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ATIVIDADE 1 DE ANTROPOLOGIA FILOSOFICA

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AS “5” ATIVIDADES DE ANTROPOLOGIA FILOSOFICA E HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA
Questão 1/5
Leia o trecho abaixo:
“(...)
Hípias – Diria que é pela justiça.
Sócrates – Então, a justiça é algo real?
Hípias – Perfeitamente
Sócrates – Assim, pela sabedoria é que os sábios são sábios, como é também pelo bem que todos os bens são bens.
Hípias – Como não?
Sócrates – Logo, todas essas coisas são reais, sem que possam absolutamente deixar de sê-lo.
(...)”
Platão. Hípias Maior. In: MARÇAL, Jairo (org). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009. p.550.
 
O diálogo Hípias Maior é uma obra, bem como um exemplo do uso do método dialético por Platão. A partir do extrato acima e dos conteúdos do livro base, leia as afirmativas referentes ao método dialético.
 
I.Os diálogos caminham entre o convencimento e a discórdia.
II.Platão estava interessado não apenas na simples oratória, mas também na retórica, caracterizando-se assim uma situação mais democrática entre locutor e interlocutor.
III. O método dialético tem como principal objetivo estimular o diálogo a fim de romper barreiras de comunicação verbal, como por exemplo, a timidez, entre os cidadãos.
IV.A síntese é o resultado da análise-tese-antítese.
São corretas as:
	
	A
	Afirmativas I, II e III apenas.
	
	B
	Afirmativas I, II e IV apenas.
Você acertou!
As afirmativas I, II e IV são verdadeiras conforme a página 25 do livro base.
A afirmação III é falsa, “a verdade é, por natureza, a criatura do pensamento dialético; não pode, portanto, ser obtida senão em constante cooperação dos sujeitos em interrogação e réplica recíprocas” (p.25 do livro-base). Em outras palavras, o principal objetivo do método dialético é encontrar a verdade e não servir como meio para as pessoas terem facilidade para interagirem.
	
	C
	Afirmativas I  e IV apenas
	
	D
	Afirmativas III e IV apenas.
	
	E
	Afirmativas II, III e IV apenas.
Questão 2/5
Leia o texto a seguir:
“(...) Além disso, só é possível ter uma compreensão do presente da condição humana através do caminho percorrido no passado, pois inevitavelmente somos fruto deste. A imagem de um presente estático e acrítico, ilusão típica criada na nossa época hiper televisiva e apática é uma impossibilidade lógica tanto na filosofia quanto na ciência (...)”. 
OLIVEIRA, Fabiano Viana. Notas de Aula para Antropologia Filosófica. Salvador: Edição do Autor, 2012. Disponível em: http://www.ibes.edu.br/aluno/arquivos/livro_notas_de_aula.pdf. Acesso em 15 de dezembro de 2015.
 
A partir do texto acima e dos conteúdos do livro-base quanto à Antropologia Filosófica, leia as sentenças a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas.
 
I.  (  ) A Antropologia Filosófica recorre à história para compreender as culturas e sociedades em que estão inseridos os seres humanos ao longo do tempo.
II. (  ) A Antropologia Filosófica depende em todos os níveis das ciências da natureza para compreender os processos históricos pelo qual os seres humanos se constroem.
III.(  ) Uma das perguntas que a Antropologia Filosófica busca responder é: “O que é o ser humano?’.
IV. (  ) Aristóteles e Tomás de Aquino são exemplos de pensadores que abordaram temática própria da Antropologia Filosófica. 
 
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	V, F, V, F
	
	B
	V, F, V,V
As afirmativas I, III e IV são verdadeiras. “I - Nessa empreitada, a antropologia filosófica lançará mão daquela que Marx denominou como a única ciência existente, a história (...)” (p. 13 (xiii) / “III - (...) a essência mais profunda de toda obra filosófica é inevitavelmente expressa por esta pergunta: “O que é o ser humano?”p.12 (xii) / IV- “(...) Adotaremos a tarefa de descobrir a concepção de homem que apresenta nos autores de diversas épocas históricas, sejam a Antiguidade de Aristóteles, a Idade Média de Tomás de Aquino (...)p.13(xiii).
A afirmação II é falsa. “(...) uma distinção há de ser feita desde já, a peculiaridade entre as ciências da sociedade e as da natureza. As leis capturadas pelas ciências naturais são válidas para a totalidade extensiva do ser social. (...) Aristóteles, Tomás de Aquino, Hegel e Heidegger: todos foram submetidos á gravidade; nenhum conseguiu esquivar-se de seus efeitos. Contudo, as leis, que são o objeto de reflexão das ciências sociais e filosóficas, respeitam o homem concretam, de uma etapa bem definida historicamente. p.13-14 (xiii-xiv) do livro-base.
	
	C
	F, V,V,V
	
	D
	F,F, V,V
	
	E
	F, F, V,F
Questão 3/5
Leia o texto a seguir: 
“Afirmam os historiadores da filosofia que esta possui data e local de nascimento: nasceu entre o final do século VII a.C. e o início do século VI a.C., nas colônias gregas da Ásia Menor […].” CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 16.
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base, relacione corretamente os períodos da Filosofia Antiga às suas características:
Período Homérico
Período Arcaico
Período Clássico
Período Helenístico
(  ) expansão cultural da Grécia para o mundo e formação das escolas filosóficas.
(  ) avanço significativo do comércio e interesse pelas questões do ánthropos (homem).
(  ) consolidação das poleîs (cidades-estado) e preocupação com o princípio do cosmos.
(  ) organização social baseada na agricultura e redação dos poemas épicos.
Selecione a sequência correta:
	
	A
	2, 4, 1, 3.
	
