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Menopausa
Disciplina: Fisiologia II
Docente: Luciana Chiarini
Discentes: Eduarda Lima, Livia Correia, Pamela Cruz, Sabrina Gringor, Isabella Andrade, Antonia Carmem Costa e Julia Passos Rufino
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Introdução
	A melhoria global da qualidade de vida observada nas últimas décadas reflete-se diretamente no aumento do número de anos que uma pessoa vai viver. Atualmente, a maioria das mulheres passa um terço de sua existência após a menopausa. 
	Durante os aproximadamente 30 anos dessa nova etapa da vida (climatério), quase inexistente nos séculos que antecederam o nosso, a mulher vai ser vítima da redução daqueles mesmos hormônios que a acompanharam durante sua vida. Os distúrbios do climatério manifestam-se quando a produção e a secreção dos estrogênios começa a diminuir. Esses sintomas comprometem seriamente a qualidade de vida da mulher e são, na verdade, o marco inicial de um longo processo de alterações do metabolismo ósseo, dos lipídeos e de modificações da integridade funcional dos sistemas urogenital, psíquico e cutâneo. Como conseqüência da falta crônica dos estrogênios, a osteoporose e as doenças cardiovasculares tendem a aparecer mais precocemente.
*
A Menopausa
	O Climatério é a fase da vida da mulher em que ocorre a transição do período reprodutivo - menacme ao não-reprodutivo - senectude. 
	O Ministério da Saúde estabelece o limite etário para a Menopausa - período entre 40 a 65 anos de idade - dividido em: pré-menopausa – inicia, em geral, após os 40 anos, com diminuição da fertilidade em mulheres com ciclos menstruais regulares ou com padrão menstrual similar ao ocorrido durante a vida reprodutiva; perimenopausa - inicia dois anos antes da última menstruação e vai até um ano após (com ciclos menstruais irregulares e alterações endócrinas); pós-menopausa – começa um ano após o último período menstrual. Subjacentes ao quadro clínico, existem as alterações endócrinas determinantes da menopausa.
	 A visão mais tradicional atribui todas as mudanças neuroendócrinas a um evento primário definido: a falência ovariana. Esta falência é resultado do esgotamento do estoque de folículos primordiais nos ovários, cujo número é fixo e não renovável, definido ainda na vida intra-uterina. 
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Sintomas Psíquicos	
	Compreendem a labilidade emocional, ansiedade, nervosismo, irritabilidade, melancolia, baixa de auto-estima, dificuldade para tomar decisões, tristeza e depressão. 
	Esses sintomas podem apresentar-se isoladamente ou em conjunto em algum período do climatério em intensidade variável. É importante salientar que estas manifestações podem ocorrer em qualquer outra fase da vida. 
	Do ponto de vista biológico, os estrogênios podem desempenhar uma ação moduladora sobre os neurotransmissores cerebrais, especialmente a serotonina, relacionada ao humor. A diminuição do estrogênio poderia influenciar os níveis de serotonina, podendo relacionar-se a um aumento dos casos de depressão durante o climatério, em mulheres predispostas. 
	Embora o aparecimento da depressão no climatério seja mais comum que em outras etapas da vida, torna-se muito difícil a comprovação de que somente o hipoestrogenismo seja a sua origem, sugerindo uma etiologia multifatorial (ambiental, sociocultural e individual). Em relação aos fatores ambientais, fatores extrínsecos como estilo de vida (atividade física, dieta e tabagismo) podem influenciar diretamente os sintomas na perimenopausa.
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Sintomas Fisiológicos
	Os fogachos ou “ondas de calor” constituem o sintoma mais comum nas mulheres ocidentais, podendo ocorrer em qualquer fase do climatério. Manifestam-se como sensação transitória súbita e intensa de calor na pele, principalmente do tronco, pescoço e face que pode apresentar hiperemia, acompanhada na maioria das vezes de sudorese. Além disso, pode ocorrer palpitação e mais raramente, sensação de desfalecimento, gerando desconforto e mal-estar. Sua intensidade varia muito, desde muito leves a intensos, ocorrendo esporadicamente ou várias vezes ao dia. A duração pode ser de alguns segundos a 30 minutos. 
	O consumo de bebidas alcoólicas ou líquidos e alimentos quentes, ambientes com alta temperatura, estresse, emoções intensas, aglomerações de pessoas, ambientes abafados, uso de roupas quentes estão associadas com o desencadeamento dos fogachos, devendo ser evitadas. 
	Outros sintomas neurovegetativos encontrados freqüentemente são os calafrios, a insônia ou sono agitado, vertigens, parestesias, diminuição da memória e fadiga, que muitas vezes são relacionados a etiologias diversas ao climatério.
