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Questões - Contratos - FEITO

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Autonomia Contratual
1. Como se pode definir a autonomia da vontade, a autonomia privada, a autonomia contratual e a autonomia negocial ?
R: A autonomia da vontade devera ser exercida de acordo com os valores da Constituição Federal, dessa forma podendo praticar atos jurídicos, determinando os efeitos e a forma; Já a autonomia privada é onde a parte é ate que ponto pode se chegar, ou seja, os limites legais; E a autonomia negocial é uma espécie da autonomia privada, que pode negociar em nome próprio, assumir negócios próprios.
RP: A AUTONOMIA PRIVADA SE EXTRAI A AUTONOMIA NEGOCIAL. Autonomia da vontade é a que prevalecia nos anos 800,dava um valor absoluto da vontade. Autonomia da voantde deve ter limites no âmbito jutidico. Autonomia negocial autonomia que a pessoa tem de fazer atos negocias (jurídicos)
2. Qual a relação entre autonomia privada e livre-iniciativa ?
R: A livre-iniciativa se relaciona com a autonomia privada , pois a vontade é um principio jurídico que garante que as partes tem o poder de se manifestar a própria vontade estabelecendo o conteúdo e a disciplina das relações jurídicas de quem participa.
RP:a livre iniciativa se pressupõe a autonomia privada. Ela se apresenta na constituição, exemplo o próprio cdc. A autonomia privada, lidada a liberdade de agir, deve ser exercida atendendo o valor social da livre iniciativa, que é um dos fundamentos da Republica, para que haja a tutela jurisdicional do Estado sobre a relação jurídica formada.
3. Há limites para a autonomia privada ?
R: Sim, o estado interfere nas relações privadas, justamente para cuidar desses limites da autonomia privada conhece e que sejam respeitadas.
RP: Sim, oque limita a autonomia provada é a ordem publica tudo que eu posso reconhecer de ordem publica pode se dizer que é o limite da autonomia privada. 
4. A autonomia negocial deve ser examinada de forma abstrata ou a sua normatividade deve considerar a diversidade de funções que os contratos visam alcançar?
R: A autonomia negocial não pode ser analisada de forma abstrata, pois, o controle do seu exercício vai levar em conta a diversidade de funções que os contratos visam a desempenhar. Exemplo o tratamento normativo da autonomia exercida no âmbito empresarial, deve ser distinto da relação as relações distintas.
RP: Cada contrato tem sua função, e vai observar a autonomia de acordo com a sua finalidade. Não pode ser abstrato, pois o controle do seu exercício vai levar em conta a diversidade de funções que os contratos visam a desempenhar.
5. O contrato pode ser dirigido pelo Estado?
R: Não se pode dizer que se tem um dirigismo contratual, pois, na verdade são os limites da autonomia privada, o estado não esta dirigindo o contrato, mas sim os contratantes que assume esse contrato. Reduzindo o espaço da liberalidade que as pessoas têm agora para um campo de sua liberdade.
RP: Sim, o contrato pode e é dirigido pelo estado, mesmo que de uma forma indireta, portanto, quando o estado tipifica ou cria alguma norma que tenha o proposito de regular as relações contratuais, os contratantes necessariamente precisam realizar um contrato que esta de conformidade com as normas estabelecidas pelo estado, por pena de seu contrato ser considerado invalido ou nulo.
6. A edição de leis especiais é causa de fragmentação do ordenamento? Como buscar a unidade do ordenamento diante da profusão de diplomas legislativos?
R: Sim, o ordenamento jurídico se despedaçou e se perdeu, e com isso aquela unidade importante para dar a esse ordenamento jurídico certo e harmonia e segurança para as relações.
RP:o código era responsável para decodificar em uma ´´unidade´´ só. A unidade do sistema. Sim a edição de leis especiais é causa para fragmentação do ordenamento, e para buscar a unidade do ordenamento é necessário que primeiro cumpra-se a constituição federal, portanto a primeira legislação a ser seguida é a constituição.
7. Quais sãos as teorias da interpretação do negócio jurídico ?
R: São três teorias, sendo elas: A teoria da vontade, teoria subjetiva que leva em conta a intenção que a parte tinha quando fizeram o contrato. A teoria da declaração, onde não importa qual foi à intenção que você tinha, mas sim a declaração que você fez, é uma teoria objetiva. E a terceira e ultima teoria da confiança que é prevista no artigo 113 do Código Civil, que prevê a interpretação do contrato sempre a partir das expectativas que as declarações fitas pelas partes, geram ou criam para a outra parte. Interpretar o contrato que de boa- fé a pessoa tem em relação as declarações que a outra parte tem, mas também deve-se interpretar a partir das expectativas que alguém é razoavelmente levado a ter pelo comportamento que a parte assumiu no comprimento do contrato.
8. Deve ser aplicada a teoria das relações contratuais de fato ? Neste caso, a responsabilidade decorre de atos extranegociais ou contratuais pela vontade presumida ?
R: Sim, a responsabilidade decorre dos atos contratuais pela vontade presumida.
RP:A teoria da relações de fato é desprovida de negocio jurídico que lhes de origem , mas produzem efeitos jurídicos , em que a declaração da vontade é elemento essencial. Essa doutrina mostra-se eficiente para solucionar diversos problemas e situações em que seria difícil justificar a produção de efeitos obrigacionais com base na técnica da vontade presumida. Dessa forma, deve-se considerar a insuficiência do negocio jurídico e da vontade presumida, tornando-se necessário e oportuno a revisão da teoria das relações jurídicas de fato. 
9. Como deve ser interpretado o contrato ?
R: A melhor forma de interpretar um contrato ,é saber qual foi a execução que as partes deram a esse conteúdo, ou seja, a melhor forma de interpretar o contrato é procurar conhecer qual foi o comprimento que as partes espontaneamente deram a esse contrato ,mas vale essa interpretação do que a intenção e a declaração.
RP: O contrato é proporcionado um acordo referente a um negócio jurídico e deve ser interpretado pela a teoria da confiança que consiste na conformidade com a boa-fé, nos termos do art. 113, CC. Assim o comportamento vai influenciar na execução das relações contratuais e deve ser aceito como normal um comportamento de praxe do cotidiano, ou seja, cumprir com o que foi pactuado diante de uma relação contratual com um vínculo obrigacional entre as partes.
10. A compra de um jogo de computador pelo adolescente é válida ?
R: Não, porque o adolescente compro o jogo pela internet sem a vontade do responsável, assim, não pode ser validada/ consolidada valida.
