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EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO - TEORIA DA BUROCRACIA Unidade_5

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Unidade (nº 5): Teoria da Burocracia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Teorias Administrativas Professor: Angélica Duarte 
 
EaD Ănima 2 
 
 
1. Introdução 
 
Nesta unidade introduziremos a Teoria da Burocracia, que surge da 
necessidade de ordem e precisão na organização. Assim abordaremos suas 
principais colaborações para a Administração e você deverá entender o 
modelo burocrático de Organização, as vantagens e desvantagens deste tipo 
de modelo e os tipos de autoridade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Teorias Administrativas Professor: Angélica Duarte 
 
EaD Ănima 3 
 
 
 
2. Conteúdo teórico 
 
 Teoria da Burocracia 
 
Histórico 
No início do século XX, Max Weber, sociólogo alemão, publicou a obra da 
burocracia. Contudo, somente em 1947, quando a obra foi traduzida para o 
inglês que passou a ser reconhecida. 
 
O aparecimento das burocracias coincidiu com o despontar do capitalismo. 
O modelo burocrático de organização surgiu como uma reação contra a 
crueldade, o nepotismo e os julgamentos tendenciosos e parcialistas, típicas 
das práticas da Revolução Industrial. 
 
 
- Ênfase na estrutura, na eficiência, nas pessoas e no ambiente 
 
Desdobramentos da abordagem 
Max Weber (1864 -1920) ficou famoso pela teoria das estruturas e autoridade. 
"Weber salienta que o sistema moderno de produção, racional e capitalista, não 
se originou das mudanças tecnológicas nem das relações de propriedade, mas, 
de um novo conjunto de normas sociais às quais denominou "ética 
protestante". 
 
- A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na 
racionalidade, isto é, na adequação do meios aos objetivos (fins) pretendidos, a 
fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos. 
 
Conceito de homem organizacional: 
Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o "homo economicus" e a Teoria das 
Relações Humanas, "o homem social", a Teoria Estruturalista focaliza o 
"homem organizacional", ou seja, o homem que desempenha papéis em 
diferentes organizações. 
 
Na sociedade das organizações, moderna e industrializada, aparece a figura 
do "homem organizacional" que participa simultaneamente de várias 
organizações. 
 
- O homem moderno, ou seja, o homem organizacional, para ser bem sucedido 
em todas as organizações, precisa ter as seguintes características de 
personalidade: 
1- Flexibilidade: constantes mudanças que ocorrem na vida moderna, bem 
como na diversidade dos papéis desempenhados nas diversas organizações. 
2- Tolerância as Frustrações: evita o desgaste emocional decorrente do conflito 
necessário entre necessidades organizacionais e necessidades individuais, 
cuja mediação é feita através de normas racionais, escritas e exaustivas, que 
 
 
 
Disciplina: Teorias Administrativas Professor: Angélica Duarte 
 
EaD Ănima 4 
 
procuram envolver toda a organização. 
3- Capacidade de adiar as recompensas: poder compensar o trabalho rotineiro 
dentro da organização, em detrimento das preferências e vocações pessoais 
por outros tipos de atividade profissional. 
4- Permanente desejo de Realização: garantir a conformidade e cooperação 
com as normas que controlam e asseguram o acesso a posições de carreira 
dentro da organização, proporcionando recompensas e sanções sociais e 
materiais. 
 
Completa separação entre propriedades: 
- Organização: detentora dos meios de produção 
- Administrador: dirige a organização 
-Funcionários: utiliza máquinas e equipamentos para a realização do trabalho. 
 
 Autoridade 
Autoridade: “Probabilidade de que um comando ou ordem específica seja 
obedecido”. 
- Representa o poder institucionalizado e oficializado. 
- Poder implica potencial para exercer influencia sobre as outras pessoas. 
 
 Conceito: 
Para Weber, poder é: 
“a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, 
mesmo contra qualquer forma de resistência e qualquer que seja o fundamento 
dessa probabilidade”. 
 
