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Auditoria Contábil: Carreira e Requisitos

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Unidade II – Auditor
Resolução nº1.495/15
“Art. 1° O contador regularmente registrado no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) terá direito ao registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), desde que aprovado no Exame de Qualificação Técnica.”
	A profissão do auditor
Esta estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.
NBC TI 01 
Auditor Interno – Atividade
Verificar se as Normas relativas ao sistema contábil e de controles internos estão sendo cumpridas 
Promover medidas de incentivo para o cumprimento das normas contábeis e dos controles internos 
Verificar a necessidade de aperfeiçoamento e propor novas normas para o sistema contábil e de controles internos
Auditor Interno - Função
Sr. Auditorino – Auditor Interno
Devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.
Constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.
 
Devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados;
 
Análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos devem ter sua integridade verificada sempre que forem anexados aos papéis de trabalho.
Auditor Interno – Papéis de trabalho
Auditor Interno - Hierarquia
 
O salário médio para um auditor interno júnior está entre R$ 3 mil e R$ 5 mil. Já um gerente, com cerca de dez anos de carreira, ganha de R$ 10 mil a R$ 15 mil. 
Auditor Interno – Remuneração média
Auditor Independente
O Auditor Independente exerce função social relevante, à medida que contribui para garantir o fortalecimento da confiança nas relações entre as empresas e todos os seus públicos de interesse: acionistas, investidores, governo e a sociedade como um todo.
Os auditores independentes se organizam em firmas de auditoria para agregar valor, conhecimento, especializações e capacidade técnica ao trabalho, atendendo melhor às necessidades do mercado. Isso gera alto índice de contratações de profissionais recém-formados e experientes.
Pirâmide profissional do auditor independente
Atividades Desenvolvidas – Carreira Auditor
1 - Assistente novo: auxilia nas diversas etapas do trabalho de auditoria após ter se submetido a treinamento inicial. Recebe avaliações a cada trabalho realizado para que sejam identificadas as condições para ascensão na carreira.
2 - Assistente experiente: auxilia nas diversas partes do trabalho de auditoria. Possui maior autonomia que o auditor “trainee”, porém recebe constante supervisão de seus superiores.
Atividades Desenvolvidas – Carreira Auditor
3 - Encarregado/sênior: distribui tarefas e atividades, chefia a equipe, além de orientar e supervisionar os trabalhos.
4 - Supervisor: supervisiona as equipes, define se aprofundará ou não o volume de testes e transações de cada atividade. Participa com gerentes, diretores e sócios da etapa de planejamento de auditoria.
5 – Gerente: gerencia o trabalho de auditoria, supervisiona as equipes, elabora o planejamento de auditoria, programa e supervisiona as equipes, revista pastas e papeis de trabalho e elabora relatório de auditoria.
6 – Diretor: emite relatórios e pareceres finais de auditoria, relaciona-se com sócios e clientes, exerce as tarefas inerentes ao sócio, quando necessário.
Atividades Desenvolvidas – Carreira Auditor
7 – Sócio: administra a empresa, negocia internamente e externamente, representa a empresa nos órgãos reguladores, é responsável pelo parecer perante o Conselho Regional de Contabilidade, assim como é a empresa que integra.
Atividades Desenvolvidas – Carreira Auditor
Requisitos – Auditor Independente
Art. 3º Instrução VCM 308/99:
I – Registro no CRC como contador;
II - haver exercido atividade de auditoria de demonstrações contábeis por 5 anos, consecutivos ou não, contados a partir da data do registro em CRC como contador;
III - estar exercendo atividade de auditoria independente;
IV - possuir conhecimento permanentemente atualizado;
V – ter sido aprovado em exame de qualificação técnica previsto no art. 30.
Os auditores independentes devem ser registrados na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), e ficam subordinados as normas emanadas dessa comissão, mas também devem observar as regulamentações do CFC e as orientações técnicas emitidas pelo Instituto Brasileiro de Contadores (Ibracon).
Órgãos relacionados e reguladores
Ao se registrar na CVM, o auditor independente assume obrigações perante a CVM, devendo, portanto, manter atualizadas suas informações cadastrais. 
Também é preciso encaminhar, eventual e anualmente, as demais informações requeridas na Instrução CVM 308, sob possibilidade de aplicação de multa e adoção de sanções administrativas previstas na legislação específica.
Condições para atuar como auditor
Controle de Qualidade Externo
Os auditores independentes deverão, a cada quatro anos, submeter-se à revisão do seu controle de qualidade, segundo as diretrizes emanadas do CFC. Esta revisão será realizada por outro auditor independente, também registrado CVM.
Condições para atuar como auditor
Controle de Qualidade Interno
O auditor independente deverá implementar um programa interno de controle de qualidade, segundo as diretrizes emanadas do CFC e do IBRACON, que vise a garantir o pleno atendimento das normas que regem a atividade de auditoria de demonstrações contábeis e das normas emanadas da CVM.
Condições para atuar como auditor
Exame de Qualificação Técnica
O exame de qualificação técnica é necessário para habilitação do auditor independente para o exercício da atividade de auditoria de demonstrações contábeis para todas as entidades integrantes do mercado de valores mobiliários. A administração do Exame de Qualificação Técnica está a cargo do CFC.
Condições para atuar como auditor
Programa de Educação Continuada
Os auditores independentes deverão manter uma política de educação continuada de todo o seu quadro funcional e de si próprio, conforme o caso, segundo as diretrizes aprovadas pelo CFC , com vistas a garantir a qualidade e o pleno atendimento das normas que regem o exercício da atividade de auditoria de demonstrações contábeis.
Condições para atuar como auditor
Algumas legislações aplicáveis
Lei 6.385/76: estabelece que somente os auditores independentes registrados na CVM podem auditar as demonstrações financeiras das companhias abertas e das instituições, sociedades ou empresas que integram o sistema de distribuição e intermediação de valores mobiliários;
Lei 6.404/76: estabelece que as demonstrações financeiras das companhias abertas devem ser, obrigatoriamente, auditadas por auditores independentes registrados na CVM;
Normas brasileiras de contabilidade 
Instrução CVM 308/99 e Nota Explicativa à referida norma
Embasamento Legal - Auditor
Em nenhuma hipótese, a alegação de desconhecimento das Normas será aceita como argumento para justificar eventual descumprimento dos deveres estabelecidos nas Normas de Registro e de Exercício da Atividade de Auditoria Independente.
Desafios e Vantagens – Carreira
Vantagens
·        Bons salários;
·        Ascensão profissional;
·      Como os trabalhos são realizados em vários estados e até mesmo países, pode-se conhecer várias culturas;
Desafios
·        Ser fluente em outras línguas é imprescindível, principalmente no inglês;
·        Constante treinamentos e atualizações nas legislações;
·        Grande compromisso com viagens e prazos a cumprir;
·        Excesso de trabalho.
Fonte:
http://exame.abril.com.br/
	Média Salarial
Fonte: http://exame.abril.com.br/
	Média Salarial
Ética Profissional
A ética é uma palavra de origem grega (ethiké), definida de diferenciadas formas, tais como: 
“Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana do ponto de vista do bem e do mal", como registra Aurélio.
“Conjunto de regras e de valores ao qual se submetem os fatos e as ações humanas, para apreciá-los e distingui-los; moral", segundo Celso Pedro Luft.
A ética é o conjunto de preceitos, de regras e de princípios morais do dever-ser, que são fundamentais para a constituição de um caráter digno e para a criação de hábitos e costumes, dos quais resulte uma maneira de ser e agir íntegra, conforme as leis, os deveres e os costumes, que são seus objetos materiais.
Ética Profissional
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