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Fundamentos em Contabilidade

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Rubiataba 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUDIMILA RODRIGUES DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE 
 
Rubiataba 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE 
 
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção de média semestral nas 
disciplinas de Educação a Distância, Contabilidade 
Geral, Fundamentos da Administração, Economia, 
Homem, Cultura e Sociedade, Seminário Interdisciplinar 
I. 
 
Orientadores: Profª. Vania de Almeida Silva Machado 
Profº. Alcides José da Costa Filho 
Profª. Suzi Bueno de Almeida 
Profª. Regina Lúcia Sanches Malassise 
Profª. Maria Eliza Correa Pacheco 
Profº. Edson Elias de Morais 
 
 
LUDIMILA RODRIGUES DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2 FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE ............................................................. 4 
2.1 CONTABILIDADE: CONCEITOS E USUÁRIOS .............................................. 4 
2.1.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA .............................................................................. 5 
2.1.1.1 IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO SOBRE AS INFORMAÇÕES DA 
CONTABILIDADE ....................................................................................................... 6 
2.1.1.1.1 MUDANÇAS QUE FORAM INTRODUZIDAS NA CONTABILIDADE 
DEVIDO A LEI Nº 11.638/2007 ................................................................................... 7 
2.2 MERCADO CONSUMIDOR ATUAL X MERCADO DA ÉPOCA DAS TEORIAS 
CLÁSSICA E CIENTÍFICA .......................................................................................... 8 
2.2.1 MERCADO CONSUMIDOR INFLUENCIOU NA GLOBALIZAÇÃO. ........... 12 
2.3 ASPECTOS ECONÔMICOS NO CENÁRIO DA GLOBALIZAÇÃO ................ 13 
2.4 COMPORTAMENTOS E CONCEPÇÕES DA SOCIEDADE DOS 
PRODUTORES X SOCIEDADE DOS CONSUMIDORES ........................................ 15 
3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 18 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 19 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
Este trabalho tem como objetivo trazer clareza, sobre os 
Fundamentos da Contabilidade, abordando a Globalização, as teorias utilizadas, a 
influência do mercado atual e da época clássica. 
Observaremos alguns aspectos da globalização, quais influencias 
isso causou na evolução e modernização da contabilidade. Abordando os pontos 
que as teorias clássicas e cientificas trouxeram para a modernidade. Trazendo em 
consideração os comentários de Bauman e outros autores, assim embasando uma 
ideia contemporânea da contabilidade, seus aspectos econômicos, suas influencias, 
seus métodos, e a sua importância na sociedade. 
Estudaremos a importância do estudo e da utilização da 
contabilidade, sua evolução, sua modernização. Trazendo clareza quanto a fatos 
marcantes na história da contabilidade. 
 
 
 
 4 
2 FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE 
A Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e registra os 
fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade. Ela alcança sua finalidade 
através do registro e análise de todos os fatos relacionados com a formação, a 
movimentação e as variações do patrimônio administrativo, vinculado à entidade, 
com o fim de assegurar seu controle e fornecer a seus administradores as 
informações necessárias à ação administrativa, bem como a seus titulares 
(proprietários do patrimônio) e demais pessoas com ele relacionadas, as 
informações sobre o estado patrimonial e o resultado das atividades desenvolvidas 
pela entidade para alcançar os seus fins. 
 
