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GQT Ferramentas da Qualidade

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FERRAMENTAS DA QUALIDADE
HISTOGRAMA
Há várias maneiras de mostrar a distribuição de frequência, de um conjunto de dados agrupados, na forma gráfica. A mais popular é o histograma.
 Definição: É um gráfico de barras no qual o eixo horizontal, subdividido em vários pequenos intervalos, apresenta os valores assumidos por uma variável de interesse.
HISTOGRAMA
Um histograma tem diversas finalidades entre elas:
 * Mostrar a forma da distribuição;
 * Verificar se o processo está centrado no valor nominal;
 * Estudar a dispersão do processo.
HISTOGRAMA
Uma leitura atenta do histograma deve responder a questões como: 
Qual é a forma da distribuição? 
Existe um ponto central bem definido? 
Quão grande é a variação? 
Qual é a amplitude dos dados? 
Existe apenas um pico? 
A distribuição é simétrica? 
Existem barras isoladas? 
Quais conclusões que você pode tirar sobre o desempenho do processo em relação à característica estudada? 
HISTOGRAMA
Histograma simétrico, tipo distribuição Normal:
A frequência é mais alta no centro e decresce gradualmente para as caudas de maneira simétrica (forma de sino). A média e a mediana são aproximadamente iguais e localizam-se no centro do histograma (ponto de pico). 
 
HISTOGRAMA
Histograma assimétrico e com apenas um pico:
 
A frequência decresce bruscamente em um dos lados de forma gradual no outro, produzindo uma calda mais longa em um dos lados. A média localiza-se fora do meio da faixa de variação. Quando a assimetria é à direita a mediana é inferior a média. Quando a assimetria é à esquerda a mediana é superior à média. 
HISTOGRAMA
HISTOGRAMA
Histograma tipo “despenhadeiro: histograma termina abruptamente de um ou dos dois lados, dando a impressão de faltar um pedaço na figura. 
HISTOGRAMA
Histograma com dois picos: frequência é baixa no centro do histograma e existe um “pico” à direita e outro à esquerda do gráfico. 
HISTOGRAMA
Histograma do tipo “platô”: as classes centrais possuem aproximadamente a mesma frequência. 
HISTOGRAMA
Histograma com uma pequena “ilha” isolada: algumas faixas de valores da característica de qualidade observada ficam isoladas da maioria dos dados, gerando barras ou pequenos agrupamentos separados. 
HISTOGRAMA
HISTOGRAMA
HISTOGRAMA
Exemplo:
HISTOGRAMA
HISTOGRAMA
HISTOGRAMA
	Num hospital, havia uma preocupação por parte do corpo de enfermagem em avaliar se o serviço prestado por eles estava sendo adequado. Levantou-se o tempo entre o paciente apertar a campainha solicitando a ida da enfermagem, a chegada e o início do atendimento ao paciente. Após o planilhamento dos dados, chegou-se aos seguintes valores: 
HISTOGRAMA
HISTOGRAMA
FOLHAS DE VERIFICAÇÃO
As folhas de verificação são tabelas ou planilhas usadas para facilitar a coleta e análise de dados.
O uso de folhas de verificação economiza tempo, eliminando o trabalho de se desenhar figuras ou escrever números repetitivos. Além disso elas evitam comprometer a análise dos dados. 
 Podem ter muitas formas diferentes.
FOLHAS DE VERIFICAÇÃO
É a ferramenta utilizada para padronizar e verificar resultados de trabalho ou para facilitar e organizar o processo de coleta e registro de dados.
As Folhas de Verificação para coleta e organização de dados são também chamadas de Folhas de Dados.
São formulários, nos quais os itens a serem observados são previamente impressos, permitindo a otimização da análise dos dados obtidos.
FOLHAS DE VERIFICAÇÃO
O objetivo da verificação (por que);
Os itens a serem verificados (o que);
Os métodos de verificação (como);
A data e a hora das verificações (quando);
O nome da pessoa que faz a verificação (quem);
Os locais e processos das verificações (onde);
Os resultados das verificações;
A sequência das verificações.
FOLHAS DE VERIFICAÇÃO
Definir o período para a coleta de dados;
Elaborar um formulário simples e fácil de ser preenchido;
Verificar se os dados podem ser colhidos consistente e oportunamente.
FOLHAS DE VERIFICAÇÃO
FOLHAS DE VERIFICAÇÃO
FOLHAS DE VERIFICAÇÃO
Desta forma, verificamos que, dos 16 erros analisados, 10 referem-se à “Letras Trocadas” correspondem à grande maioria, seguido por “Omissão de Palavras” com 4 e os erros seguintes com 1.
Assim, identificamos os pontos críticos que devem ser observados para melhoria do processo.
DIAGRAMA DE PARETO
PARETO foi um economista italiano que, ao estudar a distribuição da riqueza em sua época, verificou que “poucas pessoas possuíam uma grande porcentagem do total e muitas, uma pequena parte”.
