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avaliandos 1 a 10 OFICINA LITERÁRIA

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OFICINA LITERÁRIA
Exercício: CEL0239_EX_A1_201408371022 Voltar
Aluno(a): JOHNNY MASSAO OZAWA Matrícula: 201408371022
Data: 08/09/2014 19:55:13 (Finalizada)
1a Questão (Ref.: 201408441384)
Literatura: Significado de Literatura s.f. Arte de escrever trabalhos artísticos em prosa ou verso. Conjunto das 
produções literárias de um país, de uma época. Profissão de homem de letras: dedicar-se à literatura. Conjunto de 
obras sobre um determinado assunto; bibliografia: literatura sobre o câncer. Literatura de cordel, literatura 
popular, de pouco ou nenhum valor literário, geralmente em brochuras ou folhetos pendurados em cordel de 
bancas de jornaleiros ou vendidos em feiras do Nordeste. Literatura de ficção, o romance, a novela, o conto.
 Podemos perceber que o texto acima é um texto não-literário, pois:
É composto por metáforas
Revela a parcialidade do autor
Não permite várias leituras
É dotado de plurissignificação
É composto por uma linguagem lírica
2a Questão (Ref.: 201408441564)
Podemos dizer que ao imitar a realidade em suas obras literárias o autor sempre exerce um processo revelador 
porque: 
A construção literária é um processo
a imitação é um processo que anula a realidade, já que se afasta totelmente dela
Esconde o que pode desgostar o leitor.
Renega a realidade que o cerca, anulando-a.
No processo de imitação, o autor revela a realidade e a transforma em bem cultural
3a Questão (Ref.: 201408441271)
Leia a declaração João Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano, sobre a função de seus textos:
 "Falo somente com o que falo: a linguagem enxuta, contato denso; falo somente do que falo: a vida seca, áspera e 
clara do sertão; falo somente por quem falo: o homem sertanejo sobrevivendo na adversidade e na míngua. Falo 
somente para quem falo: para os que precisam ser alertados para a situação da miséria no Nordeste." 
De acordo com as palavras do autor, percebe-se a profunda e enriquecedora relação entre: 
O autor, a realidade e o leitor
O autor e seus gostos pessoais
O autor e a sua história de vida 
O autor e a realidade sertaneja
O autor e o leitor somente
Gabarito Comentado.
Página 1 de 2BDQ Prova
12/11/2014http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cript_hist=1558858...
4a Questão (Ref.: 201408441424)
Marque a alternativa em que se defina corretamente o conceito de "ficção"? 
É invenção, criação, imaginação, fingimento, é o cerne da literatura feita com palavras. 
É a reprodução cômica daquilo que vai à mente do ser humano 
É a relação das palavras e sua tonicidade, com o intuito de aferir sonoridade à composição 
É o resultado de uma composição baseada em rima.
É a escrita objetiva, baseada na plurissignificação das palavras. 
5a Questão (Ref.: 201408443021)
Como exemplo de texto literário temos: 
o romance 
o relatório 
o ensaio político 
a crítica de arte
a reportagem jornalística 
6a Questão (Ref.: 201408441265)
Leia o que disse João Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano, sobre a função de seus textos. "Falo somente com 
o que falo: a linguagem enxuta, contato denso; falo somente do que falo: a vida seca, áspera e clara do sertão; 
falo somente por quem falo: o homem sertanejo sobrevivendo na adversidade e na míngua. Falo somente para 
quem falo: para os que precisam ser alertados para a situação da miséria no Nordeste." Para João Cabral de Melo 
Neto, no texto literário:
A linguagem do texto não deve ter relação com o tema, e o autor deve ser imparcial para que seu texto 
seja lido
O escritor deve saber separar a linguagem do tema e a perspectiva pessoal da perspectiva do leitor
A linguagem pode ser separada do tema, e o escritor deve ser o delator do fato social para todos os 
leitores
A linguagem do texto deve refletir o tema, e a fala do autor deve denunciar o fato social para 
determinados leitores
blablabla
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Página 2 de 2BDQ Prova
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 OFICINA LITERÁRIA
Exercício: CEL0239_EX_A2_201408371022 Voltar
Aluno(a): JOHNNY MASSAO OZAWA Matrícula: 201408371022
Data: 08/09/2014 20:56:35 (Finalizada)
1a Questão (Ref.: 201408441376)
Leia o poema abaixo, pensando na relação texto/ autor e responda.
O último pajé
Cheio de angústia e de rancor, calado, Solene e só, a fronte carrancuda, Morre o velho Pajé, crucificado Na sua dor, 
tragicamente muda. Vê-se-lhe aos pés, disperso e profanado, O troféu dos avós: a flecha aguda, O terrível tacape 
ensangüentado, Que outrora erguia aquela mão sanhuda. Vencida a sua raça tão valente, Errante, perseguida 
cruelmente, Ao estertor das matas derrubadas! 'Tupã mentiu!' e erguendo as mãos sagradas, Dobra o joelho e a 
calva sobranceira Para beijar a terra brasileira."
Péthion de Villar.( A morte do pajé. 1978.) 
Com base na leitura de todo o poema, o sentido que a expressão "Na sua dor, tragicamente muda" refere-se a: 
A dolorosa adaptação do branco ao modo de vida do índio
A silenciosa e pacificada tática de resistência aos brancos desenvolvida pelo índio
A opressão e o abandono sofridos pelo índio.
A suave adaptação do índio após a colonização
A incapacidade do índio de demonstrar as suas insatisfações
Gabarito Comentado.
2a Questão (Ref.: 201408649983)
"A literatura é um tipo de discurso que representa o real". Dentro do universo das representações temos conceitos 
básicos como a mímesis e catársis. Assinale a alternativa que representa o conceito básico de mímesis. 
Termo grego que significa imitação. Não é um conceito literário, mas filosófico que serve para explicar a 
arte. 
Termo grego que significa imitação. É um conceito literário e filosófico que serve para explicar a arte. 
