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UNIVAG – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE- MT GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL LABORATORIO DE FISICA PROFESSORA: GUSTAVO JOSE FARIAS LEI DE HOOKE TURMA: ENC151BM LUCAS HENRIQUE BARBOSA VENTURIN LUIZ FERNANDO SOFIATI CAÇULA LUZMENE ALVES VIEIRA MAYARA REBECA DA SILVA MAYRON FELIPE CARVALHO DE SOUZA REGIANE ALVES SILQUEIRA DA SILVA SERGIO DA GAMA SERRA JUNIOR VÁRZEA GRANDE – MT 04 DE NOVEMBRO DE 2016 Resumo Neste trabalho buscou-se apresentar os conceitos sobre a Lei de Hooke, através do cálculo da constante elástica de duas molas (fina e grossa). As aferições de peso (N), posição inicial X0 (m) e posição final das molas Xf (m) foram feitas com instrumentos no laboratório, tais como dinamômetro, régua milimetrada (400 mm) e indicadores de plástico (direito e esquerdo) com fixação magnética. Para que fosse possível o preenchimento de quatro tabelas de estudo, foi calculado cinco vezes o peso de cada bola (dourada e prata) e a posição inicial e final das molas. Com os valores obtidos, foi possível descobrir as variações das posições e as deformações sofridas pelas molas após os testes. Houve também o cálculo do coeficiente angular, da média, variância e desvio padrão dos procedimentos, e posteriormente, a construção de gráficos. Logo, foi possível observar que, quanto maior a constante de deformação, mais resistente à deformação é a mola, e também que, o coeficiente angular é maior para a mola fina. Palavras-chaves: Lei de Hooke, constante elástica, molas. Sumário I. Introdução: ......................................................................................................................... 4 II. .1 OBJETIVO GERAL: ...................................................................................................... 6 II. .2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ...................................................................................... 6 III. Experimental .................................................................................................................. 7 III. 1 – Materiais e Métodos: ......................................................................................... 7 III. 2 – Procedimentos Experimentais ....................................................................... 7 IV. Resultados e discussões: .......................................................................................... 8 V. Considerações finais ..................................................................................................... 12 I. Introdução: Neste relatório o assunto a ser abordado trata-se de uma força agindo em uma mola elástica, com base na Lei de Hooke, em procedimentos realizados em laboratório de física e os cálculos exercidos para encontrar a constante elástica de duas molas distintas. Portanto, será apresentado o conceito, a equação para calcular uma força que age em uma mola e um gráfico [Força (N) x variação de deformação (m)] representando a constante elástica das duas molas, o qual será apresentado em resultados e discussão. Lei de Hooke A lei de Hooke consiste basicamente na consideração de que uma mola possui uma constante elástica k. Esta constante é obedecida até um certo limite, onde a deformação da mola em questão se torna permanente. Dentro do limite onde a lei de Hooke é válida, a mola pode ser comprimida ou elongada, retornando a uma mesma posição de equilíbrio. Analiticamente, a lei de Hooke é dada pela equação: Felástica = -k*x Onde: F: intensidade da força aplicada (N); k: constante elástica da mola (N/m); x: deformação da mola (m). Neste caso, temos uma constante de proporcionalidade k e a variável independente x. A partir da equação pode se concluir que a força é negativa, ou seja, oposta a força aplicada. Segue que, quanto maior a elongação, maior é a intensidade desta força, oposta a força aplicada. [1] Constante elástica da mola Pela lei de hooke, temos F= -k*x onde k é uma constante positiva denominada Constante Elástica da mola, com unidade no S.I. de N/m. A Constante Elástica da Mola traduz a rigidez da mola, ou seja, representa uma medida de sua dureza. Logo, quão maior for a Constante Elástica da