.G. 
Existe o equilíbrio econômico, onde ambas as partes perdem e 
ganham na mesma proporção; 
Ex: compra e venda 
Comutativos 
É aquele que as partes conseguem antever os seus 
efeitos. 
Ex: compra e venda; 
Aleatórios 
As partes não conseguem antever seus efeitos, são aqueles 
contratos de risco. 
1.Naturalmente aleatório. 
Contrato tipicamente aleatório Ex: seguro, jogo, aposta; 
2.Acidentalmente aleatório. 
Contrato que tipicamente é comutativo, mas somente nesse caso 
não é. 
Ex: compra e venda de: 
COISA FUTURA 
De coisa EXPOSTA A RISCO TOTAL (Emptio spei – venda de 
esperança. Corre o risco de vir menos ou não vir nada); salvo 
culpa ou dolo 
De coisa EXPOSTA RISCO PARCIAL (Emptio rei eperatae –venda 
da coisa esperada. Corre o risco de vir menos apenas); salvo 
culpa ou dolo 
 
Paritários 
São os contratos onde as partes tem a opção de escolher, 
as clausulas contratuais; 
Ex: contrato de compra e venda; 
 
De adesão 
São os contratos em que as partes não estão em pé de igualdade, 
são aqueles que só uma parte tem o monopólio de redigir as 
clausulas, e a outra apenas a de aceitar ou não; 
Ex: contrato de empréstimo bancário; (a lei protege o Aderente.) 
Personalíssimos 
São contratos cujo o cumprimento só pode ser feito pelo 
contratado; 
Ex: um show 
 
Impessoais 
São contratos que podem ser cumpridos pelo contratado ou por 
terceiro; 
Ex: um concerto de carro 
Solenes 
Aqueles que exigem na lei alguma forma solene, não 
basta somente o acordo de vontades; 
Não solenes – RG 
Sempre que uma proposta do proponente se seguir uma aceitação 
do aceitante nasce o contrato não solene, 
Típicos 
Todos os contratos que não são proibidos por lei: 
Ex: compra e venda 
Atípicos 
Todos os contratos que não são permitidos por lei; 
Ex: herança de pessoa viva 
Principais 
São os contratos que existem por si só, não dependendo 
de outro para sua existência; 
Ex: locação 
Acessórios 
São os contratos que para sua existência depende de outro 
contrato; 
Ex: fiança 
Princípios 
Voluntariedade ou autonomia da vontade 
O contratante pode contratar 
SE ELE QUISER, 
 O QUE ELE QUISER 
 E COM QUEM ELE QUISER; 
Obrigatoriedade 
“pacta sund servanda” (os pactos devem ser cumpridos) diz 
que o contrato faz lei entre as partes, o cod. De 2002 mitiga 
esse principio com a clausula implícita “rebus sic stantibus” 
(se a coisa assim ficar) ele diz que só é obrigado a cumprir se 
não ocorrer algum fato IMPREVISIVEL E SUPERVENIENTE, 
que desequilibre o contrato deixando-o MUITO ONEROSO 
para um e MUITO VANTAJOSO para outra parte; 
Relatividade R.G. 
Diz que os contratos só produzem efeitos somente entre as 
partes “inter partis”, Mas existem 3 que são exceções a RG que 
são casos que o contrato produz efeitos à terceiros que são: 
Estipulação em 
favor de terceiro 
É quando o 
contratado 
contribui para 3º ñ 
para o contratante 
 
Ex:seguro de vida 
 
 
 
 
 
*Passa direitos 
para o 3º 
Promessa de fato 
de terceiro 
É quando 
prometido fato de 
3º, mas se o 3º ñ 
cumprir o 
promitente é 
quem paga perdas 
e danos (caso de 
cônjuges ñ gera 
perdas e danos). 
 