	B
	4, 3, 2, 1.
Você acertou!
Período Homérico – organização social baseada na agricultura e redação dos poemas épicos. P. 30-38.
Período Arcaico – consolidação das poleîs (cidades-estado) e preocupação com o princípio do cosmos. P. 30-38.
Período Clássico – avanço significativo do comércio e interesse pelas questões do ánthropos (homem). P. 30-38
Período Helenístico – expansão cultural da Grécia para o mundo e formação das escolas filosóficas. P. 30-38.
	
	C
	4, 2, 1, 3.
	
	D
	3, 1, 2, 4.
	
	E
	1, 2, 4, 3.
Questão 4/5
Leia o texto a seguir: 
“Para Anaximandro, a terra [...] se encontra no meio do cosmo [...] ele expõe que se a terra não cai é porque, estando a distância igual de todos os pontos da circunferência celeste, ela não tem mais razão de ir à direita e à esquerda, nem para cima e para baixo. Temos, pois, já uma concepção esférica do universo.”
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e Pensamento entre os gregos: estudos de psicologia histórica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. p. 247-248.
O texto acima se refere ao pensamento de um dos filósofos pré-socráticos: Anaximandro. De acordo com o livro-base, o primeiro período da filosofia grega pode ser chamado de cosmológico, pois:
	
	A
	oferece explicações racionais para os fenômenos da natureza ou do universo.
Você acertou!
A palavra cosmologia é composta de duas outras: cosmos, que significa mundo ordenado e organizado, e logia, que vem da palavra logos, que significa pensamento racional, discurso racional, conhecimento. Assim, a Filosofia nasce como conhecimento racional da ordem do mundo ou da Natureza, donde, cosmologia. P. 67.
	
	B
	dedica-se às discussões sobre a organização das poleîs (cidades-estado).
	
	C
	estuda principalmente as questões ligadas ao homem e às virtudes morais.
	
	D
	procura explicações sobrenaturais para os mais diversos eventos da natureza.
	
	E
	desenvolveu-se no período de expansão da cultura grega pelo mundo conhecido.
Questão 5/5
Leia o texto a seguir: 
“Da origem do mundo, de sua composição, de sua ordem, dos fenômenos meteorológicos, [os primeiros filósofos] propõem explicações livres de toda a imaginária dramática das teogonias e cosmogonias antigas […]” VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 81.
De acordo com o livro-base, leia as sentenças a seguir e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas.
(  ) Os primeiros filósofos não narram a origem ou a gênese do universo,mas explicam suas causas.
(  ) A confiança no conhecimento filosófico deriva da autoridade da razão, no mito, da autoridade do narrador.
(  ) A filosofia se baseou no pensamento lógico e sistemático, e o mito em regras e valores de caráter universal.
Marque a sequência correta:
	
	A
	V, F, F.
	
	B
	V, F, V.
	
	C
	V, V, F.
Você acertou!
A afirmativa I é verdadeira. Essa primeira explicação filosófica da realidade é uma cosmologia: um estudo (uso do logos, da razão) sobre a origem e as causas das transformações de tudo o que existe no universo (cosmos). P. 54
A afirmativa II é verdadeira. […] a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador e a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador. A Filosofia, ao contrário, [...] a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da razão […]. P. 52-53.
A afirmativa III é falsa. O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível […]. A Filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional. P. 53.
	
	D
	F, V, V.
	
	E
	F, V, F.
ATIVIDADE 2
Questão 1/5
Leia o texto a seguir:
“Aristóteles estabelece o sistema do saber, […] de todas as ciências ligada a um princípio comum: unidade, necessidade, finalidade, ordem hierárquica imutável que vai do Primeiro Motor imóvel à esfera dos corpos celestes, ao mundo sublunar, onde o acaso interfere, a toda variedade de espécies que habitam este planeta, diferentes e contínuas, até a matéria indeterminada e passiva.” STIRN, François. Compreender Aristóteles. Petrópolis: Vozes, 2006. p. 46.
A principal preocupação dos filósofos do período sistemático era:
	
	A
	encontrar explicações científicas e rigorosas para os fenômenos da natureza.
	
	B
	sistematizar as ciências dos povos com os quais os gregos tiveram contato.
	
	C
	descobrir o princípio (arkhé) mais adequado para a organização política.
	
	D
	investigar a natureza e a aplicação das virtudes morais na vida cotidiana.
	
	E
	organizar teoricamente os diferentes tipos de saber e seus respectivos objetos.
Você acertou!
O período sistemático tem início no final do século IV a.C. e vai até o final do século III a.C., quando os filósofos buscam organizar e sistematizar tudo o que foi produzido nos períodos anteriores. A principal preocupação dos filósofos nesse período é mostrar que tudo se transforma em objeto de estudo da Filosofia […]. P. 71.
Questão 2/5
Leia o texto a seguir: 
“Perguntaram-lhe [Diógenes de Sinope] o que ganhava com a filosofia, e a resposta foi: ‘No mínimo, estar preparado para enfrentar todas as vicissitudes da sorte’. Interrogado sobre sua pátria, respondeu: ‘Sou um cidadão do mundo’.” LAÊRTIOS, Diôgenes. Vidas e Doutrinas dos Filósofos Ilustres. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008. p. 168.
O texto acima fala sobre um dos filósofos que viveu durante o período helênico, Diógenes de Sinope, e sobre sua noção de ser um cidadão do mundo, um cosmopolita. De acordo com o livro-base, quais fatores históricos promoveram o surgimento desta ideia?
	
	A
	O surgimento da democracia e a expansão da cultura grega.
	
