Buscar

TRABALHO DE PATOLOGIA E PARASITOLOGIA Monogenéticos, Digenéticos e Saprolegniose

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TRABALHO DE PATOLOGIA E 
PARASITOLOGIA:
Monogenéticos, Digenéticos e 
Saprolegniose
DHAWY TAYLOR DO NASCIMENTO NUNES 
GABRIELA SARTÓRIO
LÊNIN MACHADO LOPES
MARCOS VINICIUS XAVIER PETRI 
ROBINSON LIMA CÉSAR
4º Ano/Aquicultura- IFES Campus Piúma
INTRODUÇÃO: Monogenéticos ou Monoxenos
• Ectoparasitas;
• Podem ser encontrados nas narinas,
brânquias e no corpo do animal;
• Em pequenas quantidades, podem infectar
outras partes do animal;
• Alguns menores de 1mm até cerca de 3 cm;
• Hermafroditas;
• Possuem estruturas de fixação “haptor”;
Gyrodactylidae
h
tt
p
:/
/p
w
t.
p
e
n
s
o
ft
.n
e
t/
/s
h
o
w
fi
g
u
re
.p
h
p
?
fi
le
n
a
m
e
=
s
in
g
le
fi
g
_
7
0
5
9
.j
p
g
INTRODUÇÃO: Monogenéticos ou Monoxenos
• Não precisam de hospedeiro intermediário;
• Ciclo de vida direto;
• Se alimentam de tecido das brânquias dos peixes e da pele;
• Maioria ovípara, porém com exceções vivíparas;
• Vetor para outros parasitas e doenças;
• Taxas de mortalidade alta (43% em média).
MONOGENÉTICOS OU MONOXENOS: Infestação
• ↑ da densidade;
• ↓ qualidade de água;
• ↑ da taxa de arraçoamento;
• Comum em pós larvas e alevinos durante a reversão.
MONOGENÉTICOS OU MONOXENOS: Sinais 
clínicos
• Ocorre no corpo, nadadeiras e brânquias;
• ↑ na produção do muco;
• Prurido na brânquia e no corpo;
• Irritação de pele (Peixe se esfrega no fundo e nas laterais 
dos viveiros);
• Letargia e escurecimento do corpo;
MONOGENÉTICOS OU MONOXENOS: Sinais 
clínicos
• Infestações severas podem resultar em inflamação e
destruição do epitélio e ruptura dos capilares sanguíneos
nas brânquias;
• Asfixia e problemas com osmorregulação.
MONOGENÉTICOS OU MONOXENOS: 
Diagnóstico
• Raspagem das brânquias e do corpo;
• Examinar material coletado no microscópico;
• Identificação dos monogenéticos pode ser feito com lupa
de mão;
• Com prática, a movimentação do parasita pode ser
identificada a olho nú.
MONOGENÉTICOS OU MONOXENOS: Controle
• Ajuste de densidade e níveis de arraçoamento;
• Caso já tenha infestação, monitorar e manter o nível de oxigênio
adequados;
• Tratamento com formalina, tricloform, permanganato de potássio
ou sal;
• Alguns monogenéticos podem ser tolerantes a formalina;
• Monogenéticos podem adquirir resistência ao triclofom.
MONOGENÉTICOS OU MONOXENOS: Controle
PRODUTOS FORMAS DE TRATAMENTO CONCENTRAÇÃO
Sal comum (NaCl) Tempo indefinido. 8-12 kg/m³ (0,5 a 1%)
Permanganato de potássio (KMnO4) Banhos de 20 a 30 min. 10 g/m³
Formalina (formaldeído a 38-40%) Tempo indefinido. 20-25 ml/m³
Triclorfom Tempo indefinido. 0,5 a 1 g IA/m³
Tabela 1: Uso de medicamentos para tratamento de monogenéticos
MONOGENÉTICOS OU MONOXENOS: 
Gyrodactylus
• Não apresenta mancha ocular;
• Desenvolvimento de um ou mais embriões no interior
do parasita adulto;
• Par de ganchos longos, rodeado por 16 ganchos
menores;
• Pode ser encontrado no corpo, nadadeiras e brânquias.
