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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – FACNET
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
HISTÓRIA LICENCIATURA 
2° SEMESTRE
DESAFIO PROFISSIONAL
“INCLUSÃO ESCOLAR, ALUNO SURDO”
ALUNO: KARLA LACERDA SANTOS RA: 8178390586
TUTORA-EAD: PROF RAQUEL DE ARAUJO SILVA RAYSARO
DISCIPLINAS NORTEADORAS: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E TEORIAS DA APRENDIZAGEM; REDES SOCIAIS E COMUNICAÇÃO; LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE E DIDÁTICA.
BRASÍLIA, 19 DE NOVEMBRO DE 2016.
INTÉRPRETE DE LIBRAS EDUCACIONAL 
O intérprete de Libras tem a função de ser o canal comunicativo entre o aluno surdo. A comunicação é um fator fundamental para o ser humano, e LIBRAS é uma ferramenta que possibilita a interação dos surdos.
Os intérpretes de língua de sinais surgiram devido a necessidade da comunidade surda de possuir um profissional que auxiliasse no processo de comunicação com as pessoas ouvintes. Inicialmente, a atuação era informal, ou seja, pais ou membros da família das pessoas surdas faziam essa função. Entretanto, para que isso ocorresse de modo formal foi necessário que a Língua Brasileira de Sinais fosse oficializada.
Sua função é interpretar de uma dada língua de sinais para outro idioma, ou deste outro idioma para uma determinada língua de sinais. O intérprete de Libras é o profissional que domina a língua de sinais e a língua falada do país e que é qualificado para desempenhar a função. Ele deve ter domínio dos processos, dos modelos, das estratégias e técnicas de tradução e interpretação, além de possuir formação específica na área de sua atuação (por exemplo, a área da educação).
No Brasil, o intérprete deve dominar a Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Ele também pode dominar outras línguas, como o inglês, o espanhol, a língua de sinais americana e fazer a interpretação para a língua brasileira de sinais ou vice-versa (por exemplo, conferências internacionais). 
A função de intérprete exige que sejam seguidos alguns preceitos éticos:
- Imparcialidade (interpretação neutra, sem dar opiniões pessoais);
- Distância profissional (não haver interferência da vida pessoal)
- Confiabilidade (sigilo profissional);
- Descrição (estabelecer limites no seu envolvimento durante a atuação);
- Fidelidade (interpretação deve ser fiel, sem alterar a informação mesmo que seja com a intenção de ajudar).
E de extrema importância a presença desse profissional para o processo de ensino-aprendizagem de uma criança surda nas salas de inclusão. O intérprete de Libras tem a função de ser o canal comunicativo entre o aluno surdo, o professor, colegas e equipe escolar. Seu papel em sala de aula é servir como tradutor entre pessoas que compartilham línguas e culturas diferentes. Essa atividade exige estratégias mentais na arte de transferir o conteúdo das explicações, questionamentos e dúvidas, viabilizando a participação do aluno em todos os contextos da aula e fora dela, nos espaços escolares.
Quanto a sua postura, o intérprete deve se conscientizar de que ele não é o professor, e em situações pedagógicas não poderá resolver, limitando-se às funções comunicativas de sua área. Seu contato com os alunos surdos não poderá ser maior que o do professor de sala. Importante lembrar que o domínio das línguas não garante a qualidade da interpretação, que exige qualificação específica na área de interpretação e nas áreas de conhecimento envolvidas.
Intérpretes de língua de sinais da área da educação e recomendado redirecionar os questionamentos dos alunos, pois assim fica claro seu papel na intermediação, professor precisa também  passar pelo processo de aprendizagem, contexto diferenciado com a presença do aluno surdo e do intérprete . A adequação da estrutura física da sala de aula, a disposição das pessoas em sala de aula, adequação da forma de exposição por parte do professor são exemplos de aspectos a serem reconsiderados em sala de aula.
O profissional intérprete precisa estar entre a língua e a cultura, ter o domínio das duas faces, não apenas conhecer a LIBRAS, mas conhecer o os aspectos culturais que permeiam esta língua, a Cultura Surda. Vale ressaltar que um profissional ético nesta área conhece profundamente a sua língua materna e sua cultura, assim poderá adquirir conhecimento na segunda língua tendo domínio da segunda língua da outra cultura.
