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Resumo sobre Karl Marx

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Resumo sobre Karl Marx
Karl Heinrich Marx, conhecido apenas como Karl Marx, nasceu em maio do ano de 1818 e morreu em março de 1883. Marx foi um importante revolucionário e intelectual alemão, fundador da doutrina comunista moderna. Além disso, ele ainda atuou como filósofo, economista, historiador, jornalista e teórico político.
Os pensamentos e as ideias de Karl Marx acabaram influenciando diversas áreas de estudo, em especial a Geografia, a Filosofia, a Teologia, o Direito, a História, a Literatura, a Sociologia, a Antropologia, a Ciência Política, a Pedagogia, a Economia, a Administração, a Cosmologia, a Ecologia, a Arquitetura, a Comunicação, a Biologia, a Física e a Psicologia.
As suas teorias sobre a economia, a sociedade e a política, ficaram conhecidas popularmente como marxismo, e afirmavam que só através da luta de classes era possível que a sociedade humana progredisse, ou seja, o proletariado era quem fornecia a mão de obra para que se produzisse e a classe da burguesia controlava a produção.
A ditadura burguesa foi chamada por esse filósofo de capitalismo, já que ele acreditava que ela era executada pelas classes ricas para manterem seus privilégios e benefícios. Assim como já havia acontecido com os sistemas sociais e econômicos que antecederam-se, o capitalismo acabou gerando diversas tensões internas, culminando em sua destruição até que este fosse substituído por um sistema novo, que recebeu o nome desocialismo. Segundo Marx, uma sociedade socialista seria governada por uma ditadura do proletariado, uma classe de trabalhadores, também conhecida como democracia dos trabalhadores.
Depois da morte de sua esposa, em dezembro do ano de 1881, Marx acabou ficando muito deprimido. Além disso, passou a desenvolver alguns problemas de saúde mais sérios, apesar de ter convivido com a maioria deles por toda a vida, como a bronquite. Essas foram as causas que o levaram à morte.
Seus amigos mais próximos prestaram emocionados a última homenagem a esse grande filósofo e pensador alemão.
Podemos dizer que enquanto vivo, suas ideias e teorias não receberam a devida atenção de estudiosos. Mas, depois de sua morte, esse cenário mudou bruscamente. Nos primeiros anos que sucederam a sua morte, as teorias de Marx conseguiram obter forte influência política e também intelectual dos movimentos operários.
Vale dizer ainda que ele, juntamente com os pensadores e filósofos Hegel, Nietzsche e Kant, foi considerado o verdadeiro herdeiro de toda a filosofia alemã. E para muitos, o maior pensador que o mundo já conheceu.
As ideias de Marx
A ideia marxista é uma crítica bem radical às sociedades capitalistas, mas não se limita a apenas a teoria. Aliás, Karl acaba sendo opositor entre a prática e a teoria dessa ideia, ou seja, contra a separação da realidade e do pensamento.
Além disso, ele compreende que é trabalho é a atividade fundadora da sociedade e de toda a humanidade. E este, acaba se desenvolvendo de maneira social, já que o próprio homem é um ser social.
Sendo assim, as relações entre os homens sociais e de produção, acabam fundando o processo de formação da sociedade. E é a partir desse conceito que Marx identifica e compreende as demais ciências e a alienação do trabalho.
Alguns dos principais estudos e leituras que Marx fez foi o socialismo utópico, a filosofia alemã e a economia clássica política.
Uma das ideias de Marx é o conceito de classes sociais. Para ele, as relações de produção acabam por controlar a distribuição dos produtos e dos meios de produção, e ainda a apropriação do trabalho e de toda essa distribuição. Esse processo acaba resultando que a sociedade se divida.
Já o conceito que Marx desenvolveu da Mais-Valia, tinha o objetivo de explicar como o lucro era obtido em um sistema capitalista. Isso porque, o trabalho e a mão de obra, acaba gerando certa riqueza, assim, a mais-valia seria o valor restante de uma mercadoria, ou seja, a diferença existente entre o que o empregado recebe e o que ele produz.
Mas, sem dúvida alguma, sua grande obra é O Capital, um livro de economia política, que faz uma análise bem extensa de toda a sociedade capitalista. Uma obra completamente científica, sintética, descritiva, filosófica, crítica e analítica. Vale salientar, que esta é uma obra incompleta, uma vez que apenas o primeiro volume foi publicado enquanto o filósofo ainda era vivo. Os volumes que foram publicados posteriormente a sua morte, foram organizados por outro pensador, Engels.
Apesar de nunca ter escrito um livro totalmente às ciências sociais, mas, deixou esses pensamentos soltos em diversas obras escritas, nas quais acaba desenvolvendo um método próprio por meio de críticas à economia clássica política e ao idealismo hegeliano especulativo.
Em suas obras, Marx ainda propôs que houvesse uma investigação dareprodução da sociedade e do desenvolvimento histórico das formas de produção, partindo do abstrato para o concreto e vice-versa.