Termo grego que significa imitação. É filosófico que não serve para explicar a arte. 
Termo grego que significa imitação. É um conceito literário que serve para explicar a arte. 
Termo grego que significa imitação. É um conceito literário, mas não filosófico que serve para explicar a 
arte. 
Gabarito Comentado.
3a Questão (Ref.: 201408441381)
Considerando-se que a literatura constitui-se com parte de um processo histórico, podemos afirmar que a história 
do livro confunde-se, em muitos aspectos, com a história da humanidade.
A afirmativa é falsa, pois ao escolherem frases e temas, os autores não consideram a realidade
A afirmativa é verdadeira, pois ao escolherem frases e temas, os autores estão elegendo o que consideram 
significativo no momento histórico e cultural em que vivem
A afirmativa é falsa, pois ao escolherem frases e temas, os autores não consideram somente o que lhes é 
imposto pelo poder
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13/11/2014http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cript_hist=1689498...
A afirmativa é verdadeira, pois ao escolherem frases e temas, os autores se deixam influenciar por suas 
posturas políticas e sociais
A afirmativa é falsa, pois a escolha de frases e temas é imposta pelo poder
4a Questão (Ref.: 201408441580)
O processo mimético é capaz de estabelecer diferentes interpretações do texto. Em relação ao que foi dito, 
podemos afirmar que:
A afirmação é correta, pois para que uma obra literária sobreviva ela, é constituída por uma linguagem 
impenetrável
Isso acontece, pois o texto literário em relação à linguagem, mas não à leitura
A afirmação é incorreta, pois para que uma obra literária sobreviva, é constituída por uma linguagem 
impenetrável
A afirmação é invalida, pois a linguagem do texto literário é incalculável
Isso acontece pois a linguagem do texto literário é ambígua e sofre constante atualização
Gabarito Comentado.
5a Questão (Ref.: 201408441295)
Leia o fragmento do texto que se segue:
"A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretaçãodo texto, a partir 
de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc. 
Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade 
que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É 
o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai sendo lido, permitindo tomar decisões diante das 
dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições feitas." In: 
Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos de ensino fundamental: língua portuguesa/Secretaria de 
Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998. pp. 69-70. 
A afirmação feita acima é: 
Falsa, pois não parte da realidade do processo de leitura
Verdadeira, pois discute exclusivamente a perspectiva do leitor
Falsa, pois exclui o texto da discussão
Falsa, pois comete erros graves de conceituação em relação ao ato de ler
Verdadeira, pois expõe de modo coerente a relação empreendida no ato de ler
6a Questão (Ref.: 201408441584)
É possível dizer que existe uma relação viável entre literatura e cultura?
Não, pois a literatura não tem nenhuma relação com a perspectiva cultural
Sim, apesar do conceito de literatura anular o conceito de cultura
Não, pois a literatura afasta-se da noção de cultura, pois a visão do autor é particular
Sim, pois a matéria literária é a cultura, sendo essa o fator determinante para a existência daquela
Não, pois não podemos avaliar essa questão tendo a literatura como parte do problema
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Página 3 de 3BDQ Prova
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 OFICINA LITERÁRIA
Exercício: CEL0239_EX_A3_201408371022 Voltar
Aluno(a): JOHNNY MASSAO OZAWA Matrícula: 201408371022
Data: 13/09/2014 16:55:01 (Finalizada)
1a Questão (Ref.: 201408441402)
Qual das afirmativas abaixo NÃO se aplica à epopéia?
O humor é um elemento inquestionável na composição da epopéia
Há sempre um núcleo narrativo sustentando a estrutura da epopéia, concedendo-lhe princípio, meio e fim
A epopéia é a expressão narrativa de um universo aristocrático, cujo herói é eminente guerreiro. Sendo 
metonímico, este é espelho em que se projeta e se reconhece a identidade de um determinado grupo 
social.
Os temas são universais e procura-se exaltar, em tom solene e ânimo inalterável, os sentimentos coletivos, 
através dos atos heróicos individuais. Identifica-se no herói a bravura e o humanismo de uma raça
A epopéia é uma narrativa em versos longos eloquentes em que o narrador canta os grandes feitos de um 
indivíduo ou de um povo
2a Questão (Ref.: 201408441427)
Assinale a alternativa que contenha o termo que melhor preencha a lacuna do texto que se segue:
"_________ é invenção, criação, imaginação, fingimento, é o cerne da literatura feita com palavras." 
crítica 
poesia 
ficção 
análise 
terceto
3a Questão (Ref.: 201408441392)
Qual das afirmações abaixo NÃO diz respeito à Epopeia? 
É uma coleção de feitos reais, lendários ou mitológicos
É um poema heróico narrativo extenso
É uma coleção de feitos, de fatos históricos, de um ou de vários indivíduos
É uma obra satírica
É um poema épico ou lírico
4a Questão (Ref.: 201408441605)
Os heróis(...) jamais avançam sozinhos, são sempre conduzidos. Daí a profunda certeza de sua 
marcha:abandonados por todos, podem eles chorar de tristeza em ilhas desertas, podem cambalear até os portais 
do inferno no mais profundo descaminho da cegueira ¿ sempre os envolve essa atmosfera de segurança, do deus 
que traça os caminho do herói e toma-lhe a frente na caminhada¿. (LUKÁCS, G. A teoria do romance. Editora 34. 
2009. p.88). Ao lermos a citação mencionada, percebemos que o autor refere-se ao 
Leitor da epopéia 
Herói épico 
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Narrador das epopéias 
Narrador dos romances 
Leitor dos romances
5a Questão (Ref.: 201408441422)
O ____________deve apresentar originalidade: Ele deve ser um modelo, suscitar a admiração ou o desgosto, o 
amor ou o ódio. É preciso provocar uma reação forte no íntimo do leitor(...). O personagem deve ter certa 
proximidade com o leitor. Para que o leitor se identifique com o personagem, deve haver características comuns e 
gerais, próprias de todo ser humano (amor, sensibilidade, etc.). 
