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Aula 1 (14/08/2015)
Teoria Geral dos Recursos Civis (Art. 994 do CPC/N)
A palavra jurisdição tem origem no lati “júris diceres”, o que significa dizer o direito.
O exercício da atividade jurisdicional é privativa do Poder Judiciario – que o efetiva por meio das atividades desempenhadas pelo juiz de direito(órgão monocrático )e pelos tribunais (órgãos colegiados).
Existem 5 tribunais superiores localizados em Brasilia, sendo membros denominados Ministros.
- Supremo Tribunal Federal (11 Ministros)
- Superior Tribunal de justiça (33Ministros)
- Tribunal Superior do Trabalho (27 Ministros)
- Tribunal Superior Eleitoral (7 Ministros)
-Superior Tribunal Militar (15 Ministros)
* Os Tribunais são sempre em número impar para que não haja empate.
* Órgão de 2º instancia : 
TRF (5 NO PAÍS ) = Desembargadores Federais 
-TRT (desembargadores o trabalho) em SP existem 2 TRTse o numero e desembargadores muda de 1 para outro.
-TRJ (27 no país) = desembargador
Em SP há 367 desembargadores 
O STM cuida das Forças Armadas 
As Pm’
s são forças auxiliares.
Aula 2 (21/08/2015)
Federal: STF/STJ
STF = 11 MINISTRO (duplo grau de jurisdição) Acordão
STJ = 33 MINISTROS (duplo grau de jurisdição) Acordão
Estadual: TJ
TJ = 367 DESEMBARGADORES (2º INSTÂNCIA ) Acordão
Juiz de direito (sentença) 1º instancia -/+ 2.300 juizes
*Só alguns processos chegam ao STF os que são matérias constitucionais, através o recurso extraordinário.
Conceito de Recurso
Recurso é o meio processual voluntario que tem por finalidade provocar o reexame de uma decisão antes do seu trânsito em julgado.
	Teoria Geral dos Recursos	
É importante ressaltar que, o exame (apreciação) o recurso deve ser efetivado pela mesma autoridade judiciária ou por outra hierarquicamente superior (exceção embargos e declaração – Instrumento jurídico, pela qual 1 as partes de um processo pede ao juiz ou Tribunal que reveja ou esclareça determinados aspectos de uma decisão). 
Recurso envolve um ato voluntario que depende de manifestação da parte interessada. Somente Poe recorrer aquele que sucumbir (perder).
O recurso pode ser parcial ou total.
Reexame obrigatório – recurso de ofício 
Ex.: Quando a Fazenda sucumbe (o próprio juiz remete os autos para a segunda instância).
Outros benefícios da fazenda: prazo em obro para recorrer e prazo em quádruplo para contestar.
O recurso é o ato voluntario, mas a lei determina que em algumas situações, o próprio magistrado remeta os autos para a instancia superior. Trata-se do reexame obrigatório ou necessário de recurso “ex officio “ – independente de provocação (sentenças proferidas contra as Fazendas: estadual, municipal ).
Algumas ações são propostas diretamente no STF: 
- Ação contra o Presidente, Vice-Presidente, Ministro do Estado, deputados federais, senadores = ADI (AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE), ADECON (AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE), ADPF (ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL).
É importante ressaltar que os embargos de declaração (recurso art. 1022 NCPC), são apreciados pelo mesmo juízo (órgão prolator da decisão).
É preciso identificar o ato judicial praticado para verificar o recurso alienável.
- Atos judiciais : SENTENÇA (extingue o processo), art. 203 NCPC é o ato por meio o qual o juiz encerra a demanda apreciando ou não o mérito. A sentença desafia o recurso de APELAÇÃO (art. 1009 NCPC).
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA (art. 203, p.2º NCPC): Corresponde ao ato por meio do qual o magistrado, no curso da demanda resolve questão de natureza processual incidental, sem apreciação o mérito. Essa decisão desafia recurso de agravo de instrumento (art. 1015 NCPC)
ACORDÃO (art. 204 NCPC): ato colegiado decisão proferida/prolatada pelos tribunais. Essa decisão desafia recurso especial (STJ) e recurso extraordinário (STF) art. 102 e 105 da C.F. / 1029 NCPC.
DESPACHO : trata-se de ato judicial que não tem carga decisória, portanto irrecorrível (art. 1001 NCPC). EX.: Despacho que designa audiência ; despacho que determina a cobrança dos autos retirados e cartório por qualquer uma das partes.