	B
	A expansão do império macedônio e o desaparecimento das poleîs.
Você acertou!
É de suma importância analisar que, nesse período com a expansão do Império Macedônico e especialmente quando o Império Romano conquistou os territórios gregos a polis grega desapareceu. Diante disso, essas escolas filosóficas se identificaram com um ideal cosmopolita, compreendendo que o mundo agora era o palco do exercício da cidadania, ou seja, o cosmos é a sua polis. P. 74-75.
	
	C
	O enfraquecimento da cultura mítica e o advento do alfabeto.
	
	D
	O contato com outros povos e sistematização dos conhecimentos.
	
	E
	O interesse pela ética e o surgimento da pólis.
Questão 3/5
Leia o texto a seguir:
“Sentimos necessidade do prazer somente quando sofremos pela ausência do prazer, mas quando não sofremos não sentimos mais necessidade do prazer. Por isso afirmamos que o prazer é o princípio e o fim da vida feliz.”  LAÊRTIOS, Diógenes. Vidas e Doutrinas dos Filósofos Ilustres. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008. p. 312.
A frase acima é atribuída por Diôgenes Laêrtios a Epicuro, um dos filósofos mais importantes do período helênico. Conforme o livro-base, a preocupação central desta época é com:
	
	A
	a discussão a respeito das melhores formas de se organizar um governo.
	
	B
	a questão do princípio substancial, a arkhé, que está em todas as coisas.
	
	C
	o tema da ação humana e da relação entre os seres humanos e a natureza.
Você acertou!
A filosofia desse período vai se preocupar com questões próprias da ação humana (da ética), do conhecimento humano e da relação entre os seres humanos, da natureza e de Deus. P. 74-75.
	
	D
	o problema da virtude cívica ou política e do respeito às diferentes culturas.
	
	E
	a pergunta pela origem do prazer e pela sua relação com as artes.
Questão 4/5
Leia o trecho a seguir:
“O mundo latino-cristão, escolástico, depois de conhecido Aristóteles através da cultura árabe, apaixonou-se pela filosofia aristotélica, que estudou intensamente. Este movimento cultural e filosófico se desenvolveu especialmente no âmbito das universidades, então surgidas e organizadas eficientemente, graças aos pensadores pertencentes às ordens religiosas, os quais a tudo renunciaram, salvo à ciência e à caridade (...)”.
MANDJAROF, Rosana. O Século XIII: O Triunfo de Aristóteles. Disponível em: http://www.mundodosfilosofos.com.br/escolastica2.htm. Acesso em 14/122015. 
 
O texto acima faz alusão sobre a influência que Aristóteles teve para com os escolásticos. A partir dessa informação, e dos conteúdos do livro-base:  assinale a alternativa que indica corretamente a alteração fundamental realizada pelos medievais ao revisitarem a obra aristotélica.
 
Assinale a alternativa correta:
	
	A
	Obra: Metafísica. A partir da revisão da metafísica o estudo filosófico medieval deixou de ser sobre o homem e passou a ser sobre Deus.
Você acertou!
”(...) Quanto à metafísica medieval, a coisa se transforma. A metafísica torna-se o estudo de Deus (...) Assim sendo, a metafísica deixou de ser o estudo do homem (como entendia Aristóteles) e passou a ser o estudo filosófico de Deus.” (p.48 do livro-base). Além do trecho anterior, cabe observar que as obras A República e Hípias Maior foram escritas por Platão, Odisseia por Homero e Édipo Rei por Sófocles, confirmando assim a alternativa “a”.
	
	B
	Obra: A República. A partir da revisão dessa obra o estudo filosófico medieval deixou de ser sobre a pólis grega e passou a ser sobre a monarquia.
	
	C
	Obra: Hípias Maior. A partir da revisão desse diálogo, o estudo filosófico medieval deixou de ser sobre a natureza e passou a ser sobre a cidade.
	
	D
	Obra: A Odisseia.  A partir da revisão dessa aventura, o estudo filosófico medieval deixou de ser sobre a liberdade de navegar e passou a ser sobre a permanência no campo e imobilidade social.
	
	E
	Obra: Édipo Rei. A partir da revisão desse texto o estudo filosófico medieval deixou de ser sobre a individualidade e passou a ser sobre a coletividade.
Questão 5/5
Leia o texto a seguir:
“Na primeira metade do período medieval, conhecida como Alta Idade Média, foi enorme a influência dos Padres da Igreja. Vários pensadores de saber enciclopédico retomaram a cultura antiga, dando continuidade ao trabalho de adequação da herança clássica às verdades teológicas”
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009.p. 161.
 
A partir do comentário acima e dos conteúdos do livro-base, verifica-se que  pensadores cristãos muito contribuíram para o concepção de homem durante os primeiros séculos da Idade Média. Leia as afirmativas a seguir que abordam dois daqueles pensadores:I. Agostinho foi o primeiro filósofo a propor uma concepção de homem cristã e Boécio continuou seus estudos.
II.Agostinho e Boécio recorreram à filosofia platônica.
III. Agostinho escreveu a obra Confissões.
IV.Boécio recusou os escritos de Aristóteles.
 
São corretas as:
	
	A
	afirmativas I, II e IV apenas
	
	B
	afirmativas I e III apenas
	
	C
	afirmativas II e III apenas
	
	D
	afirmativas I, II e III apenas
Você acertou!
As afirmações I,II e III são verdadeiras. “Estampa-se em Boécio a dinâmica vista antes em Agostinho: Platão é convertido em um cristão” (p.53). / “(...) nas Confissões de santo Agostinho, seguimos a marcha da filosofia grega à religião cristã (...)” (p.50). “Santo Agostinho é o primeiro grande filósofo que cumpre o papel de conceber uma antropologia filosófica para o cristianismo” (p.61). “O sucessor direto de Agostinho foi Boécio” (p.52).
A afirmação IV é falsa. “Tendo vivido no século V, esse filósofo [Boécio] foi um cristão que também se serviu preponderantemente do pensamento platônico, muito embora tenha sido tradutor de Aristóteles”. (p.52 do livro-base).
	
