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Resumo Propedêutica Clínica II Resumo Lucas Silva 1.0 Sistema Estomatognático → Estomato = Boca; → Gnático = ossos, musculatura, inervação; → O sistema estomatognático identifica um conjunto de estruturas bucais que desenvolvem funções comuns com a participação da mandibular; → Independente do estado de saúde o sistema esta intimamente ligar e pode interferir no funcionamento de outros sistemas; 1.1. Estruturas anatómicas que compoem → Ossos → Músculos → Inervação → Circulação sanguínea → Glândulas → Dentes e Periodonto 1.2. Dentição Permanentes → Composta de 32 dentes: * Arco Superior: Incisivos centrais, incisivos laterais, caninos, primeiros pré-molares, segundo pré-molares, terceiros pré-molares; * Arco Inferior: Incisivos centrais, incisivos laterais, caninos, primeiros pré-molares, segundo pré-molares, terceiros pré-molares. 1.3. Dentição Temporária → 20 dentes decíduos; → Não tem pré-molares. 1.4. Quadrantes → Superior Direito (Primeiro Quadrante) → Superior Esquerdo (Segundo Quadrante) → Inferior Esquerdo (Terceiro Quadrante) → Inferior Direito (Quarto Quadrante) � 1.5. Nomenclatura das faces no dente → Mesial → Distal → Incisal → Cervical → Mesial → Distal → Incisal → Cervical → Oclusal 1.6 Odontograma - Planos: Linha Mediana, plano oclusal � 2.0 Anatomia Radiográfica no exame peripical. → Saber as estruturas anatômicas em cada incidência. → Lembrar de possíveis variações anatômicas → Diferenciar o normal do patológico → Algumas estruturas podem ou não aparecer em certas radiografias. � de �1 8 LU CA S 2.1 Estruturas Radiopacias → Septos do seio maxilar → Paredes do seio maxilar → Limites da cavidade nasal → Hâmulo Pterigóideo (osso esfenóide) → Processo zigomático da maxila → Espinha nasal anterior → Processo coróide (mandíbula) → Osso zigomático → Corticais canal mandibular → Base mandíbula → Linha oblíqua externa (milohiodé → Linha oblíqua mentoniana → Processo ou tubérculo geni → Esmalte Dentina → Dentina → Osso Alveolar → Lâmina dura → Cemento 2.2 Estruturas Radiolúcidas → Seios maxilares → Cavidades nasais → Forame incisivo → Canal incisivo → Canais nutrientes → Suturas palatina mediana (intermaxilar) → Fosseta mirtifome → Forame mentoniano → Canal mandibular → Fóvea submandibular → Fóvea sublingual → Foramina lingual → Câmara pulpar → Conduto Radicular → Espaço do ligamento periodontal 2.3 Anatomia Radiográfica no exame periapical → Dentes e estruturas anexas → Maxila → Mandíbula 2.4 Dentes e Estruturas Anexas → Esmalte → Dentina/Cemento → Polpa → Espaço do ligamento → Lâmina Dura → Crista Óssea Alveolar → Osso Alveolar → Canais Nutritivos 2.5 Esmalte, Dentina, Cemento, Câmara Pulpar, Canal Radicular, Lâmina Dura e Espaço do Ligamento Periodontal a) Esmalte: reveste externamente toda a coroa, tecido mais mineralizado do dente, portanto mais radiopaco. b) Dentina: representa a maior porção dos tecidos duros do dentes, sendo menos radiopaca que o esmalte. c) Cemento: tecido mineralizado que cobre as raízes dos dentes, radiopacidade semelhante a dentina. d) Câmara Pulpar e Canal Radicular Ocupa o centro do dente é uma imagem radiolúcida, em função de ser preenchida por tecidos moles. e) Lâmina Dura Porção da parede do alvéolo onde se inserem as fibras periodontais, fina camada radiopaca de osso denso. f) Espaço de Ligamento Periodontal É o espaço entre a raiz e a lâmina dura, preenchida por tecidos moles, mostrando-se como uma linha radiolúida continua entre ambos. 