A autoridade proporciona o poder: ter autoridade é ter poder. Contudo, nem 
sempre ter poder significa ter autoridade. 
A autoridade depende da capacidade de justificar seu exercício (legitimidade). 
A legitimidade é o motivo que explica por que um determinado número de 
pessoas obedece às ordens de alguém, conferindo-lhe poder. 
 
A autoridade é legítima quando é aceita. 
 
o Tipos Autoridade 
1- Autoridade Tradicional – Os subordinados aceitam as ordens dos superiores 
como justificadas, porque essa sempre foi a maneira pela qual as coisas foram 
feitas. Ex: Pai de Família. 
 
2- Carismática – Os subordinados aceitam as ordens do superior como 
justificadas, por causa da influência da personalidade e da liderança do 
superior. Carisma 
– Qualidade extraordinária, que não pode ser recebido em herança. 
 
3- Autoridade legal ou burocrática – Os subordinados aceitam as ordens dos 
superiores como justificadas, porque concordam com certos preceitos ou 
normas que consideram legítimas. Autoridade técnica, meritocrática e 
administrada. (leis e ordens legais) 
 
 
 
 
 
Disciplina: Teorias Administrativas Professor: Angélica Duarte 
 
EaD Ănima 5 
 
 
 
2
TIPOS DE
SOCIEDADE
AUTORIDADE
SOCIEDADE EXEMPLO AUTORIDA
DE
LEGITIMAÇÃO ADMINISTRA
TIVO
TRADICIONAL Patriarcal e
patrimonialista.
Conservantismo
Clã, Tribo,
família
sociedade
medieval
Não é
racional.
Poder
herdado
delegado.
Baseado no
“senhor”
Tradição,
hábitos, usos e
costumes.
Forma
patrimonial e
forma feudal.
CARISMÁTICA Personalista,
mística e
arbitrária.
Revolucionaria
Grupos
revolucion
ários,
partidos
políticos,
nações em
revolução
Não é
racional,
nem
herdada,
nem
delegável.
Baseada no
“carisma”
Características
pessoais
(heroísmo,
magia poder
mental)
carismáticas do
líder.
Inconstante e
instável.
Escolhido pela
lealdade e
devoção ao
líder e não por
qualificações
técnicas.
LEGAL,
RACIONAL OU
BUROCRÁTICA
Racionalidade
dos meios e dos
objetivos.
Estados
modernos,
grandes
empresas
e
exércitos
Legal,
racional,
impessoal
formal e
meritocráti
ca
Justiça da Lei.
Promulgação e
regulamentaçã
o de normas
legais
previamente
definidas.
Burocracia
 
 
 
 
A Teoria da burocracia, segundo Weber, é baseada em: 
 
. Caráter legal das normas – é uma organização ligada por normas e 
regulamentos estabelecidos antes por escrito. 
. Caráter formal das comunicações - é uma organização ligada por 
comunicações escritas. 
. Divisão do trabalho (racional) – se caracteriza por uma sistemática divisão do 
trabalho. 
. Impessoalidade nas relações - a distribuição das atividades é feita 
impessoalmente, ou seja, não 
considera as pessoas como pessoas e sim, como cargos que elas ocupam. 
. Rotinas e procedimentos – fixa as regras e norma técnicas para desempenho 
de cada cargo. 
. Competência técnica e meritocrática – a escolha das pessoas é baseada no 
mérito e na competência técnica e não em preferências pessoais. 
. Especialização da administração – administradores da burocracia não são 
donos, acionistas ou proprietários. 
. Profissionalização dos participantes – profissionalização dos participantes. 
. Previsibilidade do funcionamento – a conseqüência desejada da burocracia é 
a previsibilidade do comportamento dos seus membros. 
 
- Vantagens da burocracia:1. Racionalidade 
 
 
 
Disciplina: Teorias Administrativas Professor: Angélica Duarte 
 
EaD Ănima 6 
 
2. Precisão na definição e operação do cargo 
3. Rapidez nas decisões 
4. Univocidade de interpretação (informação é fornecida apenas a quem deve 
recebê-la). 
5. Uniformidade de rotinas e procedimentos (padronizar) 
6. Continuidade da organização (capacidade e competência técnica). 
7. Redução do atrito entre as pessoas 
8. Constância (mesmo tipo de decisão tomado nas mesmas circunstâncias). 
9. Confiabilidade 
10. Benefícios para as pessoas nas organizações (trabalho é dividido de 
maneira ordenada. 
 
