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Babesiose Bovina: Causas e Características

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Babesia em bovinos
ALMEIDA, Barbara Cristina de Macedo
Acadêmica da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva
BISCO, Bianca Cristina de Barros
Acadêmica da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva
GERONIMO, Debora Ribeiro
Acadêmica da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva
LIMA, Jaqueline Aparecida Proença de
Acadêmica da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva
SANTINE, Giovana de Castro
Acadêmica da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva
SILVA, Nathalia Cesar
Acadêmica da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva
SILVA, Vanessa Ribas da
Acadêmica da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva
RESUMO
O agente vetor da babesiose é denominado Boophilus microplus, encontrados em todos os continentes, mas é mais comum em áreas rurais, a denominada doença que também atinge humanos é encontrada nos países como Brasil, Argentina, México, China e Austrália. A babesiose bovina é acometida pelos protozoários babesia bovis e babesia bigemina, que provoca anemia hemolítica intravascular, sendo assim uma das mais importantes doenças, pois tem uma alta mortalidade e morbilidade, causando um alto prejuízo econômico. O parasita babesia bovis causa babesiose cerebral, gerando danos neurológicos, e geralmente é fatal nos denominados animais.
Palavras chaves: Boophilus microplus; anemia hemolitica intravascular
ABSTRACT
	
	The vector agent of babesiosis is called Boophilus microplus , found on every continent , but is more common in rural areas , the so-called disease that also affects humans is found in countries like Brazil , Argentina , Mexico , China and Australia. Bovine babesiosis is affected by Babesia bovis and protozoa Babesia bigemina , which causes intravascular hemolytic anemia , so one of the most important diseases because it has a high mortality and morbidity , causing a high economic loss . Babesia bovis parasite causes cerebral babesiosis , causing neurological damage and is usually fatal in so-called animals.
Key words : Boophilus microplus ; intravascular hemolytic anemia.
1. INTRODUÇÃO
	O estudo da babesiose bovina é de extrema importância para os aspectos de sáude e qualidade do animal, pois devido a sua trasmissao ser cometida em todo o mundo, principalmente em regioes tropicais e subtropicais, deve-se compreender melhor as caracteristias (ciclo e morfologia) do parasita, assim axiliando na sua identificação e diminuiçao da doença (BAZAN, Christovam Tabox, et al, (2008)
	Segundo De Wall e Combrink (2006 apud CORREIA, 2007) a babesiose bovina é causada pelo protozoários do genero Babesia, aqui no Brasil apenas duas espécies estao incluidas como trasmissoras da doença a B. bigemina e B. bovis, considerada uma doença endêmica (Brasil) por causar diversos prejuízos na produção de gado, como diminuição na produção de carne e leite, levando uma enorme perda econômica em áreas de instabilidade.
	Os casos de babesiose bovina está relacionada à distribuição do carrapato, R. (B.) microplus, considerado como único vetor biológico e responsável pela disseminação do protozoário. A transmissão mecânica por insetos hematófagos não ocorre na babesiose, enquanto que a transmissão transplacentária ou por via lactogênica nos bovinos, são consideradas livres de importância epidemiológica (EMBRAPA, 2007).
	Por isso devido ao pouco conhecimento sobre alguns pontos do ciclo biológico destes protozoários nos levou a realização da pesquisa, pois segundo BAZAN, Christovam Tabox, et al (2005) o principal objetivo é de identificar e caracterizar o comportamento evolutivo, características e ciclos dos protozoários B. bigemina e B. bovis.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 MORFOLOGIA
	