Rp: Diante dessa situação, para que a compra seja válida é necessário que o adolescente tenha capacidade de reconhecer o significado social típico de seu ato para que seja levado em consideração o seu comportamento, a sua intenção, a sua boa-fé na realização do negócio jurídico, etc. Porém, quando se trata de adolescentes, pode se deparar com um agente incapaz, para tanto, a jurisprudência, nos termos do art. 104, I, CC, não afirma que esse negócio jurídico possa ser considerado válido, sob pena de nulidade
3. Princípios de Direito Contratual
1. O que se deve entender por funcionalização da autonomia privada e do contrato ?
R: Que é admitir que o contrato deve-se utilizado, portanto, praticado com um proposito é sua finalidade, sua função é atingir/alcançar aqueles valores que a CF define, como a dignidade da pessoa, a solidariedade. A autonomia privada e a funcionalização de contratação, portanto, deve ser empregada sempre de acordo para atender essa finalidade, por isso que se fala de uma função do contrato, e a sua função é alcançar outros valores, bens, portanto, como é previsto na CF. Só se legetima a autonomia privada ou o exercício do contrato da liberdade contratual quando esse exercício é de acordo com esses valores. Funcionalizar a autonomia é, portanto, dar uma função promocional de promover esses valores constitucionais.
2. Como conciliar o princípio da autonomia privada e o chamado dirigismo contratual ?
R: A autonomia privada e o dirigismo contratualestão ligados, porque a autonomia privada prevê a liberdade de fazer contratos com quem, quando e como quiser. Mas a ordem publica limita essa liberdade porque em alguns casos não pode decidir com quem, como e quando contratar. Essa liberdade de contratar não é absoluta, a uma incidência do dirigismo contratual estabelecendo obrigações de contratar proibições de contratar por causa dos limites da ordem publica.
 Rp: Um não impede o outro, o dirigismo contratual são as regras que o Estado dá aos contratos, visando o bem coletivo, portanto, dirigindo-os. Enquanto o princípio da autonomia privada é o conceito contemporâneo da autonomia da vontade, em que a vontade das partes que contratam agora não é absoluta e tem seu limite na legislação que emana do Estado. Logo elas conciliam-se no momento em que as partes não contrariam o ordenamento jurídico ao estabelecer o contrato.
3. Diante do “princípio da relatividade dos efeitos do contrato” é possível reconhecer efeitos do contrato a um terceiro?
R: O princípio em si diz que o contrato não pode produzir efeitos a quem não é parte desta relação, a um terceiro. Mas esse principio traz dois aspectos, o primeiro deles é quando um 3º concorre de alguma forma estimula, auxilia, empresta alguma cooperação para que alguma das partes venha a descumprir o contrato. E o outro aspecto é a tutela externa de contrato que responsabiliza a pessoa pelos atos que cometeu para prejudicar o credor. Esse princípio da relatividade deve também ser relativizado.
Rp:o contrato liberal em que o contrato só faz efeitos entre as partes. Mas hoje em dia se segue uma doutrina que é a Tutela do contrato ou Das externalidades do contrato reconhecendo que o contrato tenha eficácia externa, que produz efeitos tbm a terceiros, no sentido que nenhum terceiro estranho pode prejudicar o exercício decorrente daquele contrato, nenhum terceiro pode, portanto, investir contra a relação contratual alheia, então, a, portanto, uma tutela externa desse contrato que impedindo que isso se realize. O principio da relatividade é relativo.
4. O consensualismo contratual está em crise ?
R: Sim, mesmo que o principio do consensualismo esteja em vigor hoje em dia, ele não tem a mesma força que ele teve no passado. Ou seja, a crise do consensualismo, que é a crise que modifica o direito contratual na passagem da modernidade para a pós-modernidade. Onde a autonomia da vontade passa a ter um valor menor que a autonomia privada.
Rp: Sim, uma vez que após a intervenção do Estado como ente regulador das relações contratuais, o chamado dirigismo contratual, a declaração de vontade não é mais o elemento imperativo do contrato e sim a função que contrato desempenha em atender aos limites impostos pela Ordem Pública.
5. O contrato faz lei entre as partes ?
R: A principio sim, mas esse principio esta mais ligado pela confiança e nos valores do que a própria declaração. Esse contrato não é uma lei entre as partes, ou seja , não é absoluto , mas ele vincula o comprimento, tanto que não é absoluto que o juiz pode interferir nesse contrato e estabelecer , portanto, uma relação equilibrada. 
RP: Não pois o princípio da força obrigatória dos contratos não é absoluto uma vez que os juízes podem interferir e estabelecer equilíbrio entre as partes. A força dos contratos está mais baseada na confiança e nos valores contratuais do que propriamente na declaração. Dar uma ênfase excessiva a forca vinculante dos contratos, mas ele não tem um poder de criar uma lei entre as partes.
6. Como se pode definir o princípio da intangibilidade do contato ?
 R: Pode ser definido, o contrato não pode ser alterado pela parte unilateral ou pela interferência externa. Só a vontade de ambas as partes podem modificar oque foi contatado do que se convencionou. Decorre da própria autonomia contratual. Tem a sua representação nos artigos 313 e 314 do Código Civil.
 Rp: O contrato uma vez estabelecido não poderá ser modificado por vontade unilateral de uma das partes ou por intervenção de terceiro, apenas pela vontade expressa de ambas as partes.
7. O princípio da boa-fé objetiva tem funções interpretativa, restritiva e criadora ? É uma cláusula geral ?
R: O principio da boa-fé, tem a função integrativa que esta prevista no art 113 do CC, quando se faz a interpretação do contrato, sempre guiada pela boa-fé para alcançar, portanto, uma integração, para o preenchimento das lacunas que decorre da interpretação do contrato, justamente esses valores da boa-fé. A função restritiva é prevista no art 187 do CC, ela restringe, limita as ações das partes que não podem agir contra a boa-fé sobre a pena de cometer um ato ilícito. E a função criadora prevista no art 422 do CC, criações de devedores que não estão escritos nesse contrato. E sim é uma clausula geral prevista nos arts 113 e 422, ele vai justamente determinar certas consequências ou efeitos dessa relação contratual.
RP: Sim, ele possui essas três funções, também chamadas de interpretativa (de colmatação), criadora de deveres jurídicos anexos ou de proteção e delimitadora (restritiva). Sim, o princípio da boa-fé objetiva é UMA CLÁUSULA GERAL, pois ele existe nos atuais ordenamentos jurídicos mesmo que, por vezes, não esteja positivado e tem sua efetividade regulada por leis infraconstitucionais.
8. O contrato tem função social ?
Rp: Sim, o contrato tem função social, pois cada contrato possui uma finalidade que gera efeitos entre as partes, e, de certa forma, atinge a sociedade, por exemplo, no âmbito econômico quando estamos diante de um contrato que envolve prestações de serviços, etc
9. É possível afirmar o princípio do equilíbrio contratual ?