 
 
- Disfunções da Burocracia 
Internalizarão das regras e apego aos regulamentos. 
Excesso de formalismo e de papelório. 
Resistência às mudanças. 
Despersonalização do relacionamento (impessoalidade). 
Rígida hierarquização de autoridade. 
Superconformidade às rotinas e aos procedimentos. 
Exibição de sinais de autoridade (quem detém o poder). 
Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público. 
 
 
Graus da burocratização 
Excesso de 
normas e 
regulamentos
Escassez de 
normas e 
regulamentos
Excessivamente 
burocratizada: Muito pouco 
burocratizada:
 
 
 
 
 
Disciplina: Teorias Administrativas Professor: Angélica Duarte 
 
EaD Ănima 7 
 
Graus de burocratização
ESCASSES DE 
BUROCRATIZAÇÃO
 DIMENSÕES  EXCESSO DE 
BUROCRATIZAÇÃO
Falta de especialização, 
bagunça
 DIVISÃO DO TRABALHO  Superespecialização, 
responsabilidade
Falta de autoridade  HIERARQUIA  Autoridade, autocracia 
e imposição
Liberdade excessiva  REGRAS E REGULAMENTOS  Ordem e disciplina
Ausência de 
documentos
Informalidade
 FORMALIZAÇÃO DAS 
COMUNICAÇÕES
 Excesso de papelório
Formalismo
Ênfase nas pessoas  IMPESSOALIDADE  Ênfase nos cargos
Apadrinhamento  SELEÇÃO E PROMOÇÃO DE 
PESSOAL
 Excesso de exigências
DESORDEM  EFICIÊNCIA  RIGIDEZ
4. Os Níveis da Organização 
 
Nível Institucional: É o nível mais alto, composto dos dirigentes ou altos 
funcionários. É também denominado nível estratégico, pois é responsável pela 
definição dos principais objetivos e das estratégias organizacionais 
relacionadas a longo prazo. 
Nível Gerencial: É o nível intermediário, situado entre o institucional e o 
técnico, cuidando do relacionamento e da integração desses dois níveis. Uma 
vez tomadas as decisões no nível institucional, o nível gerencial é o 
responsável pela sua transformação em planos e programas para que o técnico 
os execute. 
Nível Técnico: É o nível mais baixo da organização. Também denominado 
nível operacional, é o nível em que as tarefas são executadas, os programas 
são desenvolvidos e as técnicas são aplicadas. É o nível que cuida da 
execução das tarefas a curto prazo e segue os programas e rotinas 
desenvolvidas pelo nível gerencial. 
 
 
 
 
 
Disciplina: Teorias Administrativas Professor: Angélica Duarte 
 
EaD Ănima 8 
 
Diretores
Gerentes e chefes
Nível Institucional
Nível Técnico
Decisões 
Planos
Operações
Supervisores 
executores
Nível gerencial
 
 
 Objetivos Organizacionais 
 
Um objetivo organizacional é uma situação desejada que uma organização 
tenta atingir; um objetivo é um estado que se procura, e não um estado que se 
possui. 
A eficiência geral de uma organização é determinada pela medida em que essa 
organização atinge seus objetivos. 
 
Funções dos objetivos organizacionais: 
- pela apresentação de uma situação futura indica uma orientação que a 
organização procura seguir; 
- os objetivos constituem uma fonte de legitimidade que justifica as atividades 
de uma organização; 
- os objetivos servem como padrões para avaliar o êxito da organização; 
- os objetivos servem como unidade de medida para o estudioso de 
organizações que tenta verificar e comparar a sua produtividade. 
 
Os objetivos são ideais que a organização pretende atingir e transformar em 
realidade. 
Dois modelos de organização: 
- modelos de sobrevivência: quando a organização desenvolve objetivos que 
lhe permitem simplesmente existir e manter sua produtividade; 
 
- modelos de eficiência: desenvolve objetivos que lhe permitem não apenas 
existir, mas também funcionar dentro de padrões de crescente eficiência. 
 