Para D’Áuria a contabilidade é a ciência que estuda e pratica as 
funções de orientação, controle e registro relativos aos atos e fatos 
da administração econômica. (apud PADOVEZE, 2000, p.49) 
Para Hendrikesn a contabilidade é um processo de comunicação e 
informação econômica para os propósitos de tomada de decisão tanto pela 
administração como por aqueles que necessitam fiar-se nos relatórios 
externos. (apud PADOVEZE, 2000,p.49) 
2.1 CONTABILIDADE: CONCEITOS E USUÁRIOS 
Assim, é importante definir que a contabilidade em si mesma é um 
sistema de informação, fazendo parte também de um sistema de informações 
gerenciais. Possuindo técnicas, normas e princípios pré estabelecidos, mantendo 
assim um controle permanente do patrimônio das entidades, que poderá evidenciar 
suas modificações em seus respectivos relatórios contábeis, trazendo clareza aos 
seus usuários na hora de tomadas de decisões. 
Os usuários da contabilidade são todas as pessoas físicas ou 
jurídicas, de forma direta ou indireta, internos ou externos. Sendo eles os mais 
variados como: administradores, sócios e acionistas, governo, bancos, concorrentes, 
sindicatos, empregados, fornecedores, e etc. 
 5 
2.1.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA 
Para iniciar esse tópico podemos utilizar a seguinte expressão: “A 
contabilidade é tão antiga, como a própria civilização”. Tendo origem em Uruk, uma 
cidade da Mesopotâmia (Turquia), por volta de 8000 a 3000 a.C. Os primeiros 
vestígios foram encontrados em sítios arqueológicos de Israel, Síria, Iraque, Turquia 
e Irã, que eram registrados em pedras de argila, possuindo as mais diversificadas 
formas. Desde os primórdios o homem já vinha demonstrando necessidade de 
CONTROLE, de bens e produções. 
Os relatos bíblicos também são importantes, porque evidenciam 
controles contábeis, e trazem uma compreensão ainda maior e mais ampla na 
história da contabilidade. Diversos versículos deixam de forma clara e objetiva, que 
existia, uma ideia de inventário, de riqueza, controle patrimonial, planejamento, 
obtenção de renda, venda. (Gênesis 30, 32. Lucas 14-28). 
A contabilidade, assim como a sociedade passou por grandes 
evoluções, não só passou como ainda permanece passando por essas evoluções. 
Podemos observar que a Contabilidade possui a sua ciência, a sua grande 
importância em nosso meio, conforme fomos evoluindo, ela foi evoluindo também. 
Vejamos abaixo um breve resumo de sua evolução. 
 
Resumo da Evolução Contábil: 
a) CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - período que se inicia 
com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, 
quando apareceu o Liber Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o 
Pisano. 
b) CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - período que vai de 
1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de 
Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de 
Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à teoria 
contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números 
positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a 
contabilidade entre os ramos do conhecimento humano. 
 6 
c) CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO - período que vai de 
1494 até 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilità 
Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche”, da autoria 
de Franscesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra 
marcante na história da Contabilidade. 
d) CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO - período que se 
inicia em 1840 e continua até os dias de hoje. 
Partindo da Evolução Contábil, vamos estudar um pouco a 
globalização da contabilidade,que também possuí sua grande importância para nós, 
que trouxe diversas mudanças na metodologia contábil Brasileira. 
2.1.1.1 IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO SOBRE AS INFORMAÇÕES DA 
CONTABILIDADE 
Com o aumento tanto na quantidade de negociações, quanto no 
volume de dinheiro, a contabilidade ganhou impulso como ferramenta 
imprescindível, para ajudar as empresas a não perderem o controle do que esta 
acontecendo dentro da entidade. 
A luta das empresas para se manterem no mercado econômico se 
tornou maior, portanto é fundamental que obtenham o controle do patrimônio, 
pesando as despesas e as receitas, procurando sempre se apoiar em um bom nível 
de segurança, para a tomada de novas decisões. Então se tornou indispensável o 
auxílio de um profissional contábil. 
Houve então a necessidade da globalização, pois já não se pensava 
em pequenos negócios, e sim em grandes. A mesma trouxe um grande impacto 
sobre o Brasil, fazendo o país se desenvolver de uma forma mais ampla, visando 
não só o mercado nacional, como também o internacional. 
O Brasil teve na globalização uma das suas principais influências de 
modelo econômico, se espelhando em países desenvolvidos. De acordo com 
Antunes (2004), os avanços tecnológicos surgidos na década de 90 impulsionaram 
de formas acentuadas a globalização, propiciando ao mundo inteiro uma substancial 
melhora nos sistemas de comunicação, o que interferiu diretamente na economia e 
nas finanças dos países. 
 7 
A década de 90 foi essencial para o fortalecimento da globalização 
no Brasil, com a abertura econômica, a entrada dos grandes sistemas de 
telecomunicações e a Internet de banda larga, que impulsionou a globalização de 
forma definitiva. 
De acordo com Morais (2013), a globalização trouxe ao país 
inúmeros investidores, e muitos destes participam da economia brasileira, através da 
Bolsa de Valores, porém quando os mercados mundiais entram em queda, o Brasil 
sai bastante prejudicado. 
A globalização influenciou os aspectos socioeconômicos de diversos 
países. Esse processo global trouxe alterações na contabilidade dos mesmos, 
fazendo com que o Brasil entre outros, mudassem seus paradigmas e adentrassem 
a realidade da internacionalização das normas contábeis nacionais. 
2.1.1.1.1 MUDANÇAS QUE FORAM INTRODUZIDAS NA CONTABILIDADE 
DEVIDO A LEI Nº 11.638/2007 
A data do dia 1 de Janeiro de 2008 sempre será recordada, como 
uma data de suma importância para o Brasil, para a contabilidade Brasileira, um 
grande avanço, uma grande valorização para os profissionais contábeis, quando o 
Brasil passou a adotar as normas Internacionais de Contabilidade, através da Lei nº 
11.638/2007. Foi então que o país começou abranger as suas fronteiras, alargando 
os passos, e abrindo as portas para o mercado internacional. 
 
