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Aula_de_TO_aplicada_a_Atenção_Básica_-PolÃ-ticas _2011_resumida

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Disciplina de Terapia Ocupacional Aplicada 
à Atenção Básica à Saúde 
 
 
Programas nacionais de 
 
 Atenção à Saúde 
 
 Professora Regina Célia Titotto Castanharo 
 06/12/2012 
SAÚDE DA MULHER 
A área técnica de Saúde da Mulher é 
responsável pelas ações de assistência ao 
pré-natal, incentivo ao parto natural e 
redução do número de cesáreas 
desnecessárias, redução da mortalidade 
materna, enfrentamento da violência contra a 
mulher, planejamento familiar, assistência ao 
climatério, assistência às mulheres negras e 
população GLBTT. 
Programa de Assistência integral à 
Saúde da Mulher -PAISM 
 O PAISM, enquanto diretriz filosófica e política, incorporou também, 
princípios norteadores da reforma sanitária, a idéia de 
descentralização, hierarquização, regionalização, equidade na 
atenção, bem como de participação social. 
 Além disso, propôs formas mais simétricas de relacionamento entre 
os profissionais de saúde e as mulheres, apontando para a 
apropriação, autonomia e maior controle sobre a saúde, o corpo e a 
vida. 
 Assistência, em todas as fases da vida, clínico ginecológica, no 
campo da reprodução (planejamento reprodutivo, gestação, parto e 
puerpério) como nos casos de doenças crônicas ou agudas. 
 O conceito de assistência reconhece o cuidado médico e de toda a 
equipe de saúde com alto valor às praticas educativas, entendidas 
como estratégia para a capacidade crítica e a autonomia das 
mulheres. 
Prevenção de câncer cervical 
 O câncer do colo do útero, também chamado de 
cervical, demora muitos anos para se desenvolver. 
As alterações das células que podem desencadear 
o câncer são descobertas facilmente no exame 
preventivo (conhecido também como Papanicolaou), 
por isso é importante a sua realização periódica. A 
principal alteração que pode levar a esse tipo de 
câncer é a infecção pelo papilomavírus humano, o 
HPV, com alguns subtipos de alto risco e 
relacionados a tumores malignos. 
 
Pré-natal 
 O pré-natal é importante pois auxilia na prevenção de doenças no bebê e na mãe durante 
a gestação; tais como a diabetes gestacional e a hipertensão, que podem levar a 
complicações durante o parto. 
 
Durante as consultas pré-natal as mães são encaminhadas para os exames necessários 
(exames de sangue, de urina e para verificar a existência de doenças como hepatite B, 
toxoplasmose, sífilis, HIV e outros) e podem tirar suas dúvidas. Todas informações sobre o 
pré-natal e exames devem ser anotadas no Cartão da Gestante. 
 
Esse também é o momento de conversar com os profissionais de saúde e perguntar como 
será a assistência ao parto: onde ocorrerá e quem estará presente. A mãe deve saber se é 
possível conhecer o local e as pessoas antes da data provável do parto. 
 
São direitos da gestante e parturiente estabelecidos por lei: a presença de um 
acompanhante de sua escolha no trabalho de parto, parto e pós-parto (Lei nº 11.108, de 
2005) e a garantia de conhecimento e vinculação à maternidade onde receberá 
assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde (Lei n°11634, de 2007). 
 
 
Parto 
 São nove meses de expectativa! Durante a 
gestação, a barriga cresce e a mãe se prepara para 
o nascimento da criança. Nas consultas de pré-
natal, ela obtém informações sobre um parto seguro. 
É a oportunidade de confirmar que, embora a 
cesariana seja indicada em determinados casos, o 
método natural continua sendo a melhor forma de 
dar à luz. Mesmo assim, o País registra muito mais 
cesarianas do que os 15% recomendados pela 
Organização Mundial da Saúde (OMS). 
Parto 
 A incidência de morte materna associada à 
cesariana é 3,5 vezes maior do que no 
método natural. “Os riscos são inerentes à 
própria cirurgia, a começar pela anestesia, 
em que a possibilidade de uma reação é 
imprevisível”, afirma a técnica da Saúde da 
Mulher. 
 
 
CLIMATÉRIO 
 O climatério é definido pela Organização Mundial de Saúde 
como uma fase biológica da vida da mulher que 
compreende a transição entre o período reprodutivo e o 
não reprodutivo. 
 
