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ESCHERICHIA.pptx

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Escherichia
Alunos: Eliena Karla, Maria José, Roberto C., Rhuan Scherwinski e Weverton Diniz Disciplina de Infectologia IV – Curso de Medicina Veterinária 
Faculdade Anhanguera Dourados 
Escherichia
Pertence à família Enterobacteriaceae, o gênero Escherichia compreende as espécies: 
Escherichia coli 
Escherichia fergusonii
Escherichia hermani
Escherichia vulneris
Escherichia blattae
Escherichia coli
Theodor Von Escherich foi o primeiro a descrever este agente em 1885
 Bacterim coli commune 
Em 1958 recebeu a nomeação atual em homenagem a seu descritor
Escherichia coli
 Bastonete curto
 Gram-negativo
 Não esporulado
1,1 a 1,5 μm por 2 a 6 μm
 A maioria é móvel devido a flagelos 
 Temperatura ideal de crescimento 37°C
 Metabolismo anaeróbio facultativo
 Capaz de fermentar lactose, glicose, maltose, etc. 
 Produtora de gás e ácido
 Faz parte do grupo de coliformes fecais ( Indicadora de contaminação)
Escherichia coli
 É excretada nas fezes
 Sobrevive em partículas fecais, poeira e água
por semanas
 No início, foi considerada somente como comensal entérica
Após descobertas de diversas patologias entéricas e extra-intestinais causadas por sorotipos da E. coli, essa visão mudou
Escherichia coli
 Cultivada facilmente em meios de culturas de rotina
 Transmissão: Fecal-oral, água e alimentos
 Animais debilitados, imunocomprometidos ou com barreira gastro-intestinal alterada E. coli não patogênicas podem causar infecções
 Para confirmar a diarréia por E. coli é necessário identificação das cepas
Escherichia coli
 Segue uma estratégia de infecção: 
 Colonização da mucosa
 Invasão das defesas do hospedeiro
 Multiplicação
 Dano ao hospedeiro
Escherichia coli - Patótipos
 Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC)
 Colonizam as proximidades do intestino delgado
 Produzem hipotermia
 Diarréia aquosa em bezerros recém nascidos nos primeiros dias de vida
 80% em bezerros de até 4 dias
 Bacteremia e morte caso não seja realizado fluidoterapia e administrado antimicrobianos
 Enterotoxinas levam a alterações fisiológicas nos enterócitos; como hipersecreção de fluídos dentro do lúmen intestinal
Escherichia coli - Patótipos
 Escherichia coli enteropatogênica (EPEC)
 Diarréia aquosa contendo muco
 Febre
 Vômito
 Coloniza as microvilosidades de todo intestino delgado
 Má absorção
 Má nutrição
 Perda de peso 
 Retardo no crescimento
Escherichia coli - Patótipos
 Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC/STEC)
 Causam patologias no intestino grosso
 Diarréia sanguinolenta (Disenteria)
 Colite hemorrágica
 Sindrome urêmico-hemolítica
 Púrpura trombótica
 Trombocitopênia
 Causa Doença de Edema em suínos
Escherichia coli - Patótipos
 Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC/STEC)
 Este grupo tem a capacidade de destruir células epiteliais
 Produtoras de shiga-toxina (Toxina potente) - (STEC)
 É semelhante à principal toxina produzida pela Shigella dysenteriae tipo 1
 Sindrome urêmico-hemolítica
 Provoca diarreia com ou sem a presença de sangue
Diarréia
Disenteria
Escherichia coli - Patótipos
 Escherichia coli enteroinvasora (EIEC)
 Distúrbios no intestino grosso
 Febre
 Diarréia profusa contendo muco e sangue
 Coloniza o cólon 
 Indistinguível dos sintomas da disenteria causada pela Shigella
 Reação severa leva a forte inflamação com grande ulceração
Escherichia coli - Patótipos
 Escherichia coli enteroagregativa (EaggEC)
 Diarréia aquosa persistente 
 Dura mais de 14 dias
 Coloniza o cólon
 Estimula a secreção mucóide e se liga a ela, formando um biofilme, causando assim uma colonização persistente