Monogenéticos ou monoxenos: 
Dactylogyrus
• 4 manchas oculares;
• Par de ganchos pequenos e 14 ganchos menores ao
redor;
• Não gera embriões em seu corpo, ou seja, é
ovíparo;
• Geralmente encontrado nas brânquias.
INTRODUÇÃO: Digenéticos
• Platelmintos com ciclo de vida complexo, com pelo menos cerca de 2 hospedeiros:
-Intermediário (maior parte em moluscos);
-Definitivos (peixe, ave ou mamíferos).
• São endoparasitas (menores que 1mm);
• Maioria da espécies são hermafroditas;
• Sistema digestório incompleto normalmente incompleto.
INTRODUÇÃO: Digenéticos
• A identificação dos digenéticos baseia-se na quantidade, tamanho, forma e
posição das ventosas;
• Amostras de adultos podem ser coletados no trato digestório e sistema
circulatório;
• Os parasitas ficam presos na superfície corporal e órgãos dos peixes, na qual
provocam diversas lesões;
• Um exemplo são as espécies de Clinostomidae.
INTRODUÇÃO: Digenéticos
• Em algumas espécies, o parasita fica os olhos dos peixes, na qual provoca
catarata, e por baixo do tegumento do peixe, provoca proeminências
amareladas, sendo esses sintomas, a doença dos pontos amarelos.
Digenéticos
• Uma outra espécie é a Ascocotyle longa;
• São encontrados em todos os órgãos
musculares da Tainha;
• Devem ser tomadas precauções se for
alimentada crua ou insuficientemente cozida;
• Pode trazer para o consumidor o risco de
adquirir a zoonose denominada fagicolose,
causada pelo Ascocotyle.
Digenéticos: Controle
• Qualidade de água e temperatura constantemente
monitorada;
• Verificação do pH, fluxo da água e a densidade
populacional;
• Deve-se ainda ter cuidados para o transporte desses
animais, para evitar lesões e estresse, pois é a porta de
entrada dos parasitas.
INTRODUÇÃO: Fungos
• Heterotróficos;
• Unicelulares ou pluricelulares;
• Liberam esporos na reprodução;
• Vivem em ambientes terrestres ou
aquáticos (MAIA; CARVALHO
JUNIOR, 2013).
https://djalmasantos.wordpress.com/2012/08/31/testes-sobre-
fungos/
Saprolegniose: Introdução
• Fungo da família Saprolegniaceae;
• Vivem na maior parte dos ambientes
aquáticos;
• Peixes manuseados grosseiramente aumenta
a proliferação do fungo;
• Maior proliferação no Sul e
• no Sudeste;
• Inverno e primavera.
Saprolegniose: infecção
• Os fungos agem como agentes secundários;
• Os esporos se desenvolvem como hifas;
• As hifas secretam enzimas que digerem as paredes das
células vizinhas;
• A parte terminal das hifas pode se diferenciar em
esporângios;
• Crescimento do micélio branco ou cinza claro.
Saprolegniose: Risco de infecção
• Temperaturas baixas;
• Variação brusca da temperatura;
• Má nutrição;
• Manejo grosseiro;
• Água com muita matéria orgânica;
• Estresse.
SAPROLEGNIOSE: Sinais clínicos
• O peixe fica com alguns “tufos algodão”;
• Despigmentação;
• Pode ser vetor para outras doenças,
como: Aeromonas, Pseudomonas e
Flavobacterium columnare
• Pode ser identificada fazendo a raspagem
da pele do animal (KUBITZA, 2013).
h
tt
p
s
:/
/a
tr
iu
m
.l
ib
.u
o
g
u
e
lp
h
.c
a
/x
m
lu
i/
h
a
n
d
le
/1
0
2
1
4
/7
0
6
4
h
tt
p
s
:/
/w
w
w
.f
w
s
.g
o
v
/p
a
c
if
ic
/f
is
h
e
ri
e
s
/F
i
s
h
H
e
a
lt
h
/F
is
h
_
H
e
a
lt
h
_
U
n
d
e
rs
ta
n
d
D
is
e
a
s
e
D
ia
g
n
o
s
is
.h
tm
l
Segundo Kubitza (2013):
• Antes de iniciar o tratamento, deve-se analisar o que causou a
infecção;
• Tratamento pode ser feito com sal comum, formalina,
permanganato de potássio, peróxido de hidrogênio;
• Há uma grande dificuldade para aplicar medicamento nos peixes
criados em tanque-rede.
