Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 RESUMO OBSTETRÍCIA – PROVA II: 1) ASSISTÊNCIA PRE-NATAL: 05 de setembro de 2016 Prof. Débora OBS: Prova I – assistência pré-natal teórica Prova II – parte prática assist pré-natal Ficha da paciente: Nome Idade – não é mais considerado critério dx para encaminhamento por fator de risco (< 15 e > 45 pode ser ttdo em posto de saúde se não tiver outros fatores de risco) Cor – mulheres negras são mais suscetíveis a ter pré-eclampsia, cuidar mais! Naturalidade e procedência – hábitos regionais, epidemiologia local Endereço e telefone – sempre preencher!!! Sempre destacar o motivo de alto risco! Ex: pielonefrite, gemelaridade, etc Miscelânia – tudo que não fecha em DM, HAS e dças infecciosas (p ex: gemelar). Descrever tipos de parto e abortos. Gemelar = gesta 1 para 1 (dois filhos) Trigemelar = gesta 1 para 1 (três filhos) Data da última menstruação: Início do mês = 5 Meio = 15 Final = 25 Primeiro US – mais precoce possível e sempre relacionar com DUM. Tabagistas – relação com déficit de crescimento fetal Altura uterina não esta crescendo = erro de data, perda de liquido ou restrição de crescimento. Sempre conferir data gestacional - muda a conduta! É importante saber a data provável do parto e informar a pcte! Importante antecedentes familiares: DM, sífilis, câncer, HAS, epilepsia, gemelar ou casamento consanguíneo. Antecedentes pessoais: HAS, DM, sífilis, ITU, rubéola, sífilis, toxo, varicela, HIV, parotidite, TB, epilepsia, febre reumática, alergias, tabagismo, etilismo, drogas, cx (cesárea, tipo de incisão pode decidir necessidade obrigatória de nova cesárea, abertura em T), gemelaridades, medicamentos em uso (fazer retirada de medicações inadequadas – metildopa para HAS 500 mg de 6/6h) Antecedentes gineco: menarca, ACO, início da atividade sexual, caracts do ultimo ciclo. Antecedentes obstétricos: abortamentos, partos e fetos. Anamnese obstétrica atual: Vômitos, cefaleia, apetite, irritabilidade, edema, dor, câimbras, contrações, micção, defecação, alt visuais, infcs agudas, sangramentos, fluxo vaginal (aumenta na gestação em função da progesterona), prurido (mamilar é bem frequente), outros. Implantação do feto pode provocar sangramentos, descolamentos podem causar sangramentos. Peso habitual: sempre descrever Peso Atual Altura é importante: altura < 1,50 é indicação relativa de cesárea. PA 140/90 é considerada normal para primeira consulta, mas orientar controle domiciliar e trazer em próxima consulta. Exame físico geral: avaliar dentes (muitas vezes a causa de parto pré-maturo é uma infecção nos dentes, abscessos), estado Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 geral, sist circulatório, sist resp, sist digest, sist GU, sist nervoso, ap locomotor, varizes (meias elásticas orientar uso). Exame físico obstétrico: mamas (normal liberação de leite durante gestação). Paciente com filho pequeno que engravida não pode continuar amamentando – oxitocina pode induzir trabalho de parto! Movimentos fetais – media 18-20 semanas, multíparas 16 semanas. Batimentos em média – 12 semanas US transvaginal 6 semanas US abd 7-8 semanas Sonas 12 semanas?? Exame especular – primeira consulta Exame direto para avaliar secreções Toque Coleta de preventivo só com espátula, não usar escovinha Citopato pode ser coletado a qualquer momento da gestação. Plano – colocar vacinas em planos Relação sexual – normal, até que tenha algum tipo de contraindicação. Circunferência abdominal medida na altura da cicatriz abdominal. Quanto mais apagado, mais fino fica – 20% grosso. 50% médio > 50% fino Planos de DeLee – altura DUM 15/03 15 + 7 = 19 3 + 9 = 12 ou 3 - 3 = 0 --> 12 DPP: 19/12 US morfológico a partir de 11 ate 13 + 6 ==> identifica algumas cromossomopatias (ducto venoso, osso nasal e translucência nucal). Translucência nucal ate 2,5 mm é normal, acima é alterado. Indicado para todas as pctes! Se tiver mal-formação é encaminhado para alto risco. Saber sexo do bebe a partir de 16 semanas. Exames do pré-natal: Sempre saber tipagem sanguínea – comprovada!! Sorologias obrigatórias: VDRL, HBsAg, anti- HIV e toxoplasmose Anemia Hb < 8 ==> Pré-natal de alto risco. Ausência de movimentação fetal é o primeiro sinal de sofrimento fetal. ASSITÊNCIA PRÉ-NATAL – complemento: Prof. Débora Pré-natal: Conjunto de medidas preventivas e curativas, com o fim de proporcionar condições de bem-estar físico, mental e social durante a gestação e assegurar o nascimento de uma criança saudável, com risco mínimo para a mãe. Objetivos: Estratificação do risco gestacional – indicação de alto risco? Avaliar bem-estar materno e fetal Id de problemas e possíveis intervenções Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 para minimizar morbidades Educar pcte Não estar envolvido apenas com mãe, mas tb com bebê e família. Parâmetros para guiar assistência pré- natal: Captação precoce das gestantes com realização da primeira consulta de pré- natal ate 120 dias da gestação (4 meses de gestação). Realização de no mínimo 6 consultas de pré-natal, sendo, preferencialmente, uma no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro. Escuta ativa da mulher e de seus acompanhantes, esclarecendo dúvidas e informando sobre o que vai ser feito durante a consulta e as condutas a serem adotadas. Atividades educativas a serem realizadas em grupo ou individualmente, com linguagem clara e compreensível, proporcionando respostas às indagações da mulher ou da família e infs necessárias. Estímulo ao parto normal e resgate do parto como ato fisiológico. Anamnese e exame clínico-obstétrico da gestante. 1ª consulta: O mais precoce possível, de preferência assim que tiver atraso menstrual ou teste de gravidez positivo. Anamnese (ficha de primeira consulta) Exame físico geral e toque ginecológico. Exames complementares de rotina. Orientações Inscrições nos programas educativos Encaminhamentos e terapias, conforme necessidade. Agendar o retorno/cartão da gestante. Intervalo entre consultas (retornos): para pacientes de risco normal 1º retorno 10-15 dias – resultados dos exames e se necessário iniciar terapia. Em gestações normais: Ate a 32ª semana: mensais 32-36ª semana: quinzenais A partir da 37ª sem: semanal Queixa principal e exame obstétrico. Identificação: nome, idade, naturalidade (importante para saber dados epidemiológicos do local), grupo racial (pré-eclâmpsia mais comum em negras), procedência/endereço atual e telefone. Dados sócio-econômicos: grau de instrução. Profissão. Situação conjugal. Condições de saneamento – água, esgoto, coleta de lixo. OBS: Só o fato de ser VDRL + não justifica o encaminhamento para alto risco. Motivo da consulta – queixa principal (assintomática, gases, constipação, dor em baixo ventre, etc). Antecedentes familiares e pessoais: HAS DM Cardiopatias Anemia Cx prévias Dças renais Virose Alergia TB Antecedentes ginecológicos: Ciclos menstruais – duração, intervalo e quantidade menstrual. Uso de métodos contraceptivos – quais (tempode uso, motivo de abandono). Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Cx gineco Mamas – alteração, tto. Data do último exame colpocitológico (exame preventivo). Antecedentes obstétricos: Número de gestações, incluindo abortos e ectópicas. Gestação molar. Número de partos – domiciliares, hospitalizações, espontâneos, fórceps, cesárea (indicação – pode ser feito PN após 1 cesárea prévia, a partir de 2 cesáreas prévias a indicação é relativa, desde que possa ser monitorada durante todo o trabalho de parto, no HUSM é indicação para cesárea, nos EUA cesárea é feita obrigatoriamente a partir de 3 cesáreas prévias, ou ultima cesárea há menos de 2 anos – indicação por hiperatividade). Número de abortos – espontâneos, provocados, complicados por infecção, curetagens. Número de filhos vivos. Idade primeira gestação. Intervalo entre gestações. Número de RNs (pré-termo < 37 semanas/ pós-termo > ou = 42 semanas). Trabalho de parto pré-maturo. Número de RNs de baixo peso (< 2500g) e com mais de 4000g. Morte neonatal precoce = até 7 dias. Até 28 dias = neo tardia. Natimorto = morte IU a partir de 20 semanas, antes de 20 semanas é abortamento. Sempre registrar a idade de morte fetal. Duas cesáreas prévias – indicação relativa para cesárea desde que se tenha condição de monitorizar a pcte durante todo o trabalho de parto não ocorre no HUSM (aqui 2 cesáreas = cesárea obrigatória). Nos EUA se indica cesárea a partir de 3 cesáreas prévias. Mortes neonatais precoces = até 7 dias (número e motivo). Mortes neo-tardias = de 7 a 28 dias (número e motivo). Natimortos (idade gesta). RNs com icterícia neo, transfusão, hipoglicemia, exosanguineo transfusão. Intercorrências ou complicações em gestações