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a estrategia e a politica internacional de negocios

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Faculdade de Duque de Caxias
Curso de Administração
A ESTRATEGIA E A POLÍTICA INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS 
Marcia Rodrigues Aparecida e Silva
Paula Gonçalves Costa da Silva
Rio de Janeiro
Outubro, 2016
Faculdade de Duque de Caxias
Curso de Administração
A ESTRATEGIA E A POLÍTICA INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS 
Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Administração da Faculdade Duque de Caxias, como requisitos para aprovação na disciplina Gestão internacional de negócios, ministrada pelo Professor Valeriano.
Marcia Rodrigues Aparecida e Silva
Paula Gonçalves Costa da Silva
Professor-Orientador: Valeriano
Rio de Janeiro
Outubro, 2016
SUMÁRIO
	1. Pesquisa para decisões internacionais..................................................
	04
	1.1. Estratégia de Investimento direto..............…………………………….
	04
	1.2. Formas de envolvimento internacional..................…………………….
	05
	1.3. Planejamento e controle de operações internacionais..........……….
	07
	1.4. Referências Bibliográficas…………………………………….......………
	09
	ANEXOS……………………………………………………………………...........
	10
Pesquisa para decisões internacionais
Muitas empresas preferem permanecer no mercado interno se for grande e suficiente, pois não precisam lidar com outras línguas e leis alem da oscilação das moedas e incertezas políticas e legais. E algumas empresas só vão para o mercado Internacional se forem empurradas. Ao decidir se ingressar no mercado Internacional a empresa precisa decidir seus objetivos e políticas de marketing. As maiorias das empresas começam com empreendimentos pequenos, algumas planejam permanecerem pequenas outras tem ambições pequenas.
A empresa precisa decidir em quantos países deve entrar,as mais comuns são as sequenciais, são introduzidas gradualmente em outros países, já a pulverizada é definida como aquela empresa que se ingressa em vários países ao mesmo tempo,acontece muito com empresas envolvidas em tecnologia que já nascem globais como exemplo a Microsoft.
A integração econômica regional, criação de acordos comerciais entre blocos tem se intensificado nos últimos anos com isso as empresas estão mais propensas a entrar em regiões internas.
Vários fatores podem levar as empresas ao mercado internacional, segundo Kotler & Keller (2006), alguns deles são a oportunidade de lucros maiores comparados ao mercado interno, a busca pela independência no mercado, além da concorrência. Porém antes da tomada de decisões é necessário estar ciente dos riscos que a empresa corre ao optar por expandir seu mercado, como não conseguir oferecer o produto competitivamente atraente, não compreender a cultura empresária do país que deseja investir, subestimar as normas estrangeiras e incorrer em juros inesperados ,pode também não ter gerente com experiência internacional, o país pode passar por mudanças de leis comercias, desvalorizando a moeda,podendo passar por revolução política e desapropriação de bens estrangeiros. Para que a empresa se dê bem precisa de uma base maior para atingir economias de escalas, depender menos de um único mercado, contra atacar concorrentes globais em seu mercado interno. Os clientes que viajam ou moram fora do país exigem atendimento internacional. 
Estratégia de Investimento direto
A maneira final de envolvimento no mercado ocorre por meio de propriedade direta, onde a empresa estrangeira pode comprar uma parte da empresa local ou pode construir suas instalações industriais ou de serviços naquele país.
Se o mercado em questão for grande o investimento direto oferecerá varias vantagens.
Primeiro a empresa garante economia de custos por meio de mão de obra barata, incentivos do governo e economia de frete. Segundo fortalece sua imagem no país que a hospeda e cria empregos. Terceiro desenvolve o relacionamento com clientes, governo, fornecedores locais e distribuidores. Quarto lugar mantem controle sobre os investimentos, pode assim desenvolver politicas de produção e marketing. E por fim garante entrada no mercado.