Rp: Sim, ele existe para que se tenha uma equidade entre as partes e o que é contratado. Deriva, sobretudo, da função social do contrato, e sua ação efetiva pode ser afirmada, principalmente, nesta pandemia em que se utiliza muito a questão da onerosidade excessiva. Sua afirmação também existe com o CDC em que se protege a parte mais fraca da relação jurídica de consumo: o consumidor.
4. Elementos e Requisitos do Contrato
1. Quais são os elementos do contrato ?
Rp: Elementos divididos em subjetivos - A vontade das partes (não há contrato sem a manifestação das partes, essa vontade pode ser expressa ,tácita, pode-se verificar eventualmente pelo próprio silencio e em outras situações a lei pode admitir a vontade, como se fosse uma manifestação de vontade ficta a qual se empresta esses efeitos); As partes (que o contrato deve ter pelo menos duas partes, e como requisito se inclui a capacidade e a legitimação) e objetivos- O objeto ( que deve ser licito, determinável, patrimonialidade); A forma (quando a lei se exige).
2. O sujeito é um elemento do contrato ? A parte que celebra o contrato pode não ser aquela que deve assumir as posições no contrato ? 
Rp: O sujeito realmente não e essencial no contrato, oq é essencial é a parte que poderá eventualmente (essa parte essa posição no contrato) seja ocupada por um outro sujeito diferente daquele que o firmou (aquele que o celebrou). É o caso de estipulação de 3, caso da cessão contratual, figuras da pessoa declarada ou o contrato consigo mesmo. (O sujeito não é elemento do contrato, pois ao levar em conta os casos de cessão de crédito e contrato com pessoa a declarar, percebe-se que o sujeito não é essencial para o contrato, de forma que a parte que celebra o contrato pode não ser a mesma que deve assumir as posições no contrato.)
3. Qual a diferença entre capacidade e legitimação ?
Rp: Capacidade é a aptidão genérica para contrair direitos e obrigações. Legitimidade é uma qualidade (positiva ou negativa, ou seja, aquela que deve ter ou que ela deve não ter) que se exige da parte para a prática de um determinado negócio jurídico, podendo sua ilegitimidade ser sancionado com a nulidade do negócio ou a anulabilidade da sua participação.
4. Qual a diferença entre possibilidade e licide do objeto do contrato ?
Rp: A possibilidade de realização de um contrato diz respeito a uma possibilidade jurídicaou material, com relação ao seu objeto. A licitude está relacionada com a impossibilidade de realizar contratos que atentam contra a lei, ou seja, contra a moral e os bons costumes. Por exemplo a impossibilidade material, é obrigar aquele contrato que um contratante diga a que um artista / um cantor morto se apresente para uma exibição publica, evidente que a uma impossibilidade material para a realização desse contrato/ seu objeto. Uma ilicitude do objeto é o caso do contrato de herança que tem por objeto herança de pessoa viva, há uma ilicitude desse objeto porque a lei não permite que se faça contrato com herança de pessoa viva, e o caso portanto da pacta corvina. Quanto a impossibilidade jurídica, é a hipótese de que alguém é se obriga ou se obriga a dar um penhor coisa imóvel , quando a lei só admite penhor de coisa móvel, não há uma ilicitude no objeto mas sim uma impossibilidade jurídica de que ele seja alcançada , o penhor de coisa móvel.
5. A causa é elemento do contrato ? O motivo é elemento do contrato ? E se o motivo for declarado no contrato ?
Rp: No direito brasileiro, a causa e o motivo são considerados irrelevantes para o contrato, de forma que adota um sistema não causalista, não considerando a causa e o motivo como elementos do contrato. Isso se explica pelo fato de todo contrato já ter uma causa naturalmente expressa e o motivo pode vir a ser declarado no contrato, mas continua a não ser elemento por não ser essencial. A causa não é um elemento do contrato, porque no direito brasileiro entende que a causa ela é inerente ou natural ao próprio contrato que se realiza, quando eu faço um contrato de compra e venda a causa desse contrato para o direito brasileiro é justamente a vontade do vendedor de dar a coisa e de receber em seu lugar o dinheiro, o comprador dar o dinheiro e receber a coisa, então a causa é o objeto do contrato é a transmissão da propriedade mediante pagamento do preço, então ela é inerente ao próprio contrato, eu não preciso destacar a causa como elemento desse contrato e colocar. Portanto, a partir dai duvidas da validade do contrato, porque a causa tem um vicio ou foi alcançada ou ela foi desviada, então essa discussão no direito brasileiro se faz porque a causa não integra aos elementos do negocio jurídico do contrato. O motivo também não é elemento do contrato, mas se eu declarar o motivo ? Oque ocorre nesse caso, eu declaro no contrato que faço o contrato por aquele motivo ( eu faço a doação para o donatário pq ele salvo a minha vida- esse é o motivo da doação), isso muda no negocio jurídico quando o motivo declarado se revela depois falso, então eu posso portanto pedir anulação da doação baseado justamente no falso motivo ( o motivo que me levo a fazer a doação era o fato de que o donatário tinha salvado a minha vida, esse era o motivo mas depois se revelo falso, o motivo não foi ele que salvo a minha vida foi outra pessoa, então ocorreu um erro um falso motivo, isso pode levar a anulação do contrato, pode levar a erro substancial). Art 139, II.
5. Classificação dos contratos
1. Qual a diferença entre contratos típicos e atípicos ?
R: Os contratos típicos são contratos que assumem um tipo legal previamente definido. São contratos cujo tipo justamente já esta previamente definida em lei. Vou encontrar esses contratos a apresentação pela lei de seus requisitos. Os contratos atípicos são contratos que não tem um tipo definido na lei, uma vez que a autonomia privada me concede um poder der criar uma auto-regulamentação dos meus interesses e, portanto, de criar uma figura contratual justada aos meus interesses.
 Rp: Os contratos típicos são aqueles que assumem um tipo legal previamente definido. Por outro lado, os atípicos não possuem um tipo legal que os defina, portanto, por meio da autonomia privada, é possível que as partes façam um contrato para regulamentar seus interesses tendo apenas a ordem pública como limite. O contrato típico tem um regime jurídico estabelecido pelo código e os contratos atípicos não.
2. Como se distinguem os contratos unilaterais e os contratos bilaterais ?
R: Esses contratos bilaterais e unilaterais são classificados desse modo, pelo efeito que esses contratos podem produzir. Sendo assim, os contratos bilaterais o contrato gera efeitos/obrigações para ambas as partes. E os contratos unilaterais são contratos que gerem obrigação para apenas uma das partes.