mola, maior será sua dureza. [2] I.3 Deformação Através da deformação sofrida por uma mola podemos determinar a intensidade da força elástica. Tomando como base a figura acima, apliquemos uma força à extremidade livre da mola, que provoque certa deformação x. Como a força elástica é uma força de reação, ela possui a mesma intensidade e sentido contrário ao da força que a deforma. Sendo assim, podemos ver que a deformação x sofrida pela mola é diretamente proporcional à intensidade da força aplicada à extremidade da mola, portanto, quanto maior for a força aplicada, maior será a deformação da mola. [3] II. .1 OBJETIVO GERAL: Calcular a constante elástica de duas molas e determinar o coeficiente angular da reta, gerado pelo gráfico F(N) e ∆X(m) e descrever o seu significado físico. II. .2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1. Medir o comprimento inicial da mola com o auxílio da régua milimetrada 400mm. 2. Medir o comprimento final da bola após pendurar o corpo. 3. Após repetir os objetivos anteriores para os dois tipos de molas dados (fina e grossa) com dois corpos distintos (dourado e prata), construir uma tabela para cada determinando: coeficiente angular da reta, e coeficiente linear. 4. Construir um gráfico apresentando todos os dados obtidos (F(N) e ∆X(m)). III. Experimental III. 1 – Materiais e Métodos: - Fixador metálico para pendurar mola. - Tripé. - Régua milimetrada 400 mm. - Fixador metálico com manipulo. - Indicador de plástico direito com fixação magnética. - Indicador de plástico esquerdo com fixação magnética. - Massas aferidas 50 g com gancho. - Haste fêmea 405 mm. - Haste Macho 405mm - Molas III. 2 – Procedimentos Experimentais Neste experimento, cujo o objetivo foi determinar a constante de força da mola com dois pesos e duas molas, foi realizado da seguinte maneira. O primeiro passo era o de aferir as massas dos pesos (dourado e branco) com auxílio do dinamômetro, após aferir a massa destes foi selecionado uma das molas sendo estas uma grossa e outra fina, foi medido o comprimento inicial da mola e prendeu-se o peso na extremidade dela, mediu-se o comprimento final da mola e observou-se a sua deformação, repetiu-se o mesmo para os outros pesos e molas. Após todos os procedimentos foram realizados cálculos para descobrir a constante de deformação da mola. IV. Resultados e discussões: As tabelas 01, 02, 03 e 04 demonstram os dados obtidos nesta experiência onde, Xf é o comprimento total da mola após o peso ser colocado, X0 é o comprimento inicial da mola, Δx é a variação do comprimento da mola e F é a força aplicada pelo peso na mola. Tabela 01: Mola fina/ bola dourada Força (N) X0 Xf Δx F/Δx 1 1,18 0,110 0,240 0,130 9,07 2 1,17 0,110 0,237 0,127 9,21 3 1,18 0,110 0,240 0,130 9,07 4 1,17 0,110 0,2390,129 9,06 5 1,18 0,110 0,237 0,127 9,26 Média 1,17 0,110 0,238 0,128 9,14 Fonte: próprios autores (2016) Após a coleta dos dados, calculou-se a variância e o desvio padrão do experimento com a mola fina e a bola dourada, o desvio padrão foi calculado por meio da seguinte equação. Faz-se necessário aplicar o conceito de desvio padrão da medida para quantificar o grau de dispersão das medidas em relação ao valor médio. Após o realizar os devidos cálculos, obteve uma variância de 0,008875 e um desvio padrão de 0,09420. Tabela 02: Mola fina/ bola prata Força (N) X0 Xf Δx F/Δx 1 0,38 0,111 0,152 0,041 9,26 2 0,38 0,110 0,152 0,042 9,04 3 0,38 0,110 0,152 0,042 9,04 4 0,38 0,110 0,151 0,041 9,26 5 0,38 0,119 0,149 0,040 9,5 Média 0,38 0,110 0,151 0,041 9,22 Fonte: próprios autores (2016) A tabela 02 demonstra o experimento com a bola prata, nota-se que a taxa de variação do tamanho da mola diminui, mas a sua constante elástica se torna praticamente a mesma. A variância neste caso foi de 0,0366 e o desvio padrão de 0,1913. Há uma baixa discrepância entre os valores que deveriam ser os mesmos por se tratarem da mesma mola, mas como todo o procedimento foi feito manualmente, desde a medição da força até a aferição da variação de tamanho da mola é normal que ocorra essas pequenas diferenças entre os valores obtidos. As tabelas 03 e 04 abaixo mostrarão os resultados obtidos com uma mola mais grossa, Constante Elástica da mola traduz a rigidez da mola, ou