Marque a alternativa que contenha o vocábulo que preencha corretamente a lacuna:
clímax 
narrador
personagem 
herói 
enredo. 
6a Questão (Ref.: 201408441393)
Qual das afirmações abaixo diz respeito à Epopéia?
É uma obra satírica.
Tem cunho profundamente religioso.
É um poema épico ou lírico.
É um poema que trata da figura feminina.
É uma coleção da narrativa de desventuras amorosas.
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13/11/2014http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cript_hist=1719830...
 OFICINA LITERÁRIA
Exercício: CEL0239_EX_A4_201408371022 Voltar
Aluno(a): JOHNNY MASSAO OZAWA Matrícula: 201408371022
Data: 09/10/2014 19:20:54 (Finalizada)
1a Questão (Ref.: 201408441403)
Leia o texto abaixo:
O romance é a epopéia de uma era para a qual a totalidade extensiva da vida não é mais dada de modo evidente, 
para a qual a imanência do sentido à vida tornou-se problemática, mas que ainda assim tem por intenção a 
realidade. (LUKÁCS,G. A teoria do romance. Editora 34.2009)
 O trecho extraído da obra de Georg Lukács confirma-se quando percebemos que: 
o romance deu origem à epopéia
o romance assemelha-se à comédia em sua gravidade e profundidade
epopéia e romance não diferem em nada. O que acontece é meramente uma mudança de nomes
o romance pode ser visto com uma decorrência da epopéia em função do tempo, do espaço e do público
epopéia e romance são textos totalmente diferentes, não havendo entre eles qualquer relação
2a Questão (Ref.: 201408650013)
"Romance é o espaço em que se entrecruzam protótipos da vida real com toda a sua subjetividade. Trata-se de um 
tipo de discurso que revela o indivíduo em seus variados aspectos.". Podemos afirmar que o OBJETO e a FONTE do 
romance são : 
O momento presente e os mitos e lendas. 
O momento presente e os fatos atuais. 
A representação do passado e os mitos e lendas. 
O momento presente e a memória. 
A representação do passado e o presente.
Gabarito Comentado.
3a Questão (Ref.: 201408442969)
Leia o fragmento abaixo de Monteiro Lobato. 
Negrinha Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. Preta? Não; fosca, mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos 
assustados.Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, 
sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças.Excelente senhora, 
a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo 
reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), ali bordava, recebia as 
amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma, dama de grandes 
virtudes apostólicas, esteio da religião e da moral, dizia o reverendo. Mas não admitia choro de criança. Ai! Punha-
lhe os nervos em carne viva (...). A excelente Dona Inácia era mestre na arte de judiar das crianças. Vinha da 
escravidão, fora senhora de escravos, e daquelas ferozes, amigas de aquelas de ouvir cantar o bolo e fazer estalar 
o bacalhau. Nunca se afizera ao novo regime, essa indecência de negro igual. 
A narrativa focaliza ummomento histórico-social de valores contraditórios. Essa condição infere-se no contexto, 
pela: 
receptividade da senhora para com os padres, mas deselegante para com as beatas
falta de aproximação entre a menina e a senhora, preocupada com as amigas
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rejeição aos criados por parte da senhora, que preferia tratá-los com castigos
resistência da senhora em aceitar a liberdade dos negros, evidenciada no final do texto
ironia do padre a respeito da senhora, que era perversa com as crianças
Gabarito Comentado.
4a Questão (Ref.: 201408441428)
O romance surge no séc. XVIII, com a ascensão da burguesia.Surge substituindo a epopéia. De acordo com essa 
informação, concluímos que 
a relação existente entre a epopéia e o romance é de decorrência e continuidade.
a relação existente entre a epopéia e o romance é de oposição e rivalidade. 
a relação existente entre a epopéia e o romance é de oposição e harmonia. 
a relação existente entre a epopéia e o romance é de inversão e oposição. 
a relação existente entre a epopéia e o romance é de descontinuidade e harmonia. 
Gabarito Comentado.
5a Questão (Ref.: 201408441433)
Há de notar que o romance tornou-se gênero preferencial a partir do Romantismo, por isso ficando o termo 
romance associado a este. Entretanto o Realismo teria no romance sua base fundamental, pois apenas este 
permitia a minúcia descritiva, que exporia os problemas sociais. 
As afirmações acima chamam a atenção para o fato de o romance estar: 
sempre ligado à nobreza
à beira da extinção 
em constante distanciamento da realidade
fadado ao esquecimento
em um processo constante de formação 
6a Questão (Ref.: 201408441420)
Assim, ________deve sempre oscilar entre a ficção e a realidade. Deve não apenas fazer o leitor sonhar, mas 
também fazê-lo refletir. Ficção-realidade, mas fazendo sonhar, criar um mundo fora deste mundo. (Baudelaire). 
Deve-se prender a atenção do leitor através de elementos verdadeiros e autênticos, não o deixando perder-se 
dentro de um labirinto louco. 
 O termo que melhor preencheria a lacuna acima é:
O sermão 
O relatório 
O romance 
O resumo
O poema 
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13/11/2014http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cript_hist=1955229...
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13/11/2014http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cript_hist=1955229...
 OFICINA LITERÁRIA
Exercício: CEL0239_EX_A5_201408371022 Voltar
Aluno(a): JOHNNY MASSAO OZAWA Matrícula: 201408371022
Data: 19/10/2014 14:46:38 (Finalizada)
1a Questão (Ref.: 201408441437)
Qual das afirmativas abaixo não se refere ao conto?
Cria um universo de seres e acontecimentos de ficção, de fantasia ou imaginação
Como todos os textos de ficcção, o conto é longo. Sua extensão deve-se à complexidade de seus temas
Classicamente, diz-se que o conto se define pela sua pequena extensão
Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo
O conto é uma obra de ficção, um texto ficcional
2a Questão (Ref.: 201408441438)
Qual das afirmativas abaixo se refere ao conto?