 Corresponde ao período que se inicia a partir dos 35 anos de 
idade e vai até os 65 anos, quando a mulher é considerada 
idosa. 
 
A menopausa é um marco desta fase, correspondendo ao 
último ciclo menstrual, somente reconhecido depois de 
passados 12 meses da sua ocorrência e acontece geralmente 
em torno dos 50 anos de idade. 
CLIMATÉRIO 
 A expectativa de vida para as mulheres brasileiras, segundo 
dados de 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), está em torno dos 76 anos. Após a menopausa as 
mulheres dispõem de cerca de 1/3 de suas vidas, que pode e 
deve ser vivido de forma saudável, lúcida, com prazer, 
atividade e produtividade. A crença de que distúrbios do 
comportamento estavam relacionados com as manifestações 
do trato reprodutivo feminina, embora muito antiga, persistiu 
em nossos tempos. Dados atuais têm mostrado que o aumento 
dos sintomas e problemas na mulher de meia idade reflete 
circunstâncias sociais e pessoais, e não somente eventos 
endócrinos do climatério e menopausa. 
 
Planejamento Familiar 
 
 
 O planejamento familiar é um direito 
assegurado na Constituição Federal. 
Consiste num conjunto de ações que 
auxiliam o casal que deseja ter filhos ou 
ainda, na prevenção da gravidez. 
Planejamento Familiar 
 Ministério da Saúde institui a Política de Atenção Integral em 
Reprodução Humana Assistida 
 
Para aqueles casais que desejam ter filhos, após um ano de relações 
sexuais sem o uso de contraceptivos, o Ministério da Saúde instituiu a 
Política Nacional de Atenção Integral em Reprodução Humana 
Assistida (Portaria nº 426 /GM de 22/03/2005). 
 
Há algumas instituições públicas e filantrópicas vinculadas ao SUS 
com serviço de reprodução humana assistida, são elas: 
 
 
 - Centro de Reprodução Humana Assistida do Hospital Regional da Asa Sul/ DF 
- Centro de Referência em Saúde da Mulher/ SP (Hospital Pérola Byington) 
-Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP) 
-Hospital Universitário de Ribeirão Preto/USP/SP 
- Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) 
 
DST e Aids entre mulheres 
 
 No início da década de 1990, o crescimento 
de casos de aids entre as mulheres e da 
transmissão do HIV de mãe para filho, 
alertou a sociedade. Hoje, estimativas da 
Unaids apontam as mulheres como metade 
dos soropositivos no mundo. Na América 
Latina, elas representam 550 mil. 
 
 
Rede Nacional para enfrentamento da violência contra mulheres 
 
 A Rede Nacional de Atenção Integral para Mulheres em situação de 
violência é a articulação das ações organizadas entre o Governo 
Federal, Governos Estaduais e Municipais, Organizações da 
Sociedade Civil, Entidades de Classes, Instituições de Ensino 
Superior e Comunidades para o desenvolvimento de estratégias 
globais no enfrentamento da violência contra mulheres. 
 
 
 
 Redes são conjuntos articulados dentro da sociedade. Servem como 
portas de entrada, acompanhamento psicossocial e auxiliam na 
reinserção vítimas de violência no cotidiano. Trabalham na prevenção, 
atenção e recuperação de pessoas em situação de vulnerabilidade, 
que estão sofrendo ou que já passaram por situações de violência. 
 
Saúde da Mulher Negra 
 A área técnica de Saúde da Mulher tem como um de seus 
compromissos promover melhoria das condições de saúde das 
mulheres negras, ao incluir ações de cuidado, atenção, promoção à 
saúde e prevenção de doenças. Sabe-se que as mulheres negras 
sofrem dois tipos de discriminação: a racial e a de gênero. 
 Dados da publicação Saúde Brasil 2007 relatam que entre as 
mulheresde raça/cor preta e parda, as doenças cerebrovasculares 
foram as principais responsáveis pelos óbitos. O risco dessas 
mulheres morrerem por essa causa foi duas vezes maior que entre as 
mulheres brancas, entre as mulheres pardas, os homicídios 
respondem pela segunda causa de morte, com um risco três vezes 
maior em comparação às brancas. 
 O vírus do HIV ocupa o segundo lugar no ranking de mortalidade 
entre as negras. O risco de morte é 2,6 vezes maior que entre as 
mulheres brancas. 
 