Escherichia coli - Patótipos
 Escherichia coli uropatogênica (UPEC)
 Responsável por infecções urinárias (Cistite e Pielonefrite)
 Mais comum em cães 
 Penetra o trato urinário e invade o epitélio da bexiga 
 Caso não seja tratada de maneira correta:
 Ascende aos rins
 Lesão renal irreversível
 Insuficiência renal
 Septicemia
Escherichia coli - Patótipos
 Escherichia coli patogênica para aves (APEC)
 Encontrada nas fezes e na cama dos aviários
 As aves podem se infectar através do ovo
 Via aerógena é a principal fonte de infecção
 A contaminação dos pintainhos com cepas APEC pode ocorrer pela casca no incubatório ou por via umbilical nos pinteiros
Escherichia coli - Patótipos
 Escherichia coli patogênica para aves (APEC)
 As aves podem nascer contaminadas e apresentar quadros:
 Colisepticemia
 Peritonite
 Pneumonia
 Pleuropneumonia
 Aerossaculite
 Pericardite
 Celulite
 Coligranuloma
Escherichia coli - Patótipos
 Escherichia coli patogênica para aves (APEC)
 As aves podem nascer contaminadas e apresentar quadros:
 Doença respiratória crônica complicada (DRCC)
 Onfalite
 Sindrome da cabeça inchada (SCI)
 Panoftalmia
 Osteomielite
 Salpingite
 Ooforite
 Artrite e sinovite
 Perihepatite
 A gravidade e difusão dos sintomas leva a grande mortalidade
Principais Doenças 
 Diarréia em Bezerros
 ETEC, EPEC e STEC/EHEC são os principais causadores de diarréia e disenteria 
 Possui alta morbidade e índice de mortalidade
 Diarréia aquosa aguda ( com ou sem muco/sangue)
 Desidratação intensa
 Fezes amareladas com estriações de sangue e branco-acinzetadas
 Febre
 ETEC - Mais comum até 4 dias
 EPEC - Até 10 dias 
 EHEC/STEC- Até 2 meses
Principais Doenças 
 Diarréia em Bezerros
Principais Doenças 
 Diarréia em Bezerros - Tratamento
 Em primeiro lugar deve-se ficar atento a reposição de líquidos e eletrólitos, para corrigir a desidratação, a acidose e o desequilíbrio eletrolítico
 Terapia com antimicrobianos de amplo espectro
 Doxiciclina associada ao Benzetimide ( 1ml para cada 10kg de peso vivo, IM, dose única)
 Enrofloxacina e norfloxacina
 Gentamicina
 Florfenicol e sulfametaxazol 
Principais Doenças 
 Mastite Ambiental em Vacas Leiteiras
 ETEC, EPEC e STEC/EHEC sempre estão envolvidas em amostras colhidas
 Praticamente impossível de erradicar pois os patógenos estão disseminados no ambiente que a vaca vive
 É uma infecção de curta duração com grandes chances de evoluir para um caso clínico agudo
 Pode se apresentar de duas formas: subclínica e clínica: leve , aguda/super aguda
Principais Doenças 
 Mastite Ambiental em Vacas Leiteiras
Forma Clínica
 Leve 
 Inflamações nas glândulas mamárias onde podemos notar inchaço, vermelhidão e dor 
 Queda na produção de leite e alterações visuais no mesmo
 Aguda / Super-aguda
 Alterações sistêmicas que incluem estase ruminal
 Desidratação
 Febre
 Choque 
 Podendo causar em casos extremos o óbito
Principais Doenças 
 Mastite Ambiental em Vacas Leiteiras 
Principais Doenças 
 Mastite Ambiental em Vacas Leiteiras - Tratamento
 O uso de anti-inflamatórios não esteroidais (Flunamine®- Flunixina meglumina, 2mL/45kg via: IM, IV, SID) inibem a dor, o inchaço e o processo inflamatório que estas bactérias causam. Como tratamento tópico pode utilizar antibióticos intramamários (Supronal® L ou Bovigam® L).
Principais Doenças 
 Mastite Ambiental em Vacas Leiteiras - Tratamento
 O tratamento desses casos está intimamente relacionado com o agente causador, pois, em alguns casos podemos lançar mão de um tratamento durante a lactação, e em outros, os melhores resultados são obtidos por meio da terapia com bisnagas de vacas secas (Bovigam® VS – ampicilina, uma seringa em cada quarto ‘’dose única’’, via intramamária). 