seja, representa uma medida de sua dureza. Quanto maior for a Constante Elástica da mola, maior será sua dureza. Tabela 03: Mola grossa/ bola dourada Força (N) X0 Xf Δx F/Δx 1 1,16 0,095 0,264 0,169 6,86 2 1,16 0,095 0,265 0,169 6,86 3 1,16 0,095 0,265 0,168 6,90 4 1,16 0,098 0,266 0,168 6,90 5 1,16 0,097 0,263 0,166 6,98 Média 1,16 0,096 0,264 0,168 6,90 Fonte: próprios autores (2016) A tabela 03 apresenta os valores da mola com a constante elástica maior, e a bola com o maior peso. Após todas as aferições, calculou-se a variância e o desvio padrão onde foi encontrado que. Var= 0,0024 e DP=0,048. É possível notar que o desvio padrão encontrado foi muito baixo isso mostra que um baixo desvio padrão indica que os dados tendem a estar próximos da media, já um desvio padrão alto indica que os dados estão espalhados por uma gama de valores. A tabela a seguir indica os dados obtidos com a bola prata fixada na mola mais grossa, após todo o experimento realizado foi calculado o desvio padrão e a variância, onde concluiu que. VAR= 0,2716 e DP= 0,5211. Nota-se uma grande aproximação entre os 2 valores da constante elástica da mola, podendo até mesmo afirmar que a sua constante elástica não está em uma gama de valores tão distante da encontrada. Tabela 04: Mola grossa/ bola prata Força (N) X0 Xf Δx F/Δx 1 0,38 0,095 0,150 0,055 6,90 2 0,38 0,094 0,150 0,056 6,78 3 0,38 0,093 0,146 0,053 7,16 4 0,38 0,095 0,148 0,053 7,16 5 0,38 0,095 0,153 0,058 6,55 Média 0,38 0,094 0,149 0,055 6,91 Fonte: próprios autores (2016) O gráfico abaixo irá demonstrar a relação entre a variação de tamanho da mola e o peso exercido sobre ela, onde a linha preta é a mola fina e a linha vermelha é a mola grossa. Gráfico 01: Gráfico Δx/P Fonte: próprios autores (2016) O valor do coeficiente angular α= 5,71(mola grossa) e α=8,95(mola fina) também pode ser interpretado como o valor da constante elástica da mola, isto é, o valor de P varia proporcionalmente em função do deslocamento Δx. A diferença entre os valores obtidos para a constante elástica “k” de cada mola reflete a respetiva rigidez, resistência à deformação de cada mola, ou seja, quanto maior for o valor de “k”, mais difícil será deforma-la. Assim observamos que a lei de hooke se comporta como uma equação da reta. O coeficiente angular ou grau de angulação da reta indica o quanto esta reta está inclinada no plano (x, y). Sendo o modulo indicando o quanto e o sinal (- ou +) indicando o sentido (aclive ou declive). O significado físico nessa ocasião é a obtenção de k (constante elástica). 0 1 2 3 4 5 6 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Coeficiente de elasticidade da mola V. Considerações finais Após a realização do experimento em análise sobre a Lei de Hooke (feito com dois corpos de prova, sendo um dourado e outro prata), podemos concluir que a mesma estuda o exercício de uma força elástica sobre uma mola durante o seu deslocamento. Considerando isso, percebe-se que tem uma grande importância, visto que, ela explica o comportamento da mola em relação a força exercida sobre ela. A força elástica resultante da lei de Hooke é diretamente proporcional à variação de espaço obtido pelo peso que é colocado na mola. Ela estabelece uma relação de proporcionalidade entre a força F exercida sobre uma mola e a elongação Δx correspondente (F = k. Δx), onde k é a constante elástica da mola. Essa mola quando distorcida com pesos diferentes assumirá valores diferentes, no qual o valor da constante é negativo porque ela é uma força restauradora. Logo, quanto maior a sua constante, mais resistente à deformação. Nos testes foi obtido para mola fina a média da constante de 9,18 e para mola grossa 6,91. Portanto, concluímos que a mola fina é mais resistente do que a mola grossa, sendo comprovado pelo coeficiente angular. Assim o objetivo foi concluído. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1]- HALLIDAY, David, Resnik Robert, Krane, Denneth S. Física 2, volume 1, 5 Ed. Rio de Janeiro. [2]- Wolfgang Bauer, Gary D. Westfall, Helio Dias, Física para Universitários - Mecânica, McGraw Hill Brasil, 2012. [3]- Paul A Tipler and Gene Mosca. Física para cientistas e engenheiros. Macmillan, 1995.
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