	E
	afirmativas II, III e IV
ATIVIDADE 3 
Questão 1/5
Leia o trecho abaixo:
“Não me é desconhecida a antiga opinião de muitos de que as coisas do mundo são decididas por Deus e pelo acaso; que a prudência dos homens não pode mudar o rumo das coisas (...) Não obstante, para não descartar inteiramente nosso livre-arbítrio, creio que se pode admitir que a sorte seja árbitra da metade dos nossos atos, mas que nos permite o controle sobre a outra metade(...)”
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe – Comentado por Napoleão Bonaparte. (Tradução: Pietro Nasseti). São Paulo: Martin Claret, 2009.p.131.
 
Considerando o texto acima e o livro-base, referente aos aspectos quanto à concepção de ser humano para o renascentista Nicolau Maquiavel, leia as sentenças a seguir:
I. Para Maquiavel a política possui especificidades quando comparada, com outras esferas do comportamento humano
II.Na obra O Príncipe, afirma-se que todas as ações humanas estão condicionadas pela divindade.
III. Maquiavel divergiu teoricamente quanto a concepção de homem, se comparado a santo Agostinho e Tomás de Aquino
IV.Maquiavel defende que o ser humano possui a liberdade de escolha, tanto para o conveniente quanto para o prejudicial.
 
São corretas as afirmativas:
	
	A
	I, II e III apenas
	
	B
	I, III e IV apenas
Você acertou!
“O Príncipe, a principal obra de Maquiavel, ensinou-nos que a política possui uma especificidade diante das outras esferas do comportamento do homem (...) Por essa razão, Maquiavel esteve à vontade para proferir palavras que soariam como verdadeiro insulto para um filósofo medieval (...) A adoção do menos prejudicial pode ser o bem para a política. Jamais se ouviria da voz de santo Agostinho ou de Tomás de Aquino que os governos poderiam ser impelidos a fazer o mal pela força das circunstâncias.p.77. /
A afirmação II é falsa. Comentário: “(...) Vimos que Boccacio e Maquiavel são exemplos de pensadores que abrem espaço para a livre opção do homem diante das escolhas, diante do conveniente e do prejudicial (...)p.81 do livro-base.  
	
	C
	II, III e IV apenas
	
	D
	III e IV apenas
	
	E
	I e IV apenas
Questão 2/5
Leia o texto a seguir:
“51 – Eles não compreendem como, separando-se, podem harmonizar-se; harmonia de forças contrárias, como o arco e a lira.
126 – O frio torna-se quente, o quente frio, o úmido seco e o seco úmido.”
HERÁCLITO. Fragmento 51 e 126. In: BORNHEIM, G. (Org.). Os filósofos pré-socráticos. São Paulo: Editora Cultrix, 1998. p. 39 e 43.
Os fragmentos acima pertencem a Heráclito de Éfeso. De acordo com o livro-base, eles indicam a noção de que universo é constituído por:
	
	A
	um princípio, arkhé, associado à água e à umidade.
	
	B
	um conflito entre contrários que produz, no entanto, uma harmonia.
Você acertou!
A guerra, portanto, é considerada a grande geradora de todas as coisas existentes no cosmos e que, segundo nos descrevem Reale e Antiseri (2003), é também associada a um devir universal que se revela como harmonia dos contrários, como princípio, como arkhé, como Deus ou o divino. P. 98-101.
	
	C
	uma guerra entre os diversos elementos em que triunfou o ar.
	
	D
	uma harmonia essencial estabelecida pelas divindades olímpicas.
	
	E
	um movimento conflituoso e destrutivo que tende para o nada.
Questão 3/5
Leia o fragmento a seguir:
“(...) Assim, somando-se a altura da montanha com a da torre, chega-se a atingir perto de pelo menos três milhas. Chamamos a esses lugares de regiões superiores, considerando o ar que fica entre os lugares altos e os baixos como regiões intermediárias. Tais torres, conforme sua altura e posição, servem para os experimentos de isolamento, refrigeração e conservação, e para as observações atmosféricas, (...)”
BACON, Francis. Tradução: José Aluysio Reis de Andrade. Nova Atlântida. São Paulo: Abril Cultural, 1984.p.263. Disponível em: http://charlezine.com.br/wp-content/uploads/Nova-Atl%C3%A2ntida-Bacon.pdf. Acesso em 16/12/2015.
 
A partir do trecho acima, da obra Nova Atlântida, bem como dos conteúdos do livro-base, qual afirmação representa a concepção de homem para o renascentista Francis Bacon:
	
	A
	o homem sensível, ou seja, aquele que por meio dos prazeres encontra a plena felicidade.
	
	B
	o homem religioso, que encontra respostas e refúgio na teologia e em sua divindade.
	
	C
	o homem realista, que se utiliza somente do presente para responder todas as suas angústias e questionamentos.
	
	D
	o homem idealista, que projeta nos sonhos as realizações interiores do ser.
	
	E
	o homem racional, que por meio conhecimento domina os elementos da natureza.
Você acertou!
“Um filósofo renascentista como Francis Bacon (1561-1626) escreveu um Estado utópico para representar o seu ideal de homem. Nessa Nova Atlântida estampa-se o homem racional a deter todos os poderes sobre a natureza. Na fábula que narra a instituição do Estado racional(...). (p.74 do livro-base).
Questão 4/5
Leia o texto a seguir:
“Pitágoras de Samos, que se tornou figura legendária já na própria Antiguidade, realizou uma modificação fundamental na religiosidade órfica […].”
SOUZA, J. C. de. Os pré-socráticos. In: __________. Os pré-socráticos: fragmentos, doxografia e comentários. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. XXII.
Conforme apresenta o livro-base, qual foi a transformação que Pitágoras introduziu no orfismo?
	