3.6 Burn Out → São áreas radiolúcidas difusas com bordas mal definidas que podem aparecer na cervical de quase todos os dentes. � de �2 8 LU CA S 3.7 Crista Óssea Alveolar, Osso Alveolar,Canais Nutritivos. a) Crista Óssea: é a margem do proceso alveolar que se estende entre os dentes.Radiopaca como o osso alveolar. b) Canais Nutritivos correspondem aos trajetos intra-ósseos das arteriosas ou veias visto como linhas radiolúcidas. 3.8 Variações devido a Idade → Câmara Pulpar → Espaço do ligamento peridontal → Tecido ósseo esponjoso → Bordos incisais → Crista óssea alveolar 3.9 Região do Incisivo da Maxila I) Sutura Intermaxilar linha radiolúcida estendendo-se a crista aveolar. II) Forame Incisivo aparece com área radiolúcida, variando muito em tamanho e forma. III) Canal Nasopalatino linha radiolúcida, demilitadas por duas linhas radiopacias. IV) Espinha Nasal Anterior aparece como uma área radiopaca em forma de V V) Septo Nasal registro radiográfico do vômer, espessa faixa radiopaca. VI) Fossa Nasal devido ao preenchimento de ar, as fossas nasais aparecem com uma imagem radiolúcida acima da cavidade oral. VII) Projeção do Nariz o contorno do tecido mole do nariz aparece sobreposto a região anterior da maxila com uma imagem levemente radiopaca com as bordas nítidas. � de �3 8 LU CA S VIII) ‘’Y’’ Invertido de Ennis Duas linhas radiopacias correspondente ao soalho da fossa nasal e seio maxilar. IX) Fosseta Mirtiforme É uma depressão óssea existente, vista como uma área radiolúcida alongada . 3.10 Região de Pré-Molares e Molares da Maxila. A) Seio Maxilar é o maior dos seios paranasais, mostrando como uma área radiolúcida de contorno bem definido por uma linha radiopaca . B) Cúpula Alveolar (com ou sem íntimo contato) C) Túber da Maxila Representa o limite posterior do processo alveolar, com grau de radiopacidade menor . D) Processo e osso Zigomático.Imagem radiopaca e forte condensação óssea em forma de U ou V, posteriormente com imagem de menor radiopacidade e mais uniforme, o Osso Zigomático. E) Hâmulo Pterigóde - Imagem radiopaca na forma de gancho e situada atras da tuberosidade da maxila F) Processo Coronóide Imagem Radiopaca, de forma triangular de contornos nítidos, abaixo da tuberosidade da maxila � de �4 8 LU CA S 4.0 Região da Mandíbula → Protuberância Mentoniana → Fosseta Mentoniana → Tubérculos Genianos → Foramina Lingual → Forame Mentoniano → Canal Mandibular → Linha Oblíqua Externa → Linha Milióidea → Fóvea Submandibular → Base da Mandíbula 4.1 Região dos Incisivos I)Canais Nutritivos - Já foi dito na maxila (radiolúcido) II) Protuberância Mentoniana área de reforço ósseo em forma de pirâmide com a base voltada para o inferior da mandíbula. III) Fosseta Mentoniana Área funda óssea localizada entre crista alveolar e a protuberância mentoniana. IV) Tubérculos Genianos e Foramina Lingual:Radiolúcido 4.2 Região de Canino e Pré-Molar a) Forame Mentoniano Área Radiolúcida arredonda ou oval, de pequena extensão localizada próximo ao ápice dos pré- molares 4.3 Região Molar I) Canal Mandibular apresenta-se como uma espessa linha radiolúcida, delimitada por linhas radiopacas abaixo das raízes dos PM e M. II) Linha Oblíqua Externa apresenta-se como uma faixa radiopaca a altura do terço médio das raízes do Molar. III) Linha Miloiódea É uma crista rugosa que dá inserção ao músculo miloióideo., de tamanho variável e vista radiograficamente como uma linha radiopaca bem nítida que cruza os ápices dos Molares inferiores ou passa abaixo desses indo ate região de pré molar. � de �5 8 LU CA S IV) Fóvea Submandibular uma área côncava na face lingual, radiograficamente uma área radiolúcida pobremente definida. V) Base da Mandíbula: cortical óssea inferior da mandíbula que aparece como linha fortemente radiopaca e espessa. 