A total compreensão de um conto depende do acompanhamento das rimas internas
O conto é um relatório baseado na realidade 
Classicamente, diz-se que o conto se define pela sua pequena extensão
Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, ponto de vista e enredo
Como todos os textos de ficcção, o conto é longo. Sua extensão deve-se à complexidade de seus temas
Gabarito Comentado.
3a Questão (Ref.: 201408442979)
O que é o conto?
uma narrativa de dimensões reduzidas, centrada na caracterização dos personagens
uma narrativa de dimensões variáveis, criada para informar o leitor
uma narrativa predominantemente lírica, montada em versos livres
uma narrativa que não tem características que se liguem às noções de tempo e espaço
uma narrativa que, geralmente, trata de uma situação que se desenrola diretamente. Sem pausas
Gabarito Comentado.
4a Questão (Ref.: 201408441439)
Qual das características abaixo não diz respeito ao Conto? 
O conto tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax
O conto tem uma estrutura que só se desenvolve satisfatoriamente num elevado número de páginas
O conto é conciso
O conto é mais curto que a novela ou o romance
Num romance, a trama desdobra-se em conflitos secundários, o que não acontece com o conto
Página 1 de 2BDQ Prova
13/11/2014http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cript_hist=2030210...
Gabarito Comentado.
5a Questão (Ref.: 201408441436)
O ______ é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho). Entre suas principais 
características, estão a concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito ou impressão total ¿ da qual falava 
Poe (1809-1849) e Tchekhov (1860-1904): o ______precisa causar um efeito singular no leitor; muita excitação e 
emotividade. Os termos que melhor preencheriam os espaços acima são:
romance - romance
romance - capítulo
conto - resumo
conto - conto
romance - conto
Gabarito Comentado.
6a Questão (Ref.: 201408442972)
Pensando no conto em comparação com a crônica, podemos dizer que:
só a crônica tem uma estrutura narrativa
esses dois tipos de textos são completamente destinados à informação
só o conto tem uma estrutura narrativa
não há sequer um elemento que aproxime esses dois tipos de textos
são tipos de textos extremamente semelhantes, ficando difícil estabelecer os limites entre eles
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Página 2 de 2BDQ Prova
13/11/2014http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cript_hist=2030210...
 OFICINA LITERÁRIA
Exercício: CEL0239_EX_A6_201408371022 Voltar
Aluno(a): JOHNNY MASSAO OZAWA Matrícula: 201408371022
Data: 15/11/2014 09:33:49 (Finalizada)
1a Questão (Ref.: 201408442937)
A linguagem da crônica é 
puramente subjetiva, marcada pela função poética. 
puramente técnica, pois é próxima dos manuais. 
rebuscada para atrair um público erudito. 
pontuada por termos técnicos, pois o público alvo da crônica é um grupo profissional. 
direta e espontânea, mas com alguns aspectos literários, como a subjetividade
2a Questão (Ref.: 201408983236)
A crônica Maneira de Amar, de Carlos Drummond de Andrade, apresenta uma história 
simples que tem como personagens o jardineiro e suas flores. Observe que há o uso de 
uma linguagem coloquial. Após a leitura, escolha a alternativa que explique a importância 
desta forma de linguagem para a construção da crônica enquanto narrativa.
MANEIRA DE AMAR
O jardineiro conversava com as flores e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando 
coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua 
cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.
Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para 
não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não 
comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, 
na devida ocasião.
O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, 
aparentemente não fazendo coisa alguma. E mando-o embora,depois de assinar a carteira de trabalho.
Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o 
girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a 
ausência do homem. "VOCÊ O TRATAVA MAL, AGORA ESTÁ ARREPENDIDO?" "NÃO, RESPODEU, 
ESTOU TRISTEPORQUE AGORA NÃO POSSO TRATÁ-LO MAL. É A MINHA MANEIRA DE AMAR, 
ELE SABIA DISSO, E GOSTAVA".
http://pensador.uol.com.br/cronicas_de_carlos_drummond_de_andrade/2/
O uso da linguagem coloquial revela que o assunto não é importante.
O uso da linguagem coloquial é adequado ao ambiente de trabalho do 
jardineiro.
O uso da linguagem coloquial atende, apenas, a um determinado público.
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O uso da linguagem coloquial é adequada ao contexto de fantasia que se revela 
através da conversa entre o jardineiro e suas flores.
O uso da linguagem coloquial faz com que a crônica seja uma forma de narrar, 
facilmente, compreendida por qualquer leitor.
Gabarito Comentado.
3a Questão (Ref.: 201408650033)
Sobre a crônica, é correto afirmar que: 
Estamos falando da representação do real como ele é. 
Seu perfil é exclusivamente jornalístico.
Há elementos como novidade, surpresa e assuntos variados do dia a dia das pessoas. 
Não há qualquer manifestação de subjetividade.
Não podemos considerar a crônica como texto literário, pois, em toda crônica, há um toque jornalístico. 
Gabarito Comentado.
4a Questão (Ref.: 201408442949)
Um das características abaixo não diz respeito à crônica. Selecione-a. 
Há na crônica um traço fantasioso, derivado da ótica do autor.
O narrador da crônica pode ser em primeira pessoa, bem como em terceira. 
A crônica é um texto breve. 
A crônica tem uma estrutura complexa, baseada num preciosista. 
A crônica é destinada a publicação em jornais ou revistas. 
5a Questão (Ref.: 201408442975)
A estrutura da crônica é eminentemente
informativa
argumentativa
poética
semântica
narrativa
Gabarito Comentado.
6a Questão (Ref.: 201408442952)
A relação entre a crônica e a realidade baseia-se em: 
uma seleção de fatos históricos que preservem a memória de um povo. 
c) uma captação de fatos do cotidiano que é revestido de fantasia e imaginação. 
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um resgate do folclore popular para preservá-lo para as novas gerações
uma visão romântica da realidade que dá ao texto uma sentimentalidade profunda. 
uma recuperação total e distanciada da realidade, aproximando a da reportagem. 