anteriores. Complicações puerperais Aleitamento ant – duração, motivo do desmame. Intervalo entre a última gestação e a atual. Gestação atual: Data da ultima menstrução (DUM) Data provável do parto DPP Sinais sintomas Medicações Gestação desejada ou não. Hábitos = cigarro, álcool, drogas ilícitas (quantidade/dia). Ocupação = esforço físico intenso, exposição a agentes químicos (teratogênicos) e físicos, estresse. Exame físico: Registrar peso atual e habitual, altura, IMC, avaliação do estado nutricional. Aferição da PA, preferencialmente com pcte sentada. Exame clínico geral. Considerado ganho de peso normal = de 9 a 13 kg. Normalmente pctes obesas engordam menos. Exame gineco e obstétrico: Exame das mamas Exame obstétrico: palpação abdominal com delimitação do fundo uterino e ausculta dos batim cardíacos fetais com sonar doppler Exame especular (sempre na 1ª consulta e depois só de acordo com queixas – após primeiro especular, apenas toque) – deve Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 ser realizado sempre na primeira consulta, mesmo que a gestante não tenha queixas, visando id vaginities, cervicites, lesões verrucosas. Lesões genitais. EXAMES COMPLEMENTARES OBRIGATÓ- RIOS DE ROTINA: 1. Grupo sanguíneo e fator Rh 2. Hemograma 3. Glicemia jejum 4. Anti-HIV 5. VDRL 6. HBsAg 7. Sorologia toxo IgG e IgM 8. Preventivo – citopatológico 9. Urocultura e EQU 10. Ultrassom Alguns a cada 2 meses e outros a cada trimestre. Só são obrigatórios, segundo MS, exames cuja dça possa sofrer intervenções e seu prognóstico alterado. Desta forma, sorologia para rubéola, hepatite C, herpes, CMV não devem ser solicitados rotineiramente. Solicitar em caso de suspeita, restrição do crescimento fetal. PADRONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E CONDUTAS: Cálculo idade gestacional Cálculo da data provável do parto (40 semanas de gestação – deixar no máximo 41 semanas – 41 é obrigatório internar ou pra cesárea ou para indução). Data provável do parto = 40 semanas de gestação. Ninguém deve ir a 42 semanas, limite é 41. Peso PA Edema Altura uterina e acompanhamento de cresc fetal Batimento cardiofetal Movimento fetal Exames complementares de rotina Vacinação Nutrição Queixas mais frequentes na gestação e condutas CALCULO DA IDADE GESTACIONAL: DUM conhecida: uso do calendário: contar número de semanas a partir do 1 dia da ult menstruação, até o dia da consulta. DPP no final de 40 semanas contada a partir do 1º dia da última menstrução. DUM 01/01/2003 IG 5 semanas e 1 dia DPP 11/10/2003 DUM DESCONHECIDA Inicio do mês > considerar 5 Meio do mês > 15 Final do mês > 30 USO: calendário, disco, gestograma. Data e período desconhecidos: exame obstétrico, palpação, avaliação do fundo uterino, US transvaginal (quanto mais precoce o US, menor a chance de erro). Até 1º trimestre (13 semanas e 6 dias) = erro 3 dias. Segundo trimestre = erro de 1 semana (5-7 dias) Terceiro trimestre = erro de até 2 semanas. Regra NAEGELE: Soma-se 7 dias ao dia da semana. Subtrai-se 3 ou soma 9 do mês. Exame obstétrico: IG e DPP determinada por aproximação, basicamente pela medida da altura do fundo do útero e pelo toque vaginal, além da informação sobre a data de inicio dos movimentos fetais, habitualmente ocorrendo entre 16-20 semanas. Fundo uterino = 20 semanas. Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Podem ser considerados os seguintes parâmetros: Até a 6ª semana, não ocorre alt do tamanho uterino. Na 8ª semana, o útero corresponde ao dobro do tamanho normal. (útero normal 60 cm³ estará em 120cm³). 10ª semana, útero corresponde a 3x o tamanho habitual. 12ª sem, enche a pelve de modo que é palpável na sínfise púbica. 16ª sem, o fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical. 20ª sem, o fundo uterino encontra-se na altura da cicatriz umbilical. > 20 sem, existe relação direta entre as semanas da gestação e a medida uterina cada semana corresponde a 1cm a mais na altura uterina (ex: 21 cm aprox 21 semanas, 28 cm aprox 28 semanas). A partir da 30ª sem isso pode não ser correlacionado, bebe começa a ganhar mais peso, altura uterina não será tão condizente com IG. PESO: Ganho de peso da gestante ATÉ O FINAL DA GESTAÇÃO – 7-16 kg Até 10 sem 650g Até 20 sem 4000g Até 30 sem 8500g Até 40 sem 12500g Obesas ganham máx 7 kg. Subnutridas até 16kg. Normais: de 9-13 kg. 9000g feto e anexos (perda no pós- parto imediato). Liq amniótico Mamas Placenta Útero Volume sanguíneo 3500g mãe (reserva para lactação). Normal: o valor do aum do peso estiver entre o percentil 25 e 90. Achados: ponto entre as 2 curvas Condutas: seguir calendário habitual Explicar que o peso esta adequado para a idade gestacional Dar orientações alimentares. Ponto abaixo do percentil 25: Gestante de risco, peso insuficiente para a idade gestacional. Investigar hx, hiperêmese gravídica, infecções, parasitoses ou outras dças... Marcar reconsulta médica em período menor. Acima do percentil 90: Pcte obesa Gestante de risco Peso superior ao aceito para id gestacional Investigar obesidade, polidrâmnio, macrossomia fetal, edema, gestação múltipla, remarcar consulta médica em < intervalo e devem ganhar no máximo 16kg. PA: Níveis de PA conhecidos e normais antes da gesta manutenção dos mesmos níveis ou se elevação da PAS > 30 mmHg ou < 15mmHg da diastólica, considera-sealteração de PA fazer avaliação mais detalhada. Níveis da PA desconhecidos antes da gesta - PA < ou = 140/90 normal Níveis tensionais normais – manter calendário habitual de consulta. (Mudar captopril por metildopa nas HAS prévias e ttar na rede, sem necessidade de alto risco). EDEMA: gestante em decúbito dorsal ou sentada sem meias Ausente – acompanhamento normal Presente em tornozelo sem HAS com aum Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 súbito de peso – postural, final do dia, tipo de calçado, tipo de serviço. MMII com HAS associada – aum repouso em DLE (descompressão de veia cava), HAS e associadas a edema – rastrear pra pré- eclampsia e avaliar ALTO RISCO. Generalizado ou manifesta ao acordar acomp ou nao de HAS – pensar em Pré- eclâmpsia. MEDIDA ALTURA UTERINA: Margem superior do púbis e deslizar até fundo uterino. Tabela para altura uterina: referência entre percentil 10-90 => acomp de rotina. > do percentil 90: erro da idade gesta? Avaliar possibilidade de polidrâmnio, macrossomia fetal, gemelaridade, mola hidatifórme, obesidade, retorno em 15 dias para reavaliar ou encaminhar para serviço de alto risco (se não houver possibilidade de solicitar US). Abaixo da curva inferior: Erro da data IG Avaliar possibilidade de feto morto, oligodramnio, retardo de cresc intra-utero. Retorno em 15 dias para reavaliar e se possível encaminhar para serviço de alto risco. Realizar US. Batimentos cardiofetais (BCF): Esteto de pinard – 16-20 sem Sonar Doppler – a partir de 10ª sem. BCF: US abdominal a partir de 7-8 semanas e via transvaginal = 6 semanas. Normal BCF = 120-160 bpm Ausculta antes e após: contração uterina, movimento fetal, estímulo mecânico sobre o útero. Sempre conferir com pulso da mãe para avaliar se o que esta sendo auscultado não é batimento da mãe ao invés do batimento do feto. Aum transitório da frequência = sinal de boa vitalidade. Desaceleração ou não alteração da frequência cardíaca fetal = sinal de alerta. MOVIMENTAÇÃO FETAL: Primigesta começa em torno de 18 a 20 semanas. Multiparas, em torno de 16 semanas já sentem movimentação fetal. Registro diário da mov fetal – metodologia gestante repouso DL esquerdo – contagem dos mov fetais: intervalos de 1h de duração, distribuídos pelos 3 períodos do dia – alarme: < 10 movs em 12h – óbito fetal iminente: dim abrupta ou parada de mov fetal. Tem que mexer no mínimo 6x 1h após as principais refeições. EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA: Grupo sang e fator Rh Mãe Rh-/ pai Rh+ dca hemolítica perinatal Coombs indireto -> neg -> repetir 28, 32, 36 semanas de gestação 15 dias antes do parto. Se positivo, encaminhar para alto risco. Sempre que mãe negativa – considerar tto. Artéria cerebral média – Doppler – anemia fetal. Hemograma: Avaliar infecção e anemia materna. Alto risco se anemia Hb < 8 ou não responde a tto normal preconizado. 20ª semana = profilaxia para anemia com sulfato ferroso. 1 cp de 300 mg = 60 mg de ferro elementar. Anemia < 11g/dl = anemia leve a Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 moderada, proctoparasito, sulfato ferroso. Tto = 3 cp de sulfato ferroso de 300mg = 180 mg de Fe elementar. Protocolo de DM gestacional: Glicemia de jejum na 1ª consulta, se < 91 = pcte normal e só rastrear pcte novamente de 24 a 28 semanas. TOTG 3 pontos 0, 1h e 2h. Jejum > 92 1h > 180 2h > 153 Qualquer um desses valores alterados considerar DM gestacional! Ex: jejum 93 = DM gestacional. Jejum da 1ª consulta entre 92-125 repetir exame. Se vier discordante, pedir TOTG. 2 alterados = DM gestacional. 