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ENDODONTIA – AULA 5 LOCALIZAÇÃO E EXPLORAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES ABERTURA CORONÁRIA É a fase operatória do tratamento endodôntico que permite o acesso ao interior da cavidade pulpar através da remoção do teto da câmara e realização de desgastes compensatórios para que se tenha um acesso direto ao canal. É a etapa que precede a localização e exploração dos canais. Ponto de eleição (broca 1011 a 1013) câmara ampla: 1013; atrésica: 1011 Direção de trepanação Forma de contorno (diamantadas tronco-cônicas – 3082) Forma de conveniência (CA877) LOCALIZAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES Para localizar os canais é preciso ter feita toda a abertura coronária. Isso porque muitas vezes se o teto não for totalmente removido, pode haver canais escondidos embaixo do teto. Conhecimento da anatomia também é necessário. Sonda endodôntica (ponta reta no assoalho da câmara pulpar) tatear a dentina até localizar o canal Ampliação (iluminação da cavidade pulpar é indispensável) A dentina da entrada dos canais normalmente é mais escura A anatomia natural dita a localização dos canais, porém a presença de nódulos pulpares alteram esta anatomia o nódulo pode estar na entrada do canal. Alguns saem somente com a sonda. EXPLORAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES Verificar se há variações do número de canais, suas possíveis ramificações e fusionamento Verificar se há presença de canais múltiplos/secundários Observar a direção do canal para conseguir instrumentar e usar a Gates corretamente Convergentes Calibre Variações na forma (circular, oval, oitóide) dependendo da forma, muda-se a maneira de instrumentar. Um canal oitóide deve ser tratado como dois canais. Calcificado Presença de degraus Corpos estranhos visíveis ou não na radiografia COMO EXPLOrAR? Biopulpectomia: quando tem vitalidade Necropulpectomia: não tem vitalidade e muito provavelmente tem presença de bactérias BIOPULPECTOMIA Abertura coronária Irrigação Remove a polpa radicular Irriga novamente Lima fina e faz excisão para “desgrudar” o tecido da parede em ambos os lados Lima Hedströen: CAD – 3 mm de encontro à parede e traciona-se, roda e retira a polpa. Normalmente a polpa sai inteira Repetir a manobra quantas vezes for necessário até remover toda a polpa A lima Hedströen vai entrar até o comprimento aparente do dente tirando 3 mm (comprimento de exploração) Depois de feita a odontometria, é repetido na porção que não foi feito (o que não foi abrangido pelo comprimento provisório) Irrigação abundante com hipoclorito de sódio para remover todo e qualquer detrito e possível traço de sangue que fique no dente, pois isso causa escurecimento Canais atrésicos: Exploração inicial com lima K de pequeno calibre (#10, 15) Odontometria – remoção em bloco durante a instrumentação durante o preparo químico-mecânico Mesmo estando atrésico deve ter irrigação abundante NECROPULPECTOMIA É chamada de saneamento ou penetração desinfetante. Realizada por etapas e gradualmente. Irrigação deixando o canal repleto de hipoclorito de sódio Dividir em 3 terços para que a neutralização seja efetuada de forma gradual (A partir do CAD – 3mm) Isso é feito para evitar que bactérias sejam levadas até a porção apical A lima usada deve ser fina (#8, #10 ou #15) com ponta encurvada e trabalhar livre em movimento de cateterismo na luz do canal radicular primeiro no terço cervical Irrigação Repete passo 3 no terço médio Irrigação Repete passo 3 no terço apical Odontometria Passo 3 no terço apical na porção que não foi englobada Preparo químico-mecânico Coroa-ápice Stop apical Escalonamento
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