	CARACTERISTICAS/ PRESSUPOSTOS DOS RECURSOS	
SINGULARIDADE OS RECURSOS : A lei brasileira não permite a utilização de mais de um recurso contra o mesmo ato judicial. Trata-se da aplicação o princípio da unirrecorribilidade unicidade. 
Cada ato judicial sempre desafia apenas um recurso.
Excessão: os embargos de declaração (art. 1022 NCPC). Esse recurso serve para suprir omissão, contradição ou obscuridade contida em uma decisão. É julgado pelo mesmo órgão prolator. 
Apreciados e julgados os embargos e declaração, cabível outro recurso que o interessado julgar necessário.
Recorribilidade do ato decisório: Relembre-se que da sentença cabe apelação. A decisão interlocutória exige recurso de agravo de instrumento. Contra acórdão deve ser recurso especial (STJ) e recurso extraordinário para o STF.
No entanto, observe-se que alguns atos judiciais não têm, carga decisória. Os despachos tem por objetivo apenas impulsionar a relação jurídica processual.
TEMPESTIVIDADE: Cada recurso deve ser interposto dentro do prazo estabelecido em lei.
- APELAÇÃO: 15 DIAS
- AGRAVO: 10 DIAS 
- EMBARGOS DE DECLARAÇÃO : 5 DIAS
- RECURSOS INOMINADOS (JEC): 10 DIAS 
NO NOVO CPC ÚNIFICOU OS PRAZOS RECURSAIR (15 DIAS) MAS OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONTINUA COM O PRAZO DE 5 DIAS .
Observe que o “dies a quo” (dia do inicio da contagem do prazo), pode ser diferente para as partes interessadas em recorrer quando o ato judicial é publicado na imprensa, o prazo começará a ser contado a partir do próximo dia útil imediato subsequente (art.1003 do NCPC).
Se a sentença for proferida em audiência, as partes já sairão intimadas. Nesse caso, o prazo para recurso passará a ser contado a partir do 1º dia útil subsequente imediato. 
Os prazos podem ser judiciais ou legais marcados pelo juiz.
Os prazos recursais podem ser peremptórios, são aqueles que não podem ser alterados pela vontade das partes. (lei que define prazos.
Prazos diferenciados: As Fazendas Publicas, bem como o órgão do MP, tem prazo em dobro para recorrer e em quádruplo para contestar (art. 180 e 229 do NCPC).
Quando as partes contarem com procuradores diferentes (litisconsórcio) o prazo será contado em dobro (art.229 NCPC).
O art. 5º, p.5º da lei 1060/50 estabelece que quando a parte for beneficiaria da assistência jurídica gratuita “ad hoc”(para o ato –dativo) . Ninguém pode ser demandado sem que lhe seja nomeado um defensor . O defensor publico/ dativo conta com prazo em dobro para recorrer.
ADEQUAÇÃO DO RECURSO : Cada ato judicial exige a apresentação de um recurdo diferenciado. O recurso deve ser adequado para impugnar o ato judiciário. Não se permite recurso inadequado, incabível .
O principio da fungibilidade recursal permite que o recurso seja substituído por outro. Essa substituição pode ser determinada pelo magistrado até mesmo de oficio, desde que atendido os seguintes requisitos:
-Não pode ter ocorrido erro grosseiro
- o recurso deve ter sido apresentado dentro do menor prazo previsto.
PREPARO DO RECURSO : (ART.1007 NCPC): Refere-se ao pagamento de custas. O preparo é um dos pressupostos de admissibilidade recursal e deve ser examinado pelo magistrado antes da subida dos autos para a instância superior. 
Preparo significa o pagamento prévio das despesas com o processamento recursal. Além do preparo deve ser pago o porte da remessa ou retorno dos autos para Brasília. Quase todos os recursos exigem o pagamento de preparo (art.1007, p.6º) salvo os embargos de declaração (art. 1023).
O MP, as Fazendas Publicas bem como algumas entidades da ADM. Indireta estão dispensadas do pagamento do preparo (art. 1007 p.1º).
Os beneficiários a assistência beneficiaria gratuita também ficam dispensados do pagamento de custas. 
De acordo com a Lei 1060/50, a pessoa pobre, na acepção jurídica do termo, pode ser beneficiaria da assistência jurídica gratuita.