5.0 Principais tipo de Radiografias → Extraorais * Radiografia panorâmica → Intrabucais: periapical, interproximal e oclusal 5.1 Radiografia Panorâmica - Indicações: * Complementação de um exame periapical;→ Detecção de alterações patológicas/ anomalias; → Fraturas osseas; → Corpo estranho; → Controle de tratamento (após um certo tempo, o tratamento deve passar a ser acompanhado por radiografia panorâmica); → Estudo da ATM; → Avaliação de cirurgias craniofaciais; → Visualização especial de estruturas anatomicas; → Determinar qualidade e quantidade ossea → Determinação da posição de implantes; → Planejamento cirurgico em implantodontia; → Avaliar a cronologia da erupção dentária; → É indicada quando a lesão ossea ou dente não erupcionado são de um tamanho ou posição que exclua a sua complete demonstração em radiografias intraorais; → Indicada para bocas totalmente descuidadas; → Visualizar terceiro ainda não-erupcionado; 5.2. Extrabucal → Pode ser cefalometrica ou carpal etc → Vantagem: * ampla cobertura da área examinada; pequena dose de radiação; melhor aceitação do paciente; melhor entendimento do paciente em relação ao tratamento; rapidez e simplicidade na execução; padronização da técnica; melhor controle de infecção. → Desvantagem: * alto custo do aparelho; falta de detalhe; ampliação e distorção. → Contra indicação: paciente com falta de habilidade para cooperar; dificuldade de posicionamento; necessidade de visualização de detalhes para diagnóstico → Erros na preparação do paciente: *Acessórios de metal, avental de chumbo. → Síndrome Cleidocraniana: quantidade excessiva e desordem de dentes. Há dentes a mais e não-erupcionados. 6.0 Métodos de Diagnóstico → Radiografias convencionais: analógica ou digital; → Extrabucais: cefalometria lateral ou frontal; carpal; ATM; e panorâmica; → Intrabucais: periapicais; interproximais; e oclusais; → Tomografia computadorizada com cortes axiais; coronais; e sagitais. → Funbeam (médico) e cone beam (odontológico) � de �6 8 LU CA S 6.1 Histórico da Radiografia → 1894 Otto Walkhoff foi o primeiro a trabalhar com filmes voltados para a odontologia; → 1896 filme radiográfico em rolo → 1913 primeiro filme para radiografias baseado em nitrato e celulose emulsionados → 1919 exposição com chumbo → 1924 base de acetato e celulose → 1925 Radia-tized, filme produzido pela Kodak → 1941 a 2000 houve sensibilidade aos filmes → Há esperança de que em alguns anos todo o processamento será todo digitalizado 6.2 Técnicas intrabucais I) Periapical: * Técnica do Paralelismo: O receptor de imagem é posicionado e mandito na boca paralelamente ao longo do eixo do dente a ser radiografado; * Técnica da bissetriz: O receptor de imagem é colocado o mais próximo possível do dente a ser radiografado sem ser curvado. II) Interproximal / bitewing: É indicada para mostrar as coroas dos dentes pré molares e molares para que possam ser vistas cáries, restaurações e o estado periodontal. Nessa técnica o receptor de imagem é posicionado por algum mecanismo paralelo aos dentes III) Oclusal (superior ou inferior, total ou parciais) * A técnica oclusal está caindo em desuso e sendo substituída pela tomografia 6.3. Técnicas Extrabucais I) Panorâmica; II) Submentovertex; III) Telerradiografia Lateral; IV) Telerradiografia Frontal; V) Lateral da Mandíbula; VI) Póstero-anterior do seio maxilar; VII) Póstero- anterior da mandíbula; VIII) Póstero-anterior do seio frontal; IX) Indice Carpal (tem a utilidade de servir como índice de maturidade óssea do paciente, a radiografia é feita da mão e punho) 7.0 Filmes Radiográficos A imagem radiográfica pode ser detectada por