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 OFICINA LITERÁRIA
Exercício: CEL0239_EX_A7_201408371022 Voltar
Aluno(a): JOHNNY MASSAO OZAWA Matrícula: 201408371022
Data: 15/11/2014 15:48:19 (Finalizada)
1a Questão (Ref.: 201408979499)
É aquele que crê em suas ideias e vive de acordo com elas, mas se vê, inesperadamente, diante do destino 
inevitável. Trata-se de um destino que contraria as suas verdades. De repente, tudo não é bem como ele 
acreditava ser. 
Entre as alternativas abaixo, marque a que não corresponde ao herói trágico: 
Ainda que passe por grandes dificuldades e provações, e ainda que venha a constituir boa parte de sua 
grandeza através de uma série de baixezas (matar, mentir, enganar etc.), sua negatividade é transformada 
em positividade. 
Está numa situação errada ou em atos errados, mas não tem consciência disto; inconscientemente, é 
movida por uma força que o leva a viver no erro. 
Nunca é um membro do povo ou da camada média; ele geralmente está no topo do poder.
Descobre que é o mais fraco na correlação de forças, embora aparente ser o mais forte, ou ainda que tenha 
acreditado ser o mais forte. 
A queda do herói trágico é o que lhe possibilita resplandecer em sua grandeza.
Gabarito Comentado.
2a Questão (Ref.: 201408975499)
Entre as várias composições da literatura popular que integram o gênero dramático, segundo João 
David Pinto Correia, temos:
Diálogo 
Afoxé
Quermesse 
Farsa
Elegia
Gabarito Comentado.
3a Questão (Ref.: 201408675875)
Aristóteles, em sua Poética, afirma que "A tragédia é, portanto, a imitação de uma ação nobre levada até o final e 
tendo uma certa extensão, numa linguagem realçada por detalhes espirituosos dos quais cada espécie é utilizada 
separadamente de acordo com as partes da obra; é uma imitação feita por personagens em ação e não por meio de 
uma narração e que, por intermédio da piedade e do temor, realiza a purgação das emoções desses gênero". Assim 
sendo, algumas características se impõem à tragédia; marque a alternativa que não corresponde a essas 
características. 
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A tragédia fundamenta-se com frequência sobre um destino que leva o herói, contra a sua vontade, em 
direção a uma infelicidade inelutável.
Em conformidade com a recomendação aristotélica, a tragédia tem a obrigação de pôr em cena 
personagens populares.
A verossimilhança da tragédia deve guiar o desenrolar cronológico dos acontecimentos e evitar as 
peripécias fantasiosas ou injustificadas.
Há na tragédia uma unidade de tempo e de espaço.
Existe na tragédia uma unidade de ação, ou seja, a convergência de todos os fatos e atos para uma intriga 
central.
Gabarito Comentado.
4a Questão (Ref.: 201408983987)
Assinale o momento catártico da tragédia clássica Édipo rei, de Sófocles: 
Quando o herói confronta Creonte sobre as maldições ocorridas em Tebas.
Quando o oráculo revela ao herói sua identidade e seu futuro.
Quando o herói cega os próprios olhos ao descobrir sua verdadeira identidade.
Quando o herói responde aos enigmas da Esfinge.
Quando Tirésias revela ao herói a verdade sobre sua identidade.
5a Questão (Ref.: 201408975506)
Sabemos que a "tensão" é a essência do dramático. Quais são as duas características principais que 
as movem?
Pathos e esperança 
Pathos e problema 
Pathos e paixão
Pathos e dor
Pathos e prazer
6a Questão (Ref.: 201408983981)
Assinale a alternativa que não caracteriza o papel do coro no gênero dramático: 
O coro representa a voz moral.
O coro é a voz explicativa do texto.
O coro é a voz dos Deuses.
O coro é a voz intermediária entre os atores e o público.
O coro representa a coletividade.
Gabarito Comentado.
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 OFICINA LITERÁRIA
Exercício: CEL0239_EX_A8_201408371022 Voltar
Aluno(a): JOHNNY MASSAO OZAWA Matrícula: 201408371022
Data: 15/11/2014 17:18:16 (Finalizada)
1a Questão (Ref.: 201408442923)
Luís de Camões é considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes 
poetas do Ocidente. Abaixo é reproduzida a estrofe de um de seus sonetos mais famosos. Tanto do meu estado me 
acho incerto, Que em vivo ardor tremendo estou de frio; Sem causa, juntamente choro e rio, O mundo todo abarco 
e nada aperto. É tudo quanto sinto, um desconcerto; Da alma um fogo me sai, da vista um rio; Agora espero, 
agora desconfio, Agora desvario, agora acerto. A estrofe citada pode ser tida como um exemplo do gênero 
Narrativo, pois há um personagem que confessa seus sentimentos. Há início, meio e fim 
Épico, pois o sofrimento imposto ao eu-lírico é sobre-humano. Impossível de agüentar. 
Dramático, pois é, nitidamente uma cena que vai ser reproduzida. Uma cena pensada, tendo-se em 
vista o teatro. 
Argumentativo, pois existe uma nítida vontade de convencer o leitor.
Lírico, pois o poeta fala de seus sentimentos, sendo a expressão máxima da sua subjetividade voltada 
para ele mesmo.
2a Questão (Ref.: 201408442914)
Qual é a melhor definição de eu-líricoimpessoal? 
É aquele que se envolve com cada momento da obra que povoa. 
É aquele que personifica a sua nação para melhor explicá-la. 
É aquele que não se envolve e trata dos assuntos superficialmente. 
É aquele que tem um compromisso ideológico com o seu tempo. 
É aquele que escreve sobre as sua experiências pessoais.
Gabarito Comentado.