1ª coleta > 126 dx de pré-DM, novo exame, e se vier discordante, pedir TOTG. 1ª coleta > 200 DM gestacional. DM gestacional é sempre alto risco. TESTE anti-HIV: sempre encaminhar quando +, encaminhar ao PNAR. Suspender amamentação – 20% a cada mamada a chance de transmissão! SOROLOGIA PARA LUES: VDRL +: necessidade de confirmação com FTA-ABS. Penicilina benzatina (2 ampolas de 1200 em cada nádega, 3 doses com intervalos de 1 semana em cada dose) e ttar parceiro (se parceiro não ttdo, considerada não-ttda). VDRL negativo: repetir trimestralmente HEPATITE: Hepatite B – anti-HBS, HBsAg HBsAg + => novos testes HBsAg - => repetir trimestralmente Anti-HBS < 2 indicar vacinação. TOXOPLASMOSE: IgG reagente e IgM não reagente já teve contato e considerada imune. IgG não reag e IgM não reag suscetível IgG não reag e IgM reag infecção aguda IgG reag e IgM reag infecção crônica ou aguda (teste de avidez para saber se adquiriu durante ou antes da gestação). EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA: Preventivo anual: Se dois exames anuais seguidos apresentarem resultado negativo para displasia ou neoplasia exame a cada 3 anos (segundo MS, mas se possível faz anual). Proctoparasitológico: principalmente se pcte tem anemia, se necessário – terapia a partir da 20ª sem. US: Entre 11-13ª sem: idade gesta, medir transluscência nucal (id fetos com risco aneuploidias). Morfológico de primeiro trimestre (transluscencia nucal, ducto venoso e osso nasal). Entre 20-24ª sem: avaliar cresc fetal, análise morfológica do feto. US morfológico não é indicada para todas as pctes. Entre 34-37ª sem: avaliar cresc fetal, morfo fetal (algumas MF se manifestam em fases posteriores da gestação – microcefalia, rins policísticos, atresias intestinais e acondroplasias). Doppler, perfil biofísico fetal, perfil hemodinâmico fetal. US: não é exame obrigatório, pois não existe comprovação científica de que, rotineiramente realizada, tenha qualquer efetividade sobre a redução morbidade e mortalidade perinatal ou materna. Quando houver disponibilidade, deve-se realiza-la. Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Vacinação: Gripe = influenza H1N1 – recomendado para todas as gestantes. RUBÉOLA = CONTRA-INDICACAO ABSOLUTA – ideal vacina 3 meses antes da gestação. Febre amarela = após 1º trimestre (se área endêmica, qualquer fase da gestação). TB (BCG) – não usar, exceto se contágio muito importante. Hepatite B – pode ser adm principalmente se anti-HBs não reagente. Anti-tetânica: dTpa 1ª dose precoce: 16 s 2ª dose: 30-60 dias da 1ª dose 3ª dose: 30-60 dias da 2ª dose a segunda dose deve ser aplicada ate 20 dias, no máximo antes da DPP Reforços de 10/10 anos Antecipar a dose de reforço se ocorrer nova gravidez em 5 anos, ou mais depois da aplicação da ultima dose. Gestante vacinada – apenas complementar esquema básico de 3 doses, se recebeu 1 dose, aplicar 2 e se recebeu 2, aplicar 1. Nutrição: Acido fólico – iniciar preferencialmente antes da gestação e manter até 12ª sem de gestação. 36 cal/kg/dia ptn 1g/kg/dia Ferro = único a ser reposto Do puerpério até terminar amamentação ou 2 meses não lactantes. Ácido fólico 5mg/dia (400mcg/dia – estudos de associação com autismo). Manter em toda a gestação para pctes pos- bariátrica ou anêmica, recomendado é até a 12ª semana Prevenção de malformações do tubo neural (anencefalia, espinha bifida). Iniciar 3 meses antes da gravidez. Ganho de peso => não ultrapassar 20% do peso ideal. Queixas mas frequentes e comdutas: Náuseas e vômitos– explicar que são sintomas comuns no inicio da gestação. Orientar – dieta fracionada (6 refeições leves) Evitar alimentos frituras Uso de dramim (fixo de 8/8h) e plasil Vonau Bromoprida – se alérgica ao plasil. Pirose – dieta fracionada, leite frio, evitar café, frituras, etc Sialorreia – dieta igual para náusea e vômitos. Fraqueza e desmaio – não fazer mudanças bruscas de posição, estimular exercício, dieta fracionada, chá ou café com açúcar como estimulantes, melhora a sensação de desmaio e fraqueza (sentar com a cabeça baixa). Dor abdominal, cólica, gases, constipação – orientações dieta, excluir contrações uterinas. Dimeticona se necessário X gases, hioscina X cólica e supositório de glicerina X obstipação. Hemorroidas – queixa frequente: dieta para evitar constipação, supositório de glicerina. Avaliar necessidade de cx no pós- parto. Leucorreia – tratar só quando tiver odor, coceira ou estiver muito aumentada. Explicar que é normal haver aum do fluxo vaginal na gestação. Queixas urinárias – exame de urina (ITU pode ser assintomática – relação com parto prematuro). Solicitar urina tipo I e Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 urocultura – em caso de disuria ou hematuria, com ou sem febre. Dispneia/dificuldade para respirar – assoc com angustias, descartar alts pulmonares e cardíacas. Dor nas mamas – comum ter prurido mamário. Dor lombar – não pode usar AINEs em gestantes (usar calor local – relaxa a musculatura e ajuda bastante), analgésico de primeira linha paracetamol. Dipirona 2ª opção. Cefaleia – descartar pre-eclâmpsia, patologias neuro, DHEG, HAS. Varizes – meia elástica, câimbras (polivitaminicos). Cloasma – manchas no rosto (prevenção se não se expor ao sol e usar filtro solar). Estrias – explicar que são resultado da distensão dos tecidos e que não existe método eficaz de prevenção. 2) TOQUE VAGINAL: 05 de setembro de 2016 Prof. Bertoldo Posição decúbito dorsal – posição de Thomes. Posição lateral de Sims – decúbito lateral;. Mais usada na urgência e emergência = posição genopeitoral = "bunda para cima" Oração maometana Usadas em casos de prolapso de cordão, para descomprimir o cordão. Posição ortostática – para verificar se cx de correção de incontinência urinária de esforço daria certo. Posição litotômica – posição de frango assado – hiperflexão das coxas sobre o tronco e flexão das pernas sobre as coxas => para exame da bacia. Tipos de toque: 1) Unidigital 2) Bidigital 3) Manual – Pcte sob anestesia 4) Simples 5) Combinado 6) Vaginal 7) Retal 8) Vagino-retal – feito para verificar se episio-rafia foi bem feita percorrer a área de incisão com um dedo pela vagina e outro pelo anus. Evitar pegar mucosa retal, pois pode gerar fístula, sangramento retal e infecção, dor. Se pegar mucosa retal, vai ter que refazer tudo de novo. 9) Mão de parteira – curagem manual (curetagem é com cureta, cureta fenestrada de recamier e cureta romba). Toque unidigital é menos traumático (posição de tiro – posição para cima). Descrever no toque: 1) Altura do toque – verificada de acordo com a altura das espinhas ciáticas. Colo acima da espinha ciática = alto Abaixo das espinhas ciáticas = baixo 2) Comprimento do colo – porção intra- vaginal do colo Colo > 2 cm = longo Colo < 2 cm = curto 3) Espessura do colo – Grosso, médio e fino 4) Posição do colo – posterior, centrado e anterior. Quanto mais post mais imaturo Quanto mais centrado mais maduro Anteriorizado somente em casos em que Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 existem distopias uterinas fixas, Síndrome de encarceramento uterino – sintomas são urinários, distopias fixas. 5) Consistência - amolecido, fibroelástico e duro Quanto mais amolecido, mais maduro 6) Permeabilidade ou distensão – medida em cm Cabeça do feto 25mm Dilatação media = 10 cm 1 dedo = 2 cm media Máximo de dilatação = 10 cm Se parto não evoluir = feto com fator de parto, útero com fator de parto e bacia com fator de parto (trajeto). Pré-parto começa em geral na 24ª semana e vai até parto; Apagamento ou esvaecimento do colo = incorporação da cérvice ao segmento inferior. Útero = colo , istmo e corpo. Colo grosso 0% apagado Colo medio 50% apagado Fino 100% apagado Entre grosso e médio = 25 Entre médio e fino= 75 3) SEMIO OBSTÉTRICA E PUERPERAL: 08 de setembro de 2016 Prof. Carolina Enfermaria – pós-parto vaginal, pós-parto cesáreo, gestantes. Pós-parto vaginal 24h Pós-parto cesariano 48h Alojamento conjunto – mãe fica internada mesmo com alta se o bebê precisa perma- necer internado. 