A parte pode requerer que o pagamento das custas iniciais ou recursaissejam pagas somente no final da demanda. 
DESERÇÃO é a pena imposta aquele que deixou de efetuar o pagamento das custas recursais (art. 1007, p.6º).
Provando justo impedimento (greve bancária), o magistrado pode relevar a pena de deserção, fixando prazo de 5 dias para o pagamento das custas devidas .
A decisão que revela ou que não revela a pena de deserção é decisão interlocutória, desafiando recurso de agravo.
LEGITIMIDADE RECURSAL PARA RECORRER: Tem legitimidade para recorrer a parte que sucumbiu, sendo que a sucumbência pode ser total ou parcial. A sucumbência implica no não acolhimento do pedido formulado em juízo. O órgão do MP tem legitimidade para recorrer ( o MP pode atuar como parte, “custos legis” (fiscal da lei) ou curador.
Os litisconsortes (art. 113) podem recorrer em conjunto ou separadamente. O recurso apresentado por qualquer um dos litesconsortes aproveitará ou não aos demais, tudo dependendo da relação jurídica de direito material deduzida em juízo (art.1005).
TERCEIROS PREJUDICADOS: Muitas vezes, uma pessoa ou alguém estranho á relação processual pode apresentar recurso uma vez que é legitimado para tanto, desde que demonstre dano ou prejuízo em razão de ato judicial.
3º prejudicado é aquele que tem legitimidade para recorrer, ou seja , é um estranho à relação processual mas que acabou sendo prejudicado pelo ato decisório. Logicamente que o 3º interessado deve ser titular de um interesse que tenha ligação com a relação jurídica submetida a apreciação judicial. (art. 996 )
A CONTESTAÇÃO DEVE SER SEMPRE ACOMPANHADA DAS PROVAS .
PARA RECORRER PRECISA DE PODERES ESPECIFICOS E NÃO PODE SER PROCURAÇÃO “AD JUDITIA”.
DESISTENCIA DO RECURSO : Interposta qualquer manifestação recursal, o recorrente dele poderá desistir (art.998). Consiste a desistência do recurso na manifestação de ato de vontade do recorrente. Por meio da desistência encerra-se o processamento ou o julgamento do recurso.
A desistência deve ocorrer de maneira expressa e depende de poderes especiais (ou específicos), não sendo suficientes os poderes contidos na procuração “ad juditia” (concede poderes gerais para o foro) e sim na “ ad juditia et extra”.
A pratica de alguns atos processuais (confessar, transigir, dar quitação, reconhecer a procedência do pedido, desistir do recurso etc) exige poderes especiais contidos na procuração “ad juditia et extra” .
A desistência recursal independe de anuência da outra parte (art. 999).
A desistencia do recurso independe de termo e homologação (art. 200).
EFEITOS DO RECURSO (ART. 1013 p. 1º E 2º)
A interposição de todo e qualquer recurso produz em tese, dois efeitos:
- DEVOLUTIVO e
- SUSPENSIVO .
EFEITO DEVOLUTIVO : Consiste esse efeito na transferência para o juízo “ ad quem” (instancia superior) do ato decisório recorrido a fim de que reexaminando-o profira, dentro dos limites do recurso interposto novo julgamento. O efeito devolutivo implica na devolução a instancia superior da matéria impugnada.
EFEITO SUSPENSIVO: Entende-se por suspensivo aquele que impede a eficácia do ato decisório desde a interposição do recurso até o julgamento definitivo da pendência. Assim o efeito suspensivo existe desde a prolação do ato decisório, desde que esse seja impugnável. Relembre-se que alguns atos judiciais são irrecorríveis sendo que não tem teor decisório. Tem efeito suspensivos os recursos :
APELAÇÃO (ART.1012) somente hipóteses mencionadas no dispositivo.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (efeitos interruptos)
AGRAVO DE INSTRUMENTOS E RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS NÃO tem efeito suspensivo. 
É possível conseguir efeito suspensivo junto ao relator designado, desde que se comprove que a continuidade da demanda pode causar danos ou prejuízos a parte.
EFEITO TRANSLATIVO : Esse efeito é alcançado considerando-se a profundidade do efeito devolutivo, todavia, pode o Tribunal detectar matéria de ordem publica ao qual deve ser reconhecida de oficio, em qualquer tempo ou grau de jurisdição.