Rp: Os contratos unilaterais e bilaterais se distinguem pelos seus efeitos, pois na formação todos os contratos devem ser bilaterais. Os unilaterais são definidos como contratos que geram obrigação para apenas uma das partes, como na doação ou depósito. Já os bilaterais, são contratos que geram obrigações para ambas as partes. A doutrina, em sua maioria, defende que todos os contratos são considerados bilaterais, pois sempre gera obrigação para ambas as partes, como, por exemplo, deveres decorrentes do princípio da boa-fé, tendo alguns de natureza unilateral que, por conta destes deveres, obriga todas as partes, sendo chamados de bilaterais imperfeitos.
3. Todo contrato bilateral é sinalagmático ? O que é sinalagma ?
R: Não, nem todos os contratos bilaterais serão sinalagmaticos, porque nem sempre você vai encontrar obrigações que são ligadas por esse vinculo de reciprocidade. Exemplo do contrato de compra e venda, porque não uma interdependência. Mas a sinalagma traz um problema que é a Exceção do contrato não cumprido que é quando a obrigação encontra a sua causa na prestação da outras parte, seguindo o exemplo da compra e venda é eu não te dou o dinheiro porque você não me deu a coisa. 
A sinalagma é a interdependência entra as obrigações, ou, se pode dizer que é o nexo de reciprocidade entre as obrigações, pode se dizer também que a sinalagma é um vinculo funcional entre as prestações de um, tem como a causa a prestação do outro.
 Rp: Nem todo contrato bilateral é sinalagmatico. Sinalagma é, basicamente, a interdependência entre as obrigações. Sendo assim, o contrato sinalagmatico possui um vinculo funcional entre as prestações. A prestação de um tem como causa a prestação do outro. Vale ressaltar a definição do jurista italiano Trabucchi "São os contratos sinalagmáticos, ou – como diz o Código – as prestações correspectivas contratadas que surgem contemporaneamente no âmbito de um mesmo instrumento negocial para uma e outra parte, criando obrigações e direitos a prestações recíprocas coligadas entre elas decorrentes de uma relação de interdependência …”.
4. O que é exceção do contrato não cumprido ?
R: No direito chamamos exceção de defesa então podemos chamar de defesa do contrato não cumprido que é quando uma obrigação encontra sua causa na prestação do outra parte, eu posso dizer que não cumpro a obrigação porque a outra parte não cumpriu a dela.
Rp: É a defesa baseada no inadimplemento da outra parte, eu só posso usar essa defesa quando a obrigação é sinalagmático quando a obrigação que eu tenho encontra causa no cumprimento da obrigação da outra parte. É uma das consequências da sinalagma. É uma defesa que pode ser invocada por um dos contratantes em caso de inexecução do contrato por uma das partes, onde o prejudicado poderá alegar o não cumprimento da sua obrigação em razão do descumprimento da obrigação da outra parte, acarretando na resolução do contrato.
5. O que é contrato plurilateral e quais são as suas características ?
R: São contratos que tem mais de duas partes ou mais, por exemplo os contratos de sociedade, consorcio. Admitem a entrada e a saída de contratantes sem nenhum prejuízo para o contrato. E que as obrigações eventualmente adquiridas por um dos contratantes são obrigações que são devidas a todos os contratantes. Então o inadimplemento não leva a um dos contratantes não leva a resolução do contrato porque existem outras partes nesse contrato.
 Rp: Contrato PLURILATERAL é aquele que tem 2 ou mais partes; eles admitem a entrada e saída de contratantes sem causar nenhum prejuízo para o contrato; as obrigaçõesadquiridas por um dos contratantes sao devidas a todos os outros contratantes; o inadiplemento não leva a resolução do contrato, pois existem outras partes no contrato. EXEMLPLO: Contrato de sociedade, consórcio e cooperativas.
6. Há contrato bilateral imperfeito ¿
 Rp: Os contratos bilaterais imperfeitos não possuem vínculo sinalagmático, ou seja, contratos originalmente unilaterais, nos quais, posteriormente à celebração, durante sua vigência, surgem obrigações para a parte não onerada, em razão de acontecimentos acidentais. Um exemplo é o caso do depósito em que o depositante é obrigado a pagar ao depositário as despesas feitas com a coisa e os prejuízos que do depósito advierem (Art.643) tendo assim a aparência de bilateral, mas são equiparados ao unilateral para efeitos jurídicos, na qual possui obrigações diferentes, mas elas não estão intrinsecamente ligadas, não são correlatas. Gera obrigação para ambas as partes.
 Ou
 Sim, existe contrato bilateral imperfeito, parte da doutrina enxerga esse meio contratual como uma categoria intermediaria. A denominação correta seria unilateral imperfeito, pois o contrato bilateral imperfeito se subordina ao regime dos contratos unilaterais, pois mediante alguma situação atípica, ou seja, fora do comum; acidental; eventual na hora de sua execução, vem por gerar obrigações a outra parte da relação contratual, qual em um primeiro momento não havia nenhuma carga obrigacional e por essa situação eventual passou a contrair obrigações.
7. Os contratos podem ser classificados em gratuitos e onerosos ? Dê exemplos.
R: Podem sim. São exemplos de contratos gratuitos: contratos de doação, comandato. E os exemplos de contratos onerosos são os contratos de compra e venda, de locação.
Rp: CONTRATOS GRATUITOS: Quando só 1 das partes se beneficia no contrato. EXEMPLO: Doação e comodato CONTRATOS ONEROSOS: Quando ambas as partes se sacrificam e se beneficiam da relação contratual. EXEMPLO: Compra e venda; locação.
8. O que são contratos comutativos e contratos aleatórios ? Os aleatórios podem ser classificados em emptio spei e emptio spei speratae ?
R: Os contratos comutativos são os contratos que se tem uma equivalência das prestações, uma proporcionalidade das obrigações que é conhecida e determinada, logo, esses contratos já nasce com obrigações estabelecidas
Rp: Contratos comutativos são aqueles que possuem equivalência e proporcionalidade das prestações que são previamente conhecidas e determinadas. O contrato já nasce com obrigações estabelecidas.Os contratos aleatórios são fundados na álea (sorte). Não há resultado econômico determinado e sim internalização do risco de não obter o resultado esperado/vantajoso.Os aleatórios podem ser classificados em emptio spei e em emptio rei speratae. No emptio spei, o risco internalizado é absoluto. Exemplo: lanço de rede. E, no emptio rei speratae o risco é parcial, é fixada uma garantia mínima sem a qual não haverá o pagamento.