300 a 350 partos/mês no HUSM. Atendimento diário: Anamnese Exame físico geral – exame clínico da puérpera e da gestante observar mucosas para rastreio de anemias. Exame das mamas só não se faz mamografia, mas se faz exame físico de mamas normal, US pode fazer, mama pode estar mais tensa, dificultando a palpação, qualquer coisa que se note de alteracao, faz-se US, Bx tbm pode ser feita. Sinais vitais – rotina 6/6h ou 4/4h dependendo da pcte (colocar o horário dos picos hipertensivos), a cada mudança como picos hipertensivos, reavaliar bebê (basta um pico para haver descolamento de placenta), verificar peso em todas as consultas de pré-natal e na internação (curva de IMC normal para gestante – pctes magras normalmente ganham mais peso e pctes obesas ganham menos, 9- 12kg é a media em pctes eutróficas). Exame obstétrico: Determinar idade gestacional (US feito até 12 semanas tem erro de até 3 dias para mais ou para menos ou DUM – maioria das pctes não sabe; calcular sempre pelo primeiro US, próximos podem não ser precisos por restrições de crescimento) Altura uterina (relação com a idade gestacional, distúrbios de crescimento, LA, gestação multifetal). US tardios podem dar erros de >2 semanas. Altura uterina até 20 semanas cresce 1 cm por semana até a cicatriz umbilical. Altura uterina: Sempre na consulta de Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 admissão, não precisa fazer todos os dias na internação, fazer em todas as consultas pré-natal. Deixar a mão reta no final com a fita, não fazer todo o contorno da barriga. Começar com a sínfise púbica. Altura aumentada: multifetal, Polihidrâmnio, aumento fetal. Estática fetal Manobras de Leopold: 4 passos de manobra – 1) delimitar fundo uterino; 2) mãos espalmadas de um lado e do outro tentando diferenciar onde esta dorso do bebê – bebê pode estar transverso, quando for fazer o fundo vai ser notado; 3) palpar com primeiro e terceiro dedo para diferenciar cabeça ou pelve; 4) verificar se consegue mexer bebe, ajuda no trabalho de parto para ver se esta encaixado na pelve. Observar manobras tentando imaginar onde está o ombro – local mais próximo dos batimentos cardíacos. É frequente mudar a localização do dorso, inclusive durante o próprio exame. Pctes muito magras pode-se auscultar BCF a partir de 12 semanas. Até a 11ª semana auscultar o mais próximo da sínfise púbica, pois o bebê estará por ali, não adianta muito fazer as manobras. A partir de 15 semanas, mesmo em pctes obesas, pode-se auscultar.Diferenciar BCF com batimento cardíaco materno a partir do pulso. Bebê em movimentação pode ter batimento de até 170bpm – reavaliar melhor quando bebê estiver mais calmo. Movimentação fetal Dinâmica uterina durante a internação é feita só quando a pcte refere contrações e no pré-natal tb só é feita quando pcte tem queixas. Fazer sempre durante o trabalho de parto. Ausculta – sonares, estetoscópio de Pinar (só a partir de 20 semanas pode-se auscultar). Exame especular – obrigatório na primeira consulta pré-natal (pode identificar tumores e coletar preventivo, coleta de citopatologico e se não fez no último ano, repetir na consulta de pré-natal, especular fazer quando há queixa de sangramento, corrimento, dor, ardência, se não houver queixas não precisa fazer especular nem no CO nem na internação). Só usar duas luvas quando houver algum sangramento muito intenso. Borboleta sempre para a E da pcte. Fazer toque vaginal em todas as consultas pré-natais (ver dilatação, modificações de colo, colo em idade gestacional mais precoce, pode estar aberto, colo pérvio pode ser caso de incompetência istmo-cervical – fazer bolsa para apertar colo – frequentemente associado com abortamentos). Contraindicação de toque vaginal = placenta prévia, muito sangramento sem dx toque com muito cuidado. Em caso de sangramento fazer especular primeiro. Toque vaginal posição, consistência, altura, espessura, apagamento, dilatação. CO no trabalho de parto – na admissão e de hora em hora ou de 2/2h (só residente ou preceptor); na internação só se tiver queixas. PUERPERIO: Exame físico geral. Amamentação – pega ideal (deve ser falada durante o pré-natal, ver se entendeu no puerpério imediato). Amamentação na primeira hora de vida tanto no parto normal quanto no Cesário. É primordial o convencimento da pcte a cerca dos benefícios da amamentação. Pega ideal = barriga com barriga, lábio inferior do bebê evertido, nariz livre, não apertar as mamas – dificulta a ejeção do Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 leite, bebe suga mais e tem mais chance de fissura areolar (examinar mamas de puérperas no andar todos os dias), fissuras pequenas usar próprio leite da mãe depois das mamadas (orientar mãe a fazer massagem após as mamadas, melhora na cicatrização), nunca usar hipogloss, pomadas de lanolina – cremes específicos (tomar uns 15 min de sol por dia). Se a pega não for ideal: complicações fissuras (sempre que tiver fissura a amamentação naquela mama deve ser mantida, pode evoluir para engurgitamento, mastite e abscesso); engurgitamento (orientar amamentação, pcte produz mais leite do que o bebê precisa, leite em estase dentro da mama, orientar esgotamento da mama após mamadas para evitar edema, orientar pcte de que não vai faltar leite para a próxima mamada); abscessos devem ser drenados. Palpação uterina: observação do grau de contratura uterina globo de segurança de Pinard. Amamentação ajuda na contração uterina – pode provocar cólicas durante a amamentação. Ocitocina depois do parto diminui chances de hemorragias. Episiotomia: examinar períneo todos os dias. Pode dar deiscência de episio, períneo tem cicatrização muito boa, pontos não devem ser retirados! Caem sozinhos em torno de 7 dias após o parto. Lóquios – sangramentos pós-parto. Sangue mais escurecido, absorvente pós-parto deve ser quase do tamanho de uma fralda. Hemorragia pós-parto é de 500 a 1000 mL. Sangue pode ter cheiro forte e não pode ter pus associado, se tiver pode ser endometrite. Pode haver sangramento de até 30 dias e sangramento vai mudando de aparência – mais escurecido borra de café amarelado. Varia muito de mulher para mulher. Ferida operatória características, sinais flogísticos, cuidados pós-operatórios, orientar para deixar a região mais seca possível. Lavar bem e secar com delicadeza. Internação: recomendação da FEBRASGO – realizar testes de hepatite B e C, sífilis e HIV para dx precoce. Nenhuma pcte recebe alta hospitalar sem o resultado de sorologias e TS (tipagem sanguínea). Sífilis tratar pcte e todos seus parceiros (inclusive gestante e pós-parto). Chamar companheiro da pcte e saber se tem mais alguém envolvido. 4) BACIA OBSTÉTRICA: 12 de setembro de 2016 Prof. Bertoldo Pelve – ossos ilíacos, sacro e cóccix. Articulação sacroilíaca – sinostoses (sem mobilidade que se tem em grandes articulações). Ossos que compõem o trajeto duro. Trajeto mole – infundíbulo períneo vulvar Bacia é dividida em bacia anatômica, grande bacia ou falsa bacia – dividida pelo estreito superior da bacia obstétrica, ou escavação ou escava. Maior diâmetro cefálico do bebê = 9,5 cm aproximadamente. Apresentação cefálica fletida. Grande bacia é dividida da pequena bacia pelo estreito superior. Diâmetros do estreito superior: diâmetro anatômico – da borda superior da sínfise ao promontório = 12 cm Diâmetro transverso médio = 12 cm Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Transverso máximo = 13 cm (maior distância de linha inuminada a outra). Estreito médio – borda inferior da sínfise pubiana, borda inferior de lig sacro- ciáticos, espinhas ciáticas. Lig sacro-ciáticos – da limite no terço inferior do sacro. Diametro transverso do estreito médio = 10cm Estreito inferior = borda inf da sínfise pubiana, ramos descendentes do púbis, ramo ascendente do ísquio e tuberosidades isquiáticas. Diâmetro subpúbico coccigeo = 9cm. Mobilidade do cóccix no desprendimento da cabeça – pode aumentar até 2 cm. Diâmetro bituberoso = 11 cm Planos da bacia: Planos paralelos de Kotge: Plano biparietal. Primeiro – Segundo – Terceiro – Quarto – passa pela ponta do cóccix. Planos de DeLee: Relaciona o ápice da apresentação Plano zero = Eixo da bacia: Linha de progressão fetal Anzol inicialmente reto e depois se curva para frente e para cima, com concavidade superior. Bacia feminina é mais larga, menos funda, com ossos finos e delicados, Jarcho infexuosidade graciosa. Semiologia: Exame da bacia: Paciente na posição de litotomia, toque uni ou bidigital. Promontório – ângulo formado pela L5 e S1. Promontório acessível – falso ou verdadeiro? Vai pro lado, se falso ao deslizar os dedos para o lado a pcte pode referir dor e ponta do dedo afunda – sobe um pouco mais o dedo e atinge o promontório. Quanto menor que 12cm, mais angustiado estreito superior. Pelve viciada = que apresenta diminuição acentuada de 1 ou mais diâmetros ou apresentação com deformidades. Justo major/ justo minor. Manobra de Selheim Abertura do angulo subpubico 90 a 110 graus. Punho fechado no períneo. Dx clínico de desproporção: 1) Palpação mensuradora de Pnard – verse parietal inferior é saliente – cabeça flutuante – fazer manobra de Hiliss – se introduzir, proporção é boa. 2) Toque palpatório de Muller – equivalência vaginal da palpação de Pnard. Manobra de Hiliss de novo. Quanto mais introduzir o dedo, maior desproporção. 