A principal desvantagem do investimento direto é que a empresa se expõe a riscos como desvalorização da moeda, mercados desfavoráveis ou expropriação.
Segundo Kotler e Armstrong (1998), investimento direto é o desenvolvimento de instalações, montages ou fabricação no interior. Ele diz também que com o investimento direto a possibilidade da empresa ter um relacionamento com o governo, os clientes, fornecedores e distribuidores, se adaptando melhor ao mercado local. 
Segundo Roger, Hartley, Berkowitz e Rudelius ( 2011) dia que o investimento direto é o maior comprometimento que uma empresa pode fazer ao entrar no mercado global, e que, é investir de fato na propriedade de uma subsidiária ou divisão estrangeira. O autor cita em seu livro .... o exemplo da produtora de automóveis FORD que montou uma fábrica de automóveis de $ 1,9 bilhões no Brasil. O autor diz ainda que as empresas que entram no mercado internacional por este investimento acreditam que tais vantagens superam o comprometimento financeiro e os riscos envolvidos. Para muitas empresas o investimento direto frequentemente segue três estratégias de entrada no mercado. O mesmo cita como exemplo a Ernst & Young, uma empresa de consultoria, contabilidade e administração internacional que entrou na Hungria primeiro estabelecendo uma Joint venture com uma empresa local. Mas tarde a Ernst & Young adquiriu aquela empresa, tornando a uma subsidiaria com sede em Budapeste. Seguindo o sucesso da sua estratégia de sua exportação para a Europa e Ásia, a Harley Davidson atualmente opera marketing e vendas em subsidiárias completamente próprias na Alemanha, na Itália, no Reino Unido e no Japão entre outros países. 
Formas de envolvimento internacional
A maneira normal de se envolver em um mercado Internacional é por meio de exportação, especificamente a exportação indireta, isto é operar com intermediários independentes. O exportador estabelecido no próprio país compra dos fabricantes os produtos e depois os revende no mercado Internacional.
O agente de exportação estabelece no país procura compradores estrangeiros e negocia com eles e recebe uma comissão, neste grupo se enquadram as Tradings, empresas que intermediam as compras entre produtor e fabricante com os compradores.
As cooperativas representam diversos fabricantes em atividades de exportação geralmente produtos primários como frutas ou castanhas.
A exportação indireta tem duas vantagens uma delas que envolve menos investimento, não precisa desenvolver uma equipe de vendas, departamento de exportação nem contato Internacional. A segunda envolve menos riscos como os intermediários internacionais agregam Know-How e serviços ao relacionamento. 
Se a empresa quiser pode controlar suas próprias exportações, o risco é maior, mas o retorno também é.
Muitas empresas utilizam a exportação direta ou indireta como uma forma de conhecer, avaliar ou construir uma fabrica no exterior. Com a internet fica mais fácil para atrair novos clientes fora do país de origem. Empresas bem sucedida adaptam seus sites para oferecer conteúdo e serviços específicos do país a seus mercados internacionais mais promissores de preferencia na língua local. Abaixo seguem algumas formas utilizadas para a entrada no mercado internacional pelas empresas.
Licenciamento
O licenciamento é uma forma simples de se envolver no marketing internacional. O licenciador emite uma autorização para uma empresa externa para utilizar-se de um processo produtivo, marca registrada, patente, segredo comercial ou qualquer outro item de valor, sob a condição do pagamento de uma taxa, ou royalty. O licenciador consegue entrada em um novo mercado bom baixíssimo risco, o licenciado conquista a expertise da produção de um produto e/ou marca bastante conhecidos.
Segundo Kotler e Keller (2006), o licenciamento possui algumas desvantagens em potencial. O licenciador tem menos controle sobre o licenciado doque sobre suas próprias instalações de produção e vendas. E mais, se o licenciado tiver muito sucesso, a firma vai ter desistido daquele lucro, e, quando o contrato acabar, poderá descobrir que criou um concorrente.