9. Nos contratos aleatórios é possível ocorrer evicção, lesão ou onerosidade excessiva ¿
 Rp: Podem ser aplicados, desde que esses mecanismos de reequilíbrio contratual não sejam aplicados pautados em circunstância que derivem da natureza aleatória desses contratos e, sim, de fato externo a isso, como preconiza o artigo 458 do CC.
10. Qual a diferença entre os contratos solenes, consensuais e reais ?
Rp: Os contratos solenes são aqueles que possuem forma prescrita em lei e que deve ser respeitada sob pena de nulidade do contrato. Por outro lado, os consensuais, que são a regra, dependem apenas da manifestação de vontade das partes para que seja válido, o que não impede que as próprias partes criem uma forma específica como segurança probatória. Por fim, os contratos reais são pautados não apenas no consentimento, mas também na tradição do bem, que deve ser realizada para o cumprimento do contrato.
11. Os contratos podem ser classificados em contratos de adesão e contratos paritários ? Pode-se falar em um terceiro contrato ?
 Rp: Oque vai diferenciar os contratos paritários para os contratos de adesão é a forma de interpreta-los. E como se julgam as duvidas suscitadas por esses contratos. No contrato de adesão eu interpreto sempre a favor do aderente e não a favor do autor do contrato que é sempre a parte mais forte, não pode fazer uma interpretação quanto a uma literalidade ou clausula expressa no contrato, apenas a favor da parte mais fraca. Se a clausula é licita ela esta de acordo com o ordenamento jurídico e não posso mudar seu conteúdo a pretexto para favorecer a parte mais fraca. A interpretação entra na duvida do contrato, quando eu tenho portanto um elemento que suscita a duvida.
e
Podem. Os contratos de adesão são aqueles que não possuem espaço para negociação e são utilizados nas relações de consumo. O que é permitido para o contratante é manifestar sua vontade pela aceitação ou não do contrato. No contrato paritário as partes têm oportunidade de negociação do conteúdo do contrato, é o modelo clássico liberal. Pode-se falar em terceiro contrato nos contratos que derivam de uma situação intermediária entre os contratos de adesão e paritário, como ocorre com os contratos entre franqueados e franqueador.
12.Há diferença entre os contratos instantâneos e duração/ duradouros ?
Rp: Nos contratos instantâneos, tem sua execução é em um momento único, pode ser execução imediata (pagamento e recebimento na hora da celebração do contrato) e a execução diferida (pagamento ou entrega adiada para um momento futuro). Por sua vez, os contratos duradouros têm sua execução em um certo intervalo de tempo, também é dividida em duas execuções, a primeira sendo a continuada, que deve ser cumprida durante um certo intervalo de tempo e de maneira incessante, e a periódica, que é feita de maneira fracionada, repetida a cada intervalo de tempo, seja pela natureza do contrato ou vontade das partes.
13.Entre os contratos pessoais e impessoais há alguma diferença prática ?
Rp: Sim, a grande diferença prática se percebe nos casos de inadimplemento do contrato, pois os contratos pessoais não admitem seu cumprimento por outra parte que não seja aquela previamente contratada, pois são personalíssimos. Podemos dizer que a obrigação que se assume no intuitu personae ela é infungível (não pode ser cumprida por outra pessoa) então isso tem consequências praticas no campo do inadimplemento. O inadimplemento em um contrato impessoal autoriza o credor a demandar uma execução especifica da obrigação, por exemplo o pinto eu contratei para fazer a pintura da minha casa , eu posso ter execução especifica inclusive com a possibilidade que é pintura seja feita por outra pessoa a custa do devedor dessa obrigação, agora se eu contratei um cantor famoso para a apresentação de um show ele não vai então a única solução é a resolução em perdas e danos.
14.O que são contratos coligados ou conexos ? Deve haver uma vinculação funcional ?
Rp: A ideia não é de contrato acessório (dependente do outro). O contrato conexo ou coligado é aquele que se faz para obter o resultado que se pretende no outro, por exemplo eu obtenho financiamento para poder fazer a compra e venda. Existe entre eles uma ligação, eles estão interligados, esses contratos são ligados por um nexo funcional, ou seja, uma esta relacionada ao outro (de um negocio complexo) demais devera haver uma conexão entre os contratos uma vinculação entre eles. O sentido de identificar esse contrato, que a partir do momento em que eu identifico o contrato coligado ele passa a ser considerada em muitos aspectos uma relação de que esta fazendo parte integrante de uma relação contratual única, isso quer dizer que dependendo do que ocorrer com essa relação contratual pode haver efeitos sobre o contrato conexo dai a relevância de identificar essa relação conexão de contratos.
15.Nos contratos preliminares qual é a natureza da obrigação assumida ? Se a obrigação não for cumprida, o que pode fazer a parte credora ?
Rp: Contrato preliminar nãoé a mesma coisa que negociações preliminares, quando as partes estão na fases de tratativas, mas quando existe um contrato preliminar que é realizado com o proposito assumido pelas partes de fazer ou de formar um outro contrato, a quebra do contrato preliminar já pode gerar indenização pelo interesses positivos (do que se perdeu e do que se deixou de ganhar) porque já existe o contrato.
Um contrato preliminar (pactum de contrahendo) é um contrato preparatório, feito com o intuito de celebrar futuramente um contrato definitivo. Se o contrato preliminar gerar direitos e obrigações para ambas as partes, está formado um vínculo obrigacional neste contrato preliminar. Caso o devedor não cumpra a obrigação, o credor pode exigir a realização coativa da prestação que ficou previamente acordada. Exemplo: Compromisso de compra e venda de um imóvel.
6. Formação dos Contratos
1. No direito brasileiro é possível reconhecer a responsabilidade pré-contratual ?
Rp: A responsabilidade pré-contratual existirá apenas quando houver um rompimento abusivo (não justificável ou não aceitável), em contratos mais complexos, devido ao due dilligence, de forma que a expectativa rompida injustamente deve ter retratação, mas apenas dos interesses negativos, ou seja, daquilo que dispôs até o momento, mas não do que deixou de ganhar.
2. O que é interesse positivo e interesse negativo na resolução dos contratos ?
Rp: NEGATIVO: Quando se visa colocar o credor frustrado na mesma situação em que estaria se o contrato não tivesse sido realizado. Deve-se ressarcir o credor dos gastos realizados para a elaboração do negócio, como as despesas com advogados, despachantes, o eventual pagamento de tributos, despesas com o transporte da mercadoria etc. e até o que eventualmente ele deixou de ganhar em não ter efetuado, à época, outro negócio. POSITIVO: Quando se pretende colocar o credor na situação em que estaria se o contrato tivesse sido efetivamente cumprido. Nesse caso, não haveria o ressarcimento das despesas feitas inicialmente pelo credor para a concretização do negócio, mas seria buscado o prejuízo sofrido por ele em decorrência da frustração pelo não adimplemento contratual.