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Sistema Endócrino e Menopausa
Uma vez iniciado o desenvolvimento do folículo nos ovários, a concentração de estrogênio aumenta no sangue. Como a concentração deste hormônio no sangue é elevada, o complexo hipotálamo-hipófise é inibido, diminuindo a produção de FSH (que afeta diretamente os folículos). Assim sendo, o desenvolvimento das células foliculares irá diminuir, baixando, consequentemente a produção de estrogênios. Deste modo o teor de estrogênios é restabelecido. Após a inibição do desenvolvimento dos folículos, a concentração de estrogênios diminui, atingindo valores relativamente baixos. Deste modo, o complexo hipotálamo-hipófise é estimulado para a produção de FSH. O hormônio FSH, transportado pela corrente sanguínea, atinge os folículos promovendo o seu desenvolvimento. Com o desenvolvimento destas células, a síntese de estrogênios é fomentada, restabelecendo-se, deste modo, a concentração de estrogênios no sangue. Forma-se assim um ciclo que se repete continuamente e gera um mecanismo de retroalimentação negativa, dado que a resposta (por exemplo, produção de estrogênios) contraria o estímulo (que será, para este exemplo, baixa concentração de estrogênios). Estes mecanismos são interrompidos na menopausa.
 
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Sistema Endócrino e Menopausa
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O que ocorre de fato?
Falência ovariana (atrofiamento)
Os hormônios sexuais femininos deixam de ser sintetizados)
Elevação dos níveis de gonadotrofinas na corrente sanguínea e no sangue
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Menopausa e Osteoporose
A osteoporose definida como uma doença sistêmica progressiva que leva a uma desordem esquelética, além disso é caracterizada por força óssea comprometida e predispõe a um aumento do risco de fratura. Na osteoporose ocorre um desequilíbrio no processo de remodelação predominando a reabsorção sobre a formação e, consequentemente, diminuição da massa óssea.
Como vimos, na menopausa há um decréscimo da produção de estrogênio e progesterona pelos ovários. Uma das funções do estrogênio é estimular a atividade dos osteoblastos. A falta desse hormônio causa redução da densidade óssea e o consequente aparecimento da osteoporose.
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Menopausa e Doenças Cardíacas
O hipoestrogenismo aumenta o colesterol total e a lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), que é aterogênica e, em geral, mantém inalterada a lipoproteína de alta densidade (HDL-C), que é protetora contra a aterogênese. A consequência disto é a elevação de ocorrência de doenças cardiovasculares como a asterosclerose.
(aterogênica – produz mudanças degenerativas nas paredes arteriais)
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Menopausa e Depressão
Fatores fisiológicos: Mudanças hormonais: queda do estrogênio -> hormônio relacionado ao controle dos níveis de serotonina 
Fatores ambientais: O cuidado/perda dos pais; o divórcio/viuvez; o trabalho/aposentadoria e o receio da dependência financeira Fatores psicossociais: Mudanças relacionadas à maturidade que trazem uma série de implicações para a autoimagem da mulher que envelhece; término da capacidade reprodutiva de uma mulher, a qual coloca em perspectiva dois momentos socialmente antagônicos - a juventude e a velhice; discriminação implícita pela sociedade através da propagação de uma visão negativa da mulher que envelhece Fatores econômico e educacional: Novos desafios frente ao mercado de trabalho, que, quando superados, trazem confiança,independência e valorização da autoestima.
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Terapia de Reposição Hormonal
Objetivo: repor os hormônios femininos que os ovários deixaram de produzir a partir da menopausa.
Recomenda-se o uso de hormônios para conter os sintomas da menopausa, como as ondas de calor, perda de sono e falta de lubrificação vaginal, além de prevenir as doenças relacionadas.
Administração pode ser por via oral, transdérmica (adesivos ou gel), implantes subcutâneos, vaginal, etc.
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Conclusão
Toda mulher nasce com determinado número de folículos, que ficam nos ovários e, ao longo da vida a quantidade destes folículos vai diminuindo progressivamente.
Apesar de diminuir em quantidade os folículos passam a secretar mais estrógeno a partir da puberdade; e após da menopausa a secreção de estrógenos pelos folículos vai diminuindo.
Quando atingida esta fase, a mulher deixa de ser fértil, ou seja, perde a capacidade de se reproduzir por processos naturais. Para além disso, devido à reduzida concentração de hormônios sexuais, verificam-se inúmeras alterações, tanto a nível físico com psicológico no organismo feminino. De forma a atenuar estas alterações, recorre-se, frequentemente à terapia de reposição hormonal.
Vale ressaltar que as alterações hormonais provenientes da menopausa / climatério podem influenciar no surgimento de algumas doenças como a osteoporose e doenças cardiovasculares, por isso o acompanhamento médico nesta fase é muito importante.
Os sintomas fisiológicos podem levar a mulher que está passando por esta fase a apresentar alguns sintomas psicológicos. Por isso cabe ao psicólogo conhecer minimamente os sintomas e efeitos dos tratamentos da menopausa.
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Referências
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Manual de atenção à mulher no climatério/menopausa. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. Editora do Ministério da Saúde, 192 p. 
Disponível em: http://portalsaude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_climaterio.pdf
Acessado em: 29/12/2013
ALDRIGHI, J M; Aldrighi CMF; Aldrighi A P S. Alterações sistêmicas do climatério. Revista Brasileira de Medicina, 2002. 59: 15-21 p.
BERNI, Neiva Iolanda de Oliveira; LUZ, Maria Hecker  and  KOHLRAUSCH, Sheila Cristina. Conhecimento, percepções e assistência à saúde da mulher no climatério. Rev. bras. enferm. [online]. 2007, vol.60, n.3, pp. 299-306

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