Saúde da Criança 
 A Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento 
Materno (DAPES/ SAS/ MS) tem como objetivos 
elaborar as diretrizes políticas e técnicas para a 
atenção integral à saúde da criança de zero a nove 
anos e apoiar a sua implementação nos estados e 
municípios. 
 
 DAPES- Departamento de ações programáticas estratégicas 
 
 SAS- Secretaria de Atenção à Saúde 
 MS- Ministério da Saúde 
 
 
Saúde do Adolescente 
 Informações voltadas para a promoção, proteção e 
recuperação da saúde de jovens e adolescentes. 
 Destacamos: 
 crescimento e desenvolvimento; saúde sexual e 
reprodutiva; e redução da mortalidade por violência 
e acidentes 
 Com a população bem informada, é possível reduzir 
a incidência de doenças, melhorar a vigilância à 
saúde e contribuir, assim, para a melhoria da 
qualidade de vida dos 54 milhões de cidadãos 
brasileiros com idades entre 10 e 24 anos. 
Saúde do Adolescente 
 SAÚDE DO ESCOLAR 
 Resultados de pesquisa do IBGE retratam a 
saúde e o comportamento dos adolescentes 
brasileiros. 
 SOBREPESO/ANOREXIA 
 Ministério promove alimentação saudável 
para adolescentes nas escolas e nas 
unidades de saúde. 
Saúde do Adolescente 
 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA 
 A gravidez na adolescência está em queda? 
 O Brasil acelera redução de gravidez na 
adolescência 
 Métodos anticoncepcionais para adolescentes. 
 EDUCAÇÃO 
 O programa Saúde na Escola prevê até 2011, que 
cerca de 26 milhões de alunos brasileiros terão 
atenção integral à saúde nos colégios da rede 
pública . 
Saúde do Adolescente 
 Drogas 
 Faz parte da adolescência a busca por 
novas experiências e sensações. Aí entra 
também a curiosidade pelo uso das drogas, 
tanto as lícitas, quanto as ilegais. 
Saúde do Adolescente 
 CADERNETA 
 A Caderneta de Saúde do Adolescente é um 
instrumento de cidadania para os adolescentes. 
Fruto de um trabalho realizado pelo Ministério da 
Saúde, por meio da área Técnica de Saúde do 
Adolescente e do Jovem, reúne informações sobre 
como evitar doenças, sobre mudanças no corpo, 
além de orientações sobre saúde sexual e saúde 
reprodutiva, saúde bucal e alimentação. 
Vacinação 
IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS 
De 11 a 19 anos (na 
primeira visita ao 
serviço de saúde) 
 
Hepatite B 1ª dose Contra Hepatite B 
De 11 a 19 anos (na 
primeira visita ao 
serviço de saúde) 
 
DT Dupla tipo adulto 1ª dose Contra Difteria e 
Tétano 
De 11 a 19 anos 
 
SCR (Tríplice viral) Reforço Febre Amarela 
 
De 11 a 19 anos 
 
Sarampo 
Caxumba 
Rubéola 
dose única Contra Sarampo, 
Caxumba e Rubéola 
Vacinação 
IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS 
1 mês após a 1ª dose 
contra Hepatite B 
Hepatite B 2ª dose Contra Hepatite B 
6 meses após a 1ª 
dose contra Hepatite 
B 
Hepatite B 
 
3ª dose Contra Hepatite B 
 
2 meses após a 1ª 
dose contra Difteria e 
Tétano 
dT (Dupla tipo adulto) 2ª dose 
 
Contra Difteria e 
Tétano 
4 meses após a 1ª 
dose contra Difteria e 
Tétano 
 
dT (Dupla tipo adulto) 3ª dose Contra Difteria e 
Tétano 
 
Vacinação 
IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS 
EVITADAS 
a cada 10 anos, 
por toda a vida 
 
dT (Dupla tipo 
adulto) 
 
 
 
Febre amarela 
reforço 
 
 
 
 
reforço 
 
Contra Difteria e 
Tétano 
 
 
 