3. Quando se pode dizer formado um contrato ? Em que momento ? Em que lugar ?
Rp: De acordo com o art. O art. 434 do CC, o contrato é formado a partir da expedição da aceitação, salvo nos casos: a) de haver retratação; b) de o proponente se houver comprometido a esperar resposta e c) se, apesar de expedida dentro do prazo, não chegar a resposta ao proponente no prazo convencionado. De acordo com o art. 435 do CC, o contrato reputa-se celebrado no lugar em que foi proposto.
4. Quais são as teorias para determinar o momento da formação do contrato ? Qual delas foi adotada pelo direito brasileiro ?
Rp: Teoria da agnição: momento em que a aceitação ocorre; teoria da expedição: momento em que a aceitação foi expedida; teoria da recepção: momento em que o proponente recebe a aceitação e a teoria da cognição: momento em que o proponente tem conhecimento da aceitação, mesmo se não for recebida. E o direito brasileiro adota a teoria da expedição nos termos do art. 434, caput, CC.
5. Há regras diferentes para os contratos eletrônicos ?
Rp: Sim existem, as regras são diferentes por conta das dificuldades em determinar os contratantes – os sujeitos desses contratos- e o lugar da contratação. As regras que vamos aplicar é o Decreto 7962/13, o CDC, as regras do CC de forma subsidiaria, aquelas de definem o lugar da formação do contrato e a aceitação da proposta.
7. Contrato preliminar
1. O contrato preliminar é um contrato incompleto ? 
Rp: Nem sempre o contrato preliminar é um contrato incompleto. Em regra, um contrato preliminar deve conter todos os requisitos necessários para a formação do contrato definitivo, exceto quanto à forma. Sendo assim, seria um contrato completo/forte. Mas, por outro lado, existem contratos preliminares que trazem apenas elementos básicos deixando uma reserva de adaptabilidade, ou seja, pontos pendentes a serem definidos no contrato definitivo. Neste caso, desde que trazidos elementos suficientes para a formação do definitivo, ele será um contrato incompleto. (Se ele tem todos os requisitos do contrato definitivo, ele é um contrato completo. Se o contrato não tem todos os elementos necessários a o contrato definitivo, mas ele oferece possibilidades de se determinar esses elementos, pode se levar a execução desse contrato preliminar mesmo sendo ele classificando como contrato incompleto) 
Ou
Não, pois, em regra, o contrato preliminar deve reunir todos os requisitos essenciais para a execução do contrato definitivo, porém pode ocorrer uma reserva de adaptabilidade, ou seja, que haja pontos pendentes a serem definidos e, com isso, pode ser considerado incompleto.
2. O contrato que prevê o direito de arrependimento de uma das partes é um contrato preliminar ? por quê ?
Rp: Pode estar previsto direito de arrependimento, de forma expressa, no contrato preliminar como uma exceção à regra, pois o que prevalece é o direito de exigir a celebração do contrato definitivo nos termos do art. 463,CC.
Ou
Não é o arrependimento que caracteriza o contrato preliminar, porque ele pode ter ou não. Oque caracteriza o contrato preliminar é o fato de que ele compreende uma obrigação dos contratantes e realizar outro contrato, uma promessa de contratar (por isso que ele é um contrato preliminar).
3. O contrato preliminar deve ser registrado ?
Rp: Segundo o Artigo 463 do CC o registro do contrato preliminar não é requisito para sua validade. Trata-se somente, de fator para a éficacia perante terceiros.
4. Pode-se falar em contrato preliminar completo ou forte e contrato preliminar fraco ou mínimo ?
Rp: Os contratos completos/forte oferecem ao contratante uma oportunidade ou direito de ter a tutela da obrigação especifique é o contrato definitivo tem esse nome porque ao contratante se atribui essa prerrogativa oque ocorre é que o contrato reuni todos os elementos para o contrato definitivo. Quando é um contrato que fez de fato pela reserva da adaptabilidade ou ele não reuni todos os elementos fáticos dos contratos definitivos, ele representa mais uma parcela progressiva da formação do contrato (quando as partes vão avançando com os elementos dos contratos, e vão incluindo parcelas novas progressivamente ao entendimento que vai se estabelecendo) são chamados de contratos fracos/mínimos porque eles não reúnem as condições os elementos para função especifica da obrigação, esse contratos não tem cumprimento forçado, depois se uma das partes deixar de cumprir a expetativa que a outra tinha de prosseguir para a formação do contrato.
8. O contrato e os terceiros
1. Defina as seguintes figuras: estipulação em favor de terceiro; promessa de fato de terceiro; contrato com pessoa a declarar; cessão de posição contratual; e subcontrato.
Rv: Estipulação a favor de terceiro=Situações em que os terceiros não são parte do contrato acaba recebendo efeitos desse contrato, são benéficos. São efeitos em que o contrato produz em relação ao 3
 º porque alguém estipulou a favor dele, estão previstos no art 436,437 e 438 do CC. Promessa de fato de terceiro = É valida a promessa de terceiro, quem promete o fato do terceiro é quem é responsável pelo seu cumprimento, se isso não ocorrer são perdas e danos. Só foge dessa responsabilidade se o promitente conseguir o consentimento do terceiro, ai esta livre do inadimplemento que passa para o 3º. Cessão de posição contratual: É uma forma de colocar dentro da relação contratual um 3º, o Cessionário, e tem o cedente. É uma cessão integral a uma verdadeira substituição no contrato feito pelo cessionário, toma o lugar do cedente. Os efeitos são Ex nunc (dai para frente), as partes do contrato original podem prever uma proibição desta cessão, ou podem prever condições para que ela ocorra. Deve ter anuência da outra parte ou quando no contrato tem uma cláusula de cessão da posição contratual. Subcontrato= Envolve um 3º em relação a um contrato original,é uma subcontratação baseado no contrato original. O subcontrato se transfere uma parte, ou a utilidade do contrato sem se desfazer/romper a relação contratual. No subcontrato o subcontratante entrega ao subcontratado uma parcela ou as utilidades que são provenientes do contrato original sem que ele – subcontratante se desvincule dessa relação contratual. Do contrato a pessoa a declarar = Eu faço o contrato, eu sou o contratante, declaro nesse contrato e outra pessoa que eu vou indicar vai assumir esse contrato, e vai fazer parte desse contrato. Reserva-se a faculdade de indicar a pessoa e deve adquirir direitos assumidos nas obrigações decorrentes. Eu que faço o contrato e eu tenho a faculdade de indicar outra pessoa, e depois a outra pessoa que ingressa nessa relação em meu lugar. Interesse em manter esse terceiro que vai ser parte depois no anonimato (no momento da contratação não), então é comum às vezes que a pessoa tenha interesse em não revelar a sua identidade na contratação porque a sua identidade sendo conhecida pode mudar as relações com a outra parte pode se recusar a contratar, quando souber que a outra parte é um desafeto que ela tem, ou ela pode majorar os valores (se souber que a outra parte é muito rica), pode ser evitado quando se deixa no anonimato essa terceira pessoa que será declarada depois. O terceiro que vai tomar o lugar do contratante vai ter efeitos retroativos, deis de o momento em que ele foi realizado, porque o contrato foi feito com esse proposito de indicar outra pessoa que vai adquirir direitos e obrigações decorrentes desse contrato. A uma diferença quando o contrato já indica a pessoa e quando o contrato deixa para fazer a indicação depois. No inciso I a pessoa será indicada depois, no inciso II a pessoa já poderia ter sido indicada, a pessoa já era conhecida. Pro amico electo (favor do amigo já eleito), ou favor do amigo que será eleito depois = Pro amico elegendo. Previsto nos arts 467, 468, 469, 470,471 do CC.