3) Sinal de Farabef: entre ápice da apresentação e assoalho perineal consigo colocar no máximo um dedo – proporção boa. 3 dedos provável desproporção. 5) TRABALHO DE PARTO: 13 de agosto de 2016 Prof. Cristine Hormônios da gestação: ProgesteronaVanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Maturação cervical – produção de prostaglandinas – colo maduro. Tampão mucoso – pode ser eliminado 2 semanas antes do parto – perda do líquido amniótico no inicio ou no final do parto Dilatação 4 cm fase ativa do trabalho de parto – rotação da cabeça. 8 cm parte mais dolorida do trabalho de parto. Bebê pode ter edema em couro cabeludo, que se desfaz em 2 dias. Terceira e ultima parte do parto – placenta se desprende e sai. Planos de DeLee: Descida da apresentação em relação as espinhas. Planos de Rodi?: Biparietal Trabalho de parto: processo fisiológico no qual o útero expulsa os produtos da concepção após 20 sem de gestação. Caracteriza-se por: - contrações regulares - com intensidade e freq crescentes - apagamento e dilatação da cérvice Classificação conforme idade gestacional: < 20 sem: abortamento 20 a 27+6 dias: fetos imaturos 28 a 36+6 dias: fetos prematuros 31 a 41+6 dias: fetos a termo >ou igual a 42 sem: fetos pós-termo Graus de maturidade da placenta: Vai calcificando durante a gravidez 4 graus de classificação de Grannun 0 sem calcificações I algumas calcificações esparsas II calcificação em torno do cotiledone (arredondada) III calcificação bem formada em toda a volta dos cotiledones, pode ter necrose central dos cotiledones Grau III sempre tem pulmão maduro. Graus menores não quer dizer que não esteja maduro. Período pré-parto: Período de 15 dias antes que antecedem o parto Maior freq e intensidade de contrações braxton-hicks (indolores) Algumas contrações ocasionais perceptíveis (dominância fundica e de tríplice gradiente descendente) Período pré-parto: Consequências: Fixação e insinuação da apresentação Distensão do segmento inferior do útero Amadurecimento do colo Eliminação do tampão mucoso Fatores envolvidos na progressão do parto: Contratilidade uterina Anatomia da bacia materna Proporção entre feto bacia Situação apresentação e posição fetais Atitude fetal – relação das diversas partes fetais entre si. Fatores = motor, objeto, trajeto. Motor – útero Trajeto – anatomia Objeto – bebe Estática fetal: Relações do feto com a bacia e com o útero Situação, apresentação e posição Atitude fetal – flexão Situação cefálica = 96,5% Fletida 95,5 % e defletida 1% Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Ponto de referência: Ponto escolhido na parte fetal que se apresenta para descrever a variedade de posição. A – Lambda-occipito (O) B – primeiro grau bregma (B) C – segundo grau glabela (G) D – terceiro grau mento (M) Laterolateral: Sinclitismo: sutura sagital equidistante do pube e do sacro Assinclitismo: Post = sutura sagital prox ao púbis (B) Obliquidade de Litzman Ant = sutura sagital prox ao sacro (C) Obliquidade de Nagele Cefalica fletida: Maior diâmetro – diâmetro suboccipito bregmático = 9,5 cm Defletido de primeiro grau – maior diâmetro 12,5 cm. Deflexão de segundo grau de fronte – 13,5 cm Deflexão face (3 grau) = 9,5 cm diâmetro submento-bregmático. Tipos de bacia: Ginecoide 50% Antropoide 20% Platipeloide 5% Androide 25% Distância entre as espinhas ciáticas < 8,5 cm pode oferecer dificuldade para o parto vaginal. Parto eutocico: Ocorre fisiologicamente, perfeita harmonia entre 3 elementos do parto. Distocico: alteração em algum desses elementos. Tempos: 1) Insinuação – encaixamento 2) Descida – penetração rotativa 3) Desprendimento – rotação externa da cabeça, rotação interna dos ombros e desprendimento dos ombros VARIEDADE DE POSIÇÃO FETAL: Relação do ponto de referencia fetal (PRF) com o lado E ou D materno. Para nomear a VP empregam-se 3 letras: OEA 1 letra = PRF 2 letra = relação do PRF com o lado Esquerdo/direito do canal de parto 3 letra = relação do PRF com região ant post transversal da bacia Partos de fetos posicionados com dorso a D são mais demorados. Variedade de posição da o prognostico do parto. FASES CLÍNICAS DO TP: 1) Dilatação 2) Expulsão 3) Dequitação 4) Primeira hora pós-parto Manobra de Ritgen – pressão ant através do períneo e leve compressão. INDICAÇÕES DE EPISIO: Feto não-reativo Fetos grandes Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Uso de fórcipe Insuf cardíaca materna Período expulsivo prolongado 6) US: 14 de setembro de 2016 Prof. Francisco Quantos US são feitos durante a gravidez? MS – 1 é necessário OMS – 1 por trimestre 1 entre 20-24 semanas 1 consulta mensal no começo da gestação 32, 34, 36 E a partir de 36 se faz uma consulta semanal até o nascimento Instalação de pré-eclampsia = 16-20 semanas Diabetes gestacional – dx no terceiro trimestre de gestação (no começo da gestação a glicemia é normal). US mais importante é o do primeiro trimestre – entre 11 e 14 semanas. 1 trimestre – cálculo da idade gestacional, uma vez firmada a idade gestacional, ela não muda mais, o que muda é tamanho. 6 mm = 6 semanas e 3 dias. Velocidade de crescimento = 1-2mm/dia. Erro = +/- 3 dias. Quanto mais cedo, mais precisa é a provável idade gestacional. Dx de gestação e localização da gestação. 2 trimestre – avaliação da morfologia fetal Janela de 20-24 semanas para fazer essa avaliação boa avaliação, pcte ainda não engordou muito, pouca calcificação, boa qualidade de imagem. 3 trimestre – avaliação de vitalidade 11 semanas de idade fetal = comprimento cabeça nádega = 45mm 13 semanas e 6 dias = 84 mm de comprimento cabeça nádega. Tabela de normalidade do Robbinson. Até 14 semanas = erra do 3 dias De 14 a 30 semanas = erro de 1 semana De 30 a 36 semanas = 1 semana e meia de erro. >36 semanas = erro de até 2 semanas Caso de bolsa rota de pcte sem idade gestacional calculada – US mostra 36 semanas pode ser 34 ou 38 semanas, que possuem condutas diferentes 34 semanas precisa ter UTI neonatal, se for 38 posso induzir o parto sem levar a criança para UTI. Bebê tem uma defasagem de 30% em relação a glicemia da mãe. Se mãe tem glicemia 100 o feto tem 70. Existe resistência a insulina em gestantes a partir de 27 semanas mesmo em pctes hígidas (para que bebê consiga ganhar 200g/semana). Se a mulher passar pela gestação sem HAS, DM, hipertireoidismo – dificilmente ela desenvolvera esses quadros futuramente, é como se fosse um teste para os sistemas. Com um US de 36 semanas isolado não pode ser feito dx de desvio de crescimento, só posso fazer isso com US seriados e o intervalo mínimo entre os US deve ser 15 dias – erro estimado do US é 10% e o bebê tende a crescer 10% a cada 15 dias, logo não adianta fazer antes de 15 dias o novo US. US no primeiro trimestre tb é feito para dx de gravidez, mas teste mais indicado seria o B-hCG sanguíneo 1 dia de atraso menstrual o B-hCG pode dar positivo. O US Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 da dx apenas de gestação > 5 semanas. B- hCG urinário da positivo após 1 semana de atraso menstrual. B-hCG pode ser falso negativo, mas dificilmente é falso positivo. Gestação gemelar sempre vai ter mais complicações que gestação unifetal.Monozigóticos (20% das gestações gemelares) – 1 célula ovo e 1 espermatozoide = gêmeos idênticos. 2% dos monozigóticos são monoamnióticos e monocoriônicos. 33% são didi e 65% são monocoriônicos e diamnióticos. Heterozigotos (80% das gestações gemelares) – 2 óvulos e 2 espermatozoides = gêmeos diferentes dicoriônicos e diamnioticos. Gestação de monozigóticos é de maior risco. Divisão antes do terceiro dia = dicoriônicos e diamnióticos. Do terceiro ao nono = dicoriônico e monoamnióticos. Do nono ao décimo terceiro = monocoriônico e monoamnióticos. Divisão após décimo terceiro dia = siameses (xifopagos). 