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Formulação e Gestão de Políticas de Saúde

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Política de Saúde
Luis Draque
Aula 6
Formulação e gestão 
de políticas de saúde
2
Para que os problemas sejam detectados e as soluções apresentadas, é preciso analisar os interessados nas devidas medidas, a fim de tornar essas pessoas, com interesses nos resultados, seres ativos para as devidas mudanças neste espaço.
Para intervir e agir é preciso levar em consideração os recursos financeiros disponíveis e dependendo do valor, faz-se necessário a criação de uma hierarquia de necessidades, com o objetivo de atender primeiro as problemas emergenciais até que se crie novas estratégias para levantamento de verba e os outros problemas sejam solucionados.
As expectativas dos gestores e dos profissionais que lidam com a saúde é criar um sistema ou fazer como o que já existe funcione de acordo com as demandas e exigências do processo de saúde e doença no Brasil. 
Expectativas e frustrações na 
formulação de políticas:
Pacientes esperam longas horas para agendamento de consultas, corredores dos hospitais lotados, falta de estrutura física para o atendimento dos doentes, demora na marcação de exames, entre outros problemas, os quais dificultam o controle do mal estar biopsicossocial do ser humano e gera grande insegurança a sociedade.
Realidade Observada:
Além dos problemas já mencionados, hoje o Brasil e o mundo encontram-se com o desenvolvimento em larga escala de novas tecnologias, de novas informações, de conhecimentos mais complexos, os quais demandam um grande custo para a saúde e outros setores públicos. 
Não basta comprar hoje um aparelho de ressonância magnética, por exemplo, e considerar que este investimento perdurará por longo período de tempo; amanhã descobrem e criam um novo aparelho de ressonância que diagnostica outras doenças ainda não diagnosticadas pelo adquirido primeiramente. Gera-se, portanto, uma instabilidade dos recursos financeiros destinados a saúde do brasileiro.
Queiroz (2009) nomeia esta maneira de decidir focada nos recursos e nas necessidades como matriz de decisão. Esta é utilizada para apoiar ou facilitar a escolha de determinados elementos para possíveis soluções, que sejam de interesse da maioria. 
Universalidade
A essência do dirigente administrativo de políticas públicas, aqui focada na saúde, deve ser centrada no contexto social e não de pequenos grupos, avaliar as condições políticas e organizacionais e despertar-se para a mudança com limites e possibilidades, onde a luta e a persistência são seus principais aliados.
Diante desses métodos, tomemos o exemplo apresentado por Porter (2007) para a criação de hierarquia de problemas e da elaboração de justificativas para uma devida medida ser tomada.
Ele exemplifica: um município está apresentando quatro problemas, todos considerados como necessários para serem resolvidos de imediato, mas os recursos financeiros não suficientes para isso. São eles: taxa de mortalidade infantil; alta taxa de mortalidade por câncer; alta taxa de mortalidade por tuberculose; e inexistência de ambulância no município.
Os níveis de atenção à saúde: 
Três graus são atribuídos na decisão de algum problema, para que a hierarquia seja formulada. Primeiro o grau de importância da situação, segundo o grau de urgência e em terceiro a governança para resolver a situação. Esta terceira é interpretada, segundo Porter (2007) como capacidades técnica, administrativa e financeira da esfera de governo.
As organizações são compostas pelas relações sociais e nelas encontram-se depositadas uma serie de culturas, valores e crenças que para serem aceitas é preciso delas fazer parte. Quando se tenta transformar determinados padrões de comportamentos, mas, essas exigências vão contra as organizações e ao exigido pela sociedade, é mais provável que sejam desempenhados comportamentos de aceitação do que de não aceitação. 
Arena social e organizacional: Os limites estruturais nas decisões
As empresas privadas geralmente visam o lucro do seu espaço, voltados para interesses pessoais e individuais. As empresas públicas visam o bem estar da sociedade como um todo, não estando focada apenas em determinados espaços.
Percebe-se, portanto que a arena social e organizacional tem um forte controle e influencia nas decisões e formulações das políticas públicas, baseadas no senso comum e subjetividade. O ser humano, em sua natureza, possui uma tendência a zona de conforto e uma resistência a mudança, não sendo diferente com os dirigentes e técnicos, optando em se manterem estáveis e sem maiores conflitos, procuram o caminho mais conveniente e fácil para as tomadas de decisões.
 
Segundo Vecina Neto (2011, p.107): “no sentido político, definir objetivos significa a procura de um nível de satisfação e consenso para se iniciar e se prosseguir em determinada ação. O satisfatório não reflete necessariamente algo que todos julguem positivo, e sim o nível possível de decisão”.
Neste espaço serão abordadas as interpretações subjetivas, não visando o grupo, as organizações e não também as instituições, mas sim os interesses próprios.
Vecina Neto (2011, p.107) afirma que “as molduras mentais são constituídas por um conjunto de crenças e valores que fazem a pessoa perceber a realidade de uma maneira singular e influenciam tanto a formulação do problema quanto os julgamentos, os hábitos, os diálogos e ações e outras práticas da formulação política”.
Arena sociopsicológica: Modulras mentais e as 
tedenciosidades humanas
Por exemplo, algum profissional de saúde que sempre trabalhou no serviço de oncologia, mas pouco dava importância para a humanização deste espaço, quando vê um familiar seu passando pelo problema, começa a desejar que o programa de humanização hospitalar seja instalado e que os projetos saiam do papel.
 
Política de Saúde
Luis Draque
Atividade 6
Vídeo
Reflexão sobre participação social na formulação de politicas públicas.
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