- A regulamentação das normas contábeis brasileiras é feita pelo Comitê de 
Pronunciamento Contábil (CPC), mas a partir da Lei nº 11.638/2007, que 
começaram as convergências das normas brasileiras aos padrões 
internacionais. No ano de 2009 a Resolução CFC 1.156/2009 fez com que as 
normas brasileiras seguissem os padrões contidos no International Financial 
Reporting Standards (IFRS). O Brasil passou a adotar as Normas 
Internacionais de Contabilidade a partir de 2008, com a promulgação da Lei 
11.638/2007. (ANTUNES et al, 2012, p.8) 
 
Segue abaixo o exemplo de um quadro comparativo, contendo as 
mudanças que foram introduzidas na contabilidade devido à Lei 11.638 de dezembro 
de 2007, sendo assim, adequando a Contabilidade Brasileira às Normas 
 8 
Internacionais de Contabilidade. 
 
Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007 
Publicação das Demonstrações das Origens e 
Aplicações de Recursos – Doar. 
Publicação das Demonstrações dos Fluxos de 
Caixas – DFC. 
Não havia a exigência da publicação da 
Demonstração do Valor Adicionado – DVA para 
as companhias abertas. 
Obrigatoriedade da publicação da Demonstração 
do Valor Adicionado – DVA para as companhias 
abertas. 
Os aumentos de valores nos saldos de ativos 
serão registrados com Reserva de Reavaliação, 
no Patrimônio Líquido. 
Os aumentos ou diminuições de valores nos 
saldos de ativos e passivos decorrentes de 
avaliações e preço de mercado serão registrados 
na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial, no 
Patrimônio Líquido. 
O ativo permanente é dividido em: 
investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido. 
Ativo permanente passa a ser dividido em: 
investimentos, imobilizado, intangível e diferido. 
Nas operações de incorporação, fusão ou cisão, 
os saldos vertidos poderão ser registrados pelos 
valores contábeis. 
Os saldos serão vertidos a valor de mercados nos 
casos de: fusões, cisões ou incorporações. 
O Patrimônio Líquido: capital social, reservas de 
capital, reservas de reavaliação, reservas de 
lucros ou prejuízos acumulados. 
O Patrimônio Líquido: capital social, reservas de 
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas 
de lucros, ações em tesouraria e prejuízos 
acumulados. 
As companhias abertas são obrigadas a publicar 
as suas demonstrações contábeis devidamente 
auditadas. As companhias fechadas são 
obrigadas a publicar suas demonstrações 
contábeis. 
As companhias abertas e as sociedades de 
grande porte de capital fechado são obrigadas a 
apresentar demonstrações contábeis segundo os 
mesmos padrões da Lei das S.As. e auditadas por 
auditores independentes. 
A escrituração contábil será efetuada de acordo 
com os princípios de contabilidade geralmente 
aceitos, podendo registrar nos livros comercias 
ou em livros auxiliares os ajustes decorrentes da 
legislação tributária. 
Deverá ocorrer segregação entre escrituração 
mercantil e tributária. 
A CVM expedirá normas contábeis de acordo 
com os princípios de contabilidade geralmente 
aceitos. 
A CVM expedirá normas contábeis em 
consonância com as Normas Internacionais de 
Contabilidade (IFRS) 
As sociedades controladas devem ser avaliadas 
pelo método da equivalência patrimonial. 
As sociedades controladas, sociedades que 
fazem parte do mesmo grupo que estejam sob 
influência e controle comum, devem ser avaliadas 
pelo método de equivalência patrimonial. 
 Fonte: Capital Aberto, (2009, Ed. 66) 
Vale ressaltar que além de alterar artigos da lei nr. 6.404/1976 um 
dos objetivos da Lei nº 11.638 é de atualizá-la ao novo mundo de negócios global, e 
providenciar maior transparência às atividades empresariais brasileiras. 
2.2 MERCADO CONSUMIDOR ATUAL X MERCADO DA ÉPOCA DAS TEORIAS 
CLÁSSICA E CIENTÍFICA 
A revolução industrial foi um dos grandes marcos para a 
administração, pois trouxe consigo a invenção da máquina a vapor, que possibilitou 
o surgimento de uma nova forma de organização do trabalho. Chiavenato destaca: 
 9 
Com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819) e sua 
aplicação à produção, surgiu uma nova concepção de trabalho que modificou 
completamente a estrutura social e comercial da época [...]. 
 