1/30 mil nascidos vivos. O QUE DETERMINA O PROGNÓSTICO É CORIONICIDADE MONOCORIÔNICOS TEM MUITO MAIS RISCO, DICORIÔNICOS E DIAMNIÓTICOS TEM QUASE MESMO RISCO QUE GESTAÇÃO DE ÚNICO FETO. TODA GESTAÇÃO GEMELAR VAI PARA ALTO RISCO – SEMPRE TEM MAIS RISCO DE PRÉ-MATURIDADE, ETC. Sinal do lambda no US = dicoriônicos e diamnióticos. Sinal do T invertido = monocoriônico e diamnióticos. Dx feito no máximo até 16 semanas. Após 16 semanas não é mais vista essa diferença entre as membranas. Terceiro trimestre – se as placentas estiverem em sítios diferentes faz-se o dx de corionicidade também. Sexo fetal também indica dizigocidade, automaticamente faz-se dx de dicorionicidade. Divergência de peso > 25% Síndrome da transfusão feto-fetal, um pletórico outro anêmico, um bexiga repleta e outro bexiga vazia, um oligodrâmnio e outro polidrâmnio. O que morre mais é o bebê receptor, morre por insuficiência cardíaca. Se não fizer nada 100% de mortalidade. Tto é feito com laser e fetoscopia (videolaparoscopia). A sobrevida para pelo menos um com a cx é de 60%, dos dois é de 40%. Se o líquido for normal nos dois, não é feto-feto transfusão. Restrição isolada de um dos gemelares = se o líquido dos dois é igual apesar da diferença do peso. O dx diferencial em relação à transfusão feto-fetal é feito pelo oligodrâmnio e polidrâmnio. A partir de 4 semanas da morte de um dos fetos – avaliar coagulação da mãe, deposito de fatores de coagulação no feto morto. Mas mantém-se gestação pelo feto vivo. Anencefalo 50% morre intra-utero 25% morrem nas primeiras 24h 25% morre em 1 semana Marcadores genéticos de primeiro trimestre: Incidência de Down X idade materna Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Óvulos femininos = idade da mulher + 6 meses sofrendo ação do meio ambiente e envelhecimento. 70% dos casos de Down ocorrem em gestantes < 35 anos. Apenas 30% acontecem em gestantes > 35 anos. Idade materna é importante, mas não é único fator. 1) Translucência nucal – espaço preto entre duas linhas brancas no feto espaço alargado = mais chance de ter dça genética. Sensibilidade de 70%. 5% de falso-positivo. Maior que 2,5 mm entre 11 e 14 semanas de gestação (45 a 84 mm de cabeça-nádega). Amniocentese é exame padrão ouro! 5% de falso positivo. 26-30 semanas pedir avaliação cardíaca pq alargamento de TN esta relacionada com mal-formação cardíaca. TN > 1,9 mm pedir avaliação cardíaca. Baixar livro marcadores genéticos no primeiro trimestre – Fetal. Ausência do osso nasal – aum 150x o risco de dça genética. Presença do osso nasal diminui a chance de dça genética em 3x. TN alargada + ausência do osso nasal aumenta sensibilidade para 85%. Falso positivo 1%. Amniocentese – risco de abortamento e complicações em geral (0,5 a 1%). Ducto venoso ligação entre veia umbilical com veia cava inferior. Ducto arterioso – comunica aorta com a. Pulmonar. (só no feto) Trissomias – alterações na produção da matriz do colágeno – por isso utiliza-se osso nasal para avaliar possibilidade de trissomia. Matriz do colágeno afetada – ossificação afetada. Coração duro, sangue represa para vasos precordiais ducto venoso onda a de contração atrial reversa (Abaixo da linha de base) – tb marcador de dça genética. TN + ducto venoso + osso nasal sensibilidade de 95% para dx de dças genéticas e falso positivo de 1%. 5% da pop mundial não tem osso nasal e não tem dça genética. Amniocentese é o padrão ouro para dx, realização de cariótipo sensibilidade de 99,99%. Ler doppler no rotinas. 7) ITU NA GESTAÇÃO: 15 de setembro de 2016 Prof Elaine Infecção mais comum durante a gestação, estimando-se que até 10% das gestações serão acometidas por algum episódio, sendo a maioria assintomática. Essa infecção pode ser sintomática ou assint, notando-se na gravidez ha ocorrência de fatores que facilitam a mudança de infecs assint para sintomáticas. Na pop geral não se faz pesquisa de ITU se o pct e não tem sintomas, mas na gestação isso deve ser feito. MODS FUNCIONAIS: Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Aum da TFG em 50% em função do aum vascularização e fluxo plasmático renal e dim da resistência vascular. Aum depuração de Cr Dim Cr (0,5-0,8) e ureia no soro (9-12) Aum reabs de sódio e água pela ação da aldosterona Glicosuria fisiológica Dim da reabs de glicose e aas com perda de vitaminas hidrossolúveis. MODS ANATÔMICAS: Rins aumentam Dilatação calicial, pélvica e ureteral (segundo, terceiro tri) Ação miorrelaxante da progesterona Compressão mecânica do útero a musc ureteral tendência a hidronefrose 50% D 25% E e 25% bilateral Dim tônus vesical mais resíduo urinário Início da gravidez utero cai em cima da bexiga polaciuria sem disuria Útero vai saindo da pelve e começa a comprimir ureteres e diafragma – que predispõem a infecção, dim sintomas de polaciuria e disuria. Mais para o final da gravidez retorno sintomas polaciuria e disuria. Relaxamento de todas as estruturas pélvicas por aum do estrogênio. Estradiol – fase produtiva, função ovariana Prod de estrona (periférica) – único hormônio da menopausa Estriol – durante a gravidez (estradiol tem maior potencial de retenção hídrica, seria catastrófico – geraria insuf renal, estriol tem pouco efeito sistêmico, tem mais função uterina). VIRULENCIA BACTERIANA: Det cepas E. Coli apresentam maior aderência ao epitélio urinário em razão da presença de fimbrias adesinas ou pelos Na gestação, 10-20% das cistites e 80-90% das pielonefrites ocorrem por bactérias portadoras de adesinas, as quais podem determinar uma ITU de maior gravidade. A presença dessas bacts na urina e fator predisp para ITU alta. Imunidade celular diminuída na gravidez. O perfil micróbio das infecções – E coli é o uropatogeno mais comum sendo resp por ¾ dos casos. Mais 3 grupos achados: Klebsiella Enterobacter Proteus Piora do prognóstico gesta: Trabalho de parto e parto pré-termo Ruptura prematura de membs amnióticas Restrição do cresc IU RNs de baixo peso Óbito fetal Bacteriuria assintomática e cistite: Mesma abordagem terapêutica Bacteriuria assintomática: 2-7% das gestantes 99% destas iniciam a gestação com bacteriuria assint, o que facilita a sua id na primeira consulta pré-natal É confirmado pela cultura revelando > 100 mil colonias/ml e um único organismo patogênico, na urina colhida em jato médio O tto dim em 20-35% a ocorrência de pielonefrite. Única das infecções urináriasque aguardamos a cultura para tratar, as sintomáticas não precisa. Cistite: Dx: 1-2% das gestantes = polaciúria (disuria e freq aum); urgência urinária, bacteriúria, piuria. Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Tto = imediato após coleta de UCA Duracao 3-7 dias Nitrofurantoina VO 100 mg 6/6h Amoxacilina 500 mg VO 8/8h Cefalexina 500mg 6/6h Retorno em 48h Ampicilina foi abandonada há 3 anos no HUSM – 70% de resistência. Depois do primeiro trimestre pode usar bactrim, mas não pode usar durante a amamentação. SEGUIMENTO: Uro controle de 10 dias após término do tto. No caso de recidiva, manter profilaxia ate final da gravidez. 1 cp a noite ao deitar ou de nitrofurantoina 100mg ou amoxacilina 500mg ou cefalexina 500mg. PIELONEFRITE AGUDA: Incide em 2-4% das gestantes 80-90% ocorre no seg ou terceiro trimestre Agentes sao os mesmos Dx: Febre > 38 Calafrios Náuseas e vômitos Dor no flanco, esp ou PPL Polaciuria Piuria (10/campo) Bacteriura Bacteremia em 15-20% dos casos bacteremia é um evento muito grave, pode levar ao choque. Sempre internar! Tto: Hospitalização Cultura de urina e sangue Hemograma, Cr no soro e eletrólitos Monitoramento dos SVs, incluindo debito urinário Hidratação EV, para assegurar debito urinário > 30ml/h ATBS: Cefalosporinas de segunda e terceira geração ATBterapia EV imediata conforme protocolo do serviço cefuroxina 750mg, 3x/dia, risco B RX de tórax se houver dispneia ou taquipneia Repetir estudos bacteriológicos e químicos em 48h S/N. Mudar para ATB oral quando afebril – cefuroxima, cefalexina, amoxacilina durante 10 dias. Alta quando afebril por 24h considerar ATB oral por 7-10 dias (amoxa, cefalosporina de 6/6 ou 8/8h). Cultura de urina 1-2 semanas após completado o tto antimicrobiano. Mulheres ttdas de pielonefrite requerem culturas mensais ate final da gravidez Mulheres com pielo crônica (nefropatia de refluxo) ao conceberem devem receber doses profiláticas e nitrofurantoina. NEFROLITIASE: 1:1,5 MIL gestações Ocorre mais no 2 e 3 trimestre por maior compressão uretral. Tto: expectante 60-70% resolução espontânea. Analgésicos e hidratação. Cx: Dor intratável, infecção, obstrução Cistoscopia STENT ureteral Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Gravidez de risco FDA: Risco A – sem evidência risco em mulheres. Estudos bem controlados Risco B – sem estudo em mulheres. Exp animias sem risco. Risco C – sem estudos em mulheres. Alguns efeitos colaterais em animais. Risco D – Evidência de riscos em fetos humanos. Risco X – Anormalidade em fetos. 8) VITALIDADE FETAL: 21 de setembro de 2016 Prof. Francisco Avaliar a partir de 24 semanas 4 parâmetros Tônus de flexão – a partir de 6-7 semanas já tem tônus. 1. Tônus 2. Movimento somático – movimentos pendulares involuntários (7 semanas) 3. Movimentos voluntários (8 semanas) 4. Movimentos respiratórios (20 semanas) Cardiotocografia – mínimo 2 acelerações transitórias em 20 min, nunca feito em decúbito dorsal. A ordem de surgimento é inversa a ordem de perda – quanto mais primitivo, mais tolera a hipóxia. Notas = 0 – 2 – 4 – 8 – 10 Conforme piora a hipoxia, pior a nota. Perfil biofísico dura 30 min – se em 30 min não for atingido o critério, tira-se nota. Se não tiver tônus = desmaiado e em hipóxia. 