O estabelecimento de objetivos por uma organização é intencional, é um 
processo de interação entre a organização e o ambiente. 
 
 
 
Disciplina: Teorias Administrativas Professor: Angélica Duarte 
 
EaD Ănima 9 
 
Uma organização depende de outras organizações para seguir seu caminho 
e atingir seus objetivos. Assim, o importante não é somente a análise 
organizacional, mas também a análise interorganizacional, que está voltada 
para as relações externas entre uma organização e outras organizações no 
ambiente. 
 
 Apreciação Crítica 
O excessivo racionalismo 
Mecanicismo 
Conservantismo da burocracia 
Abordagem do sistema fechado. 
Ainda continua muito voltada para prescrição de receituários pelos quais o 
administrador deve lidar com as organizações. 
 
 
 
 
Disciplina: Teorias Administrativas Professor: Angélica Duarte 
 
EaD Ănima 10 
 
 
3. Aplicação na prática 
 
As demandas pelo modelo burocrático 
 
Bennis afirma que a burocracia surgiu da necessidade de ordem e de precisão 
na organização em função da demanda dos trabalhadores que exigiam um 
tratamento imparcial e justo. Ela surgiu como ma resposta criativa a uma era 
radicalmente nova e constituiu durante muito tempo a organização ideal para 
os valores e necessidades da era vitoriana que se caracterizava pela 
permanência, estabilidade e quase ausência de mudança. Embora inspiradas 
no mundo do século XIX, as burocracias cresceram e se desenvolveram no 
século XX, dominando o panorama empresarial. Foi um modelo conservador 
que predominou durante todo o período da Era Industrial. Somente a partir do 
final da década de 1980 é que os programas de enxugamento e redução de 
níveis hierárquicos (downsizing) para compactar a dimensão vertical das 
organizações e de reengenharia (redesenho organizacional) orientados para 
processos horizontais e substituição da hierarquia vertical e 
departamentalização conseguiram desmantelar e desmontar os colossos 
burocráticos. A maior parte das grandes organizações burocráticas da época – 
GM, IBM, GE, Dupont, Ford – passaram por programas intensos de redução de 
peso e de tamanho para se tornarem mais flexíveis e adaptáveis ao dinâmico 
mundo dos negócios. Agora a burocracia é uma espécie jurássica em extinção. 
Apesar de condenado como anacrônico e ineficaz nos tempos atuais da Era da 
Informação, o modelo burocrático ainda serve de base para muitas 
organizações cujas atividades são rotineiras e de elevada previsibilidade no 
seu funcionamento. 
 
Texto retirado de: 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2004.p.281. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Teorias Administrativas Professor: Angélica Duarte 
 
EaD Ănima 11 
 
4. Revendo nossos estudos ou Revisão 
 
Nesta sessão estudamos: 
 
 
o Tipos Autoridade 
1- Autoridade Tradicional – Os subordinados aceitam as ordens dos superiores 
como justificadas, porque essa sempre foi a maneira pela qual as coisas foram 
feitas. Ex: Pai de Família. 
 
2- Carismática – Os subordinados aceitam as ordens do superior como 
justificadas, porcausa da influência da personalidade e da liderança do 
superior. Carisma 
– Qualidade extraordinária, que não pode ser recebido em herança. 
 
3- Autoridade legal ou burocrática – Os subordinados aceitam as ordens dos 
superiores como justificadas, porque concordam com certos preceitos ou 
normas que consideram legítimas. Autoridade técnica, meritocrática e 
administrada. (leis e ordens legais) 
 
A Teoria da burocracia, segundo Weber, é baseada em: 
 