Lembrando que e bastante comum o conflito do aluno entre os papéis do intérprete e o professor, geralmente mais comum na educação infantil. A criança surda tende a estabelecer um vínculo com quem lhe dirige olhar.  Profissional com afinidade para trabalhar com criança, certamente facilitará o desenvolvimento do aluno na educação infantil. O mesmo também é peça fundamental para a efetivação da missão de promover a acessibilidade do aluno surdo.  Até porque, esta acessibilidade deve acontecer da forma mais plena possível, e o instrutor, ao disseminar a LIBRAS na comunidade escolar através das oficinas para professores e funcionários e aulas para os alunos, é grande articulador e fomentador desta tão sonhada acessibilidade plena, que quase sempre acontece em longo prazo, porém, de forma efetiva e verdadeira.
Precisamos observar, analisar e compreender a atuação do intérprete de LIBRAS na sala de aula, como uma das práticas da Política de Educação Inclusiva vigente em nosso país, é uma tarefa que realizo com o objetivo de contribuir, criticamente, para o avanço da educação de surdos no sentido de que esta venha a cumprir as diretrizes e metas estabelecidas pela educação geral, em relação ao aspecto transformador que deve proporcionar à sociedade.
 A Proposta de Inclusão Escolar das Minorias Sociais, com base na “Declaração de Salamanca”, e encaminhada pelo Ministério da Educação – MEC – em nosso país, por intermédio das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, orienta a inserção das crianças surdas em salas de aula do sistema regular de ensino, quer público ou privado, Documento elaborado na Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: com a colocação de um intérprete de LIBRAS como forma de atender à necessidade de acesso aos conhecimentos acadêmicos por parte desses alunos.
Fica claro que quando a escola e profissionais envolvidos se comprometem e trabalham unidos para a inclusão, ela acontecerá com resultado satisfatório.
 PROPOSTA DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO 
Pontos importantes da Teoria de Aprendizagem segundo Skinner. “A palavra chave da teoria de Skinner é comportamento”. Para ele, a aprendizagem concentra-se na capacidade de estimular ou reprimir comportamentos, desejáveis ou indesejáveis. Na sala de aula, a repetição mecânica deve ser incentivada, pois esta leva à memorização e assim ao aprendizado. O ensino é obtido quando o que precisa ser ensinado pode ser colocado sob condições de controle e sob comportamentos observáveis.
Os comportamentos são obtidos punindo o comportamento não desejado e reforçado ou incentivado o comportamento desejado com um estímulo, repetido até que ele se torne automático.
Dessa forma, segundo Skinner, a aprendizagem concentra-se na aquisição de novos comportamentos. A aprendizagem ocorre através de estímulos e reforços, de modo que se torna mecanizada. De acordo com a teoria de Skinner, os alunos recebem passivamente o conhecimento do professor. O papel do professor é criar ou modificar comportamentos para que o aluno faça aquilo que o professor deseja.
A compreensão do comportamento humano apoia-se em seu comportamento operante. De acordo com Skinner, o seu interesse está em compreender o comportamento humano, não e manipulá-lo. Em seus últimos anos, Skinner atacou a psicologia cognitivista, afirmando que a educação é um modelo que se dá do meio para o indivíduo, e não o contrário. Segundo ela, os fenômenos mentais devem ser discutidos como padrões de comportamento. Todo comportamento é fruto de um condicionamento, e assim não existem habilidades inatas nos organismos.
Como se trata de uma inclusão e de umaluno surdo, reforço diferencial, reforço positivo. Ensino Individualizado, pregando que, quando o ensino é dado de forma individual, o professor tem uma maior visão das dificuldades do aluno tornando a avaliação praticamente natural. Esse aluno precisa ver o ambiente escolar  ideal se sentir atraído por ela, não por receio, mas porque nela ele encontra as mais fortes razões de se manter o aprendizado mesmo depois de sair dela. 
Um sistema educacional realmente eficiente não pode ser estabelecido até que se compreendam os processos de aprendizagem e ensino. O comportamento humano é complexo demais para ser deixado à experiência casual, ou mesmo organizado no ambiente restrito da sala de aula. Os professores necessitam de auxílio. Em particular, necessitam da espécie de auxílio oferecida por uma análise científica do comportamento. 
