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TERMOTERAPIA – calor superficial
FORNO DE BIER
O Forno de Bier, assim denominado em homenagem ao seu inventor Dr. August Bier, é um compartimento que se coloca por sobre a região a ser tratada, dentro do qual é gerado calor a partir de resistências elétricas.
Equipamento confeccionado em alumínio ou vidro, com 2 resistências de amianto e uma válvula de termostato.
Técnica de Aplicação:
Verificar utilização de objetos plásticos e metálicos e retirá-los. Sobre a área a ser tratada não pode usar roupa sintética.
Verificar a integridade da pele a ser tratada. Deve estar íntegra (s/ lesões), limpa e sem qualquer uso de pomadas ou cremes.
Testar a sensibilidade da região a ser tratada. Não deve ser aplicado em regiões com alteração de sensibilidade, pode ocasionar queimadura.
Temperatura: 40º à 45ºC – dose terapêutica, temperatura ideal sem provocar sudorese. Contudo, sempre perguntar ao paciente sua sensação térmica.
A forma de aplicação do forno de Bier e bastante simples: Constatada a necessidade da aplicação do calor superficial sobre determinada região do paciente, o mesmo será colocado em uma posição confortável (se for a coluna lombar, por exemplo, coloca-se o paciente em decúbito ventral, com uma almofada sob o abdome). Coloca-se o forno de Bier sobre a região, que deverá estar despida, e em seguida coloca-se um cobertor de flanela sobre o forno para fechar as aberturas laterais, impedindo assim, a perda de calor. 
O tempo de aplicação do forno geralmente varia de 20 a 30 minutos. Todo esse tempo de aplicação do calor é necessário, pois o forno não tem calor suficiente para elevar a temperatura do corpo com facilidade, devido à capacidade de dissipação do organismo e à baixa capacidade de produção de calor do forno. 
Alguns terapeutas sugerem pré-aquecer o forno, no entanto, essa metodologia não fará diferença significativa.
Como cuidados, é importante informar ao paciente que ele não pode ficar se movimentando sob o forno, já que existe o risco de queimadura; avisar ao paciente que qualquer aumento de calor, ou qualquer sensação incomum como tontura etc. deve-se informar imediatamente ao terapeuta.
Principais desvantagens do forno de Bier 
Difícil controle da temperatura, pois o termostato (que não faz parte de todos os fornos) não faz um controle de temperatura eficiente devido à variação de temperatura interna. 
A inexistência de um cronômetro (timer) que desligue o forno no momento determinado. Isso obriga o terapeuta marcar em seu próprio relógio, ou adquirir um despertador.
É raro encontrar fornos que sejam pequenos, sendo assim, aplicamos sempre em grandes áreas, por exemplo: se quisermos aplicar o forno no joelho, temos que aplicar em parte da perna e parte da coxa.
Devido à baixa penetração e à grande área do forno, é necessário um tempo bastante grande de exposição para produzir o efeito fisiológico. Isso não só toma muito tempo do terapeuta, como proporciona um consumo de energia elevado.
Estas desvantagens são os principais motivos do forno de Bier estar entrando em desuso, No entanto, ainda é utilizado.
Indicações
Aquecimento local para pré-cinesioterapia, massoterapia;
Contratura muscular;
Dor crônica
Contra-indicações
Caixa craniana;
Alterações vasculares;
Edemas;
Infecções e inflamações;
Tumores;
Alteração de sensibilidade;
Queimaduras;
Gestantes (lombar)
BANHO de PARAFINA
Forma de calor superficial, máximo 3mm de profundidade.
gabinete metálico externo
tanque metálico interno
*entre os dois tanques é cheio d’água, para aquecimento em banho-maria do óleo que irá derreter a parafina (a partir dos 30ºC)
óleo mineral e parafina
*Temperatura terapêutica do banho de parafina é entre 40 e 45oC, bom aquecimento mas sem risco de queimadura.
VANTAGENS:
meio de produção de calor reciclável e durável
baixo custo = apenas o gabinete é caro
fácil aplicabilidade em MMSS e MMII
calor mais duradouro que a compressa e o forno de Bier
DESVANTAGENS:
inviabilidade de ser trocada a cada paciente -proliferação de fungos, pois é um meio de cultura (40 e 45ºC não é suficiente para eliminar fungos e bactérias);
acúmulo de fâneros (pele, unhas, restos de pele) 
*deve-se retirar a parafina endurecida e ferver em óleo periodicamente
a parafina não tem aplicação imediata, leva de 2 à 3h para alcançar a temperatura ideal
o óleo mineral não suja, tudo ocorre na parafina
Técnica de Aplicação:
I. Imersão:
Somente para pés e mãos = fator limitante
Mergulha e retira o membro cerca de 5 vezes = película de + ou - 3mm. 
Cobre com plástico e toalha felpuda (algodão), mantidos de acordo com o objetivo.
*Hiperemia: 15 à 20min = temperatura mantida por um bom tempo, perda de calor muito pequena.
II.Pincelão:
Com um pincel passar a parafina
Também colocar um plástico e uma toalha
Fator limitante = sujeira no local de trabalho
*Tricotomia: depilação antes da aplicação
Cuidados:
-retirar objetos de qualquer tipo (anel, relógio,pulseira e também esmalte)
-verificar a integridade da pele (micoses, ferimentos,retirada de cutícula(ferida))
*Teste de Sensibilidade: quente e frio. 
Dois tubos iguais, um com água gelada e outro com água quente = sensibilidade é subjetiva.
Depois de mergulhada a primeira vez, não se deve mais mexer a região: trinca a parafina e na outra imersão penetra, provocando desconforto = região estava dessensibilizada.
Indicações
contraturas musculares
distúrbios articulares (artrites)
nodos de Bourchard = falange média ou proximal
nodos de Habberdeen = falange distal (dor ao movimentar quando não está aquecido)
pré-massoterapia de mão e perna
Contra-indicações
face
distúrbios de sensibilidade
micoses
processos hemorrágicos ativos ou processos cicatriciais incompletos
processos infecciosos independente de controle por antibiótico
processos neoplásicos: tumores de pele
queimaduras em qualquer fase = devido a formação de quelóide
*o Calor Superficial sempre é contra-indicado para processos inflamatórios agudos, já nos crônicos é indicado.
INFRAVERMELHO E ULTRAVIOLETA – acompanhar pelo livro