O reconhecimento de matéria de ordem publica implica no aprofundamento do julgamento, o qual passará a compreender outras matérias que NÃO foram objeto de recurso. EX.: competência absoluta, prescrição e decadência, ECT. (art. 1013,p.1º NCPC) .
EFEITO EXPANSIVO: Muitas vezes o julgamento de um recurso implica na ampliação da matéria impugnada e pode até mesmo atingir pessoas que NÃO participaram da relação jurídica originaria. 
É possível que em 3º prejudicado apresente recurso em juízo (ação PAULIANA)
EFEITO SUBSTITUTIVO: O ato judicial do juízo “ ad quem “ (órgão superior) SUBSTITUI o ato judicial produzido pelo juízo “ a quo” (órgão anterior) (art. 1008 NCPC)
Não sendo recebido o conhecido recurso não há de se falar em efeito substitutivo, posto que nesse caso o ato judicial que não recebeu o recurso, não substitui o ato anterior.
CARATER DO JULGAMENTO DO RECURSO
Apresentado o recurso ele será julgado. E esse julgamento pode implicar no seguinte: 
INADIMISSIBILIDADE DO RECURSO (falta de um dos pressupostos de admissibilidade recursal);
Na primeira hipótese possivelmente falta um dos pressupostos de admissibilidade recursal. De acordo com o atual CPC, o juízo de admissibilidade é feito “ a quo” (originário) e não pelo juízo “ad quem “. Não se esqueça que muitas ações são propostas diretamente (corte originária) junto ou perante os Tribunais.
Nessa primeira situação, considera que o recurso não existiu, permanecendo integro o ato judicial impugnado. 
No PROFERIMENTO DE DECISÃO sobre preliminar incompatível com a decisão do mérito do recurso (art. 939).
Na segunda situação o recurso foi admitido, ou seja, estavam presentes os pressupostos de admissibilidade recursal. Todavia, o relator ou qualquer outro membro do do colegiado pode verificar a existência de uma preliminar , a qual deverá ser resolvida antes da apreciação do recurso. A existência de qualquer preliminar é impeditiva do julgamento do recurso (art 938 NCPC). Ex.: falta de condições da ação; ou de qualquer um dos pressupostos processuais.
Nessa hipótese resolvida a preliminar, o recurso será julgado. No entanto, é importante lembrar que o acolhimento de certas preliminares (direito material :prescição, decadência, pagamento; direito processual: coisa julgada, falta ou nulidade da citação, incompetência absoluta, etc) pode dar margem ao não conhecimento do recurso retornando os autos para juízo “ a quo”.
Consiste no CONHECIMENTO DO RECURSO e na consequente quanto ao seu objeto.
Na terceira e ultima hipótese , superadas as preliminares ou não existindo cabe ao tribunal apreciar o objeto do processo, apreciando o mérito ,julgando procedente, improcedente ou parcialmente.
PRECLUSÃO
Refere-se a impossibilidade de se praticar o ato processual em face do decurso do prazo. As espécies de preclusão são:
TEMPORAL: trata-se da perda do prazo recursal gerando a intempestividade do recurso.
CONSUMATIVA: ocorre quando o exercício do ato processual já foi realizado e não pode ser repetido. EX.: a apelação deve ser protocolizada no prazo de 15 dias. Apresentada no 10º dia, verificando-se que algum ponto foi esquecido, fica impossível repetir o ato processual já praticado.
LÓGICA : trata-se da prática de ato processual incompatível com outro ato processual já praticado . EX.: desistência do recurso.
RECURSO ADESIVO (art.997, p.1ºNCPC)
Os dispositivos legais acima mencionados, permitem a apresentação de um recurso denominado adesivo.
Esse recurso cabe quando ambas as partes são vencedoras e vencidas, ou por outras palavras, ocorreu sucumbência parcial.
RELEMBRE-SE que todo e qualquer recurso é voluntário, sendo cabível sempre em face da sucumbência.
No caso de apenas uma das partes recorrer, a outra parte tem a faculdade de aderir ao recurso, mesmo que já esgotado o prazo legal para recurso.
O prazo para recurso adesivo é o mesmo prazo fixado para a interposição do recurso principal.
O primeiro recurso é denominado principal e o segundo, adesivo também chamado secundário. 
De acordo com o art. 997, p.2º IIdo NCPC, o recurso adesivo somente será admitido na apelação, nos recursos especiais e extraordinários.