Em 1897 executou um estudo sobre a distribuição de renda. Percebeu-se que a distribuição de riqueza não se dava de maneira uniforme, havendo grande concentração de riqueza (80%) nas mãos de uma pequena parcela da população (20%). 
DIAGRAMA DE PARETO
Em termos de mensuração da qualidade, o princípio de Pareto afirma 80% dos problemas são provocados por 20% das causas, e 20% dos problemas são causados por 80% das causas.
É usado quando é preciso dar atenção aos problemas de uma maneira sistemática e, também, quando se tem um grande número de problemas e recursos limitados para resolvê-los. O diagrama construído corretamente indica as áreas mais problemáticas, seguindo uma ordem de prioridades.
DIAGRAMA DE PARETO
As etapas para a sua construção são as seguintes:
Coletar dados sobre os problemas encontrados na produção, durante um certo período de tempo;
Organizar os dados, de acordo com algum critério da maior para a menor frequência;
Construir o diagrama, com retângulos cuja altura seja proporcional à frequência de ocorrências.
DIAGRAMA DE PARETO
Durante um período de seis meses, a produção de filme de polietileno de baixa densidade (PEBD) foi acompanhada, anotando-se os defeitos encontrados:
DIAGRAMA DE PARETO
Ordenar do maior para o menor
Porcentagem Acumulada
Porcentagem Individual
DIAGRAMA DE PARETO
DIAGRAMA DE PARETO
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Também conhecidos como:
Diagramas de Ishikawa
Diagramas Espinha de Peixe
Diagramas 6M
Este sistema permite estruturar hierarquicamente as causas de determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade.
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
CLASSIFICAÇÃO:
Método 
Matéria-prima 
Mão-de-obra 
Máquinas 
Medição 
Meio ambiente
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
ETAPAS PARA CONSTRUÇÃO DE UM DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO:
Formar uma equipe com as pessoas que mais podem contribuir para a resolução do problema, em termos tanto de conhecimento como de envolvimento;
 Explicar os membros da equipe a evolução do problema, suas consequências e porque sua resolução é importante.
Desenhar o diagrama em um local que permita a visualização por todos os membros da equipe.
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Mediante o emprego da técnica do brainstorming, preencher gradativamente o diagrama, deixando que cada membro dê somente uma possível causa por rodada;
Prosseguir com a etapa anterior até que ninguém tenha mais nada a acrescentar;
 revisar o diagrama, eliminado as causas que já se sabe de antemão que não podem estar provocando o problema.
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Causas
São as origens dos problemas. Exemplo: Falta de pessoal, Problemas no maquinário etc.
Efeitos
São os sintomas. Exemplo: Atrasos na entrega
Atrasos na entrega são problemas decorrentes de falta de pessoal, problemas no maquinário, etc.
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
GRUPOS:
Máquina: inclui todos os aspectos relativos às máquinas, equipamentos e instalações utilizados no processo; 
Método: inclui todos os procedimentos, rotinas e técnicas utilizadas no processo; 
Matéria-prima: inclui todos os aspectos
relativos à matéria-prima; 
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Mão-de-obra: inclui todos os aspectos relativos às pessoas envolvidas no processo; 
Medida: diz respeito às medidas que afetam o processo como aferição e calibração dos instrumentos de medição; 
Meio ambiente: inclui as condições ambientais que podem afetar o processo, além disso, sob um aspecto mais amplo, inclui a preservação do meio ambiente. 
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Fatores Críticos de Sucesso:
Envolver todos os interessados/atingidos pelo processo. 
 Não criticar ideias e sugestões. 
 Agrupar as causas conjuntamente. 
 Não sobrecarregar o diagrama. 
 Construir um diagrama para cada problema/defeito. 
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Listar todas as causas mais prováveis. 
Criar ambiente favorável à solução do problema.
Entender claramente cada causa e seus possíveis efeitos.
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Um gráfico de dispersão constitui a melhor maneira de visualizar a relação entre duas variáveis quantitativas.
Coleta dados aos pares de duas variáveis (causa/efeito) para checar a existência real da relação entre essas variáveis.
Os pares de pontos são plotados, gerando uma nuvem de pontos que pode assumir diversos formatos. 
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Como se desenha um diagrama de dispersão?
Colete pelo menos 30 pares de dados de suas variáveis (X e Y) que pretende estudar.
b) Trace um sistema de eixos cartesianos e presente uma variável em cada eixo.
c) Escreva os nomes das variáveis nos respectivos eixos. Depois faça de 3 a10 graduações em cada eixo.
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Faça um ponto para representar cada par de valores. Se dois ou mais pontos coincidirem, desenhe tantos círculos em torno desse pinto quantas são as vezes que ele se repete ou desenhe pontos que coincidem bem juntos.
Complete o gráfico com o titulo e legenda com a data em que os dados foram obtidos e o nome do responsável pela coleta de dados.