Para evitar isso, o licenciador normalmente mantém-se como único fornecedor de alguns ingredientes (como o McDonald’s e Coca- Cola), mas melhor estratégia do que limitar o fornecimento é manter-se sempre líder em inovação, para que o licenciado continue dependente de você.
Exportação
 Segundo Bateman e Snell (1998), muitas empresas iniciam sua expansão global como exportadores e depois modificam sua estratégia para uma das outras estratégias para servir a um mercado no exterior. As vantagens de exportação são: prover economias de escala por evitar custos de fabricação em outros países e ser consistente com uma estratégia global de fabricação centralizada em um só local e exportação para outros mercados, obtendo, assim, economias de escala substanciais em função de seu volume de vendas global. 
Joint ventures 
De acordo com Punnet e Shenkar (2002), joint venture pode ser definida como uma atividade cooperativa de negócio, formada por duas ou mais organizações separadas, que criam um negócio independente. É um fenômeno relativamente novo observado em companhias multinacionais, que querem servir mercados estrangeiros. Bateman & Snell (1988) afirmam que estabelecer uma joint venture (acordo formal de negócios) com uma empresa em outro país é uma maneira de se penetrar em um novo mercado. Já segundo Andréa Wolffenbüttel (2006), quer dizer "união com risco, ou seja, um tipo de associação em que duas entidades se juntam para tirar proveito de alguma atividade, por um tempo limitado, sem que cada uma delas perca a identidade própria. A expressão tornou se mais conhecida por definir a associação entre duas empresas. A autora cita ainda um exemplo de joint venture que foi no Brasil, em 1987, a união entre a Volkswagen e a Ford, dando origem à Autolatina. Ambas mantiveram suas identidades e marcas, e a sociedade tinha um prazo determinado para se dissolver. Existem muitas joint-ventures conhecidas. Uma delas é a prestadora de telefonia móvel Vivo, fruto de uma joint-venture entre a Portugal Telecom e a espanhola Telefonica Móviles.
Fusões 
Uma fusão ocorre quando duas empresas formam uma única corporação por meio de um acordo mútuo. Em grande parte, é gerada pela necessidade de sobrevivência, em função das pressões competitivas para atingir economias de escala das quais já participam seus concorrentes maiores. (BATEMAN & SNELL, 1988) 
Aquisições 
Aquisição é uma transação pela qual uma empresa compra outra, parcial ou integralmente e a transação é satisfatória para ambas as partes. Tanure (2005) ressalta que na aquisição tanto é importante conhecer aspectos da cultura do país da adquirida, como da adquirente, pois seus impactos na fase de integração serão muito importantes. Conclui que em processos de internacionalização, apesar do foco na racionalidade compartilhada, é necessário considerar que aspectos da cultura local e da nacionalidade restringem essa racionalidade.
Subsidiárias próprias no exterior 
Estabelecer uma subsidiária própria, isto é, uma empresa independente de propriedade da empresa-mãe é o modo mais caro de se servir um mercado estrangeiro. As empresas que utilizam essa abordagem devem arcar com os custos e riscos totais associados a iniciar operações no exterior. Contudo, iniciar uma subsidiária própria oferece duas vantagens claras. Primeiramente, quando as vantagens competitivas da empresa são baseadas em tecnologia, uma subsidiária própria normalmente será a estratégia de internacionalização preferida porque reduz o risco de perder o controle sobre a tecnologia. Em segundo lugar, uma subsidiária 7 própria permite à empresa um controle rígido sobre as operações em outros países, o que é necessário se ela busca uma estratégia global. (BATEMAN & SNELL, 1988)
Planejamento e controle de operações internacionais
No plano de marketing, controle refere-se a avaliação e acompanhamento do conceito (produto ou serviço) lançado no mercado para possíveis acertos ou ajustes.Se trata do monitoramento do produto ou serviço após ser lançado no mercado, importante ter um sistema de monitoração e controle dos objetivos,metas e se necessário ação corretiva.