Surgiu então o sistema fabril, a produção deixa de ser realizada em 
casa e passa a ser em edifícios do empregador, sendo assim os trabalhadores 
perderam sua independência, porque toda a estrutura para a produção pertence ao 
empregador, e com isso o trabalhador passa ser empregado, e recebe por seu 
trabalho. 
Após a revolução industrial, no século XIX, Taylor, nascido em uma 
família tradicional e muito rígida, foi o pioneiro do desenvolvimento da teoria 
científica. Taylor foi influenciado pela educação e crença que recebeu, em que a 
perfeição e a racionalização eram sempre perseguidas. Na época que Taylor 
desenvolveu sua teoria, a principal preocupação era aumentar a produtividadeobtida por meio do novo modelo de trabalho, que utilizava as máquinas como 
diferencial principal, que na realidade elas trouxeram de fato aumento na 
produtividade. Taylor acreditava no aumento da produtividade como ferramenta para 
melhorar a vida das empresas, e com isso a dos funcionários, entendendo que 
quanto maior a produção, maiores seriam os salários. 
Outro ganho importante foi trazido pelo novo modelo de produção 
era a padronização, que garantia que todas as peças saíssem com o mesmo 
padrão, e por outro lado, racionalizar o trabalho dos funcionários, que para Taylor 
reduzia os esforços físicos. O mercado passou a ganhar, pois os clientes poderiam 
ter acesso a produtos com uma qualidade melhor com um custo reduzido. 
Taylor em suas observações percebeu que patrões e empregados 
não possuíam o mesmo objetivo, e que estavam sempre em conflito. Com a 
preocupação na racionalização das tarefas e na eliminação de desperdícios e 
perdas, Taylor realizou seus estudos dando ênfase na análise e divisão do trabalho 
dos operários como objetivo de melhor a produtividade. 
Princípios da administração científica: Os empregados devem ser 
treinados no método cientifico; Padronização das maquinas e ferramentas; Divisão 
do trabalho e especialização dos operários para execução de uma única tarefa, 
aplicada a linha de produção; Desenho de cargos e tarefas; Renumeração por 
produção; Necessidade de cooperação entre a administração e os operários. 
 10 
Enquanto Taylor voltou o seu olhar para nível operacional, o Francês 
Henry Fayol procurou trabalhar com todos os níveis da organização em diferentes 
tipos de empresas não só a industrial. Enquanto Taylor possuía um olhar mais 
mecanicista voltado à área de produção, Fayol possuía uma visão mais orgânica da 
organização. A palavra orgânica define bem a visão de Fayol, pois ele via os 
diferentes órgãos da empresa de uma forma muito anatômica, por isso foi chamado 
de anatomista das organizações. 
Fayol desenvolveu 14 princípios de administração, conforme 
escreveram Bateman e Snell (1998, p.52), sendo elas: Divisão do Trabalho; 
Autoridade; Disciplina; Unidade de Direção; Subordinação; Renumeração; 
Centralização; Hierarquia; Ordem; Equidade; Estabilidade e manutenção de pessoal; 
Iniciativa; Espírito de Equipe. 
Fayol ainda definiu seis grupos de operações que poderiam ser 
encontrados em toda empresa econômicos, assim descritos por Ferreira ET AL. 
(2006, p. 59), sendo elas: Função Técnica; Função Comercial; Função Financeira; 
Função Segurança; Função Contábil. 
A teoria clássica de Fayol herda as concepções antigas de 
organização como a militar e eclesiástica, em que as organizações são vistas como 
uma estrutura que possui partes que se inter-relacionam. A estrutura é concebida 
como uma cadeia de comando, baseada na unidade de comando na qual cada 
empregado deve receber ordem de apenas um superior. A ênfase era na 
organização linear, como uma forma piramidal, em que existem dois tipos de 
autoridade, a de linha e a de staff. A autoridade de staff é representada por 
especialistas que aconselham e orientam os gerentes em suas áreas de 
especialidade. 
Como nas demais teorias, apesar das criticas, também podemos 
encontrar importantes contribuições, que são detectadas até hoje em diferentes 
empresas. Não podemos negar, por exemplo, a importância dada por ele na função 
gerencial, contribuindo para que administração pudesse ser formalmente ensinada e 
a empresa vista como algo além de produção. 
Fayol concluiu que administrar é prever, organizar, comandar, 
coordenar e controlar. 
Tanto Taylor como Fayol contribuíram para o avanço do mercado 
atual, proporcionando qualidade empregatícia, qualidade de produção, vendas com 
 11 
custos menores, maior produção, rendimento financeiro. 
Entendemos que o mercado consumidor tem passado por 
transformações em sua estrutura. E não somente o mercado, mas também o 
consumidor está bem diferente dos tempos antigos. Desde o início da história da 
humanidade, as pessoas buscavam suprir suas necessidades. Contudo o 
consumidor era mais despretensioso, restrito apenas ao necessário e ao que o 
mercado oferecia. 
O comércio antigo era estruturado na geração de lucro, não se 
atendo à relação com o consumidor. O consumo era ditado pela mídia, onde a oferta 
era escassa e havia poucos critérios para avaliar a qualidade daquilo que se 
adquiria. Em um período pós-guerra, a cultura norte-americana dominou o mercado 
mundial, tomando conta do comércio e caindo no gosto popular. Mas foi só a partir 
do século XX, que o mercado consumidor passou a se preocupar com questões 
como as relações humanas e o vínculo entre o produto ou serviço e o consumidor. O 
consumidor passou a ser visto como uma das principais chaves para a obtenção de 
lucro, tornando o comércio mais categórico e competitivo, tanto na forma de vender 
seus produtos quanto na qualidade deles. Essa competitividade fez com que o 
comércio buscasse aperfeiçoar a qualidade em todos os processos de suas 
atividades, desde a fabricação de qualidade até o bom atendimento ao consumidor 
final, almejando seus objetivos e a aceitação de seus produtos ou serviços, assim 
como sua permanência no mercado que atuam. 
Assim, o mercado que antes convergia para apenas uma 
direção, consumida por um amplo público, agora se 
fragmenta em diversos caminhos diferentes, cada um 
deles atendendo a uma pequena parcela de pessoas, 
dando origem aos mercados de nicho, voltados para 
especificidades dentro dos segmentos. Com essa maior 
quantidade de opções, o consumo se fragmentou, para 
atender a demanda cada vez mais exigente dos 
consumidores. (ANDERSON, 2009, p. 2). 
 