2. Pode-se falar em mitigação do princípio da relatividade do contrato ?
Rv: Sim, porque ele perdeu a vigor que ele já teve no passado liberal, essa mitigação ela veio a ser reconhecida e ser encontrada na pratica no direito contratual a partir do momento em que se começou a ver na relação contratual e na autonomia privada que essa autonomia é funcionalizada, que significa dizer que o exercício da autonomia privada tem uma função que é identificar pelos valores da CF, são valores que são perseguidos pelo exercício da autonomia privada. Quando eu faço um contrato eu tenho que ter em conta que aquele exercício de liberdade que eu tenho para contratar não é uma liberdade absoluta ela é uma liberdade funcionalizada – eu tenho essa liberdade deis de que eu faça uso dela para alcançar esse resultado ou esses valores- A partir desse momento começou a aceitar mais facilmente a ideia de que o contrato pode sim produzir efeitos a terceiro.
9. Garantias contra vícios e evicção
1. As garantias contra vícios e evicção alcançam contratos gratuitos e aleatórios?
Rv: não alcançam contratos aleatórios e gratuitos, porque somente quando a uma distribuição ou uma contrapartida entra vantagens e sacrifícios de ambas as partes dos contratos podemos pensar na responsabilidade e na garantia (contra uma perda).
2. Há proteção contra vício redibitório na aquisição em hasta pública ?
Rv: Não há previsão no CC 2002 sobre esse assunto, dai fica sujeito ao que está no edital, se o edital falar que não há responsabilidade então não há. Se não constar nada a respeito, o adquirente pode propor uma ação por conta do vício redibitório que ele não tinha conhecimento.
3. O vício deve ser preexistente para que ocorra o dever de garantia ?
Rv: Sim, porque nos vícios redibitórios o adquirente fica sabendo do vicio depois da alienação, ou seja, o vicio era pré-existente a alienação e o vicio é o oculto do adquirente.
4. Há diferença entre vício e erro?
Rv: Sim, o erro é um vicio da vontade do Negocio jurídico (é um vicio do dolo, que foi provocado). E o vicio recai sobre a coisa (integridade da coisa).
5. O que é evicção ? A perda da coisa por ato administrativo caracteriza evicção?
Rv: Vem do latim Evincere que significa vencido/ter sido vencido/ foi vencido em uma demanda judicial. A evicção é a perda da coisa adquirida por um vicio pré-existente da sua titularidade. O ato administrativo e a demanda judicial caracteriza a evicção, porque por esses dois atos o adquirente/evicto pode perder a coisa adquirida.
6. Para o ressarcimento do evicto é necessária a denunciação à lide ?
Rv: Sim, segundo o art 450, III do CC, o adquirente pode entrar com uma ação judicial para ter o reembolso pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos diretamente resultar da evicção. Se o alienante sabia ou não do vicio, ele vai responder de qualquer forma o prejuízo que tiver causado ao adquirente.
7. A responsabilidade do alienante ocorre independentemente da má fé?
Rv: Sim
8. A responsabilidade pela evicção pode ser excluída por contrato?
Rv: Sim, incluindo uma clausula no contrato, excluindo os riscos de evicção, devem-se dizer quais são os riscos que estão escolhidos. O vicio tem que ser declarado, se não declarar o vicio aplica-se o art 449 do CC e terei direto de receber o valor do preço que se pagou. Só vale a exclusão do vicio de evicção quando é declarado com o risco que se tem por excluído. A clausula pode excluir ou limitar esse risco de evicção.
10. Onerosidade Excessiva
1. Há fundamento constitucional para sustentar o equilíbrio dos contratos ?
Rv: Sim, o equilíbrio contratual vem da constituição eu estou autorizado a demandar em juízo qualquer desequilíbrio que eventualmente o contrato pode sofrer, ainda posso demandar em juízo a correção de um contrato que já nasceu desiquilibrado pelo excesso de benefícios e que são desproporcionais com as vantagens que esse contrato pode fazer a uma das partes. Seguindo o art 3º,I da CF.
2. O que é a cláusula “rebus sic stantibus” ?
Rv: Estando assim às coisas que fiquem como elas estão, mas quando elas não estão assim como foram encontradas na contratação quando elas modificaram é o caso também de modificar essa relação contratual. Essa clausula Rebus Sic Stantibus esta dizendo é que devo olhar para o contato e verificar as circunstancia em que ele foi realizado se modificaram ou não, se as circunstâncias se modificaram porque as coisas não estão assim como estavam então isso autoriza pela cláusula Rebus sic stantibus a modificar esse contrato e buscar um reequilíbrio dessa relação porque o contrato só deve ser cumprido se as circunstâncias em que ele existiam quando ele foi realizado continua assim.
3. Quando surgiu e como se define a Teoria da Imprevisão ?
Rv: Na França, por volta dos anos 30. Define-se na possibilidade de desfazer ou revisar o contrato forçadamente o contrato quando por eventos imprevisíveis e extraordinários, a prestação de uma das partes torna-se exageradamente onerosa.
4. O que é Teoria da Quebra da base do Negócio Juridico ?
Rv: Nessa teoria faz ou não diferença se eu tinha previsão ou não desse fato superveniente, isso é irrelevante. Quem defende foi Karl Larenz. Sempre que um fato superveniente possa modificar as circunstâncias, a base do NJ eu tenho então um caminho aberto para modificara essa relação jurídica, esse contrato. 