detectores digitais ou por filmes radiográficos .A radiografia é a imagem radiográfica de um objeto obtido com o emprego da radiação do tipo raio X. Para que se possa visualizar essa imagem é necessário um material sensível (filme) → Material que se modifique pela passagem de raio X e então possa ser evidenciada pelas soluções processadoras (reveladora e fixadora); 7.1. Estrutura dos filmes radiográficos → Base de poliéster aberta em ambos os lados por uma gelatina impregnada de sais halogenados de prata (parte que é sensível aos raios X). Sobre essa parte está a capa protetora, que protege a emulsão de forças mecânicas durante a manipulação; → A emulsão é colocada em ambos os lados do filme para proporcionar alta sensibilidade e deve ser de rápida secagem; → O filme também é protegido por um material metálico = Intensificador de imagem; - Componentes da embalagem do filme: * Base (película): material rígido ou flexível. É fina, plana, adesivo (substrato) para a fixação da emulsão; Tem um picote para indicar a posição do filme. É um suporte para a emulsão, mas não contribui para a imagem; * Fina camada adesiva: Fixa a emulsão à base; * Emulsão em ambos os lados da base (com sais halogenados de prata, em geral brometo de prata, sendo que os cristais são sensibilizados ao absorver fótons e a prata se torna negra pela ação do revelador); * Camada protetora de gelatina transparente para proteger a emulsão contra danos mecânicos. 7.2. Tamanhos de Filmes → Periapical: 2x3 (infantil) e 3x4 (adulto); → Interpróximal: 2x3 (infantil) e 3x4 (adulto); → Oclusal: 5x7. 7.3. Sensibilidade do filme → Sensibilidade: Eficácia com que o filme radiográfico responde a exposição; → Os filmes rápidos / mais sensíveis requerem menos tempo de exposição. 8.0 Sistemas Digitais → Podem ser usados para radiografias: * Intraorais: periapicais ou interproximais; * Extraorais: incluindo radiografias do crânio e panorâmicas; � de �7 8 LU CA S - Vantagens: Diminuição do tempo de exposição; não utiliza soluções de processamento ou câmaras escuras; imagem aparece instantaneamente e permite manipulação da imagem; maior facilidade de relação inter-profissionais - Desvantagens: Alto custo inicial; difícil acesso a regiões posteriores (no caso de sensores CCD com cabo); Placas de fósforo são muito frágeis (exigem reposição). 8.1. Sensores digitais diretos → Dispositivos de carga acoplada (CCD) ou semicondutores de óxido de metal complementares (CMOS) → São mais baratos e permitem que sejam usados em consultórios. Tem que passar por um filtro ótico externo para que seja revelado 8.1.1. Intraorais: → Caixas pequenas e finas planas, rígidas e retangulares. Tem tamanho e formato semelhante aos pacotes com filmes intraorais. → A maioria dos sensores estão ligados por cabos de fibra ótica diretamente ao computador de maneira que a imagem é transferida automaticamente para o computador - Não são autoclavaveis → Devem ser envoltos por plástico como forma de controlar infecções. 8.1.2. Extraorais → Tem aparência diferente dos intraorais, mas funcionam da mesma forma e possuem a mesma matrix de CCD. 8.2. Sensores digitais indiretos → Esses se tratam de placas de fósforo fotoestimuláveis; → Podem ser utilizados para radiografias intra- ou extraorais; → Não são ligadas ao computador com um cabo; → As placas são constituídas por uma placa de fósforo com bário e flúor em um suporte de plástico flexível; → Tem custo maior que dos sensores diretos; → Podem ser utilizados em clínicas de raio-X e em faculdades; → A imagem é escaneada por um feixe de laser. � de �8 8 LU CA S
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