RECURSOS EM ESPÉCIES (ART. 994 NCPC)
APELAÇÃO: (ART. 1009 NCPC) 
A apelação é o recurso ordinário cabível contra decisões que encerram a demanda em primeiro grau de jurisdição. Trata-se de recurso contra sentença .
RELEMBRE-SE : SENTENÇA É O ATO PELO QUAL O JUIZ ENCERRA A DEMANDA, COM OU SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO (ART.485 NCPC). NO PROCESSO DE EXECUÇÃO, A SENTENÇA, DEPOIS DAS REFORMAS DE 2006, PASSOU A ENCERRAR UMA FAZE DO PROCESSO (FASE DE CUMPRIMENTO DA SENTENÇA).
De acordo com o art. 1009 NCPC, a sentença enseja a interposição do recurso de APELAÇÃO.
Todas as questões, de fato ou de direito poderão ser objeto da apelação, salvo as matérias onde ocorreu a preclusão.
A apelação é o recurso ordinário que atende de maneira mais ampla o principio do duplo grau de jurisdição.
A interposição da apelação impede o transito em julgado da sentença.
Os art.1013 NCPC, dispõe que a apelação devolverá ao conhecimento da 2º instância “ad quem” o reconhecimento da matéria impugnada.
EFEITOS DA APELAÇÃO
A Apelação tem efeito devolutivo na medida em que devolve para o Tribunal o conhecimento da matéria impugnada. Os autos são integralmente remetidos para o Tribunal, não ficando nada em 1º instancia.
O art. 1012 NCPC, refere-se ao efeito suspensivo da apelação. É importante lembrar que o autor da demanda poderá requerer, tanto em 1º quanto em 2º instancia a extração de cartas de sentença (formada pelas peças principais do processo – cópias), com a finalidade de prosseguir com a demanda.
Nas situações onde não estiver determinada a suspensão da demanda, esse efeito poderá ser obtido junto ao relator, desde que se prove necessária urgência ou perigo de dano.
Se o magistrado atribuir, excepcionalmente efeito suspensivo à demanda, poderá determinar que a parte interessada preste caução como forma de ressarcir eventuais danos causados pela outra parte.
PROSSEGUIMENTO DA APELAÇÃO
A apelação será direcionada ao juízo de 1º instancia por meio de simples petição, a qual vai capear as razões de apelação, ou seja, o recurso propriamente dito. 
Protocolizado o recurso passará o magistrado a efetuar o juízo de admissibilidade, examinando a presença dos pressupostos de admissibilidade (art. 1010 NCPC).
Efetuando esse primeiro exame, o juiz determinará que a outra parte (réu) apresente no prazo de 15 dias, as contrarrzões de apelação.
Recebidas a s contrarrazões passará o magistrado a um novo exame dos pressupostos de admissibilidade recursal. 
Recebido os autos pelo Tribunal, compete ao relator efetuar novo juízo de admissibilidade.
O NCPC prevê o juízo de admissibilidade apenas por parte do tribunal.
JEC’s’ – JUIZADOS ESPECIAIS CIVEIS
EXCEÇÕES
A lei 9099/95
Perante os JEC’S o procedimento é abreviado, os atos processuais são concentrados, a audiência e uma (o juiz tentará conciliar as partes. Obtido o acordo, este será reduzido a termo e depois homologado, constituindo titulo executivo judicial. Desde que impossível acordo, a audiência terá prosseguimento, passando a intrução e julgamento).
A demanda, na ação que tramita perante o JEC, será resolvida por meio de SENTENÇA.
De acordo com a lei dos JECS 9099/95, a sentença desafia recurso inominado, a ser interposto no prazo de 10 DIAS .
O RECURSO INOMINADO será apreciado pelo COLÉGIO RECURSAL, composto por Câmaras compostas por 3 membros (juízes) dos próprios juizados.
O procedimento sumaríssimo, não comporta recurso de agravo. As decisões interlocutórias proferidas ao longo da demanda devem ser combatidas por meio de recurso inominado, interposto em face da sentença.
No procedimento comum ordinário ou sumario, as decisões interlocutórias devem ser impugnadas por meio do recurso de agravo( na forma retida ou na forma de instrumento), como forma de evitar a preclusão (impossibilidade de ser praticado o ato processual em face do decurso do prazo).
Se, ao proceder ao juízo de admissibilidade, o magistrado rejeitar o recurso de apelação, cabe recurso de agravo de instrumento, posto tratar-se decisão interlocutória.