3a Questão (Ref.: 201408442919)
Partirmos do pressuposto de que, no gênero lírico, a relação entre o conteúdo e a forma é o que existe de 
importante, podemos concluir que 
forma e conteúdo estão relacionadas à musicalidade e são totalmente dependentes disso para serem 
usadas pelo poeta.
o poeta, ao montar a sua obra, só pensa nas palavras e não se ocupa do conteúdo. O que importa é rimar. 
qualquer palavra pode ser usada em qualquer contexto, pois não haveria qualquer diferença em escolher 
essa ou aquela, contanto que ela caiba no poema. 
cada palavra é insubstituível. Cada uma delas, aliadas ao som permite o acontecimento da lírica. 
a forma de cada poema define a palavra que será usada, já que a relação citada baseia-se no tamanho de 
cada vocábulo. 
Gabarito Comentado.
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4a Questão (Ref.: 201408442965)
Opinião
Podem me prender Podem me bater Podem até deixar-me sem comer Que eu não mudo de opinião. Aqui do morro 
eu não saio não Aqui do morro eu não saio não. Se não tem água Eu furo um poço Se não tem carne Eu compro um 
osso e ponho na sopa E deixa andar, deixa andar... Falem de mim Quem quiser falar Aqui eu não pago aluguel Se 
eu morrer amanhã seu doutor, Estou pertinho do céu. (Zé Ketti.Opinião)
 Essa música fez parte de um importante espetáculo teatral que estreou no ano de 1964, no Rio de Janeiro. O papel 
exercido pela Música Popular Brasileira (MPB) nesse contexto, evidenciado pela poesia na forma de letra de música 
citada, foi o de: 
denúncia da situação social e política do país
valorização do progresso econômico do país
entretenimento para os grupos intelectuais
mobilização dos setores que apoiavam a Ditadura Militar
crítica à passividade dos setores populares
5a Questão (Ref.: 201408442962)
Leia com atenção o poema de Carlos Drummond de Andrade e responda. CONFIDÊNCIA DO ITABIRANO Alguns 
anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de 
ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida é porosidade e 
comunicação. A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, Vem de Itabira, de suas noites brancas, sem 
mulheres e sem horizontes. E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança itabirana. 7 De Itabira 
trouxe prendas que ora te ofereço: este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval; este couro de anta, 
estendido no sofá da sala de visitas; este orgulho, esta cabeça baixa... Tive ouro, tive gados, tive fazendas. Hoje 
sou funcionário público. Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói. Carlos Drummond de Andrade 
NÃO caracteriza o poema lido: 
a marcada presença da primeira pessoa
a exaltação da vida presente
a visão autocrítica do sujeito
o conteúdo memorialístico
o tom intimista e confessional
6a Questão (Ref.: 201408983965)
Sobre o LIRISMO, podemos defini-lo como: 
A expressão pessoal de uma emoção demonstrada por vias rítmicas e musicais.
A expressão impessoal de uma emoção demonstrada por versos livres e brancos.
A expressão impessoal de uma razão demonstrada por versos livres e brancos.
A expressão pessoal de uma razão demonstrada por vias rítmicas e musicais.
A expressão impessoal de uma emoção demonstrada por vias rítmicas e musicais.
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 OFICINA LITERÁRIA
Exercício: CEL0239_EX_A9_201408371022 Voltar
Aluno(a): JOHNNY MASSAO OZAWA Matrícula: 201408371022
Data: 16/11/2014 08:18:32 (Finalizada)
1a Questão (Ref.: 201408983860)
Mas eu ainda espero angariar as simpatias da opinião, e o primeiro remédio é fugir a um prólogo 
explícito e longo. (...)A obra em si mesma é tudo: se te agradar, fino leitor, pago-me da tarefa; se te 
não agradar, pago-te com um piparote, e adeus.
Brás Cubas
Leia o fragmento do prólogo do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas e observe 
que o defunto-autor deseja ganhar a simpatia do público, mas, ao mesmo tempo, paga o 
fino leitor com um piparote. Através dessas afirmações opostas, podemos dizer que o 
narrador criado por Machado de Assis é volúvel?
Não. Trata-se de um narrador que deixa claro o objetivo de conquistar o leitor.
Sim. Trata-se de um narrador que muda de opinião.
Não. Trata-se de um narrador que deseja ser pago por realizar uma boa tarefa.
Não. Brás Cubas, enquanto narrador, sabe o que quer: ele ri de tudo e de 
todos. Inclusive, do leitor.
Sim. Trata-se de um narrador que engana o leitor.
Gabarito Comentado.
2a Questão (Ref.: 201408983792)
 (...)
O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, 
senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é 
diferente. Se só me faltassem os outros, vá um homem consola-se mais ou menos das pessoas que 
perde; mais falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparando, semelhante à 
pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz nas 
autópsias; o interno não agüenta tinta. 
(...)
http://fragmentosliterariospauloavila.blogspot.com.br/2011/11/fragmentos-da-obra-prima-
de-machado-de.html
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O texto apresentado é um fragmento do romance Dom. Casmurro, de Machado de Assis. 
Sabemos que, para fazer a leitura de um romance, devemos estar atentos ao papel 
assumido pelo narrador. Sendo assim, como podemos analisar o fragmento destacado?
Trata-se de uma narrativa de memória. O narrador tenta, na velhice, recuperar 
fatos da juventude, mas isto é impossível porque o tempo desgasta fatos 
vividos e transforma o homem.
Trata-se de uma narrativa de memória. Na condição de Dom. Casmurro, o 
narrador-personagem consegue compreender, com mais facilidade, quem ele 
foi na juventude.
Trata-se de uma narrativa de memória. O narrador-personagem relembra, com 
facilidade, os fatos da juventude.
Como narrador-personagem, reconstrói, interiormente na idade madura, o 
homem que existiu na adolescência.
Como se trata de um narrador-personagem, ele sabe todos os fatos. Dessa 
forma, recupera com facilidade os fatos da juventude.
Gabarito Comentado.