 
*Passa deveres 
para o 3º 
Contrato com 
pessoa a declarar 
É a clausula em 
que permite uma 
das ptes nomear 
um 3º para 
assumir seu papel 
no cto. No prazo 
declarado; 
 (s/ prazo 5 dias), 
efeito “ex tunc”, 
 
 
*Passa direitos e 
deveres para o 3º 
 
Boa fé objetiva - Este princípio obriga as partes AGIREM, 
com o comportamento leal com a outra parte; 
(agir segundo um padrão que todos acham correto, Bons 
costumes, por exemplo); 
Máxima cristã 
Não basta ter boas intenções, pois como dizem de boas 
intenções o inferno está cheio... Deve se agir bem com 
conduta de LEALDADE 
O direito comparado desenvolveu a fé objetiva sob os 
deveres anexos ou laterais. São deveres que devem existir 
em todo tipo de negocio jurídico principais exemplos desses 
deveres estão: 
1. Dever de cuidado com a outra pte; 
2. Dever de respeito com a outra pte; 
3. Dever de informar com a outra pte; 
4. Dever de Colaboração; 
5. Dever de Confiança; 
6. Dever de Transparência; 
7. Dever de Agir com honestidade e razoabilidade; 
Esses deveres devem existir na em todas as fazes do 
contrato pré, durante ou pós-contratual. Se uma das partes 
agiu de má fé, responde objetivamente. 
Função social do contrato - É a limitação Do contrato, ele da ao estado-juiz a possibilidade de interver, até finalizar, o 
contratato se daquele contrato o objeto interferir na ordem pública ou até em direito de terceiros; Ex: contrato muito oneroso 
entre uma empresa de transportes de alimentos que acarretaria o auto valor do preço do alimento, nesse caso o estado-juiz 
poderia intervir nesse contrato em busca do bem comum. 
Formação do contrato 
A formação do contrato possui três fases que são as fases PRÉ-CONTRATUAL, A CONTRATUAL e a PÓS-CONTRATUAL; 
 FASE PRÉ-CONTRATUAL – É o momento em que antecede o contrato, é dividido em 3 partes: 
Proposta 
É a declaração de vontade dirigida a outra para 
que ela aceite; 
Após a proposta feita (seja ela dita, anunciada ou 
escrita), o proponente está vinculado a proposta 
principal tendo obrigação de cumpri-la se a outra 
parte aderir a proposta. 
A proposta vincula o proponente SE: 
Entre presentes e sem 
prazo 
Somente na hora 
Pessoa ausente e 
sem/com prazo 
Somente expresso 
 
*Sujeito é o proponente ou policitante 
A proposta obriga o proponente salvo 
Se expressa não obrigatoriedade 
Depender da natureza (estoque), 
Depender das circunstâncias 
 
Aceitação 
É a declaração de vontade 
dirigida ao proponente, 
sobre a proposta a ele 
vinculada; A aceitação pode 
ser, expressa ou tácita, livre 
de vícios de consentimento. 
 
 
*Sujeito é o Aceitante ou 
oblato 
Tempo e local de formação do 
contrato 
É a parteda confecção do contrato 
tendo que ser observadas as formas 
prescritas em lei. 
Ainda na fase pré-contratual pode ocorre um CONTRATO PRELIMINAR “pacto de contra indo”, é um contrato provisório em 
que as partes colocam os termos que PRETENDEM colocar no principal, o objetivo desse contrato é a criação de um contrato 
definitivo, qualquer parte pode exigir a constituição de um contrato definitivo (exceto se nele possuir a clausula de 
arrependimento. 
Vícios redibitórios 
São os vícios ocultos que diminuam o muito o valor da coisa ou gerem inutilizarão da coisa, e gerou a quem adquiriu 
PREJUIZO, não se confunde com vicio de consentimento que é sobre a vontade, o redibitório é sobre o produto. 
Contrato cumulativo 
aquele que as partes conseguem antever os seus efeitos 
Defeito oculto 
Não poder ver a primeira vista o vicio 
Preexistência do vicio à alienação 
Tem que existir os defeitos antes do negocio jurídico 
Desconhecimento do vicio pelo adquirente 
A parte não pode saber dos defeitos 
Que o vicio torne a coisa total ou parcialmente inutilizável 
O defeito deve ser algo que faça alguma diferença 
Onerosidade/cto sinalagmatico 
A aquisição deve ser onerosa, não pode ser por doação, 
*n cabe vicio redibitório se defeito for de uso normal do bem * mas se for doação onerosa ou modal pode sim 
 
