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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E AGRÁRIAS COLÉGIO AGRÍCOLA “VIDAL DE NEGREIROS” CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM AQUICULTURA PRINCIPAIS DOENÇAS PARASITARIAS DE CAMARÃO E RÃS Bananeiras - PB 2019 Equipe: Gilmana Araujo Gledson Mendonça Taine Barbosa INTRODUÇÃO Relação ecológica É forma que os seres vivos relacionam-se. Parasitas - O PARASITISMO Intraespecíficas Interespecíficas Harmônica Mutualismo Comensalismo Desarmônica Amensalíssimo Competição Parasitismo Predatismo INTRODUÇÃO No parasitismo, apenas um dos organismos envolvidos é beneficiado e o outro é prejudicado. Esse tipo de relação não gera a morte do hospedeiro. RELAÇÃO ENTRE PARASITA E HOSPEDEIRO Parasita no corpo do hospedeiro Ectoparasita Endoparasita Parasitoidismo DOENÇAS PARASITARIAS Protozoários Helmintos Constituem um grupo muito numeroso de animais, incluindo espécies de vida livre e também de vida parasitária. Em sua grande maioria, apresentam vida livre e são encontrados em diferentes ambientes aquáticos e úmidos. Porém, em algumas espécies, vivem em associação com outros organismos. DOENÇAS PARASITARIAS EM CAMARÕES MICROSPORIDOSE GREGARINA HAPLOSPORIDIAN MICROSPORIDOSE Nomes populares: Doença de camarão de algodão, doença de camarão de leite, camarão Roe, camarão cozido. Espécies hospedeira: espécies de camarão, lagostas, caranguejos. Ocorre em crustáceos de água doce, como lagostins. Pode causar mortalidade de baixo nível. A infecção geralmente faz com que o camarão tenha uma cor esbranquiçada. Transmissão horizontal- entre indivíduos. Afeta aninais juvenis e adultos. Improprio para comercialização. MICROSPORIDOSE Os microsporídios invadem e substituem o tecido hospedeiro, como músculo, coração, gônadas, brânquias, hepatopâncreas e gânglios nervosos, dependendo da espécie. Sintomas: musculatura opaca-leitosa, gônadas grandes e irregulares, cutícula com coloração azul escura ou preta. Diagnóstico – detecção dos esporos. Não existe tratamento, após identificação o animal deve ser sacrificado. GREGARINA Grupo predominante de parasitas intestinais de invertebrados. Pelo menos três gêneros de gregarina infecta o camarão: Nematopsis sp., Cephalolobus sp., Paraphiodina sp. Hospedeiros intermediários - caracóis, moluscos. Hospedeiro final – camarão O camarão se torna parasitado quando se alimenta desses hospedeiros intermediários. GREGARINA Residem no trato intestinal ou nos tubos do hepatopâncreas dos camarões. Competem pelos nutrientes essenciais, podendo chegar a perfurar a parede intestinal do camarão. Causam queda na produção em áreas onde sua concentração é muito elevada. Sintomas: enfermidade sem sinais clínicos, pequenos danos. Infestação maciça - Podem apresentar o intestino médio amarelado e redução do crescimento. Todos os estagio são susceptíveis ao parasita. Diagnostico por analise da amostra fresca. HAPLOSPORIDIAN Causa hepatopancreatite, Demonstração histológica do protozoário intracelular característicos em túbulos de hepatopâncreas. A primeira infecção de haplosporidian informada foi do hepatopâncreas de juvenil P. vanname i onde foram descobertas infecções em 31 de 53 animais importados da Nicarágua que estavam em quarentena em Cuba. O protozoário aparece apicalmente ou lateralmente ao núcleo; Túbulos do hepatopâncreas fortemente infectado são tipicamente rodeados por massas de hemocistos. DOENÇAS PARASITARIAS EM RÃS CRYPTOSPORIDIUM GIARDIA TREMATÓDEOS CRYPTOSPORIDIUM São protozoários parasitas, vias de transmissão ocorrem mediante a ingestão de água e alimentos contaminados por oocistos esporulados. A infecção por coccídios intestinais provoca alterações na mucosa do intestino delgado, atrofia das vilosidades e hiperplasia da cripta, resultando em síndrome da má-absorção. O diagnóstico pode ser realizado pela observação das formas endógenas do parasito em cortes histológicos