. Caráter legal das normas – é uma organização ligada por normas e 
regulamentos estabelecidos antes por escrito. 
. Caráter formal das comunicações - é uma organização ligada por 
comunicações escritas. 
. Divisão do trabalho (racional) – se caracteriza por uma sistemática divisão do 
trabalho. 
. Impessoalidade nas relações - a distribuição das atividades é feita 
impessoalmente, ou seja, não 
considera as pessoas como pessoas e sim, como cargos que elas ocupam. 
. Rotinas e procedimentos – fixa as regras e norma técnicas para desempenho 
de cada cargo. 
. Competência técnica e meritocrática – a escolha das pessoas é baseada no 
mérito e na competência técnica e não em preferências pessoais. 
. Especialização da administração – administradores da burocracia não são 
donos, acionistas ou proprietários. 
. Profissionalização dos participantes – profissionalização dos participantes. 
. Previsibilidade do funcionamento – a conseqüência desejada da burocracia é 
a previsibilidade do comportamento dos seus membros. 
 
- Vantagens da burocracia: 
1. Racionalidade 
2. Precisão na definição e operação do cargo 
3. Rapidez nas decisões 
4. Univocidade de interpretação (informação é fornecida apenas a quem deve 
recebê-la). 
5. Uniformidade de rotinas e procedimentos (padronizar) 
6. Continuidade da organização (capacidade e competência técnica). 
 
 
 
Disciplina: Teorias Administrativas Professor: Angélica Duarte 
 
EaD Ănima 12 
 
7. Redução do atrito entre as pessoas 
8. Constância (mesmo tipo de decisão tomado nas mesmas circunstâncias). 
9. Confiabilidade 
10. Benefícios para as pessoas nas organizações (trabalho é dividido de 
maneira ordenada. 
 
- Disfunções da Burocracia 
Internalizarão das regras e apego aos regulamentos. 
Excesso de formalismo e de papelório. 
Resistência às mudanças. 
Despersonalização do relacionamento (impessoalidade). 
Rígida hierarquização de autoridade. 
Superconformidade às rotinas e aos procedimentos. 
Exibição de sinais de autoridade (quem detém o poder). 
Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público. 
 
 
 Objetivos Organizacionais 
 
Um objetivo organizacional é uma situação desejada que uma organização 
tenta atingir; um objetivo é um estado que se procura, e não um estado que se 
possui. 
 
A eficiência geral de uma organização é determinada pela medida em que essa 
organização atinge seus objetivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Para saber mais 
 
Ver: 
 
 
 
Disciplina: Teorias Administrativas Professor: Angélica Duarte 
 
EaD Ănima 13 
 
 
CARAVANTES, G. R., C.C. PANNO e M.C. KLOECKNER. Administração: teorias e 
processos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, cap. 22. 
 
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Fundamentos de Administração: 
manual compacto para cursos de formação tecnológica. São Paulo: Atlas, 
2004, cap. 12. 
 
MEIRELES, Manuel; PAIXÃO, Marisa Regina. Teorias da administração: 
clássicas e modernas, São Paulo: Futura, 2003. 
 
LACOMBE, Francisco José Masset; HEIILBORN, Gilberto Luiz José. 
Administração: princípios e tendências, São Paulo: Saraiva, 2003. 
 
STEPHEN, Robbins, P. DAVID, Decenzo, A. Fundamentos de 
Administração. 4 ed. São Paulo: Pearson, 2004. Disponível em: 
http://aulaaberta.bvirtual.com.br/editions/1093-fundamentos-de-administracao 
 
SILVA, Reinaldo O. Teorias da Administração. 1 ed. São Paulo: Pearson, 
2008. Disponível em: http://aulaaberta.bvirtual.com.br/editions/1056-teorias-da-
administracao.dp 
 
SOBRAL, Filipel E PECI, Alketa. Administração: Teoria e pratica no contexto 
brasileiro. São Paulo: Pearson, 2008. Disponível em: 
http://aulaaberta.bvirtual.com.br/editions/1061-administracao.dp 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Referências 
 
 
 
 
Disciplina: Teorias Administrativas Professor: Angélica Duarte 
 
EaD Ănima 14 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2004. 
 
 CARAVANTES, G. R. Administração:Teorias e Processo. São Paulo: Ed. 
Prentice Hall, 2005. 
 
STONER, J. A. F. & R. E. FREEMAN. Administração. Rio de Janeiro: LTC, 
1982, cap. 1.

Outros materiais