DIFERENÇAS METODOLÓGICAS: LÍNGUAS PORTUGUESA E LIBRAS 
Assim como a gramática convencional é entendida como conjunto de regras necessárias que o indivíduo deva seguir na estruturação de textos, tais como: Morfologia, sintaxe, coesão e coerência, acrescentando nesse repertório à fonologia, a semântica e a pragmática, a gramática de LIBRAS, também, possuem regras para estruturação de textos, similares e contrativas com a gramática da Língua Portuguesa, relacionadas à morfologia, coesão, coerência e semântica. Ratifica-se que, para o surdo ter um bom domínio da Língua Portuguesa é recomendável que, primeiramente, ele domine sua língua materna.
E possível estabelecer que as técnicas mais utilizadas no método Oralista são: o treinamento auditivo, o desenvolvimento da fala e a leitura labial. Treinar a audição por meio do desenvolvimento do resíduo auditivo para que o surdo aprenda a discriminar os sons e, consequentemente, pudesse desenvolver a sua fala era a filosofia dos defensores do Oralismo. Eles também enfatizavam a importância da leitura labial como via de comunicação. Falar é algo fácil para as pessoas ouvintes que armazenam vocabulários em sua mente desde que nascem. Porém, quando se trata de uma pessoa surda, esses caminhos se tornam difíceis ou até mesmo impossíveis, pois o fato de não ouvirem impossibilita-os de assimilarem palavras em seus cérebros. Como o surdo não tem palavras em sua mente, somente pode aprender por meio de sinais que assimilam pelo contato visual. 
A metodologia Bilíngue destaca que os surdos adquirem conhecimentos por meio do canal visual e a mistura entre línguas, utilizadas na Comunicação Total, dificultava a aquisição de conhecimentos pelos surdos, pois cada língua tem características próprias e independentes, tornando-se assim impossível falar ambas as línguas (sinalizada e oral) ao mesmo tempo no âmbito escolar.  
Libras: é uma língua visual-espacial; baseada nas experiências visuais das comunidades surdas, mediante as interações culturais surdas; apresenta uma sintaxe espacial incluindo os chamados classificadores; utiliza a estrutura de foco por meio de repetições sistemáticas; utiliza as referências anafóricas por intermédio de pontos estabelecidos no espaço que exclui ambiguidades; não tem marcação de gênero; atribui um valor gramatical às expressões faciais; coisas que são ditas nas línguas de sinais não são ditas usando o mesmo tipo de construção gramatical da língua portuguesa. Assim, há vezes que uma grande frase é necessária para dizer poucas palavras em uma ou outra língua; a escrita não é alfabética.
Língua portuguesa: é uma língua oral-auditiva; baseada nos sons; usa uma sintaxe linear, utilizando a descrição para captar o uso de classificadores; este processo não é comum na Língua Portuguesa; utiliza referências anafóricas, mas algumas frases apresentam ambiguidade; o gênero é marcado a ponto de ser redundante; atribuir um valor gramatical às expressões faciais não é considerado como relevante, apesar de poder ser substituído pela prosódia; a escrita é alfabética.
ORIENTAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO DE AULAS
Para se comunicar, os estudantes surdos utilizam a via visual-gestual, o que permite aprender e perceber o mundo exclusivamente pela visão. Sendo assim, é importante que o professor que trabalha com estudantes surdos utilize materiais didáticos e pedagógicos visuais, visando construir um currículo significante, trazendo para esses estudantes experiências concretas de sala de aula, favorecendo um melhor entendimento, facilitando a prática do próprio professor e obtendo melhores resultados, todavia, isso não quer dizer que deve haver separação ou superproteção do estudante, mas sim, adaptações para que o mesmo participe das atividades  desenvolvidas .
Logo, cabe à escola possibilitar o acesso a LIBRAS e a materiais didáticos que se utilizem da língua de sinais para que o aluno surdo também possa se desenvolver como o aluno ouvinte.  
A intenção e auxiliar  a aquisição da escrita em crianças surdas e ouvintes., o contato com o material escrito, no caso as histórias, é de extrema importância para a aquisição de leitura e escrita, ressaltando a necessidade de cada vez mais, os materiais voltados para alfabetização de alunos surdos serem traduzidos em LIBRAS.  
