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O Processo Decisório nas Organizações ROTEIRO • INTRODUÇÃO. • PROCESSO DECISÓRIO NAS ORGANIZAÇÕES. • SURGIMENTO DA TEORIA DAS DECISÕES. •NATUREZA DO PROCESSO DECISÓRIO. • Problema. • Prospecção. •Concepção. •Decisão. ROTEIRO •OS PRINCIPAIS TIPOS DE DECISÃO. • Programada. •Não-programada. • Semi-programada. • TÉCNICAS E FERRAMENTAS DE APOIO DO PROCESSO DECISÓRIO. • Liderança. • Sistemas de Informação. • SIG / SAD / DM / ERP / CRM ROTEIRO • TÉCNICAS. • Analise SWOT. • Prospecção de cenários. •Matriz GUT. • Brainstorming. • Espinha de peixe. •Matriz BCG. INTRODUÇÃO • PROCESSO. • Um processo é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou um serviço que tem valor para um grupo específico de clientes. (Hammer e Champy, 1994). • DECISÃO. • Chiavenato (1997) elucida ao definir decisão como “o processo de análise e escolha entre várias alternativas disponíveis do curso de ação que a pessoa deverá seguir”. • PROCESSO DECISÓRIO. • Toda organização é um sistema de decisões, onde todos os membros estão continuamente tomando alguma decisão, “... é impossível pensar a organização sem considerar a ocorrência constante do processo decisório”. (FREITAS; KLADIS, 1995). PROCESSO DECISÓRIO NAS ORGANIZAÇÕES • É o poder de escolher, em determinada circunstância, o caminho mais adequado para a empresa. Para que um negócio ganhe em termos de estratégia competitiva é necessário que ele alcance um desempenho superior aos demais concorrentes, e para tanto, a organização deve estabelecer uma estratégia adequada, tomando as decisões certas. Um processo de decisão inicia-se pela identificação das necessidades, em conjunto com um planejamento que envolve uma tomada de decisão mais estruturada, ou de maneira mais pragmática. PROCESSO DECISÓRIO NAS ORGANIZAÇÕES • A tomada de decisão implica o conhecimento prévio das condições da empresa e de seu ambiente bem como a avaliação das consequências futuras advindas das decisões tomadas, e esse conhecimento dispõe sobre é propiciado as operações pelas informações de que o tomador da empresa, de seus concorrentes, fornecedores, mercado financeiro, mercado de mão de obra, políticas governamentais etc. TEORIA DAS DECISÕES • A Teoria das Decisões nasceu de Herbert Simon, que a utilizou para explicar o comportamento humano nas organizações. Em seu livro, O Comportamento Administrativo (1970), ele afirma que a Teoria Comportamental concebeu às organizações um sistema de decisões, no qual cada pessoa participa conscientemente, tomando decisões racionais a respeito de seu comportamento. • Herbert Simon (1916-2001), estudou a administração sob a perspectiva do processo de tomar decisões. De acordo com ele, administrar um negócio é sinônimo de tomar decisões, especialmente quando se trata de ações gerenciais. NATUREZA DO PROCESSO DECISÓRIO • As organizações precisam de elementos que lhe permitam: • Caracterizar o problema que está exigindo uma ou mais decisões para sua solução; • Compreender o ambiente que cerca as decisões; e • Identificar os impactos que essas decisões podem provocar na empresa. NATUREZA DO PROCESSO DECISÓRIO • Segundo Herbert Simon (1970), o processo de tomar decisões possui três fases no total: • Prospecção. •Concepção. •Decisão. OS PRINCIPAIS TIPOS DE DECISÃO • Simon distingue dois tipos de decisões: • Programadas: São caracterizadas por serem repetitivas, rotineiras e estruturadas (tomadas automaticamente). São as decisões automatizadas, são bastante previsíveis, apresentando soluções para problemas rotineiro, sendo ainda possíveis de serem incorporados em um sistema de informação. • Ex: OS PRINCIPAIS TIPOS DE DECISÃO • Não programadas: Não dispõem de soluções automáticas, uma vez que são desestruturadas. São as decisões não automatizadas que dependem da solução do tomador de decisão. • Ex: • Alguns autores ainda levam em conta as chamadas decisões semi- programadas (ou semi-estruturadas). TÉCNICAS E FERRAMENTAS DE APOIO AO PROCESSO DECISÓRIO LIDERANÇA • Para diversos autores, a liderança é importante para a eficácia das organizações, tendo sempre em vista as frequentes turbulências e mudanças do cenário econômico em geral. Havemos de concordar que a autoridade pode ser suficiente em épocas de estabilidade, porém, num ambiente em constante transformação é preciso haver liderança, pois ela é a força direcionadora que torna possível a permanência das organizações nesse contexto. LIDERANÇA • Entender a essência da tomada de decisão por líderes é crucial, pois são decisões do líder que determinam o sucesso ou o fracasso da organização e dão o veredito sobre sua carreira. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO • Sistemas de informação, é uma ferramenta que surgiu a partir dos anos 70 e início da década de 80, passaram a ser aceitos como capacitor do controle gerencial, auxiliando na tomada de decisão de gerentes e executivos em vários tipos e níveis de problemas. • Um sistema de informação é parte integrante das organizações, pois transformando informação em conhecimento auxilia no cumprimento desde tarefas rotineiras e simples até às não-rotineiras e complexas. Estas últimas, geralmente, são de competência dos gestores que ditam os rumos das organizações através de suas decisões, ficando claro que o processo decisório continua sendo um dos papéis mais desafiadores de qualquer gerente ou administrador. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO • SIG – Sistema de informação gerencial - Segundo Oliveira (1998, p. 39), o SIG é "um processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados". SISTEMAS DE INFORMAÇÃO • SAD – Sistema de Apoio à Decisões - Tem como principais características o uso de modelos e de dados de diferentes fontes, preocupação com o estilo do decisor e possibilidade de simulação. • Os componentes do SAD são: interface, dados e modelos. A interface engloba três aspectos (Sprague e Watson, 1991; Sauter, 1997): Banco de conhecimento - considera o conhecimento que o usuário possui em relação à situação de decisão e quanto à utilização do sistema; Linguagem de ação - refere-se ao modo como o usuário do sistema se comunica com o mesmo (teclado, mouse, etc.); Linguagem de apresentação - diz respeito à forma como os resultados são disponibilizados ao usuário (texto, tabelas, gráficos, etc.). SISTEMAS DE INFORMAÇÃO • ERP SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – Planejamento de recursos empresarias, que fornece rapidamente informações interfuncional vital sobre o desempenho da empresa para gerentes melhorarem sua capacidade de tomar as melhores decisões. • Esses sistemas são constituídos por módulos integrados, permitindo a administração de diversas operações, tais como financeira, contábil, logística e recursos humanos (Boudreaue Robey, 1999). SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ANÁLISE SWOT • O termo “SWOT” é um acrônimo das palavras strengths, weaknesses, opportunities e threats que significam respectivamente: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Conceitualmente falando, a Análise SWOT se administração, que trata de uma ferramenta estrutural da possui como principal finalidade avaliar os ambientes internos e externos, formulando estratégias de negóciospara a empresa com a finalidade de otimizar seu desempenho no mercado. ANÁLISE SWOT • Também é utilizada para identificar os pontos fortes e fracos de uma organização, assim como as oportunidades e ameaças das quais a mesma está exposta. PROSPECÇÃO DE CENÁRIO • A velocidade do aumento do conhecimento, assim como sua aplicação como forma de sobrevivência organizacional, implica e resulta em rápidas transformações no ambiente, nem sempre previsíveis, que exigem posturas diferentes dos gestores, colocados diante de ambientes bem mais instáveis que outrora (MORITZ, 2008, p. 69). • Assim, para melhorar o enfrentamento de tais mudanças e provocar um salto qualitativo na elaboração das estratégias das organizações e no seu processo de tomada de decisão, a prospecção de cenários representa um recurso significativo para se visualizar e formular situações futuras. PROSPECÇÃO DE CENÁRIO MATRIZ GUT • É uma ferramenta de auxílio na priorização de resolução de problemas. A matriz serve para classificar cada problema que você julga pertinente para a sua empresa pela ótica da gravidade (do problema), da urgência (de resolução dele) e pela tendência (dele piorar com rapidez ou de forma lenta. • Com MATRIZ GUT uma matriz GUT você pode ter auxílio em estratégias, planejamento estratégico ou mesmo na aplicação em conjunto com ferramentas como a análise SWOT, etc. BRAINSTORMING • É uma dinâmica de grupo que é usada em várias empresas como uma técnica para resolver problemas específicos, para desenvolver novas ideias ou projetos, para juntar informação e para estimular o pensamento criativo. BRAINSTORMING • A técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas se reúnam e utilizem seus pensamentos e ideias para que possam chegar a um denominador comum, a fim de gerar ideias inovadoras que levem um determinado projeto adiante. Nenhuma ideia deve ser descartada ou julgada como errada ou absurda, todas devem estar na compilação ou anotação de todas as ideias ocorridas no processo, para depois evoluir até a solução final. ESPINHA DE PEIXE • É a técnica que permite visualizar melhor o universo em que o problema está inserido. Isto é feito por meio da construção de um diagrama no qual as causas vão sendo cada vez mais discriminadas até chegar a sua origem. • O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como espinha de peixe, é um “gráfico que tem por finalidade organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas do problema. ” Nele trabalha-se com uma pergunta do tipo: quais as causas desse problema? As respostas para essa pergunta são levantadas por meio de levantamento de dados ou brainstorming. (MAXIMIANO, 2009, p.61). ESPINHA DE PEIXE MATRIZ BCG • A Matriz BCG, como o próprio nome diz, é uma matriz “2 por 2″ para análises de portfólio de produtos e unidades de negócios, tendo como base o ciclo de vida do produto e tem como principal objetivo auxiliar o processo de tomada de decisão dos gestores de marketing e vendas. • A Matriz BCG é dividida em duas partes: crescimento do mercado e participação relativa de mercado (em comparação à participação de seu maior concorrente). Onde, pode-se concluir, em uma primeira análise, que quanto mais rápido for o crescimento de mercado de um produto ou, quanto maior for sua participação de mercado melhor será para empresa analisada. Maior será sua vantagem competitiva por produto em relação a seus concorrentes. MATRIZ BCG REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS • CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria da Administração. 5 ed. São Paulo: Makron Books, 1997. • FREITAS, H.; KLADIS, C.M. O processo decisório: modelos e dificuldades. Revista Decidir. Rio de Janeiro, ano 2, n.08, mar. 1995. Disponível em: http://www.ea.ufrgs.br/professores/hfreitas/files/artigos/1995/1995_028_rev_decidir.pdf Acesso em 28 abr. 2015. • SIMON, Herbert A. A Racionalidade do Processo Decisório em Empresas. In Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, 38 (1), p. 111-142, Jan/Mar 1984. • SIMON, Herbert A. Comportamento Administrativo. Estudo dos Processos Decisórios nas Organizações Administrativas. Rio de Janeiro, FGV, 2ª ed. 1970.
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