do intestino do hospedeiro, facilmente identificado com a coloração hematoxilina-eosina ou pela demonstração dos oocistos presentes nas fezes. CRYPTOSPORIDIUM Os ovos de paredes espessas são muito resistentes e estão frequentemente presentes em piscinas, banheiras, parques aquáticos, lagos e rios do mundo todo. O parasita não morre por congelamento nem por níveis normais de cloro das piscinas ou de água potável. Depois que as pessoas engolem os ovos, estes se deslocam para o intestino. Liberam uma forma imatura do parasita que penetra nas células que revestem o intestino. O parasita amadurece, se multiplica e produz ovos. Depois disso, as pessoas eliminam os ovos nas fezes. GIARDIA É um protozoário que parasita o intestino, tanto de animais como de humanos. O principal fator de contaminação é a ingestão de água contaminada. O diagnóstico pode ser feito pela visualização direta dos cistos nas amostras de fezes ou pela visualização de trofozoítos que podem ser encontrados nos exames coprológicos diretos. Os trofozoítos são liberados no intestino onde ocorre a fissão binária, onde algumas formas se fixam na mucosa do intestino e outras evoluem a cistos que são eliminados nas fezes. TREMATÓDEOS Trematódeos são parasitas achatados que infectam os vasos sanguíneos, o trato gastrintestinal, os pulmões, ou o fígado. São classificados frequentemente de acordo com o sistema orgânico que invadem. O ciclo de vida dos trematódeos: envolve caramujos que vivem em água doce. Eles são infectados, liberam trematódeos imaturos que nadam na água. Em algumas espécies de trematódeos, infectam diretamente as pessoas que entram em contato com elas na água. Em outras espécies, infectam os animais aquáticos e formam cistos em sua carne. Alguns trematódeos formam cistos em plantas aquáticas. TREMATÓDEOS Se as pessoas comerem os animais crus ou mal cozidos ou plantas aquáticas que contenham os cistos, elas podem se infectar. Os trematódeos amadurecem chegando ao estágio adulto nas pessoas. Dependendo da espécie, os trematódeos adultos podem viver de um a mais de vinte anos O diagnóstico de infecções, envolve a análise de uma amostra de fezes, urina ou escarro ao microscópio para investigar se há ovos característicos. A prevenção: as pessoas que vivem ou visitam áreas em que os trematódeos são comuns devem evitar contato com água doce contaminada e eliminar urina e fezes em condições sanitárias. PREVENÇÕES DE DOENÇAS PARASITARIAS Manejo adequado de prevenção; Manter a higiene do local de cultivo; Evitar o estresse do animal; Manejo alimentar adequando; Retiradas de animais com suspeita de enfermidades; Deixar animais suspeitos em quarentenas; Ter cuidado com a qualidade da agua. REFERÊNCIAS Neves, D. P.; Melo, A. L.; Linardi, P. M.; Vitor, R. W. A. Parasitologia Humana. Editora Atheneu: Brasil, 11ed, 494p., 2005. SANTOS, Vanessa Sardinha Dos. "O que é parasita?"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-parasita.htm. Acesso em 03 de outubro de 2019 SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Protozoários"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/protozoarios.htm. Acesso em 06 de outubro de 2019 Pesca e oceanos no canada, http://www.dfo-mpo.gc.ca/science/aah-saa/diseases-maladies/mcsdsp-eng.html Planeta dos invertebrados, disponível em: http://www.planetainvertebrados.com.br/index.asp?pagina=artigos_ver&id=101 MENDES, E. S. Principais enfermidades dos camarões v. vannamei, Disponivel em: https://www.crmv-ce.org.br/images/PDF/RT/Principais-enfermidades-3-ilovepdf-compressed.pdf CABRAL, A. D. et al. OCORRÊNCIA DE oocistos DE cryptosporidiumspp. EM rãs-touro (lithobates catesbeianusshaw, 1802), NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA, MG, brasil. Ci. Anim. Bras., Goiânia, v. 12, n. 1, p. 109-114, jan./mar. 2011 Obrigado! Equipe: Gilmana Araujo Gledson Mendonça Taine Barbosa
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