Mas não foi somente o comércio que mudou desde então, o 
consumidor também está diferente. Bem mais criterioso, busca, além de suprir suas 
necessidades, também exige qualidade e preço justo, conforto, originalidade e 
 12 
exclusividade nos produtos/serviços que adquire e principalmente ter um bom 
atendimento. Outro fator a ser observado é a inserção da nova classe média que 
passou a consumir produtos e serviços como TV a cabo e internet, antes exclusivos 
para classes mais abastadas. Essa ascensão causou o aumento da demanda 
desses produtos, fazendo com que as empresas se preocupassem mais com a 
qualidade do produto e com seu lugar à frente da concorrência que aumentava cada 
vez mais. 
Uma das provas das mudanças de comportamento nos 
consumidores é o crescente número de reclamações e opiniões dadas por eles, em 
SACs e sites de avaliações e reclamações. Por fim, concluímos que o consumidor se 
tornou extremamente criterioso e consciente de seus direitos, por isso ele busca o 
melhor produto, o melhor atendimento e sua plena satisfação pessoal. E para o 
comércio atender a tantas exigências ele precisa investir na qualidade de seus 
produtos e serviços, na imagem de sua empresa, nas tecnologias que irão facilitar 
nas etapas da produção e no relacionamento com consumidor, atento ao que ele 
procura e precisa. 
2.2.1 MERCADO CONSUMIDOR INFLUENCIOU NA GLOBALIZAÇÃO. 
Pode-se pensar na globalização como um processo de integração 
econômica, social, cultural e política dos países, que torna o mundo uma "grande 
aldeia". Mas, aprofundando essa reflexão, percebe-se que a globalização não foi ou 
é um único processo, mas o resultado de três processos distintos (FRIEDMAN, 
2009, p. 20- 21). 
A globalização veio revolucionar não só o mercado, mas também o 
mundo. E a evolução da economia aconteceu em grande parte pela globalização. Os 
meios de comunicação evoluíram, a internet facilita muito o trabalho, computadores 
e máquinas que acrescentamem alto grau na produção, os novos estudos e 
pesquisas que contribuem diariamente para a compreensão e descoberta de várias 
técnicas e soluções. Nada disso seria possível sem o advento da globalização. 
Junto com a globalização veio a conscientização em torno da 
sustentabilidade. A sociedade cada vez mais procura empresas 
socioambientalmente responsável, bem como produtos que não agridam a natureza. 
Essa sustentabilidade, com certeza será um diferencial nas empresas que à 
 13 
adotarem, pois hoje, principalmente no Brasil, existe uma discrepância no que o 
consumidor procura e no que a empresa oferece. 
 
