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Aula 5b Detalhamentos de Vigas Longitudinalmente

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AULA 5b:
Detalhamento de Vigas –
Longitudinalmente
PROF. MSC. RAFAEL ARAÚJO GUILLOU
Introdução
ADERÊNCIA ENTRE CONCRETO E 
ARMADURA
Fundamental para a existência do Concreto Armado (trabalho
conjunto entre os dois materiais).
Fenômeno da aderência:
a) mecanismo de transferência de
força da barra de aço para o
concreto adjacente;
b) capacidade do concreto resistir
a essa força.
ADERÊNCIA ENTRE CONCRETO E 
ARMADURA
Depende principalmente da:
a) textura da superfície da barra de
aço;
b) qualidade do concreto.
Ocorre devido a 3 fatores:
a) ações químicas (adesão);
b) atrito;
c) ações mecânicas.
ADERÊNCIA ENTRE CONCRETO E 
ARMADURA
Aderência por adesão:
Concreto
Aço
Rb1
b1R
ADERÊNCIA ENTRE CONCRETO E 
ARMADURA
Aderência por atrito:
ADERÊNCIA ENTRE CONCRETO E 
ARMADURA
Aderência por ações mecânicas:
R b3
b3R
Barras nervuradas
Barras lisas
Regiões de boa e má aderência
Consideram-se em boa situação quanto à aderência os trechos das
barras que estejam em uma das posições seguintes:
a) com inclinação maior que 45º sobre a horizontal;
b) horizontais ou com inclinação menor que 45º sobre a horizontal,
desde que:
- para elementos estruturais com h < 60 cm, localizados no
máximo 30 cm acima da face inferior do elemento ou da
junta de concretagem mais próxima;
- para elementos estruturais com h > 60 cm, localizados
no mínimo 30 cm abaixo da face superior do elemento ou
da junta de concretagem mais próxima.
Regiões de boa e má aderência
Ancoragem
“Todas as barras das armaduras devem ser
ancoradas de forma que as forças a que estejam
submetidas sejam integralmente transmitidas ao
concreto, seja por meio de aderência ou de
dispositivos mecânicos ou por combinação de
ambos.”
ADERÊNCIA
DISPOSITIVOS
MECÂNICOS
Ancoragem
Ancoragem por aderência
 As ancoragens por aderência são mais baratas e por
isso são sempre usadas, quando se dispõe de um
comprimento necessário para as mesmas.
 A ancoragem por aderência da força na barra pode
ser por meio de um comprimento reto ou com
grande raio de curvatura, seguido ou não de gancho:
Solicitação à superfície de aderência
TENSÕES NA MASSA DE 
CONCRETO
TRAÇÃO NA BARRA DE 
AÇO
TENSÕES NA SUPERFÍCIE 
DE ADERÊNCIA
Modelo simplificado para ancoragens 
𝑹𝒔𝒕 = 𝒇𝒃𝒅 ∙ 𝒖 ∙ 𝒍𝒃
𝑨𝒔 ∙ 𝒇𝒚𝒅 = 𝒇𝒃𝒅 ∙ 𝒖 ∙ 𝒍𝒃
𝝅 ∙ 𝝋𝟐
𝟒
∙ 𝒇𝒚𝒅 = 𝒇𝒃𝒅 ∙ 𝝅 ∙ 𝝋 ∙ 𝒍𝒃
𝒍𝒃 =
𝝋
𝟒
∙
𝒇𝒚𝒅
𝒇𝒃𝒅
≥ 𝟐𝟓 ∙ 𝝋
COMPRIMENTO DE 
ANCORAGEM BÁSICO
TENSÃO NA BARRA = A TENSÃO 
DE ESCOAMENTO DO AÇO
𝒖: Perímetro da barra
Modelo simplificado para ancoragens 
Ancoragem básica X Ancoragem 
necessária 
 Ancoragem básica: Considera a tensão máxima
ocorrendo nas barras de aço (Tensão de
escoamento), num comprimento reto.
 Ancoragem necessária: Considera a tensão real
atuante nas barras de aço (As,calc/As,ef), levando em
consideração a existência ou não das dobras e
ganchos.
Ancoragem básica X Ancoragem 
necessária 
Ganchos na Ancoragem
“As barras tracionadas podem ser ancoradas ao longo de um
comprimento retilíneo ou com grande raio de curvatura em sua
extremidade, de acordo com as condições a seguir:
a)obrigatoriamente com gancho para barras lisas;
b) sem gancho nas que tenham alternância de solicitação, de
tração e compressão;
c) com ou sem gancho nos demais casos, não sendo recomendado
o gancho para barras de φ > 32 mm ou para feixes de barras.
Ganchos na Ancoragem
As barras comprimidas devem ser ancoradas sem ganchos.” Desse
modo diminui-se a possibilidade de flambagem da barra, o que
poderia levar ao rompimento do cobrimento de concreto
Ganchos na Ancoragem
As barras comprimidas devem ser ancoradas sem ganchos. Desse
modo diminui-se a possibilidade de flambagem da barra, o que
poderia levar ao rompimento do cobrimento de concreto
Ganchos em Ancoragem de Tração
Quando se fizer uso de ganchos nas extremidades das barras da
armadura longitudinal de tração, os ganchos podem ser NBR
6118 (9.4.2.3):
a) semicirculares, com ponta reta de comprimento não inferior
a 2 φ ;
b) em ângulo de 45º (interno), com ponta reta de comprimento
não inferior a 4 φ ;
c) em ângulo reto, com ponta reta de comprimento não inferior
a 8 φ .
Para as barras lisas, os ganchos devem ser semicirculares.
Ganchos em Ancoragem de Tração
Dobras em Estribos
Emendas de barras
As barras de aço apresentam usualmente o comprimento em torno
de 12 m. Em elementos estruturais de comprimento superior a 12 m,
como vigas e pilares por exemplo, torna-se necessário fazer a
emenda das barras. A NBR 6118 (9.5) apresenta a emenda das
barras, segundo um dos seguintes tipos:
a) por traspasse (ou transpasse);
b) por luvas com preenchimento metálico, rosqueadas ou prensadas;
c) por solda;
d) por outros dispositivos devidamente justificados.
No caso das emendas do tipo luva e solda, o concreto não participa
da transmissão de forças de uma barra para outra, podendo as
emendas serem dispostas em qualquer posição. No caso da emenda
por traspasse é necessário que o concreto participe na transmissão
dos esforços.
Emendas de barras
Tipos de emendas:
a) Traspasse
(ou transpasse);
b) luvas com preenchimento metálico, rosqueadas
ou prensadas;
Emendas de barras
c) solda;
Emendas por transpasse
 Simples justaposição longitudinal das barras num comprimento
de emenda bem definido.
 Só é permitida para φ ≤ 32 mm
 A transferência da força de uma barra para outra numa emenda
por transpasse ocorre por meio de bielas inclinadas de
compressão e tirantes verticais.