SAPROLEGNIOSE: Tratamento
SAPROLEGNIOSE: Tratamento
PRODUTOS FORMAS DE TRATAMENTO CONCENTRAÇÃO
Sal comum (NaCl) Banhos de 1 horas 20 kg/m³
Permanganato de potássio (KMnO4) banhos de 30 a 40 minutos 5 a 8 g/m³
Formalina (formaldeído a 38-40%) Banhos de 30 a 60 minutos 150 a 250 ml/m³
Peróxido de hidrogênio (H2O2) Banhos de 10 a 15 minutos 350 ml/m³
Tabela 2: Uso de medicamentos para tratamento da Saprolegniose 
(KUBITZA. 2013)
Saprolegniose: Tratamento
• Formalina e KMnO4 são mais eficientes no tratamento da
Saprolegniose;
• Formalina é mais utilizada;
• CH2O > que 10 ml/m³ inibe crescimento de hifas;
• Já foi registrado o uso de 530 ml/m³ sem causar danos no
Peixe-rei (Odontesthes bonariensis) (CORRÊA, 2013).
https://www.flickr.com/photos/62193051@N05/5929070157
Saprolegniose: Tratamento
Segundo Corrêa (2013):
• Há variação na utilização do KMnO4 dependendo da espécie;
• Ovos de Truta arco-íris (Oncorhynchus mykiss) foram tratados
usando uma concentração de 50 a 100 ml/m³;
• Tratamento não foi eficaz e atrasou a eclosão dos ovos.
h
tt
p
s
:/
/w
w
w
.g
e
o
c
a
c
h
in
g
.c
o
m
/g
e
o
c
a
c
h
e
/G
C
4
9
X
M
R
_
a
-t
ru
ta
-a
rc
o
-
ir
is
?
g
u
id
=
9
c
d
2
3
e
4
a
-7
1
e
f-
4
5
9
6
-b
b
b
9
-6
3
0
d
6
7
fb
b
e
f7
BIBLIOGRAFIA
CORRÊA, Bruna Ferraz et al. Efeito in vitro de químicos no crescimento micelial de
Saprolegnia spp. Ciência Rural, Santa Maria, v. 43, n. 6, p.1-4, jun. 2013. Disponível
em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
84782013000600012>. Acesso em: 30 nov. 2016;
EIRAS, Jorge C.; TAKEMOTO, Ricardo M.; PAVANELLI, Gilberto C.. Métodos de
estudo e técnicas laboratoriais em parasitologia de peixes. 2. ed. Maringá: Uem,
2006. 199 p.
MAIA, Leonor C.; CARVALHO JUNIOR, Anibal A. de. Catálogo de plantas e
fungos do Brasil. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de
Janeiro, 2013. 876 p. Disponível em:
<http://static.scielo.org/scielobooks/z3529/pdf/forzza-9788560035083.pdf>. Acesso em:
10 dez. 2016
BIBLIOGRAFIA
KUBITZA, Fernando; KUBITZA, Ludmilla M. M.. Saúde e manejo
sanitário na criação de tilápias em tanques-rede. Jundiaí: Kubitza,
2013;
KUBITZA, Fernando. Tilápia: Tecnologia e planejamento na
produção comercial. 2. ed. Jundiaí: Fernando Kubitza, 2011. 316 p;
SAPROLEGNIA. Direção de Gustavo Olivares. [s.i.], 2007. (1 min.),
son., color. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=1K1pBkYSXG8>. Acesso em: 10
dez. 2016.

Outros materiais