O especialista Newton Figueiredo, presidente do Grupo Sustentax, 
comenta que “não há conflito entre lucro, ética e responsabilidade 
socioambiental”. A sustentabilidade de um negócio tem por objetivo 
preservar a rentabilidade e a perenidade da companhia e uma das 
principais ferramentas para isso é garantir uma demanda permanente 
e crescente por produtos e serviços que atendam as expectativas dos 
consumidores. A sustentabilidade socioambiental está diretamente 
relacionada a estas expectativas, completa Figueiredo. 
 
Em meio a um colapso mundial da falta de água e saúde, recursos, 
política mal aplicada e educação, qualquer solução empresarial que possa oferecer 
algo novo e que está em falta, com certeza trará lucro e constância para qualquer 
empresa. A sustentabilidade resguarda a rentabilidade e a estabilidade da empresa. 
É necessário garantir produtos e serviços que tenham a aprovação dos 
consumidores, atendendo as expectativas e tendo sempre a preocupação com a 
qualidade e inovação somando valor a seus produtos, para o público alvo. 
 
“Não há milagre para unir estes pontos, sustentabilidade 
exige planejamento, estabelecimento de prioridades e metas 
reais.” (Figueiredo - ***) 
2.3 ASPECTOS ECONÔMICOS NO CENÁRIO DA GLOBALIZAÇÃO 
A globalização é um processo que estabelece integração entre os 
países e as pessoas do mundo todo. Através desse processo, ocorrem transações 
financeiras e comerciais e troca de ideias entre pessoas, empresas e principalmente 
governos. É a criação de uma rede de conexões que deixam as distâncias cada vez 
mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e 
eficiente. Foi impulsionado pelo barateamento dos meios de comunicação e 
transporte dos países de todo o mundo. 
Com o mercado interno saturado, as empresas multinacionais 
buscaram conquistar novos mercados consumidores. A concorrência fez com que as 
 14 
empresas utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os preços 
e também estabelecer contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente. 
A globalização levou a busca de barateamento do processo 
produtivo pelas indústrias. Dessa maneira, as empresas produzem seus produtos 
em vários países com o objetivo de reduzir os custos. Assim optam por países em 
que a mão-de-obra, a matéria-prima e a energia são mais baratas, chegando a 
produzir seus produtos em vários países. 
Com a globalização, as pessoas estão cada vez mais descobrindo 
uma maneira rápida e eficiente de entrar em contato com pessoas de outros países 
e conhecer aspectos culturais e sociais de várias partes do planeta. As redes 
mundiais de computadores, as televisões e a internet estão cada vez mais 
aproximando as pessoas do mundo todo e espalhando ideias, quebrando barreiras e 
formando assim uma grande aldeia global. 
O surgimento das empresas globalizadas e decorrente de um 
consumidor globalizado que deseja produtos globais. A busca de produtos globais é 
uma constante na vida do consumidor de qualquer parte do mundo e 
consequentemente leva existe uma empresa globalizada com o objetivo de alcançar 
este consumidor, utilizando-se de mecanismos globais. 
A globalização é um fenômeno que envolve a integração econômica, 
política, cultural e governamental de todo o mundo, não sendo um fenômeno atual, 
pois o comércio existe a mais de quinhentos anos. O que acontece na atualidade é a 
aceleração do processo de integração mundial. As organizações precisam incorporar 
uma nova ordem para alcançar seus objetivos que é a produção de bens e serviços 
em atendimento a uma sociedade consumidora cada dia mais exigente. 
As organizações precisam se modernizar nos aspectos estruturais e 
tecnológicos quanto humanos, culturais e intelectuais para acompanhar o 
desenvolvimento globalizado, procurando atender um novo perfil de consumidor que 
exige atendimento personalizado como se fosse um único cliente, um consumidor 
caracterizado como consumidor global que busca produtos globalizados fornecidos 
por empresas globalizadas. 
 15 
2.4 COMPORTAMENTOS E CONCEPÇÕES DA SOCIEDADE DOS 
PRODUTORES X SOCIEDADE DOS CONSUMIDORES 
Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês escritor do livro “Vida 
para Consumo”, a sociedade está passando por problemas gerados pela 
modernidade. Nessa obra o autor esclarece os efeitos da evolução da sociedade de 
produtores estrutura com segurança e estabilidade para a sociedade de 
consumidores estrutura na instabilidade e liquidez. 
A sociedade de produtores era conhecida como a fase sólida da 
modernidade. Foi basicamente direcionada para a segurança e apostava nos 
desejos humanos de um ambiente confiável, ordenado, regular, transparente e, 
como prova duradouro, resistente ao tempo e seguro. Os padrões comportamentais 
e as estratégias de vida eram construídos através desses desejos que eram 
orientados para aquisição de posses e bens com grande visibilidade na sociedade, 
pois naquela época o tamanho dos bens era ligado como poder e status. 
Naquela época possuir uma grande quantidade de bens implicava 
em uma existência segura, resguardando dos futuros caprichos do destino, 
protegendo a vida de seus proprietários. Como os bens adquiridos tinham como 
propósito uma segurança em longo prazo, não se destinavam ao consumo imediato 
e deviam ser protegidos e permanecer intactos. 
Na sociedade de produtores a segurança em longo prazo era a 
maior posse e não o desfrute imediato, pois se acreditava na prudência e na 