	A
	As práticas rituais deveriam estar voltadas para o culto do deus Dionísio.
	
	B
	A crença no ilimitado, o ápeiron, como fundamento de uma religiosidade racional.
	
	C
	A via de salvação não se encontrava mais no culto a Dionísio, mas na matemática.
Você acertou!
Pitágoras realizou algumas modificações na religião órfica, sobretudo no tocante à questão acerca do que chamava de “via de salvação”. Enquanto, no orfismo, essa via se concretizava pelo culto a Dionísio, para Pitágoras ela se tornava efetiva pela matemática. p. 103-105.
	
	D
	A ruptura com o culto a diversas divindades e a introdução do monoteísmo.
	
	E
	A noção de purificação religiosa não estava mais ligada à água, mas ao fogo.
Questão 5/5
Leia o texto a seguir: 
“As escolas pré-socráticas são assim designadas para indicar aquele pensamento cuja preocupação central e cuja investigação principal eram a phýsis. São as escolas de cosmologia ou de física (no sentido grego desse termo).” CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 58-59.
Com base no livro-base da disciplina, relacione corretamente os filósofos aos princípios que postulavam para explicar o universo:
Tales de Mileto
Anaxímenes de Mileto
Heráclito de Éfeso
Pitágoras de Samos
Demócrito de Abdera
( ) a arkhé é o número.
( ) a arkhé é o fogo.
( ) a arkhé é a água.
( ) a arkhé é o átomo.
( ) a arkhéé o ar.
	
	A
	4, 1, 5, 3, 2.
	
	B
	5, 3, 4, 2, 1.
	
	C
	5, 2, 4, 3, 1.
	
	D
	4, 3, 1, 5, 2.
Você acertou!
Pitágoras de Samos – a arkhé é o número. P. 105.
Heráclito de Éfeso – a arkhé é o fogo. P. 100.
Tales de Mileto – a arkhé é a água. P. 87.
Demócrito de Abdera – a arkhé é o átomo. P. 111.
Anaxímenes de Mileto – a arkhé é o ar. P. 96.
	
	E
	3, 2, 1, 5, 4.
ATIVIDADE 4
Questão 1/5
Leia o texto a seguir:
“A tragédia nasce, observa com razão Walter Nestle, quando se começa a olhar o mito com olhos de cidadão. Mas não é apenas o universo do mito que, sob esse olhar, perde sua consistência e se dissolve. No mesmo instante o mundo da cidade é submetido ao questionamento e, através do debate, é contestado em seus valores fundamentais.”
VERNANT, J.-P. Tensões e Ambiguidades na Tragédia Grega. In: VERNANT, J.-P.; VIDAL-NAQUET, P. Mito e Tragédia na Grécia Antiga I e II. São Paulo: Perspectiva, 1999. p. 10.
O texto acima se refere ao período de efervescência cultural grega durante o século V a.C., que compreende, entre outras coisas, a tensão entre dois conjuntos de valores diversos. De acordo com o livro-base, qual é o papel exercido pelos sofistas neste momento histórico?
	
	A
	Eles são os principais responsáveis pela manutenção da cultura e da tradição míticas.
	
	B
	Eles representam a ruptura com os valores aristocráticos e a ascensão dos ideais democráticos.
Você acertou!
Os sofistas desempenharam um papel importante para a juventude grega. Com os sofistas, a areté (virtude) aristocrática – na qual o bom era o forte – cede espaço a uma virtude do cidadão, que garante o direito de todos os homens livres de participar dos debates políticos. Os sofistas elaboram também uma nova forma de paideia (educação), capaz de superar os ideais aristocráticos, na qual a retórica desempenharia um papel central na formação do povo grego. P. 127.
	
	C
	Eles lideram o processo de ruptura com o discurso mítico, dedicando-se ao estudo da phýsis.
	
	D
	Eles criticam a organização democrática e promovem o ideal do sábio desligado da sociedade.
	
	E
	Eles defendem a transformação da cultura em virtude do contato com os povos orientais durante o helenismo.
Questão 2/5
Leia o trecho abaixo:
“(...) Um outro é pensar; e noto aqui que o pensamento é um atributo que me pertence: só ele não pode ser separado de mim. Eu sou, eu existo: isso é certo; mas por quanto tempo? A saber, por todo o tempo em que eu penso; pois talvez poderia ocorrer que, se eu cessasse de pensar, cessaria ao mesmo tempo de ser ou de existir. Eu nada admito agora que não seja necessariamente verdadeiro: não sou, então, falando com precisão, senão uma coisa que pensa, isto é, um espírito, um entendimento ou uma razão, que são termos cuja significação me era anteriormente desconhecida (...).”
DESCARTES, René. Meditações sobre a Filosofia Primeira. In: MARÇAL, Jairo (org). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009. p.162.
 
A partir do texto acima e do livro-base sobre os pensamentos e a concepção de ser humano em Descartes, leia as sentenças a seguir, assinalando V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas.
I.  (  ) O pensamento de Descartes é caracterizado pelo ateísmo.
II. (  ) Nos escritos de Descartes verifica-se a defesa da dúvida como meio para se encontrar a verdade.
III.(  ) Descartes tem uma concepção racionalista de homem.
IV. (  ) Para Descartes a razão/conhecimento deve-se restringir àqueles que possuem um espírito filosófico.
  