Febre amarela 
 
 
Saúde do idoso 
 São diretrizes importantes para a atenção 
integral à saúde do idoso: 
 1) promoção do envelhecimento ativo e 
saudável; 
 2) manutenção e reabilitação da capacidade 
funcional; 
 3) apoio ao desenvolvimento de cuidados 
informais 
Saúde do idoso 
 
 O envelhecimento ativo e saudável consiste na 
busca pela qualidade de vida por meio da 
alimentação adequada e balanceada, prática regular 
de exercícios físicos, convivência social estimulante, 
busca de atividades prazerosas e/ou que atenuem o 
estresse, redução dos danos decorrentes do 
consumo de álcool e tabaco e diminuição 
significativa da auto-medicação. Um idoso saudável 
tem sua autonomia preservada, tanto a 
independência física, como a psíquica. 
VIOLÊNCIAS E ACIDENTES 
 
 Dados de 2007, da Secretaria de Vigilância em Saúde 
do Ministério revelam que as quedas e os acidentes de 
trânsito foram as principais causas de atendimentos 
notificadas em serviços de urgência e emergência 
durante o inquérito Viva. 
 Elas representam 61% e 14% , respectivamente de uma 
amostra com 3.209 atendimentos de idosos vitimas de 
violências e acidentes. 
 
Caderneta de saúde da Pessoa Idosa 
 A caderneta de saúde da Pessoa Idosa foi 
criada em 2007 e desde então é entregue às 
Secretarias Estaduais de Saúde e 
municipais. 
 Até o final de 2010 serão distribuídos na 
rede pública 13 mil livretos como esse no 
país todo . 
GUIA PARA CUIDADORES 
 
 Em junho de 2008, o Ministério da Saúde 
lançou o Guia Prático do Cuidador. 
 A publicação está em sua segunda edição 
em 2009 e serão impressos mais 50 mil 
exemplares neste ano. 
Farmácia Popular 
 Criado em 2004, o Programa Farmácia 
Popular do Brasil amplia o acesso da 
população aos medicamentos essenciais por 
meio da redução de custo desses remédios. 
A rede Farmácia Popular vende 107 itens, 
além do preservativo masculino, para as 
doenças mais comuns na população 
brasileira, como hipertensão e diabetes. 
Sexualidade 
 
 
Quem disse que idoso não pode ter vida sexual? 
 
 Pelo contrário, não só podem, como devem. Sexo na terceira idade pode 
ser um aliado ao bem estar 
 
 
 E na hora do sexo também é importante se prevenir das Doenças 
Sexualmente Transmissíveis com o preservativo. 
Em 2008, a Campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids teve como 
público-alvo a população heterossexual com mais de 50 anos de idade. 
 A escolha desse público ocorreu por conta da incidência de aids praticamente 
ter dobrado nessa população nos últimos dez anos (de 7,5% em 1996 para 
15,7% em 2006). 
 
 
Sexualidade 
 Dados de um estudo revelam que as pessoas acima 
de 50 anos de idade têm uma vida sexualmente 
ativa, 73,1% fez sexo no último ano e apenas 22,3% 
usaram preservativo na última relação, ao contrário 
da população de 15 a 24 anos, onde 57,3% usaram 
na última relação. A Campanha Clube dos Enta, que 
tem como slogan “Sexo não tem idade. Proteção 
também não”, trata de assuntos ligadosà relação 
sexual, como o uso do preservativo, além de 
oferecer dicas para melhorar o sexo depois dos 50. 
 
Vacinação de Idosos 
 Desde o início da imunização, em 1999, tem sido constatada uma 
redução importante de casos de influenza entre os idosos, 
principalmente para as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Até 
2007, a meta mínima para cobertura vacinal estabelecida pelo 
Programa Nacional de Imunização (PNI) era de 70% da população 
alvo. Em 2008, foi ampliada para 80%. 
 
 
 
 O que se observa ao longo dos 10 anos, desde a implantação da 
vacinação contra gripe, é a capacidade do país em mobilizar a 
população. Em todos os anos, as coberturas vacinais superaram a 
meta estimada. Em 2008, mais de 14 milhões de idosos foram 
imunizados, o que representa uma cobertura de 87% da população, 
superando a meta estabelecida, que era de 80%. 
 