Para desenvolver uma estratégia eficaz de marketing global,os gerentes devem avaliar alternativas em que a empresa pode participar dos mercados internacionais.o modo de entrada levará em consideração o nível de experiência da empresa no exterior e a evolução de seu envolvimento internacional.
Uma vez que uma empresa decida vender seus produtos em um país específico deve selecionar uma estratégia de entrada. As várias opções incluem exportação, modo de entrada por contrato (licenciamento),alianças estratégicas e Joint ventures(criar um produto em mercado estrangeiro).Uma forma mais elaborada de participação é representada por empresas multinacionais que adotam estratégias multidomesticas(competição de cada país é essencialmente independente da competição de outro país).O nível mais avançado de participação nos mercados internacionais é o de empresas que adotam uma estratégia global.Uma estratégia global deve ter inicio com uma posição competitiva única que ofereça uma clara vantagem competitiva.Os profissionais de marketing globais bem sucedidos entendem os principais riscos associados e á operação no ambiente globalizado e tomam medidas para mitigar esses riscos.
A atenção do gestor de comercio Internacional em relação aos procedimentos financeiros é assegurar o pagamento pelo negócio realizado.Ha quatro procedimentos existentes onde o gestor utiliza para neutralizar os riscos existentes onde ambos são beneficiados.
Pagamento antecipado: O procedimento que mais beneficia o vendedor, pois,o comprador paga antecipado pelo negócio.
Cartas de credito:Consiste em um documento emitido pelo banco do comprador , devidamente garantido por este,transmitindo ao banco no país do vendedor.
Cobrança Internacional: Realizada após o embarque da mercadoria para o exterior. O básico nesse tipo de cobrança é nome e endereço do devedor, endereço do banco, valor e prazo de pagamento, podendo ser a vista ou a prazo, mas os documentos originais só serão entregues mediante ao pagamento devido.
Confiança: Essa condição de pagamento o vendedor embarca a mercadoria, envia documentos originais para o comprador, emite nota de debito e aguarda o pagamento da mesma.
A eficácia das ações em comercio internacional apenas será alcançada se o objetivo imediato da atividade estiver alinhado ao objetivo maior da gestão.O comercio Internacional está relacionado ao meio logístico onde é necessário ter um objetivo imediato das operações logísticas e a movimentação de mercadorias pela melhor reação custo beneficio.
Referências bibliográficas:
HUTT. MICHAEL D. /SPEH THOMAS W.; Gestão de marketing em mercados industriais e organizacionais, 10° Ed, 2011,Cengage Learning Editora, Pag 211 a 234
BATEMAN, T. S; SNELL, S. A. Administração – construindo vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. 
PUNNET, B.J.; SHENKAR, O. International joint ventures. In: Handbook for international management research. Cambridge, MA: Blackwell, 1996, p. 429-452.
TANURE,B ; CANÇADO, V. Aquisições transnacionais – entendendo os impactos da cultura local. XXIX Enanpad – Encontro Nacional dos Programas de Pós-Graduação. Brasília/DF,2005. CD DOM
KOTLER,PHILIP, ARMSTRONG, GARY. Princípios de marketing-RJ-Prentice-Hall do Brasil, 1998 
KOTLER, PHILIP. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1992.
KERIN ROGER A.;HERTLEY STEVEN W.;BERKOWITZ ERIC N.; RUDELIUS WILLIAN. Marketing. Porto Alegre-RS. 8ª Ed eletrônica, AMGH editora Ltda,2011
EDER POLIZEI, Plano de marketing, 2ªEd, Cengage Learning editor, 2013, pag. 56
MANFRÉ MAURÍCIO, Manualde Gestão do Comércio Internacional Fundamentos, Estratégia & Ações, 1ªEd, Brasília, Clube de autores, 2009
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