3a Questão (Ref.: 201408983836)
CAPÍTULO PRIMEIRO / ÓBITO DO AUTOR
"Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, 
isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto 
o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a 
adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor 
defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é 
que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou 
a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este 
livro e o Pentateuco." http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?
action=download&id=28178
 O texto apresentado é um fragmento do romance Memórias Póstumas de 
Brás Cubas, de Machado de Assis. Trata-se de uma narrativa de memória 
que apresenta um defunto-autor. O que isto significa?
O autor rompe com a verossimilhança ao comparar Brás Cubas com 
Moisés.
O autor rompe coma verossimilhança ao inverter a ordem da narração.
O autor rompe com a verossimilhança ao dar poder de fala a um narrador-
personagem já morto.
O autor não rompe com a verossimilhança em nenhum momento.
O autor rompe com a verossimilhança porque apresenta uma distância 
temporal entre o tempo de narração e a narrativa.
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4a Questão (Ref.: 201408983815)
"Mas eu ainda espero angariar as simpatias da opinião, e o primeiro remédio é fugir a um prólogo 
explícito e longo. O melhor prólogo é o que contém menos coisas, ou o que as diz de um jeito 
obscuro e truncado. Conseguintemente, evito contar o processo extraordinário que empreguei na 
composição destas Memórias, trabalhadas cá no outro mundo. Seria curioso, mas minimamente 
extenso, aliás desnecessário ao entendimento da obra. A obra em si mesma é tudo: se te agradar, fino 
leitor, pago-me da tarefa; se te não agradar, pago-te com um piparote, e adeus".
Brás Cubas
O texto apresentado é um fragmento do prólogo do romance Memórias Póstumas de Brás 
Cubas, de Machado de Assis. Após a leitura do texto, faça uma reflexão sobre as 
afirmativas apresentadas e escolha a alternativa CORRETA.
I- O narrador Brás Cubas ocupa uma posição privilegiada.
PORQUE
II- Ao narrar do além-túmulo tem a palavra franquiada, ou seja, pode dizer o que 
quiser sem ter preocupação com a opinião pública.
A afirmativa I é falsa e a II é verdadeira.
As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
A afirmativa I é verdadeira, mas a II é falsa.
As afirmativas I e II são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
Ambas as afirmativas são falsas.
5a Questão (Ref.: 201408667328)
A leitura de qualquer romance requer que seja dada uma atenção especial ao discurso do 
narrador. Sendo assim, por que podemos afirmar que Brás Cubas, narrador do romance 
Memórias Póstumas de Brás Cubas, ocupa uma posição privilegiada?
Porque, ao narrar do além-túmulo, não visualiza com nitidez as questões sociais 
de seu tempo.
Porque, enquanto autor-defunto, tudo sabe e tudo vê.
Porque, enquanto defunto-autor, não tem a dimensão de todos os fatos.
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Porque, enquanto autor-defunto, pode falar sobre aspectos que marcam a elite 
carioca de seu tempo.
Porque ele, enquanto defunto-autor, pode falar sobre a sociedade de seu tempo 
sem ter preocupação com a opinião pública.
Gabarito Comentado.
6a Questão (Ref.: 201408975517)
Urupês
"Jeca Tatu é um piraquara do Paraíba, maravilhoso epítome de carne onde se resumem todas as características da 
espécie.
Hei-lo que vem falar ao patrão. Entrou, saudou. Seu primeiro movimento após prender entre os lábios a palha de 
milho, sacar o rolete de fumo e disparar a cusparada d'esguicho, é sentar-se jeitosamente sobre os calcanhares. Só 
então destrava a língua e a inteligência.
- 'Não vê que'
De pé ou sentado as ideias se lhe entramam, a língua emperra e não há de dizer coisa com coisa.
De noite, na choça de palha, acocora-se em frente ao fogo para "aquentá-lo", imitado da mulher e da prole.
Para comer, negociar uma barganha, ingerir um café, tostas um cabo de foice, fazê-lo noutra posição será desastre 
infalível. Há de ser de cócoras.
Nos mercados, para onde leva a quitanda domingueira, é de cócoras, como um faquir do Bramaputra, que vigia os 
cachinhos de brejaúva ou o feixe de três palmitos.
Pobre Jeca Tatu! Como és bonito no romance e feio na realidade!
Jeca mercador, Jeca lavrador, Jeca filósofo..." . (Monteiro Lobato "Urupês " ed. Brasiliense, 2004. p. 166-170)
EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA 
"E aqui aproveito o lance para implorar perdão ao pobre Jeca. Eu ignorava que eras assim, meu Tatu, por motivo 
de doença. Hoje é com piedade infinita que te encara quem, naquele tempo, só via em ti um maparreiro de marca. 
Perdoas? " (Monteiro Lobato. Urupês. São Paulo: Monteiro Lobato & Cia. Editores, 1923, p.VII.
Nos dois excertos da personagem 'Jeca Tatu', de Monteiro Lobato, como única opção correta, com base no 
segundo, pode-se dizer que o autor?
Denuncia o descaso do governo na distribuição de terras, uma vez que, segundo Monteiro Lobato, "Jeca 
Tatu não é assim, ele está assim". 
Denuncia o descaso do governo com relação às pessoas da zona rural, uma vez que, segundo Monteiro 
Lobato, "Jeca Tatu não é assim, ele está assim". 
Denuncia a falta de educação uma vez que, segundo Monteiro Lobato, "Jeca Tatu não é assim, ele está 
assim". 
Denuncia o descaso do governo com relação à saúde e ao ensino, uma vez que, segundo Monteiro Lobato, 
"Jeca Tatu não é assim, ele está assim"
Denuncia o descaso do governo com relação às pessoas que produzem na zona rural, uma vez que, 
segundo Monteiro Lobato, "Jeca Tatu não é assim, ele está assim". 
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 OFICINA LITERÁRIA
Exercício: CEL0239_EX_A10_201408371022 Voltar
Aluno(a): JOHNNY MASSAO OZAWA Matrícula: 201408371022
Data: 16/11/2014 18:46:41 (Finalizada)
1a Questão (Ref.: 201408667340)
Na música Que País é Esse?, de Renato Russo, há um posicionamento diante de 
questões políticas e sociais que moviam o Brasil dos anos 80. O que significa o 
refrão apresentado?
Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
http://letras.mus.br/legiao-urbana/46973/
Trata-se de um recurso para mostrar o inconformismo do leitor.
Trata-se de uma dúvida diante de aspectos sociais.
.
Trata-se de um grito de libertação.
Trata-se de um questionamento que nasce de um sentimento de indignação. É uma 
tentativa de conduzir à reflexão aquele que ouve ou lê.
Trata-se de uma proposta para transformar o cenário político nacional
2a Questão (Ref.: 201408979508)
Considere o poema, de Mauro Mota: 
Arte poética 
Elabora o poema como a fruta 
elabora os gomos, a fruta 
elabora o suco, a fruta elabora a casca, 
elabora a cor e sobre- tudo elabora a semente. 
Página 1 de 5BDQ Prova
02/12/2014http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cript_hist=3766940...
Marque a alternativa que não corresponde a uma possível leitura do poema: 
No primeiro verso, o verbo elaborar está no imperativo e o sujeito, na segunda pessoa do singular, tu
isso mostra que o poema é dirigido a alguém, a quem o poeta expõe sua concepção de poesia. 
Nos dois últimos versos, cor e semente se referem apenas ao poema. 
A apresentação da teoria poética do autor é feita por meio de uma comparação entre o poeta, que faz o 
poema, e a fruta, que faz o fruto. 
Em elaborar, está presente a noção de que arte poética é fruto de uma obra, de um trabalho cuja matéria-
prima é a palavra. 
A primeira palavra do poema já nos introduz a ideia clara de que o fazer poético é um trabalho.
Gabarito Comentado.
3a Questão (Ref.: 201408982989)
Embora a letra de música não seja um gênero literário, é um gênero textual que dialoga, 
estreitamente, com a literatura. Tanto quanto um poema, a letra de música pode exercer a 
função de veículo de denúncias sociais. Sendo assim, após a leitura do texto apresentado, 
marque a alternativa que revela o questionamento apresentado no refrão.
Não me convidaram
Pra esta festa pobre
Que os homens armaram
Pra me convencer
A pagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada
Antes de eu nascer
Não me ofereceram
Nem um cigarro
Fiquei na portaEstacionando os carros
Não me elegeram
Chefe de nada
O meu cartão de crédito
É uma navalha
Brasil!
Mostra tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil!
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim
http://letras.mus.br/cazuza/7246/
O refrão, através da frase "Brasil! Mostra tua cara", revela uma tentativa de busca 
da identidade nacional.
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02/12/2014http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cript_hist=3766940...
O refrão apresenta, através da frase "Confia em mim", um sentimento de confiança, 
de esperança de dias melhores.
O refrão apresenta um conformismo do povo diante do cenário social apresentado. 
O refrão revela, através de palavras como negócio e sócio, que se trata de um país 
próspero e gerenciador de boas relações.
O refrão apresenta a imagem de um país em evolução financeira, pois gerencia 
muitos negócios.
Gabarito Comentado.
4a Questão (Ref.: 201408975479)
Leia o poema de Vinícius de Moraes:
A rosa de Hiroxima
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada
(Vinicius de Moraes. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1998, p.381.)
Com base no poema acima, assinale a única assertiva que poderia explicar o nome do poema e a comparação que é 
feita?
Compara meninas cegas com pessoas que não enxergam a realidade. 
Compara o cogumelo da explosão atômica com uma rosa aberta.
Compara todos os excluídos com uma rosa sem perfume. 
Compara o álcool com a cirrose hepática.
Compara as crianças vítimas de abuso e o silêncio.
Gabarito Comentado.
5a Questão (Ref.: 201408675887)
Considere o poema de Gullar transcrito abaixo e marque a alternativa que não está em conformidade com o que diz o poema.
Meu povo, meu poema
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Meu povo e meu poema crescem juntos
como cresce no fruto
a árvore nova.
No povo meu poema vai nascendo
como no canavial
nasce verde o açúcar.
No povo meu poema está maduro
como o sol
na garganta do futuro.
Meu povo em meu poema
se reflete
como a espiga se funde em terra fértil.
Ao povo seu poema aqui devolvo
menos como quem canta
do que planta.
Na primeira das cinco estrofes, povo e poema possuem crescimento simultâneo; sua forma de crescer é igual à da árvore 
que, em forma de semente, de vida potencial, repousa no interior do fruto.
A segunda e a terceira estrofes apresentam um movimento, em que o povo agora é o próprio espaço onde rebenta o 
poema, é a própria terra nutriente que concebe e alimenta o broto.
No título se anuncia o ritmo inicial de cada uma das cinco estrofes do texto, em cujo primeiro verso surge sempre o 
substantivo povo.
Partindo da palavra povo, o poema se constituirá a fim de retornar ao seu ponto de origem.
A intenção do autor é clara: colocar a palavra povo no início de cada estrofe, com a mesma função sintática, ou seja, objeto 
indireto.
Gabarito Comentado.
6a Questão (Ref.: 201408975474)
Leia, abaixo, o poema de Carlos Drummond de Andrade e assinale a única alternativa que reflete o 
sentimento do Eu lírico.
Os Inocentes do Leblon
Os inocentes do Leblon
não viram o navio entrar.
Trouxe bailarinas?
trouxe imigrantes?
trouxe um grama de rádio?
Os inocentes, definitivamente inocentes, tudo ignoram,
mas a areia é quente, e há um óleo suave
que eles passam nas costas, e esquecem. (Carlos Drummond de Andrade - 
http://drummond.memoriaviva.com.br/alguma-poesia/inocentes-do-leblon/)
Crítica ao contrabando
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Crítica à censura
Crítica à elite
Crítica ao tráfico de mulheres 
Crítica ao tráfico 
Gabarito Comentado.
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