• Dar preferência para que o estudante sente na frente durante a aula; 
• Evitar explanar enquanto estiver de costas ou escrevendo na lousa e procurar dirigir a palavra ao estudante; 
• Falar diretamente ao estudante, mesmo quando houver intérprete de LIBRAS na sala; 
• Possibilitar durante as aulas;
1. A repetição de questões ou comentários feitos; 
2. A indicação de quem está falando; 
3. A garantia de que cada aluno respeite sua vez de falar, evitando que mais de uma pessoa fale ao mesmo tempo; 
4. Que todos falem mais lentamente para que os intérpretes possam acompanhar as aulas e assim interpretar com exatidão; 
• Utilizar materiais concretos, visuais para o desenvolvimento da aula; 
• Utilizar recursos audiovisuais com legenda, visando possibilitar ao estudante o acompanhamento do vídeo de forma visual; 
• Comunicar as instruções gerais de trabalhos acadêmicos também por escrito; 
• Apresentar antecipadamente, na lousa ou impresso, um esboço da exposição oral a ser feita, visto que diferentemente dos alunos ouvintes, os surdos não tem como anotar comentários durante a exposição oral por necessitar estar sempre atento ao intérprete. 
CONCLUSÃO
Sabemos que é um grande desafio transformar a escola comum existente, porém, esta é a escola para todos e de todos. Temos, pois, que transformar suas práticas educativas, vencendo os desafios. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB, nº 9394/1996) estabelece que os sistemas de ensino deverão assegurar, principalmente, professores especializados ou devidamente capacitados, que possam atuar com qualquer pessoa especial na sala de aula.	 
Portanto, o aluno surdo tem o direito de ser atendido preferencialmente pelo sistema regular de ensino em instituições oficiais. No entanto, este pode ser um processo lento, pois, a grande maioria dos professores da rede regular de ensino não está preparada para atender alunos com necessidades especiais. Segundo Schwartzman, os professores do ensino regular não têm sido preparados para a tarefa de lidar com crianças com necessidades educativas especiais e sem este preparo, por melhor que seja o método utilizado, as chances de sucesso são muito limitadas. Em muitas “escolas inclusivas” da rede regular de ensino, a atual inclusão dos alunos surdos se faz por intermédio de um intérprete. “Este tem por função traduzir, para a língua de sinais, o que professor está falando. Neste sentido, o professor continua explicando o conteúdo para os alunos ouvintes e espera que o intérprete faça o seu trabalho para que os alunos surdos sejam incluídos”.
 Para o aluno surdo, é fundamental a presença de um intérprete de libras para mediar a comunicação em sala de aula. No entanto, não é possível incluir o aluno surdo em uma sala de aula regular apenas com a presença do intérprete. Para que o processo de inclusão seja consolidado, deve-se criar um ambientefavorável, no qual, o aluno surdo possa desenvolver suas potencialidades. Neste sentido, é preciso que o sistema de educação disponibilize para as escolas, os recursos necessários a este processo. No entanto, muitas escolas que recebem estes alunos não disponibilizam destes recursos. Sendo assim, o aluno surdo é integrado nesta escola, porém, não é incluído.
 A integração escolar tem como objetivo inserir o aluno com deficiência na escola regular, porém, essa escola permanece organizada da mesma forma e é o aluno que foi inserido que deverá adaptar-se a ela. No entanto no sistema de ensino inclusivo é a escola que se reorganiza para atender a especificidade de cada aluno. Sendo assim, o foco da integração é o aluno com deficiência e o foco da inclusão é o sistema de ensino que tem que oferecer um ensino de qualidade a todos. A maioria das escolas não apresenta um quadro de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, dentre esses, os surdos.
 Ainda há carência de salas apropriadas, de materiais, de recursos visuais, de metodologias e, principalmente, de professores especializados ou intérpretes, entre outros. A educação inclusiva consiste em um sistema de ensino de qualidade que atenda a todos, exigindo um novo posicionamento das escolas quanto à reestruturação, o aperfeiçoamento dos professores, de suas práticas pedagógicas, da reformulação das políticas educacionais e implementação de projetos educacionais inclusivos. 
Para que o aluno surdo construa o seu conhecimento em uma sala de aula inclusiva, ele deve ser estimulado a pensar e raciocinar, assim como os alunos ouvintes. Portanto, o professor deve desenvolver estratégias pedagógicas que despertem o interesse do aluno surdo. No entanto, em muitas escolas, o ensino é transmitido pelos professores numa perspectiva tradicional, sem levar em consideração as necessidades especiais do aluno surdo. Sendo assim, este aluno não desenvolve uma aprendizagem significativa. Segundo Spenassato, em cada classe haverá uma diversidade de cultura e conhecimentos. Portanto, caberá ao professor usufruir de estratégias como: desenvolver novas metodologias de ensino; utilizar recursos diferenciados e processos de avaliação adequados, como forma de tentar minimizar a desigualdade e trabalhar a diversidade.

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