5. O que é cláusula hardship ?
Rv: Uma clausula escrita, expressa em que se prevê acontecimento extraordinário, futuro, que poderão motivar a revisão ou solução dos contratos, é muito comum em contratos internacionais e também em contratos nacionais. Na ideia de que se as coisas não estão como estavam o contrato pode mudar, se ocorrer um desequilíbrio nas relações contratuais o contrato pode mudar.
6. Como foi regulada a imprevisão no CC/2002 ?
Rv:
7. Qual a diferença do regime da imprevisão do CC para o CDC ?
Rv:
11.Extinção dos contratos
1. É possível distinguir as causas de extinção do contrato em causas contemporâneas ou anteriores e causas supervenientes ?
Rv: Sim, Tanto a nulidadeabsoluta e relativa são hipóteses de causa anterior ao contrato, e a causa superveniente é por causa da onerosidade excessiva qu acontece depois da contratação (?)
1. Qual a diferença entre resilição, resolução e rescisão do contrato ?
Rv: Resolução representa o inadimplemento é inexecução que pode ocorrer de forma voluntaria ou involuntária. Resilir é o desfazimento do contrato, mas não por um fato superveniente/inadimplemento, mas sim pela vontade do contratante(s) pode manifestar de forma potestativa = ele tem poder sobre essa vontade, não depende do outro pra desfazer esse contrato. Ela pode ser unilateral ou bilateral. Fazer um distrato é a resilição bilateral, o distrato e um contrato feito para desfazer o contrato anterior, o distrato decore da vontade de ambas as partes. Rescisão deu causa de rescisão, essa expressão tecnicamente tem outro sentido o CC fala sobre a anulação do contrato pelo estado de perigo, e pela lesão, nesses dois casos o CC fala sore rescisão porque a rescisão é um vicio que representa retirar do contrato a sua validade.
1. O que é a “denúncia” do contrato?
Rv: A resilição unilateral também chamada de denuncia, prevista no art 473 do CC. ex: eu sou locador e fiz um contrato por mais de 30 meses, e o prazo máximo já ocorreu eu posso a qualquer momento dizer o locatário que eu não quero ais seguir com a locação, eu caminho a ele uma denúncia da locação, e essa denuncia (não preciso dar nenhum motivo, basta eu entender que não quero mais prosseguir na locação) é uma denuncia vazia = sem motivação, estou desfazendo o contrato por vontade exclusiva, e o locatário não tem como se opor a minha vontade. A denúncia pode ser cheia, ex: as locações comerciais quando o locatário pede a renovação da locação, o locador pode desfazer a locação quando ele tiver um dos motivos previstos na lei, quando ele deseja fazer uso próprio do imóvel, ele pode dar esse motivo para desfazer esse contrato, é uma denuncia cheia e continua sendo a resilição unilateral.
1. Quais são os efeitos da resolução por inexecução voluntária e da resolução por inexecução involuntária dos contratos?
Rv: Pode ocorrer de forma voluntaria – quando do devedor por vontade sua decidiu que não vai cumprir a prestação, é culposo (determina perdas e danos ao credor) ou doloso, hipótese de extinção do contrato- ou involuntária, quando a inexecução ocorre de um caso fortuito ou força maior, não paga perdas e danos, apenas a volta das partes no estado anterior.
1. A onerosidade excessiva é uma causa de extinção do contrato?
Rv: Sim, resolução por onerosidade excessiva, o devedor onerado pode fazer deixar de cumprir o contrato e pedir a sua resolução, vai pedir a sua resolução por inadimplemento. A outra parte pode aceitar essa revisão/medicação do contrato/da obrigação ai o contrato não se resolve, ele segue. Mas se ele não aceitar, se resolve por resolução do contrato.
1. A morte é causa de extinção do contrato?
Rv: A morte do contratante mão é causa de extinção do contrato, caso o contratante morra segue para os herdeiros/sucessores toma lugar nos seus contratos. Mas aqueles contratos de obrigação personalíssima que somente o devedor pode cumprir a morte extingue o contrato.
1. O que é cláusula resolutiva ? Qual a diferença, quanto aos seus efeitos, entre a cláusula resolutiva tácita e cláusula resolutiva expressa? É correto afirmar a existência de cláusula resolutiva tácita nos contratos bilaterais?
Rv: Condição resolutiva ou clausula resolutiva: Pode ser expressa ou tácita = Art 474 e 475. Clausula resolutiva expressa: é aquela que esta escrita no contrato, ´´ Se o comprador deixar de pagar qualquer prestação, o contrato fica resolvido/rescindido de pelo direito. ´´ Nem toda obrigação pode obrigar a extinção ou a resolução do contrato, somente aquelas obrigações que se pode se dizer substancial ou relevante para a obrigação contratual é que pode determinar a resolução do contrato. Ela opera de pleno direito = produz efeitos imediatamente por força exclusivamente do que esta no contrato, a vantagem de incluir no contrato uma clausula resolutiva é justamente fazer com que ela produza um efeito imediato de desfazer ou resolver o contrato. Ai apenas se cuida dos efeitos dessa resolução, um efeito maior dessa resolução de contratos é a volta das partes ao estado anterior, que será acrescido de uma indenização de perdas e danos pela causa que deu causa a resolução do contrato que pode ser reconhecida como culpada pela resolução – essa culpa impõe a ela não só o dever de fazer as coisas voltar ao estado anterior, de como pagar perdas e danos que causou ao credor pelo descumprimento dessa obrigação- Essa é a vantagem de ter uma clausula resolutiva. Clausula resolutiva tácita: quando não escreve que o contrato se resolve se ocorrer ´´esse ou aquele ´´ fato, não tem uma clausula resolutiva expressa. Ela é entendida como presente no contrato se entende que ela esta no contrato. Tem um direito do contratante de desfazer o contrato porque o descumprimento da obrigação autoriza a parte inocente a pedir a resolução do contrato, que não se teve a resolução confirmada é um direito mais que uma clausula. Quando não esta expressamente prevista ele não opera de pleno direito, dessa forma notifica-se/ interpelar a outra parte para o cumprimento da obrigação sob pena de desfazimento do contrato, é necessário que a outra parte seja interpelada – em geral se faz por uma notificação, que pode ser encaminhada pelo correio, pelo cartório de titulo, ate por uma providencia social. Todo contrato bilateral tem um evento futuro e incerto que se acontecer resolve o contrato. Se uma das obrigações do contrato for descumprida por uma das partes ou por ambas as partes, o contrato morre. É um evento futuro e incerto que a lei estabelece como apto a resolver e / ou eliminar a eficácia de um contrato bilateral. O evento futuro e incerto pode ser um motivo de descumprimento da obrigação contratual por um dos contratantes.
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