Principais Doenças 
 Mastite Ambiental em Vacas Leiteiras - Tratamento
 Mastite ambiental com alterações sistêmicas: entrar com um tratamento sintomático com urgência, levando em conta que este animal corre risco de morte. O uso de potentes antibióticos de amplo espectro (Kinetomax® - Enrofloxacino ‘’dose única’’ 3ml-40 kg, via:IM;SC;IV) é muito importante, pois a proliferação bacteriana é alta.
Principais Doenças 
 Doença de Edema em Suínos
 É causada por cepas de STEC/EHEC que aderem as vilosidades intestinais
Os leitões podem adquirir as cepas tanto do aleitamento, quanto do ambiente
 Doença ocorre de forma repentina (Se observa morte súbita)
 Dispinéia
 Apatia
 Edema de glote e pálpebras
 Sintomatologias nervosas;
 Pedalagem, tremores 
Principais Doenças 
 Doença de Edema em Suínos
Principais Doenças 
 Doença de Edema em Suínos - Tratamento
 Via ração com enrofloxacina para os leitões da creche por 7 dias consecutivos
 Animais com sintomas de dispnéia, apatia e com sintomatologias nervosas, aplicar enrofloxacina parenteral
 Redobrar a atenção quanto a desinfeção e limpeza da baia
 Manejo adequado de cortinas para evitar o frio, correntes de ar e excesso de umidade
Principais Doenças 
 Celulite Aviária
 APEC envolvida
 Dermatite necrótica
 Reação inflamatória aguda difusa e purulenta no tecido subcutânio
 Acúmulo de exsudato heterofílico com aspecto caseoso (Região abdominal e na coxa e que se estende ao tecido muscular)
 Formação de abscessos nas aves 
 Injúrias especialmente lacerações que ocorrem em praticas de manejo inadequado nas granjas, como densidade populacional no galpão com ocorrência de traumatismos pela competição 
Principais Doenças 
 Celulite Aviária
 Mesmo que não ocorram sinais clínicos evidentes ou mortalidade o impacto econômico da celulite está, sobretudo na condenação, parcial ou total das carcaças
 São enviadas pra graxaria 
 O tratamento para celulite aviária não é viável pois e feito com antibióticos e quimioterápicos o que não a cura
Principais Doenças 
 Celulite Aviária
Principais Doenças 
 Salpingite
APEC estão envolvidas
 Formação de massa caseosa composta por heterófilos e bactérias no oviduto
 Pode ser fatal e as aves sobreviventes raramente voltam à produção normal de ovos 
 Geralmente as cepas da E. coli ascendem pela cloaca
 Degeneração dos folículos ovarianos ( Torna-os flácidos) 
 Esses folículos podem romper, causando uma peritonite e levando as aves a morte 
Principais Doenças 
 Salpingite
 O aumento dos níveis de estrógeno no organismo de aves em postura promove uma hipertrofia no tecido uterino que aumenta a secreção glandular e consequentemente a ocorrência de infecções por E. coli
 Além da perda reprodutiva a salpingite tem grande importância pois pode transmitir cepas de E. coli para a progênie 
Principais Doenças 
 Salpingite
Obrigado!!
Referências
Blood, D.C. e Rodostits O.M. 2002. Clínica Veterinária. 9ª Edição. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, RJ.
Smith P. B. 2010. Medicina Interna de Grandes Animais. 4ª Edição. Editora Elsevier, Barcelona, Espanha.
Aiello S. E. 2001. Manual Merck de Veterinária. 8ª Edição. Editora Roca LTDA, São Paulo, SP.
Philpot W.N. e Nickerson S.C. 2002. Vencendo a Luta Contra a Mastite. Westfalia Surge Inc. São Paulo, SP.
BERCHIERI JUNIOR, A.; MACARI, M. Doenças das aves. Campinas: FACTA, p.455-469. 2009 
ANDRADE, C. L. Histopatologia e identificação da escherichia coli como agente causal da celulite aviária em frangos de corte. 2005. 62 f. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Med. Veterinária)- Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro.

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