segurança, sobretudo em longo prazo. O consumo ostensivo portava um significado 
bem distinto do atual onde consistia a exibição pública de riqueza com ênfase em 
sua solidez e durabilidade, não uma demonstração da facilidade com prazeres 
imediatos extraídos de riquezas adquiridas. 
A transição de sociedade de produtores para sociedade de 
consumidores apresenta uma mudança extremamente significativa no 
comportamento e desejo do indivíduo. Ambos distinguem-se de uma reconstrução 
das relações humanas a partir do padrão e a semelhança das relações entre 
consumidores e os objetos de consumo. Na sociedade de consumidores ocorre a 
emancipação dos indivíduos para uma sociedade livre de responsabilidades, ou 
seja, indivíduo possui sua liberdade de escolher e decidir como e da maneira que 
atender suas necessidades naquele momento. A felicidade na sociedade de 
consumidores não está ligada tanto à satisfação de necessidades e sim a um 
 16 
volume e intensidades de desejos crescentes, implicando o uso imediato e a rápida 
substituição dos objetos destinados a satisfazê-la. O ponto durável das mercadorias 
é descartado por essa nova sociedade e não existe mais lealdade aos objetos que 
obtêm com a intenção de consumir. Os consumidores precisam se equipar com um 
ou outro produto fornecido pelas lojas se quiserem ter a capacidade de alcançar e 
manter a posição social que desejam desempenhar, suas obrigações sociais e 
proteger a autoestima. As pessoas são forçadas a uma situação na qual tem que 
gastar o pouco dinheiro ou os poucos recursos quepossuem com objetos de 
consumo se sentido, e não com suas necessidades básicas para evitar tal 
humilhação social e evitar ser provocado e ridicularizado. 
A economia na sociedade de consumidores baseia-se na ideia de 
desenvolver e adquirir produtos e esquecer a ideia de aplicação, cultivando o 
excesso de mercadorias e aumentando o anseio dos desejos. Tal economia é 
caracterizada como economia do engano que aposta na irracionalidade dos 
consumidores e não em suas estimativas sóbrias e bem informadas. Com o aumento 
das mercadorias projeta-se um aumento das incertezas das escolhas para os 
indivíduos e diante do consumo excessivo, a necessidade de mobilidade e 
visibilidade é cada vez maior. Não existe não consumidor e sim um consumidor 
falho. 
Os membros da sociedade de consumo são eles próprios 
mercadorias de consumo e a qualidade de ser uma mercadoria de consumo torna-os 
membros autênticos dessa sociedade. A formatação pós-moderna suscita uma 
condição humana na qual predominam o desapego, a versatilidade em meio à 
incerteza, e a vanguarda constante de um eterno recomeço. A vida de consumo não 
pode ser outra coisa senão uma vida de aprendizado rápido e esquecimento veloz. 
Nessa nova sociedade, o contexto leva muitas vezes em sensação 
de inadequação, de deslocamento, originando a crise de identidade do ser que de 
tão múltiplo, perdeu-se em si mesmo e luta para buscar-se. Tamanha incerteza, 
contradição e multiplicidade do indivíduo levam a estados tão severos de 
questionamento, sensação de inadequação e perda em si mesmo que se tornam 
depressivos e criam medos e inseguranças. 
Todas essas situações são geradas pela configuração da sociedade 
pós-moderna. O homem contemporâneo não vive imerso em certezas, padrões e 
modelos e sim no seu extremo oposto. O indivíduo busca por si em si mesmo com 
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suas ambiguidades e em sua história de vida. A sua completude o impulsiona ao 
consumismo exacerbado, levando ao esperado. 
Encontro com a felicidade para atingir sua máxima plenitude. 
A ideia de felicidade só pode ser entendida como um lugar ilusório 
em que o vasto empreendimento de novas promessas esmaece o excesso de 
decepções, fazendo com que a crença na busca da felicidade não seja perdida e 
permaneça reatualizando a cultura consumista. 
A sociedade de consumidores busca a satisfação e a felicidade do 
consumista através do consumo excessivo e quando o indivíduo não consegue 
atingir essa felicidade e satisfação, criam vergonha ou mal-estar naqueles que dela 
se sentem excluídos. Assim reina a “felicidade despótica” onde os indivíduos não 
são mais apenas infelizes, mas sentem a culpabilidade de não se sentir bem. O nível 
de cobrança na busca da felicidade apresenta-se de maneira sofrida e torna-se uma 
obrigação, mesmo que essa sensação seja por instantes. A obsessão da sociedade 
dos consumidores é amenizar os medos, diminuir o pavor das incertezas e mais 
profunda a felicidade é o núcleo central dessa jornada com a manipulação de 
identidades, mas com pouco sacrifício e o mínimo de esforço diário. 
O consumo é uma atividade um tanto quanto solitária, mesmo 
quando realizado com alguém. É uma atividade que não emergem vínculos 
duradouros e os vínculos que consegue estabelecer podem ou não sobreviver ao 
ato, porém são frágeis e leves. A participação ativa no mercado de consumo é a 
principal virtude de participantes da sociedade de consumo, pois quando o 
crescimento monetário ameaça diminuir é dos consumidores pegando talões de 
cheque e cartões de crédito devidamente persuadidos que se espera que façam a 
economia ir em frente, tirando o país da recessão. 
O consumismo tornou-se, nos dias atuais, a principal política de 
sobrevivência, pois é através desse consumismo que a pós-modernidade está 
caminhando. 
 
