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FACULDADES INTEGRADAS SÃO PEDRO Os linfomas são neoplasias malignas que atingem órgãos e estruturas do sistema linfático. Na maioria das vezes, os linfomas se originam dos linfonodos ou gânglios linfáticos, mas eventualmente podem acometer outros órgãos. O linfoma é a sexta principal causa de câncer no Brasil; Acomete a todos indistintamente; Desinformação e falta de acesso ao tratamento; Não existe método preventivo; FIQUE ATENTO! Descrito por Thomas Hodgkin em 1832 Hodgkin Não-Hodgkin Células Reed-Sternberg Sem tipo celular característico Quadro clínico homogêneo Quadro clínico heterogêneo É raro ter doença extranodal 50% podem ter doença extranodal Padrão progressivo previsível Evolução mais agressiva e menos previsível Se origina nos linfonodos; Surge quando um linfócito (mais frequentemente do tipo B) se transforma em uma célula maligna; Responsável por 12% dos casos de linfoma; Mais comum entre 25 e 30 anos; Estimativa de novos casos para 2016 – 2.470 (INCA). Células de Reed-Sternberg Sistema Linfático Estágio I Estágio II Estágio III Estágio IV Mais comum Segundo dados do Inca: a taxa de mortalidade cresceu 17% entre 2004 e 2013 (último dado disponível). Entre os homens, o índice passou de 2,06 mortes por 100 mil habitantes para 2,42. Já entre as mulheres, a mesma taxa cresceu de 1,59 para 1,87. Em dados absolutos, o número de óbitos pela doença cresceu de 3.255 para 4.154 nos dez anos analisados. 62% dos mortos pela doença em 2013 eram idosos. Grupo heterogêneo de tumores linfoides com características distintas, representando mais de 70% dos linfomas. Acometem todas as faixas etárias. Enquanto os mais agressivos são mais comuns em crianças, os indolentes, mais comuns em idosos. 3 grandes grupos de neomplasias: NEOPLASIAS DE CÉL B, NEOPLASIAS DE CÉL. T/NK e LINFOMA DE HODGKIN, distribuídos em vários tipos de neoplasias (OMS). A classificação do tumores segundo a OMS, que baseia-se em critérios de morfologia, imunofenotipagem, genética e informações clínicas. CAUSAS/FATORES DE RISCO Várias causas genéticas e infecciosas estão relacionadas ao mais diversos tipos de linfomas. Infecção por HIV, HTLV-1, HBV, HCV, EBV, HHV-8, Helicobacter pylori, SV40. A exceção a essa regra é a doença de alto grau conhecida como leucemia/linfoma de células T do adulto (ATLL), causada pela infecção pelo vírus HTLV-1, não ocorrendo em indivíduos não infectados e aparecendo em cerca 3% daqueles infectados pelo vírus; Imunodeficiências congênitas (imunodeficiência combinada severa, Wiskott-Aldritch); OUTRAS... EPIDEMIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO LINFOMAS INDOLENTES: sobrevida, se não for tratado, de anos; geralmente acomete pacientes de idade avançada; Linfadenopatia em geral periférica, sem sintomas obstrutivos ou compressivos; Os linfonodos podem aumentar e regredir espontaneamente. Linfoma de células pequenas LINFOMA FOLICULAR LINFOMA DE CÉLULAS PEQUENAS LINFOMA DE CÉLULA B DA ZONA MARGINAL LINFOMA DE CÉLULAS DO MANTO MYCOSIS FUNGOIDES / SÍNDROME DE SÉZARI LEUCEMIA DE CÉLULAS PILOSAS EPIDEMIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO LINFOMAS AGRESSIVOS: sobrevida, se não for tratado, de meses; frequentemente em adultos, mas podendo se iniciar em qualquer idade; Sintomas sistêmicos mais comuns, obstrutivos e muitas vezes com dor; Podem ser resultado da progressão indolente para a formas mais agressivas. LINFOMA DIFUSO DE GRANDES CÉLULAS B, LINFOMA ANAPLÁSICO DE GRANDES CÉLULAS EPIDEMIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO LINFOMAS MUITO AGRESSIVOS: sobrevida, se não for tratado, de semanas; frequentemente em crianças; Formação de grandes massa tumorais e grande deformidade e compressão de estruturas vitais; Em geral, disseminados ao diagnóstico, com acometimento da medula óssea. LINFOMA DE BURKITT LINFOMA LINFOBLASTO DE CÉLULAS B/T LINFOMA/LEUCEMIA DE CÉLULA T DO ADULTO Linfoma de grandes células Linfoma de grandes células B Figura 1: TC de pelve mostrando massa inguinal em paciente com linfoma de alto grau. Figura 2: PET Scan de um paciente com LNH agressivo captando em massas linfonodais cervicais, axilares e inguinais Aumento dos linfonodos; Cansaço; Febre; Perda de peso; Dores no corpo, etc. Diagnóstico Exames laboratoriais; Biópsia do linfonodo; Tomografia do tórax e abdome; PET Scan. Tratamento Quimioterapia; Transplante de medula. ARAÚJO et al. Linfoma Não-Hodgkin de Alto Grau – Revisão da Literatura. Revista Brasileira de Cancerologia. v. 54, n. 2, p. 175-183. 2008. Hospital de Câncer de Barretos. Linfoma. Disponível em: https://www.hcancerbarretos.com.br/linfoma. Acesso em: 24 out. 2016. Instituto Nacional de Câncer – INCA. Tipos de Câncer. Disponível em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home. Acesso em: 22 out. 2016. NETO, G. C. B. et al. Estratificação de risco em linfoma difuso de grandes células B. Rev. Bras. Hemat. Hemoter.. 2006; 28(4): 296-300 LaLeukemiaNet. Latin American Leukemia Net. O que você deve saber sobre Linfomas. Disponível em: http://www.laleukemianet.org/pbr/5_Patients/Pat_Relissues_01.htm. Acesso em: 31 out. 2016. MILITO, C. B. et al. Classificação de dos Linfomas não hodgkin: Estudo morfológico e imunoistoquímico em 145 casos. Rio de Janeiro, v. 38, nº 4 p. 315-324, 2002. PALADINO, A; NOBRE, A. C.; RODRIGUES, D. Desafios no diagnóstico de linfoma indolente. Revista Onco. Out./Nov. 2011. PINTO et al. Linfoma não-Hodgkin envolvendo tonsila palatina: relato de 3 casos. In: 36º Congresso Brasileiro de otorrinolaringologia, Florianópolis, Novembro de 2002. Anais... Florianópilos, 2003. RIZZATI, E. G. Linfoma de Hodgkin versus linfoma não Hodgkin: qual é a diferença? Educação Médica- Artigos. Disponível em: http://www.fleury.com.br/medicos/educacao- medica/artigos/Pages/linfoma-de-hodgkin-versus-linfoma-nao-hodgkin-qual-e-a- diferenca.aspx. Acesso em: 31 out. 2016 Saúde e Medicina. Linfoma, Sintomas, Causas e Tratamentos. Disponível em: http://www.saudemedicina.com/linfoma-sintomas-causas-e-tratamento/. Acesso em: 24 out. 2016