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	F,F,V,F
	
	B
	V,F,V,F
	
	C
	F,V,V,F
Você acertou!
II-”Descartes impunha-se à contínua dúvida, porque, por meio dela,  se chegaria à autenticidade do conhecimento. A dúvida conduz os homens à verdade sobre si mesmos(...) (p.80). /  III- “A concepção racionalista de homem geralmente é devida a Descartes” (p.78).
As afirmações I e IV são falsas. I – “Não resulta daqui uma atitude ateia por parte do seu racionalismo; pelo contrário, a faculdade da razão, ou seja, a capacidade de discernir entre o verdadeiro e o falso é um atributo dado por Deus” (p.78-79) / IV- “(...) Descartes não é um aristocrata no que concerne à teoria do conhecimento. A razão está a serviço de todos, indiscriminadamente(...)” (p.80 do livro-base).
	
	D
	V,V,V,F
	
	E
	F,F,F,V
Questão 3/5
Leia o trecho a seguir.
“O Iluminismo não foi um movimento homogêneo, quer dizer, não se trata de um conjunto de ideias sistemáticas ou de uma escola. Trata-se de uma postura e uma mentalidade em comum que envolve filósofos, matemáticos, físicos, de intelectuais de uma determinada época que procuravam, acima de tudo, se deixar guiar pelas “luzes da razão” para dar sua contribuição ao progresso intelectual, social e moral (...)”
Iluminismo. Disponível em: http://www.portalconscienciapolitica.com.br/filosofia-politica/filosofia-moderna/iluminismo/. Acesso em 23/12/2015.
 
A partir do trecho acima e dos conteúdos do livro-base sobre os pensamentos dos filósofos iluministas, relacione corretamente o filósofo ao respectivo pensamento:
David Hume
Barão de Holbach
Marquês de Condorcet
Rousseau
Immanuel Kant
 
(   ) Defendeu que a  idéia de Deus (divindade) é produto da reflexão do próprio ser humano sobre sua bondade e sabedoria, tornando-se assim, uma projeção em um Ser que portaria indefinidamente tais qualidades humanas.
(   ) Sua pedagogia caracterizava-se entre outros aspectos, pelo (a): o direito a felicidade, a rejeição do método catequético, a necessidade de não ensinar muitas coisas e  a evocação da natureza.
(   ) Segundo o filósofo, o espaço e o tempo não são coisas em si mesmas, mas simples modos de representação. Em outras palavras, as leis não existem nos fenômenos; o ente que lhes imputa uma legalidade é o sujeito.
(   ) Defendeu a não submissão da moral à religião. Para o pensador “sob a vontade divina, o crime pode-se tornar virtude e vice-versa.”
(   ) Uma de suas principais temáticas foi o ensino público. Para o filósofo, a desigualdade entre os grupos sociais ao que se refere a cultura era “uma das maiores fontes de tirania”.
 
Agora, selecione a sequência correta:
	
	A
	1,3,5,4,2
	
	B
	1,4,5,2,3
Você acertou!
“Para Hume a idéia de Deus, significando o Ser infinitamente inteligente, sábio e bom, nasce da reflexão sobre as operações de nosso próprio espírito (...) A idéia de um Deus é resultado da nossa reflexão sobre a nossa própria bondade e sabedoria, com a sua posterior projeção em um Ser que portaria indefinidamente essas qualidades humanas.” (p.93).
“Holbach (2006, p.61) preocupava-se com a submissão do moral à religião porque, sendo o criador de todas as coisas, seria Deus o responsável pela distinção entre o certo e o errado. Diz o iluminista francês que, sob a vontade divina, o crime pode se tornar virtude e vice-versa” (p.95).
“Um tema recorrente nas obras dos iluministas aparece também em Condorcet: o ensino público. Esse autor não pretendia guardar para si as “verdades” da razão; as luzes deveriam ser generalizadas para todos os segmentos sociais”. (p.96-97).
“Em especial, a pedagogia do novo homem escrita por Rousseau engloba: 1) o direito à felicidade, (...) 3) a rejeição do método catequético, (...) 5) a necessidade de não ensinar muitas coisas, 6) a evocação da natureza (...) (p.98-99).
“(...) As leis não existem nos fenômenos; o ente que lhes imputa uma legalidade é o sujeito. (...) Kant nunca pôs em dúvida a existência real das coisas externas aos homem, (...) Conforme o seu próprio exemplo, o espaço e o tempo não são coisas em si mesmas, senão simples modos de representação”. (p.100-101 do livro-base).
	
	C
	2,1,5,3,2
	
	D
	3,1,4,5,2
	
	E
	2,1,4,3,5
Questão 4/5
Leia o texto a seguir:
“Sócrates – Tudo que é verdadeiro acerca da arte do parto delas também o é em relação à minha. A diferença entre uma e outra está em que a minha é praticada em homens, não em mulheres, e no cuidado de suasalmas em dores do parto, e não de seus corpos.”
PLATÃO. Diálogos I:Teeteto (ou do conhecimento), Sofista (ou do ser), Protágoras (ou sofistas). Bauru: EDIPRO, 2007. p. 54.
De acordo com o livro-base, por que Sócrates comparava sua prática filosófica à arte das parteiras, a maiêutica?
	
	A
	Porque suas conversas filosóficas eram direcionadas ao ensinamento das crianças e dos jovens.
	
	B
	Porque a filosofia socrática não estava relacionada à vida política, assim como as mulheres na cultura grega.
	
	C
	Porque ele pensava que o verdadeiro conhecimento estava dentro da alma de cada pessoa.
Você acertou!
[...] Sócrates realizava o parto das ideias. A palavra maiêutica significa parteira. Sua mãe era uma parteira e, muito provavelmente, Sócrates se inspirou na atividade da mãe para demonstrar que o verdadeiro conhecimento está dentro de cada um. P. 134.
	