1) Tônus: movimento de deglutição, hiperextensão coluna, abrir fechar a mão. 2) Mov somático fetal: esticar membros, rotacionar dentro do útero. 3) Mov voluntários 4) Mov respiratórios: treinamento da musculatura respiratória e para distender alvéolos. 3 primeiros itens são os marcadores agudos da hipoxia. Líquido amniótico é marcador crônico. Centralização fetal – quando falta oxigênio para feto ele desvia o sangue para áreas nobres (SNC). É considerado mecanismo adaptativo – situação que pode ser lesiva para o feto. Entre a centralização e a redução do líquido amniótico existe um intervalo de pelo menos 21 dias. Posso não ter cardiotoco – faz-se perfil com 4 itens (8/8 pontos). Se tiver um perfil 10/10 – a chance de morrer em 7 dias é 1/1000. Conforme vai baixando a nota, maior a chance de morte – 6/10 ou 6/8, principalmente quando um dos fatores envolver o líquido – a chance de morte em 7 dias é 60%. Quanto mais cedo nascer o bebe, maior a morbidade. De 6 pra baixo, principalmente quando envolver o líquido, a ideia é nascer, principalmente se > 32 semanas (1000g = 27 semanas – e ganha 200g por semana), 32 semanas terá aprox 2 quilos. 80% dos bebês > 1000 g sobrevivem em Sta Maria. Cada dia dentro da barriga, ganha 2% de sobrevida. Ponto de corte derradeiro = 34 semanas – bolsa rota com 34 semanas tem que nascer infecção x prematuridade. Hipoxia X prematuridade – prematuridade é mais letal. Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Morte de prematuros: pneumonia, enterocolite (necrose intestinal por vasoconstrição grave), hemorragia intracraniana. Formação de neurônios = matriz germinativa (abaixo do ependimo) – migra para córtex. Matriz germinativa = gelatina hipervascularizada, qualquer coisa que provoque desidratação e hiperhidratação provoca distensão dessa região. Hemorragia até 3º dia de vida = causa obstétrica. Hemorragia > 3 dias de vida = causa pediátrica. Significa estabilidade hemodinâmica. Aumento da sobrevida da UTI. Doppler uterina, cervical, cerebral média e umbilical. 1) Artéria uterina: Não-gravida – pico sistólico alto e resistência alta, artéria arqueada que liga artérias uterinas – das arqueadas artérias que parecem raio de bicicleta = arqueadas e das arqueadas – espiraladas. De 11 a 14 pares de arqueadas ao longo do útero e uma uterina de cada lado. Incisura protodiastólica = fechamento da válvula aórtica. Complacência dos vasos. Grávida – órgão novo = placenta – primeira onda de invasão trofoblástica – destruição da descídua, segunda onda destrói a camada muscular dos vasos espiralados vasodilatação. Grávida normal = hipervolêmica em relação a mulheres não-grávidas. Mais ou menos 1000mL de volemia circulante a mais. Na mulher gravidade normal a partir de 24 semanas perda da incisura protodiastólica (valvula aórtica continua fechando, mas não é vista na periferia pq esta vasodilatada) – diástole fica repleta. Se após 24-26 semanas houver persistência da incisura protodiastólica = mulher não esta hipervolêmica, maior chance de ter pré-eclampsia. Na pré-eclâmpsia a gestante é hipovolêmica. Chance de ter pré-eclâmpsia ou CIUR se tiver incisura protodiastólica = 60%. Marcador de insuficiência placentária. A pressão sobe para manter perfusão na placenta que não esta funcionando (vasoespasmo periférico). Uterina – predição de pré-eclâmpsia ou restrição crescimento. Determinação de prognóstico. Fazer entre 20-24 semanas. Se incisura ausente = não vai ter mais. Se entre 20-24 tiver incisura = repete após 26 semana, pois ainda pode desaparecer. Se não tiver incisura protodiastólica ainda tem 10% de chance de ter pré- eclampsia. US para avaliar crescimento = mensal. 2) Artéria umbilical: Artéria umbilical – vai para placenta.Baixa resistência na umbilical Índice de resistência = (sístole – diástole)/sístole Alta = > 0,75 Baixa = < 0,75 PHF = perfil hemodinâmico fetal divisão do IR da artéria umbilical/IR da artéria cerebral media. PHF < 1 é normal, sempre a cerebral media tem que ter resistência > umbilical. Resistência na placenta vai aumentando, mas < 0,75 ainda é normal. Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Resistência 0,8 vasodilata e PHF inverte. 0,8/0,6 > 1 feto centralizado. Centralização = PHF > 1 Centralização não é sofrimento fetal, é adaptação. Em até 21 dias esse feto vai sofrer – mas não interromper gestação, pois principal causa de morte é prematuridade, feto pode não estar ganhando peso, mas esta ganhando maturidade. Ponto de corte geralmente eh 30 semanas. Diastole zero Diastole reversa – sangue da um passo pra frente e dois pra trás óbito em 48h, sempre tirar independente da idade. Quanto mais grave for a hipoxia, maior chance de ter enterocolite. Leva a oligodramnio. Síndrome de Potter – hipoplasia pulmonar, oligodramnio, mal formação de face. Não morre intrautero por não precisar de rim, mas nasce e morre, pois não existe diálise efetiva nem transplante em < 2 anos. Até 30 semanas centralizou – avalia ducto venoso. Onda a reversa – em vez de sangue progredir, ele reflui para ducto venoso. Morte em 48h realizar parto. A partir de 30 semanas o ducto não é mais avaliado, é a ultima coisa que vai se alterar. 3) Arteria cerebral média: Alta resistência na cerebral média Cardiotocografia: Cardio – coração Toco – útero Grafia – registro Duração do exame = 20 minutos. 20 min são necessários pq bebê tem período de sono-vigília a cada 30-40 min. 20 min foi padronizado, pois a chance de pegar dormindo todo o tempo é menor, pode-se prolongar o período caso a cardiotoco seja não reativa, aumento de 20 em 20 minutos, até 1h (chance de ser reativo em 95% dos casos). Não se faz cardiotoco em decúbito dorsal, usa-se posição de semi-fowler (cabeceira elevada 45 graus) ou decúbito lateral E (por hipotensão supina). 1cm no eixo X = 1 min 1cm no eixo Y = 20 batimentos/min Onde colocar cardiotransdutor = 75% dos fetos tem dorso a E, 95% dos fetos são cefálicos. Coloca em região que seria ponto de Mcburney à E. Cardiotransdutor coloca gel. Transdutor doppler contínuo. Tocotransdutor coloca-se no lado contralateral, no fundo do útero. Toco não se coloca gel – faixa de pressão.Transdutor de pressão. Som da placenta é soproso e o do coração é uma batida forte. Para ser reativo deve ter = 2 acelerações transitórias > 15/15. Não existe hiporreativo, é reativo ou não- reativo. Cardiotoco aumenta a probabilidade de cesárea. Morte com cardiotoco reativa em 7 dias = 1/1000. Centro motor no cérebro é relacionado ao centro cardioacelerador. Diabetes gestacional perde parâmetros de perfil biofísico – o que mata o bebe da DM é hiperglicemia – cetoacidose. Melhorar glicemia da mãe. Feto tem defasagem da glicemia materna de 30%. Bebê vive em regime de acidose, mesmo o normal, pH ate 7,10 é normal. Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Redução do movimento fetal 48h antes de ir a óbito e para de mexer 24h antes de morrer mobilograma para avaliar movimento fetal. Doppler na DM da normal e perfil biofísico perde 3 parâmetros de 5. Nível de linha de base reatividade cardíaca: Normal 110 a 160 bpm Fetos bradicardicos leves = normalidade (vagotônicos) Bradicardia leve =100 a 110 Bradicardia grave < 100 Taquicardia leve > 160 Taquicardia grave > 180 Taquicardia + desaceleração = sofrimento fetal! Variabilidade da linha de base: Normal = 6 a 25 De 1 – 5 = variabilidade comprimida (sono ou sofrimento fetal) Zero = lisa (sofrimento fetal) >25 = saltatória (movimento fetal intenso ou circular de cordão) Evento transitório = acelerações e desacelerações. Evento não transitório = fora das acelerações. No anteparto o que mais importa são as acelerações. Se for não reativo o que fazer? Observar critérios de normalidade Próxima aula 9) GESTACAO ECTOPICA: 22 de setembro de 2016 Prof. Elaine Toda gravidez com implantação e desenvolvimento do ovulo fecundado (ovo) fora da cavidade endometrial (único local legítimo dele). Locais: podem ser os mais variados. Fundo do saco de Douglas, problemas da trompa não conseguem transportar ovo para cavidade endometrial, na cavidade abdominal pode ser absorvido, pode provocar sangramento, pode se implantar no epiplon, qualquer ponto da trompa. Fatores de risco: Salpingites, doenças inflamatórias pélvicas, precocidade sexual, maior exposição a parceiros, infecções não tratadas. Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Pode crescer no ovário, dentro do miométrio, cervical, implantação no colo do útero, cresce como massa tumoral. Dificuldades de transporte – integridade anatômica e funcional das trompas. 