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Karl Marx e o Marxismo Karl Heinrich Marx  foi um filósofo, cientista político, e socialista revolucionário muito influente em sua época, até os dias atuais. É muito conhecido por seus estudos sobre as causas sociais. Teve enorme importância para a política europeia, ao escrever o Manifesto Comunista, juntamente com Friedrich Engels, que deu origem ao “Marxismo”. Foi um ativista do movimento operário europeu, no chamado International Workingmen’s Association  (IWA), também conhecido como First International. A influência de suas idéias atingiram todo o mundo, como na vitória dos Bolcheviques na Rússia. Enquanto suas teorias começaram a declinar quanto à popularidade, especialmente após o colapso do regime Soviético, elas continuam sendo muito utilizadas hoje, em movimentos trabalhistas, práticas políticas, movimentos políticos. MARXISMO O marxismo se baseia no materialismo e o socialismo científico, constituindo ao mesmo tempo uma teoria geral e o programa dos movimentos operários. Em razão disso, o marxismo forma uma base de ação para estes movimentos, porque eles unem a teoria com a prática. Para os marxistas, o materialismo é a arma pela qual é possível abolir a filosofia como instrumento especulativo da burguesia (o Idealismo) e fazer dela um instrumento de transformação do mundo a serviço do proletariado (força de trabalho). Este conceito tem duas bases: o materialismo dialético e o materialismo histórico. O primeiro coloca a simultaneidade da matéria e do espírito, e a constituição do concreto por uma evolução concebida como “desenvolvimento por saltos, catástrofes e revoluções”, causando uma evolução em um grau mais alto, graças a “negação da negação” (dialética). O materialismo histórico coloca que a consciência  dos homens é determinada pela realidade social, ou seja, pelo conjunto dos meios de produção, base real sobre a qual se eleva uma super estrutura jurídica e política e à qual correspondem formas de consciência social determinada. Analisando o capitalismo, Marx desenvolveu uma teoria para o valor dos produtos: o valor é a expressão da quantidade de trabalho social utilizado na produção da mercadoria. No sistema capitalista, o trabalhador vende ao proprietário a sua força de trabalho, muitas vezes o único bem que têm, tratada como mercadoria, e submetida às leis do mercado, como concorrência, baixos salários. “Ou é isto, ou nada. Decida-se que a fila é grande”. A diferença entre o valor do produto final e o valor pago ao trabalhador, Marx deu o nome de mais-valia, que expressa, portanto, o grau de exploração do trabalho. Os empregadores tem uma tendência natural de aumentar a mais-valia, acumulando cada vez mais riquezas. Após a Segunda Guerra Mundial, o marxismo teve um crescimento considerável, principalmente em países do terceiro mundo, onde se constituiu como ponto de referência para os movimentos de libertação nacional. Este crescimento foi acompanhado de desenvolvimentos e divisões: a crítica aoStalinismo na antiga URSS e suas práticas nos países ocidentais, a ruptura entre URSS e a China, a análise do imperialismo por militantes políticos, como Ho Chi Minh, no Vietnã, Fidel Castro em Cuba, etc Importancia da Luta de Classes Segundo Marx, cabe à classe social que possui um caráter revolucionário intervir por meio de ações concretas, práticas, para que essas transformações ocorram. Foi o que aconteceu na passagem do Feudalismo ao Capitalismo, com as Revoluções Burguesas. Mas sintetiza essa análise na afirmação de que a luta de classes é o motor da história, ou seja, a luta de classes faz a história se mover. O capitalismo criou uma classe revolucionária que, em virtude suas condições de existência, deve se organizar para, no momento oportuno, fazer a revolução social rumo ao Socialismo. SOCIALISMO E COMUNISMO Socialismo e comunismo são a mesma ideologia Comunismo não é senão uma forma extrema de socialismo. Do ponto de vista ideológico, não há diferença substancial entre os dois. Na verdade, a União Soviética, um país comunista, chamou-se “União das Repúblicas Socialistas Soviéticas” (1922-1991) e igualmente a China comunista, Cuba e Vietnã se definem como nações socialistas. O socialismo viola a liberdade pessoal O socialismo visa eliminar a “injustiça” pela transferência de direitos e responsabilidades dos indivíduos e das famílias ao Estado. No processo, o socialismo realmente cria injustiças. Ele destrói a verdadeira liberdade: a liberdade de decidir todas as questões que estão dentro da nossa própria competência e de seguir o curso mostrado pela nossa razão, nos limites das leis morais, incluindo os ditames da justiça e da caridade. O socialismo viola a propriedade privada O socialismo apela à “redistribuição da riqueza”, tirando dos “ricos” para dar aos pobres. Impõe impostos que punem aqueles que foram capazes de tirar o maior partido dos seus talentos produtivos, capacidade de trabalho ou hábitos de poupança. Ele utiliza a tributação para promover o igualitarismo econômico e social, um objetivo que será plenamente alcançado, de acordo com o Manifesto Comunista, com a “abolição da propriedade privada”.