SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

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Prof. Francisco Oliveira
BEM-VINDO À DISCIPLINA
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO - Aula 10
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Violência na escola: uma 
reflexão sobre o Rio de Janeiro
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AULA 2
OBJETIVOS
Conceituar violência;
Relacionar a violência à escola; e
Refletir sobre o bullying na escola.
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Segundo Marilena Chauí, “violência é o emprego desejado de agressividade com fins destrutivos. Agressões físicas, brigas, conflitos podem ser expressões de agressividade humana, mas não necessariamente expressões de violência. Na violência a ação é traduzida como violenta pela vítima, pelo agente ou pelo observador. A violência ocorre quando há desejo de destruição.
(citado por Candau, ibidem, pg. 141).
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A violência não pode ser reduzida ao plano físico, mas abarca o psíquico e o moral. Talvez se possa afirmar que o que especifica a violência é o desrespeito, a negação do outro e a violação dos seus direitos.
(Ibidem, pg. 141)
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Certamente a violência não é um fenômeno social recente. No entanto, é possível afirmar que suas manifestações se multiplicam, (...) chegando a configurar o que se pode chamar de uma “cultura da violência”, assim como o envolvimento de pessoas cada vez mais jovens na sua teia.
(Candau, Vera Maria, Direitos Humanos, Violência e Cotidiano Escolar, pg. 137. in Reinventar a Escola. Candau, Vera Maria (org.)
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A encenação ritual e lúdica de uma violência verbal e física e o engajamento pessoal em relações de força, vazias de qualquer conteúdo preciso, exceto o de fundar uma percepção do mundo justamente em termos de relação de força. Estes são fatores que contribuem com a construção e a auto-reprodução de uma cultura da violência.
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AULA 2
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AULA 2
SÍNTESE DE DURKHEIM:
 “A educação é a ação exercida, pelas gerações adultas, sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, no seu conjunto, e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine” (p. 41).
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Não se pode dissociar a questão da violência na escola da problemática da violência presente na sociedade em geral. Miséria, exclusão, corrupção, desemprego e concentração de renda estão associados ao tema da violência.
O problema da violência não apresenta apenas uma dimensão estrutural, possuindo também uma dimensão cultural.
As relações entre violência e escola não podem ser concebidas exclusivamente como um processo de fora para dentro. A escola também produz violência.
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 “Aluno acusa professor de agressão na escola.”
 “Adolescente dispara contra professor, insatisfeito por ter sido transferido para outro colégio”.
 “Escola depredada atrai o tráfico”.
[ “Assassinato de doze adolescentes numa escola em Realengo”.]
(Idem, pg. 138)
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O bullying envolve todas as atitudes agressivas, intencionais e repetitivas – adotadas por uma ou mais pessoas contra outra – que acontecem sem motivação evidente, causando dor e angústia. Quando executado na escola, resulta em comprometimento da aprendizagem, da vontade de estudar e de todo o ambiente educativo. 
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 A construção de um sentido intercultural para as relações sociais envolve o diálogo e uma concreta inter-relação, entre as diferentes realidades culturais. Para isto é preciso que:
se abandone a perspectiva etnocêntrica, que tem caracterizado as relações sociais, por exemplo, na sociedade brasileira;
que o “outro” seja percebido apenas como diferente e não como inferior, em função da diferença. 
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Numa perspectiva político-pedagógica são apresentados alguns caminhos para enfrentar o problema da violência, como o resgate do aluno com sujeito do processo educativo, as práticas participativas e de diálogo nas diferentes instâncias escolares e os espaços sistemáticos de reflexão coletiva dos professores sobre a prática educativa e seus problemas concretos. 
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ACESSEM:
Candau, Vera Maria. Direitos Humanos, Violência e Cotidiano Escolar.
Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/veracandau/candau_dhviolencia.html
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