O artigo 198 do ECA estabelece que eventuais recursos, exceto os EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, devem ser interpostos no prazo de 10 dias.
JUIZO DE RETRATAÇÃO NA APELAÇÃO
O art. 331 (NCPC) permite o juízo de retratação por ocasião da apelação.
Ao receber a apelação cabe ao magistrado examinar os pressupostos de admissibilidade. Presentes estes o juiz determinará que a outra parte apresente contrarrazões de apelação (resposta do apelado) art. 1010 NCPC.
Apresentadas as contrarrazões, cabe ao juiz proceder a novo juio de admissibilidade. Neste momento poderá ocorrer a retratação judicial.
O VCPC estabelece 48 hrs enquanto o NCPC estabelece 5 dias.
Ao se retratar, o magistrado proferir decisão interlocutória, passível de recurso de agravo de instrumento (art. 522 VCPC).
MATERIAS QUE PODEM SER RECONHECIDAS DE OFÍCIO PELO TRIBUNAL
O tribunal pode conhecer de ofício todas as preliminares de contestação (art. 337 NCPC), posto tratar-se de matérias de ordem publica, podendo ser conhecidas em qualquer tempo e grau de jurisdição.
Das preliminares de contestação somente NÃO podem ser reconhecidas de ofício Convenção de arbitragem (N e V CPC) e a incompetência relativa (somente no NCPC).
O p.3º do art. 1013 permite que o Tribunal aprecie o mérito do recurso desde de que se trate de matéria de direito, mesmo que a sentença (1º grau) tenha se limitado a extinguir a demanda sem resolução do mérito (485 NCPC).
LEMBRE-SE : NO TRIBUNAL NÃO SE PODE PRODUZIR PROVA NA FASE RECURSAL (SUMULA 07 DO STJ)
O p. 5º DO ART. 219 do VCPC, permite o reconhecimento da prescrição de ofício pelo juiz ou pelo tribunal. Todavia, essa questão é discutida pela doutrina e pela jurisprudência, sob a alegação de que a prescrição é do interesse da parte, cabendo a esta alega-lá.
AGRAVO DE INTRUMENTO (ART.1015 NCPC)
LEMBRE-SE que o recurso de agravo cabe em face de decisão interlocutória que é aquela que no curso do processo resolve questão de natureza processual incidental, sem resolução do mérito. (art.162, p.2º e 302, p.2º NCPC).
O AGRAVO DE INTRUMENTO DEVE SER INTERPOSTO NO PRAZO DE 10 DIAS (art. 522 VCPC) e DE 15 DIAS DE ACORDO COM O (art. 1003, p.5º NCPC).
O A.I. deve ser apresentado perante a segunda instancia, cabendo ao agravante comunicar no prazo de 5 dias (art. 526 V e 1018 N), ao juízo agravado que foi interposto o A.I. Nesse momento o magistrado poderá efetuar o juízo de retratação.
O agravo deve ser apresentado sob forma de um instrumento (processinho), composto pelas peças principais dos autos. 
Certas peças são obrigatórias, enquanto outras são facultativas. Essas peças ( o instrumento) vão permitir que o órgão superior conheça as questões que estão sendo discutidas na 1º instância.
Lembre-se que o A.I. NÃO tem efeito suspensivo, ou seja, a demanda prosseguirá em 1º instancia. Se o interessado pretender obter efeito suspensivo deverá pleiteá-lo junto ao Relator, alegando e provando a possível ocorrência de dano ou prejuízo, demonstrando ainda uma situação de urgência. Nessa situação, possível é que o relator determine a prestação de caução, como forma de ressarcir eventuais prejuízos causados a outra parte.
Lembre-se que o recurso de agravo é interposto sempre em face de decisão interlocutória, ou seja, decisão que no curso do processo resolve questão de natureza processual incidental, sem resolução do mérito. EX.: 
- DESPACHO SANEADOR: designa audiência de conciliação, resolve questões preliminares, fixa os pontos controvertidos, determina a realização de perícia, nomeia perito, fixa honorários periciais, fixa prazo dentro do qual o laudo pericial deve ser apresentado , formula questões (perguntas ) a serem respondidas pelo perito, permite que as partes elaborem quesitos, permite que as partes indiquem assistentes técnicos (parciais), designa data para A.I.J., determina a emenda da P.I (sempre no inicio ).
- Decisão que indefere a participaçãode algum litesconsorte .