	D
	Porque ele pretendia evidenciar a condição desfavorável das mulheres na sociedade da época.
	
	E
	Porque ele desejava mostrar que a filosofia não visava a remuneração financeira tal como a atividade das parteiras.
Questão 5/5
Leia o texto a seguir:
“Sócrates - […] Aqueles que a mim se associam são, no que tange a essa associação, também como mulheres por ocasião do nascimento de seus filhos; suportam dores e experimentam angústias dia e noite, e muito mais do que o experimentam as mulheres.”
PLATÃO. Diálogos I: Teeteto (ou do conhecimento), Sofista (ou do ser), Protágoras (ou sofistas). Bauru: EDIPRO, 2007. p. 55.
O texto acima se refere de maneira metafórica à primeira parte do método socrático. De acordo com o livro-base, o objetivo do filósofo nesta etapa era:
	
	A
	revelar as falhas dos conhecimentos que os cidadãos atenienses pelas aulas que recebiam dos sofistas.
	
	B
	demonstrar sua superioridade argumentativa e forçar o interlocutor a se submeter ao seu ensinamento.
	
	C
	denunciar a fragilidade da educação tradicional grega, conduzindo os jovens à educação sofística.
	
	D
	evidenciar a contradição dos argumentos do interlocutor e revelar a sua ignorância a respeito do tema.
Você acertou!
Ele fazia perguntas aos interlocutores e, a cada resposta que estes davam, Sócrates lhes mostrava falhas de raciocínio e elaborava novas questões. O objetivo disso era evidenciar as contradições nos argumentos de cada interlocutor e tornar conhecida a ignorância de cada um, os quais se achavam grandes conhecedores de tais temas. Essa ironia era, no fundo, uma forma de disfarce que Sócrates utilizava para poder demonstrar a ignorância das pessoas – e isso deixava seus interlocutores com muita raiva. P. 133-134.
	
	E
	expor a decadência dos atenienses no século V a.C., valorizando o conhecimento dos povos estrangeiros.
ATIVIDADE 5
Questão 1/5
Leia o texto a seguir:
“Com Platão essa índole retrospectiva e “horizontal” da investigação é substituída pela perspectiva “vertical” e ascendente que propõe, seguindo a sugestão do método dos geômetras, as ideias como causa intemporais para os objetos sensíveis. O que é belo, mais ou menos belo, é belo porque existe um belo pleno, o Belo que, intemporalmente, explica todos os casos e graus particulares de beleza [...].”
SOUZA, J. C. Platão: Vida e Obra. In: PLATÃO. Diálogos. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
De acordo com a discussão sobre o Mito da Caverna realizada pelo livro-base, leia as sentenças a seguir e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas.
I -  (  ) Segundo Platão, a realidade inteligível constitui o objeto e o foco do verdadeiro conhecimento.
II - (  ) Para a filosofia de Platão, o termo “ideia” indica as opiniões mutáveis que os homens têm a respeito dos objetos.
III- (  )Conforme a perspectiva platônica, os objetos sensíveis são cópias imperfeitas da realidade inteligível.
Marque a sequência correta:
	
	A
	V, V, F.
	
	B
	F, V, V.
	
	C
	V, F, V.
Você acertou!
A afirmativa I é verdadeira. O prisioneiro fugitivo da caverna é o filósofo que, por meio da atividade racional, consegue ascender a uma realidade suprassensível, a uma realidade ideal, inteligível, fora da caverna, o único mundo existente, o mundo do conhecimento verdadeiro. P. 156.
A afirmativa II é falsa. A ideia de cachorro é perfeita e nunca muda, mas a sua apresentação no mundo sensível é sempre aparente e mutável, pois constitui uma cópia imperfeita do mundo das ideias. P. 157.
A afirmativa III é verdadeira. Por meio dessa metáfora, Platão nos dá a compreender que o mundo sensível não passa de uma imitação, pobre e imperfeita, do mundo ideal. p. 156.
	
	D
	F, F, V.
	
	E
	F, V, F.
Questão 2/5
Leia o trecho a seguir:
“(...) O estudo da história ensina que os valores humanos estão vinculados a ‘muitas almas mortais’; são deste modo, relativos e circunscritos no tempo, não podendo mais ser sustentados por “uma alma imortal” metafísica (...)”.
ALVES, Frederick Gomes. O conceito de história em Nietzsche: da metafísica de artistas à Gaia ciência (1869-1882). Disponível em: http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300850048_ARQUIVO_apresentacaodecomunicacaoAnpuh.pdf. Acesso em 30/12/2015. 
 
Considerando o trecho lido e os conteúdos do livro-base sobre Nietzsche, pode-se interpretar que o trecho acima corresponde ao pensamento do referido filósofo na medida em que:
 
	
	A
	rejeita a história como disciplina e/ou campo do conhecimento necessário ao ser humano
	
	B
	aceita que a história é um equilíbrio de forças entre a divindade e o terreno
	
	C
	aceita a corrente historiográfica religiosa, que defende a linearidade na história com um desfecho apocalíptico.
	
	D
	rejeita a história no sentido de ela ser determinada pela divindade (Deus) ou por qualquer entidade transcendente.
Você acertou!
“Segundo Nietzsche, a história caminharia em círculos que se sucedem sem que o homem seja capaz de romper com a sua escala seqüencial. É com essa compreensão de história que Nietzsche [...] descarta a possiblidade do equilíbrio entre as forças motrizes do espírito humano (...). Quem não acredita em um processo circular do todo tem de acreditar no Deus voluntário – assim minha consideração se condiciona na oposição a todas as considerações teístas que houve até agora”. (p.132-133 do livro-base).
	