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3 CONCLUSÃO 
Podemos concluir que a Contabilidade nasceu da necessidade da 
sociedade registrar bens e produção, com o objetivo de organizar e analisar 
probabilidades de ganho de capital. A contabilidade é uma ciência que vem 
evoluindo com o passar do tempo e tornando-se uma ferramenta indispensável para 
a sociedade. Ela nunca para de evoluir, pois é uma ciência social e por esse motivo 
evolui em sociedade. 
Concluímos que a sua globalização trouxe grandes progressos para 
a contabilidade no Brasil, trazendo a internacionalização da mesma. O Brasil 
precisou se adaptar e adequar às novas normas contábeis, e continua a se adaptar. 
O mercado mudou, as normas mudaram, a valorização da Contabilidade mudou, 
deixando de ser pouco reconhecida, para ser muito reconhecida. Com a 
globalização da Contabilidade os contadores brasileiros, passaram a ter grande 
valorização. 
Concluímos que: conforme a sociedade evoluir, a contabilidade 
evoluirá, porque ambas caminham juntas. 
 
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REFERÊNCIAS 
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo. Edição 2008. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. 
CARAVANTES, Geraldo R. ADMINISTRAÇÃO, TEORIAS E PROCESSOS – 
Geraldo R. Caravantes, Cláudia C. Panno, Mônica C. Kloeckner – São Paulo: 
Person Prentice Hall, 2005. 
 
CARDOSO, Rafael. Influencias da Globalização no Comportamento do Consumidor. 
2011. Artigo (Especialização em Marketing Integrado) – Universidade Positivo, 
Curitiba, 2012. Disponível em: 
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/influencias-da-globalizacao-no-
comportamento-do-consumidor/60316/ Acesso em 08 abril. 2015. 
COSTA, José Manoel da, Contabilidade básica: ciências contábeis. 1. São Paulo: 
Pearson Education do Brasil, 2009. 
Malassise, Regina Lúcia Sanches. Introdução à Economia / Regina Lúcia Sanches 
Malassise, Wilson Salvalagio – Londrina: Unopar, 2014. 
SÁ, Antonio Lopes. Fundamentos da Contabilidade Geral. Edição 4º. São Paulo: 
Juruá, 2012. 
Silva, Mônica Maria, Fundamentos da Administração: ciências contábeis I / 
Mônica Maria Silva. – São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2010. 
Uni-FACEF – Centro Universitário de Franca: Impairment – Conceitos iniciais e seu 
impacto pelo valor de mercado. (facef.br)

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