Efeitos - se constatado o vicio redibitório, existe as ações EDILIÇAS que são duas 
Ação redibitória 
Resolve o cto, devolvendo a coisa e restituindo o valor pgo 
Ação estimatória - “QUANTI MINORIS” 
Mantém a coisa e o cto, e pede abatimento no valor. 
Prazos – após o bem adquirido o adquirente um prazo para ser descoberto o vicio redibitório que é: 
Imóveis – fácil ou de difícil constatação sempre será 1 ANO Moveis – vicio de fácil constatação – 30 DIAS 
Moveis – vicio de difícil constatação – 180 DIAS 
 Evicção 
Evicção é uma perda, que pode ser parcial ou total, de um bem por motivo de decisão judicial, as partes da evicção são: 
A) alienante: responde pelos riscos da 
evicção; 
B) evicto: adquirente do bem em 
evicção; 
C) evictor: terceiro que reivindica o 
bem. 
Ela pode ocorrer quando o alienante vende um bem que pertence à terceiro para o evicto, mas o evictor que é o terceiro 
dono legitimo da coisa, entra com ação e pega seu bem de volta. A evicção ocorre na sentença do juiz em face de quem 
comprou (EVICTO) devendo ele entrar com a denunciação da lide, trazendo a lide o Alienante, que deverá ressarcir as perdas 
e danos ao evicto de boa fé. 
 
Requisitos da evicção 
Perda total ou parcial ou uso da coisa alienada Perda da posse ou do domínio em função de sentença 
judicial 
Que se trate de contrato oneroso; O vício ou defeito deve ser anterior ao contrato 
Boa-fé do adquirente; A denunciação da lide. 
 
As partes podem convencionar o reforço, a redução ou as exclusão das garantias contra a evicção. 
Exclusão “ non prestanda invictione” 
É a clausula que diz que o adquirente não recebera nada no caso de evicção 
N vale nos casos de consumo (direito do consumidor) 
E só vele se houver taxado expressamente todas as possibilidades de ocorrer evicção e apenas nelas é que essa clausula 
terá eficácia. 
Reforço 
É a clausula que aumenta as garantias na hipótese de 
ocorrer evicção. 
Redução 
É a clausula que diz que na hipóteses de ocorrer evicção o 
adquirente só recebe menos do valor pago 
 
Extinção e recisão contratual 
Em regra ocorre com o ADIMPLIMENTO das obrigações, mas existem as formas Anormais que acontece quando possui 
defeitos antes ou durante e depois da formação do contrato são: 
 
1-anteriores ou contemporânea a formação do contrato 
Causas anteriores ou contemporâneas 
Nulidade ou anulabilidade 
Clausula resolutiva expressa ou tacita 
Condição resolutória, condição 
estipulada pelas partes, 
Direito de arrependimento 
Se previamente cominado entre as 
partes o prazo de arrependimento. 
 
2-causas posteriores ou supervenientes 
Resolução – são as 3 causas de resolução de contrato: 
Inexecução 
voluntária – é 
a aquela que 
ocorre por 
caso de culpa 
da parte 
Inexecução 
involuntária – 
e aquela q d 
decorre por 
caso fortuito 
ou força maior 
Onerosidade 
excessiva – “rebus sic 
standibus” quando 
fica mto oneroso para 
uma parte e muito 
vantajoso para a outra 
p motivo imprevisível 
Efeito ex-nunc 
 
Resilição – geram a dissolução do contrato 
Distrato 
É a dissolução contratual 
por vontade livre de ambas 
as partes 
Denuncia - dissolução 
unilateral do cto q pode ser 
feita no prazo razoável, 
Renuncia – feito por 
quem recebe os direitos 
Revogação – feito por 
quem dá 
 
*denuncia só ocorre se estiver prevista no contrato 
 
3-morte de uma das partes nos contratos personalíssimos “intuitu personae”

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