	E
	aceita o história somente no campo acadêmico e factual, sem relacioná-la ao âmbito cultural.
Questão 3/5
Leia o texto a seguir:
“Ora, sabemos, por experiência, que as coisas mudam e que os seres mudam de forma, isto é, se transformam. A semente é uma forma que se transforma em árvore; o ovo é uma forma que se transforma em pássaro; a madeira é uma forma que se transforma em mesa, em cadeira, porta; o feto é uma forma que se transforma em criança; etc.”
CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 395.
O texto acima se refere às concepções aristotélicas a respeito da mudança e do movimento dos seres. De acordo com o livro-base, teoria de Aristóteles sobre o ato e a potência mostra que:
	
	A
	todo o movimento dos seres implica contradição e, por isso, é preciso admitir, junto a Parmênides, que não há movimento.
	
	B
	a observação da natureza comprova a existência do movimento e da mudança e, assim, deve-se considerar o ser múltiplo e mutável.
	
	C
	o movimento que se observa nos corpos deve ser identificado à ilusão e ao engano, ficando a verdade ligada ao plano inteligível.
	
	D
	todo ser é algo em ato, isto é, de forma atual, mas é também algo potencialmente, isto é, possui capacidade de ser algo que ainda não é.
Você acertou!
Aristóteles quer nos mostrar que em todo e qualquer ser existente há a manifestação do mesmo em seu momento atual, ou seja, em ato. Mas também existem possibilidades nesse ser, capacidades de ser o que ainda não é, mas que pode vir a ser com o tempo e sob as condições necessárias para tal – ou seja, há nesse ser uma potência. Portanto, todos os seres são ao mesmotempo ato e potência. P. 181-182.
	
	E
	o que uma coisa é em ato indica seu ser do ponto de vista suprassensível e o que ela é em potência significa seu ser sensível.
Questão 4/5
Leia o comentário a seguir:
“E se o ato se funda a si mesmo, se ele encontra em si mesmo sua razão de ser, então ele é livre. Daí a inversão que Sartre impõe ao senso comum: não é porque se é covarde que se age covardemente; é porque age covardemente que um homem se faz covarde: a ação é livre. Livre mesmo por relação aos sentimentos: não é o amor (paixão que eu sofreria passivamente) que me leva a praticar atos amorosos, é o inverso disso: são atos amorosos que fazem o amor (...)”
 MOUTINHO, Luiz Damon. A Liberdade é a moral da história: Sartre, vida e obra. In: MARÇAL, Jairo (org). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009. p.613.
 
A partir do comentário acima e principalmente dos conteúdos do livro-base que abordam o pensamento de Jean-Paul Sartre, leia as afirmativas que se seguem.
I. Em sua teoria Sartre ressalta a individualidade, ou seja, o homem opta e age, se engaja, projeta sua existência.
II. Para Sartre o ser do homem é imune a quaisquer determinações objetivas, logo ele é livre.
III. Sartre afirma que o homem é um ser para morte, que é a maior certeza da vida.
IV.Sartre foi um filósofo existencialista.
 
São corretas as afirmativas:
	
	A
	Afirmativas I, II e IV apenas
Você acertou!
As afirmativas I, II e IV são verdadeiras conforme a página 127 do livro-base. O pensamento de que o homem é um ser para morte é de Heidegger.
A afirmativa III é falsa: “Partindo dessas premissas, Sartre (...) não teve maiores dificuldades para chegar à sua fórmula notória: “Estou condenado a ser livre. Significa que não se poderia encontrar outros limites à minha liberdade além da própria liberdade, ou, se preferirmos, que não somos livres para deixar de ser livres” (p.127 do livro-base).
	
	B
	Afirmativas I e III apenas
	
	C
	Afirmativas II e III apenas
	
	D
	Afirmativas I, II e III apenas
	
	E
	Afirmativas II e IV apenas.
Questão 5/5
Leia o texto a seguir:
“[…] o que na teoria das partes da alma interessa principalmente a Platão […] é a ideia de que os diferentes tipos de ação e de vida têm, na verdade, sua origem na predominância das diferentes partes da alma.”
ANNAS, J. Introduction à la République de Platon. Paris: Presses Universitaires de France, 2006. p. 160
O texto acima se refere à teoria tripartite da alma de Platão. De acordo com o livro-base, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
(  ) A parte irascível da alma humana é a responsável pelos sentimentos como coragem, medo, irritação.
(  ) Os desejos e apetites que, costumeiramente, são identificados ao corpo, Platão atribui, por sua vez, a uma parte da alma.
(  ) Segundo Platão, o indivíduo alcança a vida justa quando não há preponderância de uma das partes da alma sobre as outras.
Marque a sequência correta:
	
	A
	V, F, F.
	
	B
	F, V, V.
	
	C
	F, V, F.
	
	D
	V, V, F.
Você acertou!
A alma irascível está na região do peito, do coração, e indica a nossa capacidade de sentir ira, de ficar irritado – ou seja, diz respeito às nossas emoções e sentimentos, decorrendo também dessa alma a nossa capacidade de sentir coragem e medo […]. P. 159.
A alma concupiscível se localiza na região do baixo ventre – o estômago e as genitálias – e indica a nossa necessidade de se alimentar e de se reproduzir, ou seja, está ligada às nossas necessidades fisiológicas e sexuais, pertencendo também ao campo dos desejos […] P. 159-160.
Para isso, era necessário que o indivíduo procurasse alcançar um equilíbrio entre as três almas, respeitando uma hierarquia na qual a alma racional deveria governar as outras almas. P. 160.
	
	E
	V, F, V.

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