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AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
A Audiência de Instrução e Julgamento, prevista no Código de Processo Civil nos seus artigos 358 a 368, consiste em uma sessão pública, realizada de portas abertas, presidida por um órgão jurisdicional com a participação das partes e seus procuradores, testemunhas e auxiliares da justiça. Seu objetivo é tentar conciliar as partes, produzir prova oral, debater e decidir a causa.
Nos casos de julgamento antecipado do mérito, dispensa-se a audiência de instrução e julgamento, sendo assim, entende-se que este ato não é considerado essencial dentro dos processos.
Os atos principais desenvolvidos durante a sessão de Instrução e Julgamento, são: tentativa de conciliação, arguição do perito, produção de prova oral, apresentação de alegações finais e prolação de sentença.
No dia e hora designados pelos juiz, dá-se a abertura da sessão denominada pregão, que nada mais é do que o chamamento das partes e seus advogados para a iniciação do pregão. A partir disto, o juiz tentará realizar a conciliação, mesmo que ela já tenha sido buscada anteriormente, se dessa conciliação obtiver frutos o acordo será reduzido à termo e sua sentença homologada pelo juiz. Fracassada a tentativa de conciliação, a próxima etapa será dos atos instrutórios da audiência de instrução e julgamento.
Primeiro, será realizada a oitiva das partes e em seguida o juiz fixa alguns pontos a serem esclarecidos, para então passar a coletar as provas. Este ato, segue a seguinte ordem: (I) peritos e assistentes técnicos responderão aos quesitos de esclarecimento, requeridos no prazo e na forma do artigo 477; (II) o autor e em seguida o réu prestarão depoimentos ao juiz; (III) serão inquiridas as testemunhas arroladas pelo réu.
Em seguida, o juiz concederá a palavra ao advogado do autor e do réu, bem como ao Ministério Público, sucessivamente , pelo prazo de 20 minutos podendo se estender por mais 10 minutos, a critério do juiz.
Nos casos de processos mais complexos, o debate oral poderá ser substituído por memoriais, para isso, o juiz designará data e horário. 
Segundo o artigo 362 do CPC, poderá ser adiada a sessão de audiência de instrução e julgamento: (I) por convenção das partes; (II) se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar; (III) por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 minutos do horário marcado. 
O impedimento deve ser arguido até a abertura da sessão, caso contrário o juiz procederá com a instrução. O juiz também poderá dispensar a produção de provas da parte, cujo Advogado ou Defensor Público não compareceu ao pregão. A parte que deu causa ao adiamento da audiência responderá pelas despesas acrescidas.
Com o encerramento dos debates, o juiz proferirá as alegações finais e a sentença ou no prazo de 30 dias.
A Audiência de Instrução e Julgamento é um ato importante para a segurança jurídica do Processo Civil, ou seja, é por meio dela que o juiz tem uma interação maior com as partes e também consegue diminuir os processos que correm no judiciário de maneira mais ágil e com efetividade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL. Código de Processo Civil. Lei 13.105, de 16-3-2015. São Paulo. Saraiva. 2015
https://joaomanganeli.jusbrasil.com.br/artigos/195528015/breves-conceituacoes-a-respeito-das-audiencias-e-suas-fases-no-processo-civil-brasileiro-atual
Acesso em: 27 de novembro de 2016
http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1627/Audiencia-de-instrucao-e-julgamento-Novo-CPC-Lei-no-13105-15
Acesso em: 27 de novembro de 2016

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