-Decisão que indefere ou defere a tutela antecipada.
-Decisão que indefere a P. reconvencional.
O CPC e a legislação esparsa ou extravagante apresenta as seguintes espécies de agravo :
AGRAVO INTERNO (também conhecido como agravo regimental, agravo inominado ou agravinho). É importante lembrar que embora no Tribunal, a decisão muitas vezes ocorre de maneira monocrática. Ex.: decisão que indefere o processamento do recurso em face da falta de pressupostos de admissibilidade recursal. Nesse caso, cabe ao interessado apresentar agravo regimental no prazo de 5 dias.
AGRAVO NOS AUTOS DO RECURSO ESPECIAL OU RECURSO EXTRAORDINÁRIO (também conhecido como agravo de instrumento denegatório da subida de recurso especial e recurso extraordinário art.1042 NCPC). Esse agravo deve ser tirada contra decisão de presidente ou vice presidente do Tribunal “ a quo” (anterior).
Por meio desse recurso procura apenas e tão somente fazer com que o Recurso Especial ou Recurso Extraordinário sejam remetidos ao STJ ou STF respectivamente.
Em face desse agravo, o presidente ou vice presidente do Tribunal “a quo” NÃO podem impedir a subida e o agravo para Brasília. 
AGRAVO RETIDO (ART.523 VCPC) – Lembre-se que a decisão interlocutória é aquela que, no curso do processo resolve questão de natureza processual incidental, sem resolução do mérito.
Toda e qualquer decisão judicial que causar prejuízo a parte deve ser combatida sob pena de se operar a preclusão.
O insucesso da parte em face de qualquer pleito (requerimento de produção de prova indeferimento da antecipação de tutela, indeferimento de um litisconsórcio, inadmissão para intervenção de 3º, indeferimento da assistência judicial gratuita ), NÃO significa que a parte verá julgado improcedente o pedido formulado na P.I. desde que se trate do autor para evitar a preclusão.
O AGRAVO RETIDO ficará retido (preso) aos autos sendo apreciado quando do julgamento de eventual recurso de apelação. 
O apelante fica obrigado a informar, no corpo das razões de apelação, que existe um agravo na forma retida, o qual deverá ser apreciado e julgado pelo Tribunal em caráter preliminar (o julgamento do agravo retido poderá influenciar no julgamento do mérito das razões de apelação).
Se o agravo retido for provido, o ato judicial combatido será anulado.
Certamente que o agravo retido deve atentar-se para os pressupostos de admissibilidade recursal mas estes não serão apreciados pelo juízo “a quo”, ficando o exame subordinado à apreciação do relator.
O novo CPC não contemplou o agravo na forma retida. Logo não haverá a preclusão. Será contemplado na apelação.
AGRAVO DE INSTRUMENTO (ART. 1015 NCPC)
Essa modalidade de agravo cabe em face das decisões interlocutórias proferidas em 1º instancia. Esse agravo implica na formação de um instrumento composto por cópias das peças principais do processo (P.I., decisão interlocutória, procuração e certidão de publicação).
O agravo de instrumento será utilizado sempre em face de urgência, como forma de evitar a ocorrência de dano ou prejuízo. É importante lembrar que o reator pode entender que NÃO se vislumbra dano ou prejuízo e que , portanto O A.I. deverá ser convertido em AGRAVO RETIDO, ficando entranhado aos autos, devendo ser julgado por ocasião de eventual apelação.
Assim somente a decisão que causar a parte lesão grave e de difícil reparação é que comportará A.I. . Certamente que o agravante deve demonstrar na minuta do agravo a existência o “ periculum in mora”
O A.I. deve conter peças (cópia das peças) obrigatórias e facultativas obtidas nos autos do processo.( ART. 525 vcpc) 
PEÇAS OBRIGATÓRIAS (CÓPIAS)
DECISÃO AGRAVADA: para que o tribunal possa conhecer o teor do ato decisório impugnado;
CERTIDÃO DA PUBLICAÇÃO: CERTIDÃO DE CONFIRMAÇÃO DE PUBLICAÇÃO, PARA QUE O Tribunal possa aferir a tempestividade;
PROCURAÇÃOOUTORGADA AOS ADVOGADOS: Onde consta o nome e endereço físico e endereço eletrônico dos advogados das partes . Para verificar a representatividade das partes (art.1017 NCPC)
PEÇAS FACULTATIVAS 
Todas as peças que o agravante entenda necessárias para que o Tribunal entenda o objeto da demanda , bem como compreenda tudo aquilo que está sendo discutido. 