 
Saúde Mental 
 A realidade das equipes de atenção básica 
demonstra que, cotidianamente, elas se deparam 
com problemas de “saúde mental”: 56% das equipes 
de saúde da família referiram realizar “alguma ação 
de saúde mental”. 
 Por sua proximidade com famílias e comunidades, 
as equipes da atenção básica são um recurso 
estratégico para o enfrentamento de agravos 
vinculados ao uso abusivo de álcool, drogas e 
diversas formas de sofrimento psíquico. 
Ações de Saúde Mental 
 As ações de saúde mental na atenção básica devem obedecer ao modelo de 
redes de cuidado, de base territorial e atuação transversal com outras políticas 
específicas e que busquem o estabelecimento de vínculos e acolhimento. 
Essas ações devem estar fundamentadas nos princípios do SUS e nos 
princípios da Reforma Psiquiátrica. Podemos sintetizar como princípios 
fundamentais desta articulação entre saúde mental e atenção básica: 
 - noção de território; 
 - organização da atenção à saúde mental em rede; 
 - intersetorialidade; 
 - reabilitação psicossocial; 
 - multiprofissionalidade/interdisciplinaridade; 
 - desinstitucionalização; 
 - promoção da cidadania dos usuários; 
 - construção da autonomia possível de usuários e familiares. 
Ações de Saúde Mental 
 LEITOS DE ATENÇÃO INTEGRAL 
 São todos os recursos de hospitalidade e de 
acolhimento noturno articulados à rede 
de atenção à saúde mental: leitos de 
Hospitais Gerais, de CAPS III, das 
emergências gerais, dos Serviços 
Hospitalares de Referência para Álcool e 
Drogas 
 
SAÚDE MENTAL INFANTO-JUVENIL 
 O Ministério da Saúde (MS) instituiu, em 
2004, o Fórum Nacional de Saúde Mental 
Infanto-Juvenil, com a finalidade de construir 
as bases, princípios e diretrizes de uma 
política pública de saúde mental específica 
para este segmento 
Programa de Volta para Casa 
 O Programa de Volta para Casa - PVC 
regulamenta o auxílio-reabilitação 
psicossocial para assistência, 
acompanhamento e integração social fora da 
unidade hospitalar. Ele é voltado para 
pessoas acometidas de transtornos mentais 
com história de longa internação psiquiátrica 
Residências Terapêuticas 
 As Residências Terapêuticas são moradias 
inseridas preferencialmente na comunidade, 
destinadas a cuidar de pessoas com algum 
tipo de transtorno mental e que estiveram 
internadas por longo período em hospitais 
psiquiátricos 
ECONOMIA SOLIDÁRIA 
 
 A Rede Brasileira de Saúde Mental e 
Economia Solidária ampliou o número de 
iniciativas de geração de trabalho e renda. 
Já são 393 experiências mapeadas, que 
articulam sistematicamente a saúde mental e 
a economia solidária 
PREVENÇÃO AO SUICÍDIO 
 
 O suicídio e as tentativas de suicídio 
assumiram em todo o mundo, inclusive no 
Brasil, um papel relevante. Trata-se de um 
problema grave de saúde pública que pode 
ser prevenido. 
 
Saúde do Homem 
 A Política Nacional de Saúde do Homem, 
lançada dia 27 de agosto de 2009, tem por 
objetivo facilitar e ampliar o acesso da 
população masculina aos serviços de saúde. 
OBESIDADE 
 
 Levantamento mostra que 48% dos homens 
estão obesos e 13% com sobrepeso. Eles 
precisam visitar as unidades básicas de 
saúde. 
CÂNCER DE PRÓSTATA 
 
 No Brasil, o câncer de próstata é o segundo 
mais comum entre os homens (atrás apenas 
do câncer de pele não-melanoma). Em 
valores absolutos, é o sexto tipo mais 
comum no mundo e o mais prevalente em 
homens. 
TABAGISMO 
 
 Estudo da Secretaria de Vigilância em 
Saúde (SVS) divulgado em 2009, o Vigitel, 
mostrou que 15% dos brasileiros fumam. 
Sendo mais comum o fumo entre os 
homens. Entre eles, 19% fumam. 
 
VASECTOMIAS 
 
 A decisão pelo planejamento familiar é do 
casal, mas o homem deve participar 
ativamente deste ato ao fazer a vasectomia. 
Referências 
 www.Saude.gov.br

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