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Exemplo: Na tabela abaixo são dados o tempo de armazenamento e o teor de vitamina C em goiabas submetidas à liofilização. 
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Como se analisa um diagrama de dispersão?
A direção dos pontos:
 Se X e Y crescem no mesmo sentido, existe uma correlação positiva entre as variáveis.
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Se X e Y variam em sentidos contrários, existe correlação negativa entre as variáveis. 
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Se X cresce e Y varia ao acaso, não existe correlação entre as variáveis ou – o que é o mesmo - a correlação entre elas é nula.
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
. A Dispersão dos Pontos:
Quanto menor é a dispersão dos pontos, tanto maior será o grau de correlação entre as variáveis.
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Quanto maior é a dispersão dos pontos, tanto menor será o grau de correlação entre as variáveis.
CARTAS DE CONTROLE
É um tipo de gráfico, comumente utilizado para o acompanhamento durante um processo.
 Determina uma faixa chamada de tolerância limitada pela linha superior (limite superior de controle) e uma linha inferior (limite inferior de controle) e uma linha média do processo, que foram estatisticamente determinadas. 
CARTAS DE CONTROLE
Realizada em amostras extraídas durante o processo, supõe-se distribuição normal das características da qualidade.
O objetivo é verificar se o processo está sob controle.
CARTAS DE CONTROLE
CARTAS DE CONTROLE
Existem gráficos de controle para atributos e gráficos de controle para variáveis.
Os gráficos de controle para atributos monitoram a variação do número ou da proporção de itens não conformes que ocorrem num processo de produção ao longo do tempo.
Um dos mais conhecidos e utilizado é o gráfico de controle np, que monitora a variação do número de itens não conformes em amostras de tamanho constantes.
CARTAS DE CONTROLE
Existem outros gráficos para atributos como, por exemplo:
p - Gráfico de Controle da Fração Defeituosa:
Monitora a proporção ou fração de itens não conformes em amostras de tamanho constante ou variável.
C - Gráfico do Número de Defeitos na Amostra: Monitora o número de defeitos (ou não conformidades) em unidades de tamanho constante.
CARTAS DE CONTROLE
u - Gráfico do Número de Defeitos por Unidade de Inspeção: monitora o número médio de defeitos (ou não conformidades) em unidades de tamanho constante ou variável.
CARTAS DE CONTROLE
Os gráficos por variáveis são feitos aos pares:
O primeiro monitora a média 
O segundo monitora a amplitude.
Os gráficos por variáveis podem, ser:
Media e Amplitude;
Desvio padrão e Amplitude;
Média e Amplitudes móveis;
Valor individual e amplitude móvel;
CARTAS DE CONTROLE
Processo Fora de Controle 
CARTAS DE CONTROLE
1 ponto mais do que 3 desvios padrão da linha central.
CARTAS DE CONTROLE
7 pontos em sequência a partir da linha central.
CARTAS DE CONTROLE
14 pontos em sequência alternando-se ao longo da linha central
CARTAS DE CONTROLE
2 de 3 pontos consecutivos, do mesmo lado da LC, maiores que 2 desvios padrão.
CARTAS DE CONTROLE
7 pontos, em linha, crescentes
FLUXOGRAMA
	É um tipo de diagrama e pode ser entendido como uma representação esquemática de um processo, muitas vezes feita através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem. 
FLUXOGRAMA
Podemos entendê-lo, na prática, como a documentação dos passos necessários para a execução de um processo qualquer.
Muito utilizado em fábricas e indústrias para a organização de produtos e processos. 
O fluxograma utiliza alguns símbolos que representam diferentes tipos de ações, atividades e situações.
FLUXOGRAMA
FLUXOGRAMA
IMPORTANTE: 
Representa apenas atividades realizadas pela empresa por meio de seus empregados. 
NÃO DEVE REPRESENTAR: 
Atividade do cliente; 
Atividade do fornecedor de mercadorias; 
Atividade do fornecedor de serviço;
Qualquer outra atividade externa à empresa; 
EXERCÍCIOS
1) Construir um histograma para os dados fornecidos a seguir:
EXERCÍCIOS
2) Construir um diagrama de causa e efeito para o seguinte problema: caipirinha amarga.
3) Construir um diagrama de Pareto para os problemas apresentados na tabela a seguir:
EXERCÍCIOS
4) Faça uma folha de verificação para registrar os erros de digitação que podem ser cometidos em um trabalho escolar.
5) Faça um diagrama de Pareto para mostrar que, numa empresa, na produção do operador A havia 8 itens com defeito; do operador B, 11; do operador C,10; do operador D, 11; do operador E, 9; do operador F, 9.
EXERCÍCIOS
6)
EXERCÍCIOS
7) Os dados abaixo mostram a temperatura na qual um certo processo é executado e o seu rendimento, mediante um diagrama de dispersão. Verificar se existe correlação entre estas duas características.
EXERCÍCIOS
8) 
EXERCÍCIOS
9)
EXERCÍCIOS
10)

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