A petição do A.I. deve especificar :
A exposição dos fatos : mais relevantes da demanda, bem como a fundamentação jurídica do pedido formulado. Na medida do necessário convém elaborar um resumo daquilo que foi processado.
As razões (minuta) que justificam o pedido de reforma de modificação da decisão.
Nomes e endereços (inclusive eletrônicos ), de acordo com o NCPC.
As cópias que vão integrar o instrumento deveram ser providenciadas pelo próprio agravante, sob sua inteira responsabilidade quanto a veracidade.
O A.I. deve ser apresentado perante o TJ, perante o cartório do distribuidor, onde será sorteado o relator.
Vale destacar que as situações abaixo mencionadas permitem a interposição do recurso de agravo: 
Toda e qualquer decisão que possa causar a parte lesão grave e de difícil reparação. Se o agravante entender necessário pode postular junto ao relator, concessão de efeito suspensivo, lembrando-se que o recurso de agravo não tem esse efeito. Se o relator conceder eventual liminar poderá determinar prestação de caução como forma de ressarcir eventuais prejuízos causados ao agravado.
Quando o juiz indeferir os benefícios da justiça gratuita (lei 1079/50)
Contra decisão interlocutória que indefira o processamento e a subida para o Tribunal do recurso de apelação.
Contra a decisão interlocutória que indeferir a antecipação de tutela.
A decisão que julga o procedimento de liquidação da sentença
É possível interposição de agravo de maneira oral, notadamente em face das decisões proferidas na audiência de instrução e julgamento. O agravo será ditado pelo advogado e imediatamente reduzido à termo (transporto para o papel).
COMUNICAÇÃO AO JUIZ ACERCA DA INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO (ART. 1018,p.2º NCPC)
Cabe ao agravante no prazo de 3 dias comunicar ao juízo de origem (1º instância) que foi apresentado recurso de A.I. . É conveniente que o agravante junte cópia do agravo interposto aos autos. Essa determinação legal tem por objetivo permitir que o juízo “ a quo” (1º instancia), efetue juízo de retratação.
Retratando-se, cabe ao magistrado comunicar ao Tribunal, considerando-se que nessa situação o A.I. perdeu o objeto.
EFEITO DO AGRAVO 
Lembre-se que os recursos tem efeitos devolutivos e suspensivos. 
O A.I. só tem efeito devolutivo. O agravante poderá pleitear junto ao relator a concessão de efeito suspensivo. O relator, ao conceder o efeito, pode determinar que o agravante preste caução, com a finalidade de ressarcir eventuais danos ou prejuízos causados ao agravado.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ( ART. 1022 NCPC)
Os ED devem ser apresentados em face de omissão, contradição e obscuridade.
De acordo com o NCPC, os ED poderam ser utilizados para resolver erro material (art 1022, III, NCPC). O prazo para interposição dos ED são de 5 dias.
Podem ser apresentados tanto em 1º instancia quanto em 2º instancia. 
Os ED. Devem ser apresentados perante órgão prolator da decisão embargada.
O NCPC veio a permitir oferecimento de ED em face de qualquer decisão judicial (art.1022)[
A interposição dos ED interrompem o prazo para oferecimento de outro recurso. Na pratica o prazo anteriormente decorrido será descobnsiderado iniciando-se novamente a contagem (art. 538 VCPC).
É IMPORTANTE SALIENTAR QUE CABEM ED EM FACE DE ED.
Em 1º instancia, ao apreciar os ED, o juiz vai prolatar nova sentença.
Em 2º instância, ao apreciar os ED, o Tribunal vai proferir novo acórdão.
Se os ED. Forem julgados prolatórios (ganhar tempo) poderá ser aplicada uma multa de 1% sobre o valor dado a causa (art. 538, p.Ú. VCPC) e de 2% sobre o valor da causa (art. 1026, p.2º NCPC).
Na reiteração (repetição), a multa atingirá 10% sobre o valor da causa (art.1026, p. 3ºNCPC).
EFEITOS MODIFICATIVOS OU INFRINGENTES
A maioriada doutrina e principalmente da jurisprudência não admitem o efeito modificativo/infringente da decisão embargada. No entanto, examinado o caso concreto, tal efeito ocorrer (art. 1023 p.2º NCPC)