A espécie Babesia bovis possui pequenas dimensões, atingem no máximo 2,5m, pois é considerada uma Babesia pequena, com morfologia esférica ou arredondada. Nos eritrócitos são encontrados os trofozoítos em forma piriformes, ovalados, arredondados ou irregulares; aparecem em pares e são unidos por uma extremidade mais afiladas, podem ser encontrados em maior quantidade de parasitas em apenas um eritrócito. Em seu interior são encontrados as estruturas: núcleo, nucléolo, micronemas, reticulo endoplasmático e anel polar, porém as estruturas Complexo de Golgi e mitocôndrias não compõem o protozoário. No ovário do carrapato as formas esféricas são encontradas envolvida pela membrana celular do hospedeiro (STARCOVICE, 1893).
	A Babesia bovis é considerada segundo Urquhart G. M. et al (1996) uma Babesia pequena, e também a mais patogênica das Babesias bovinas. Já a Babesia bigemica pode ser considerada uma Babesia grande em relação aos seus piroplasmas, porém não tão virulenta quanto as infecções causadas pela B.bovis, apesar de que os parasitas podem infectar 40% dos eritrócitos.
2.2 CICLO E HOSPEDEIRO
Para Monteiro (2007) O carrapato ao alimentar-se do sangue do hospedeiro definitivo infectado entra em contato com os merozoítos que se diferenciam e fazem a gametogonia que dão origem a um zigoto chamado oocineto, o mesmo penetra nas células do tubo digestivo do carrapato e se multiplica por divisão binária ou múltipla até as células se romperem e liberarem os vermículos. Os mesmos migram para os tecidos do carrapato pela, através da hemolinfa chegando principalmalmente no ovário, local onde sofre mais multiplicações e, com isso, produz mais vermículos, este processo dura em torno de sete dias.
Segundo Urquhart et al (1998) os ovários são invadidos pelos vermículos, que continuam multiplicando-se nos tecidos das larvas eclodidas. No momento em que as larvas se alimentam pela primeira vez, os vermículos entram nos ácinos salivares e produzem esporozoítos infectantes, que são transmitidos para o novo hospedeiro antes de cessar a alimentação. 
De acordo com Viloria e Salcedo (2004) o ciclo da Babesia bovis inicia-se com a inoculação das formas infectantes na corrente sanguínea do hospedeiro. A penetração do merozoíto no eritrócito se dá com a fixação deste sobre a hemácia, pois a B. bovis não invade outro tipo celular. Isto indica que existem receptores no eritrócito que reconhecem moléculas complementares no parasita, presentes, provavelmente, na capa externa do merozoíto. Após a ligação, ocorre uma reorientação do merozoíto sobre a superfície do eritrócito. O conteúdo das roptrias e micronemas é liberado sobre a membrana eritrocitária, levando à formação de um vacúolo e internalização do merozoíto. No interior da hemácia hospedeira, a membrana do vacúolo é destruída e o merozoíto fica em contato com o citoplasma.
3.3 SINAIS CLÍNICOS
De acordo com (Smith & Kilborne, 1893) a babesiose bigemina pode ocorrer de duas maneiras, na aguda o PPP dura de 8 a 15 dias, o animal apresenta febre, de 40 a 41,5 °C, anemia, icterícia, edemas, hemoglobinúria e anorexia; Estes sintomas evoluem em até 10 dias e acometem a morte do animal. Os animais mais resistentes são os mais jovens e a recuperação é rápida. E na crônica, o PPP dura de 2 a 6 meses, e não há presença de sinais clínicos, como a hemoglobinúria, icterícia e febre, contudo é notada uma anemia e um lento e constante emagrecimento.
Podem ser observados também outros sintomas como o aumento da frequência respiratória e de pulso, os batimentos cardíacos perceptíveis, os movimentos ruminais cessam e pode ocasionar o aborto.(G. M. URQUHART et al, 1996)
4. CONCLUSÃO
	
	Por ser uma doença contagiosa, o controle deve ser imediato, pois se não for tratado irá provocar uma grande perda na produção dos animais acometidos e também atingindo a parte socioeconômica do país. 
É fundamental a higiene do local onde os animais ficam, para que eles não sejam atingidos e não venham a óbito. Por isso é importante estudar o ciclo evolutivo e a morfologia do parasita para não obter a proliferação e não causar danos aos animais. 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BAZAN, Christovam Tabox, et al. Babesiose bovina. Revista CientificaEletrônica de Medicina Veterinária; Ano IV. Número 11- Periódico Semestral. Julho de 2008. Disponível em: <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/lpFe6asGxGQ87lG_2013-6-14-14-48-4.pdf> Acesso em setembro de 2016. 
CORREIA, Thanara Louzada Carneiro de. Freqüência de anticorpos para Babesia spp. em bovinos da região de Encruzilhada do Sul, RS, Brasil e sua correlação com a infecção da hemolinfa de carrapatos Boophulis microplus. Disertação (Pós-Graduação em Ciências Veterinárias). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2007.
 
EMBRAPA. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento: Aspectos epidemiológicos da babesiose bovina na Amazônia sul ocidental: avaliação molecular. Agosto de 2007. Disponível em: <http://www.cpafro.embrapa.br/media/arquivos/publicacoes/bpd46_babesiose_bovina.pdf> Acesso em setembro de 2016.
BARREIRA, et al. Caracterização morfológica e aspectos biológicos das formas evolutivar de Babesia bigemina (Smith; Kilborne, 1893) (Protozoa: Babesidae) em Boophilus microplus (Canestrini, 1887). Revista Brasiveira Parasitologia Veterinária. Janeiro de 2005. Disponível em: < http://cbpv.org.br/rbpv/documentos/1412005/c1411_6.pdf> Acesso em setembro de 2016.
STARCOVICI. Gênero Babesiose, 1893. In: FORTES, Elinor. Parasitologia Veterinária. São Paulo: Editora Ícone, 2004.
SMITH & Kilborne. Babesiose bigemina, 1893. In: FORTES, Elinor. Parasitologia Veterinária. São Paulo: Editora Ícone, 2004.
URQHART, et al. Parasitologia Veterinária. 2ª edição. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan S.A., 1996.

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