97% ocorre na trompa. Local mais comum é na região ampolar. Região istmica é a segunda mais comum, mas é a região mais fina, logo é a que rompe mais fácil. Colo 0,1%. Incidência: 1 a 2% de todas as gestações. Fatores epidemiológicos locais. Principal causa de morte materna no primeiro trimestre de gestação. Fatores de risco: Cx tubária, abdominal, pélvica previa Ectópica previa – principal fator de risco – dobra o risco! Fertilização assistida Endometriose DIP Idade > 35 anos Fumo Falha de método contraceptivos (DIU/LT) Tumores/divertículos/hipoplasias anexiais Precocidade sexual/múltiplos parceiros Exposição ao diestilbestrol Diagnóstico: Anamnese Exame físico Exames complementares Quadro clínico: Atraso menstrual/amenorreia Dor abdominal Sangramento vaginal irregular Náuseas/vômitos Mastalgia Cansaço Dor lombar Choque hipovolêmico Sintomas surgem no final do terceiro trimestre. Exame físico: Massa anexial Sinais: Blumberg, Laffon (irritação frênica dor irradiada supraclavicular), Cullen (equimose periumbilical), Proust (dor à palpação do fundo de saco de Douglas). Estado subfebril Exames: BhCG USTV – abdominal é muito ruim Culdocentese – sangue no fundo da cavidade (fundo de saco de douglas – pinça lábio superior do colo, pega agulha fina e punciona – sangue = sangramento na cavidade) Progesterona sérica (não da dx de gravidez ectópica – mantém a gravidez ate a décima semana, depois placenta assume) Doppler (área irrigada além da massa caract de gravidez ectópica) Laparoscopia ou laparotomia Valor discriminatório de BhCG = 1500 sempre visível no US (US/TV) e 6500 (US/AB) mUI/mL Gestação viável aum 66% nos valores da BhCG em 48h. Níveis de progesterona viabilidade da gestacao. US doppler – dx: 4 sem – saco gestacional 5 sem – vesícula vitelínica 6-7 sem – embrião com BCF Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Massa complexa, anel tubário, liq livre na cavidade peritoneal Fluxo > na artéria tubária Fluxo periférico do saco gestacional/ baixa resistência na art uterina homolateralNeoformação vascular em tumoração anexial Dx diferencial: Dça inflamat pélvica Apendicite Torção de cisto ovariano Cisto hemorrágico Aborto – BhCG +, porém mais baixo que na gravidez normal. Patologia do trato urinário Adenite mesentérica Ovulação Conduta: Instabilidade hemodinâmina laparotomia Gravidez tubária laparoscopia (via preferencial) Salpingectomia pctes com prole constituída Salpingostomia pctes com desejo reprodutivo e BhCG < ou = 5000 mUI/ml MTX = tto conservador DU: 50mg/m2 IM Estabilidade hemodinâmica BhCG < ou = 5000 mUi/ml Saco gestacional < ou = 3,5cm Ausência de embrião vivo Tto local: guiado por US/TV Embrião vivo com localização atípica (intersticial, cervical, cicatriz de cesárea e ovariana). Cd expectante: Dim titulos de BhCG em 48h antes do tto Títulos iniciais < 1500UI/ml Ausência de embrião vivo Hemodinamicamente estável Futuro reprodutivo: Existem controvérsias entre a salpingectomia e salpingostomia (pior) cd conservadora. 10) PARTO VAGINAL X CESÁRIA: 27 de setembro de 2016 Prof. Cristine Tipos de fórceps: Simpson – apresentações antero- posteriores ou obliquas Kielland – apresentações transversas (proscrito, pois bebê esta muito alto) Piper – parto pélvico – cabeça derradeira Fazer bloqueio do nervo pudendo antes de aplicar o fórceps. Condições de aplicabilidade: Plano + 2 ou mais de DeLee – 2cm abaixo das espinhas ciáticas. Apresentação cefálica fletida Bolsa rota Conhecimento da variedade de posição Experiência do aplicador Indicações: Sofrimento fetal agudo Período expulsivo prolongado Cardiopatia ou pneumopatia grave – evitar esforço exagerado Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Mãe perde as forcas Vácuo extrator PARTO VAGINAL: Vantagens: Recuperação pós-parto Fisiológico Melhor para o Bebê Ajuda a liberar ocitocina – facilita na amamentação Desvantagens: Pródromos do trabalho de parto podem iniciar 2 semanas antes Perda de 500mL de sangue Lesão de períneo CESARIANA: Riscos para novas gestações – cicatriz uterina Risco de infecção Medo da dor Pode ser mais rápida que o parto normal Risco hemorrágico – perda de 1000 mL de sangue **Analgesia deve-se iniciar a partir de 4cm de dilatação. 11) CTG ANTEPARTO: MAP 28 de setembro de 2016 Prof. Francisco Sofrimento fetal = def de oxigenação fetal, independente do fator etiológico. Fatores que interferem na oxigenação/ vitalidade fetal: - Dças maternas: HAS, cardiopatia, endocrinopatia, nefropatia, colagenose, pneumopatia. - Intercorrências fetais: isoimunização Rh, hidropsia não-imune, arritmias, infecções. - Antecedentes obstétricos: natimorto, CIUR idiopático, DPP. - Intercorrências na gestação atual: CIUR, pós-datismo, oligoâmnio, polidrâmnio, STFF, placenta prévia. Centralização hemodinâmica: redistribuição hemodinâmica do fluxo sang fetal, resultando em perfusão preferencial de órgãos nobres, tais como: cérebro, coração e gls adrenais, em detrimento da perfusão de pulmão, rins, baço e esqueleto. Principais indicações da cardiotocografia: Morte fetal prévia Pós-datismo HAS DM gestacional Início entre 28-32 semanas. Pode ser repouso, estimulada ou sobrecarga. Freq cardíaca fetal (FCF) Movimentação corpórea fetal (MCF) Contratilidade uterina materna (CUM) OBS: acelerações transitórias são os melhores caracterizadores do bem estar fetal. AT – aum de 15bpm por 15s, após mov fetal. PRIMEIRO A DESAPARECER NA HIPÓXIA FETAL QUE SE INSTALA GRADUALMENTE. Classificação ACOG: Cat 1: francamente normal Nível CB 110-116bpm Variab 6-25 Acelerações transitórias – 2 AT+ Desacelerações – negativo Cat 3: francamente patológico Nivel bradi ou taqui – principalmente taqui Taquicardia > 160 Variabilidade 0 Acelerações transitórias ausentes Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Desacelerações – mais associadas ao trabalho de parto, DIP (desaceleração intraparto) tipo 2 – tardios Pode ter DIP 3 CTG INTRAPARTO: MIP Internar quando tem 3 contrações fortes em 10 min ou 4 cm de dilatação. >50 segundos = contração forte 30-50 s = fraca Até 5 contrações fortes em 10 min Uma contração pode durar do começo ao fim até 120 segundos. Sensação tátil de contração começa em cerca de 20mmHg – sente-se na mão antes que a paciente tenha dor 30 mmHg sensação dolorosa de contração. 5 contrações durando 120s 10 min de clampeamento de vasos Contrações > 90 mmHg para de respirar Clampeamento de veias e depois de artérias – acumulo de pCO2 pCO2 aumentada O tipo de acidose inicial é sempre respiratória Em fases mais avançadas – depois metabólica e depois mista. pH baixo em todas Resp – pH baixo e pCO2 alto; HCO3 normal Metab – pH baixo e pCO2 normal, HCO3 ALTO Misto – pH baixo, pCO2 alto, HCO3 alto Cada vez que clampeia útero acidose cessa respiração do bebe pH vai caindo durante o trabalho de parto, mesmo no feto hígido. Mas em fetos com pH mais baixo basal (pré-eclampsia, DM) sofrimento fetal mais rápido. Contratilidade uterina: Alteração na frequência Tônus uterino Intensidade Incoordenação >5 contrações = taquisistolia sofrimento fetal <3 contrações = bradisistolia trabalho de parto arrastado Meia vida da ocitocina = 5 minutos Meia vida do misoprostol = 6h (se tiver hipertonia ou taquisostolia – demora 6h meia-vida) Tônus basal: Normal de 8-12 mmHg vê durante período de relaxamento, fora da contração No puerpério é importante hipotonia – risco de hemorragia Aumento do tônus basal leve moderado ou grave: Leve 20 mmHg Moderado 30 mmHg - Polidramnio e gemelares - Não levam ao sofrimento fetal, pode levar a parto prematuro Grave > 30mmHg Por descolamento prematuro de placenta tto é o adiantamento do parto, pela via mais rápida. Útero fica pétreo, bebe não respira. Cornos uterinos nós liberadores de ocitocina. Contração uterina obedece tríplice gradiente descendente. Incoordenação – discinesia – nos liberadores liberam ocitocina quase concomitantemente. Normalmente são decorrentes de iatrogenia – uso excessivo de ocitocina gerando alteração de frequência e intensidade. Vanessa Braga Machado – ATM 2018/2 Intensidade > 50 = hipersistolia < 30 mmHg = bradisistolia Intensidade e tempo de contração quanto mais tempo, mais forte. O que leva ao sofrimento fetal? Crônico – restrição do crescimento, oligodramnia, insuficiência placentária (DM, pré-eclampsia mais risco de sofrer sofrimento agudo, pois esta mais próximo do nível critico em termos de pH). Agudo – que acontece no trabalho de parto. Com 1 mol de glicose: Via aeróbica – 26 ATP Via anaeróbica – 2 ATP Medida da circunferência abdominal – melhor medida para verificação de peso – maior órgão abdominal fetal = fígado. DIP 1: Forma de letra V nadir ou fundo eh coincidente com o pico/zênite da contração. Associado com compressão do polo cefálico, estimulo vagal. Cai rápido e recupera rápido. Associado com boa vitalidade. DIP 2:
Compartilhar