Emendas por transpasse
PROPORÇÃO DE BARRAS EMENDADAS
Proporção máxima de barras tracionadas emendadas.
Tipo de carregamento 
Tipo de barra Situação 
Estático Dinâmico 
Em uma camada 100 % 100 % 
Alta aderência 
Em mais de uma 
camada 
50 % 50 % 
 < 16 mm 50 % 25 % 
Lisa 
  16 mm 25 % 25 % 
 
Emendas por transpasse
PROPORÇÃO DE BARRAS EMENDADAS
< 0,2  01 02
> 01 02
a
Figura 26 – Emendas supostas na mesma seção transversal.
- se a < 0,201  as emendas ocorrem na mesma seção;
- se a > 0,201  as emendas ocorrem em seções
diferentes.
Emendas por transpasse
COMPRIMENTO DAS EMENDAS DE BARRAS TRACIONADAS








mm200
15
3,0 bt0
mín,t0nec,bt0t0


Tabela – Valores do coeficiente 0t .Barras emendadas 
na mesma seção (%) 
 20 25 33 50 > 50 
Valores de 0t 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 
 
Emendas por transpasse
COMPRIMENTO DAS EMENDAS DE BARRAS COMPRIMIDAS






mm200
15
6,0 b
mín,c0nec,bc0


Emendas por transpasse
ARMADURA TRANSVERSAL DE TRAÇÃO
Quando  < 16 mm ou a proporção de barras
emendadas na mesma seção for menor que 25 %, a
área da armadura transversal deve resistir a 25 % da
força longitudinal atuante na barra.
Nos casos em que   16 mm ou quando a
proporção de barras emendadas na mesma seção for
maior ou igual a 25 %, a armadura transversal deve:
a) ser capaz de resistir a uma força igual à de uma barra
emendada, considerando os ramos paralelos ao plano
da emenda;
b) ser constituída por barras fechadas se a distância
entre as duas barras mais próximas de duas emendas
na mesma seção for < 10  ( = diâmetro da barra
emendada);
c) concentrar-se nos terços extremos da emenda.
Emendas por transpasse
ARMADURA TRANSVERSAL DE TRAÇÃO
Disposição da armadura transversal 
nas emendas de barras tracionadas.

150 mm
A / 2
1/3 1/3
st A / 2
0 0
0
st
Emendas por transpasse
ARMADURA TRANSVERSAL DE TRAÇÃO
Disposição da armadura transversal 
nas emendas de barras comprimidas.
150 mm4

1/3 1/3 4
A / 2 A / 2
0
00
st st
Ancoragens em Vigas
As ancoragens em vigas se apresentam em três
situações:
a) Ancoragens no meio do vão;
 Geralmente ancoragens retas;
 Para momentos positivos e negativos.
b) Ancoragens nos apoios intermediários;
 Geralmente ancoragens retas (Exceto quando há
mudança de altura da viga);
 Apenas para momentos positivos (Nestes casos o
negativo sempre irá ancorar no meio do vão),
c) Ancoragens em apoios extremos.
 Ancoragens retas – Se o apoio tiver tamanho suficiente;
 Ancoragens com ganchos – Se não tiver tamanho
suficiente;
 Para momentos positivos e negativos.
Ancoragens em Vigas – Meio do Vão
Decalagem:
A decalagem ou deslocamento do diagrama de forças
Rsd (MSd /z) deve ser feito para se compatibilizar o
valor da força atuante na armadura tracionada,
determinada no banzo tracionado da treliça de Ritter-
Mörsch, com o valor da força determinada segundo o
diagrama de momentos fletores de cálculo.
Para determinação do ponto de interrupção ou
dobramento das barras longitudinais nas peças
fletidas, o diagrama de forças Rsd na armadura deve
ser deslocado, aplicando-se aos pontos uma
translação paralela ao eixo da peça, de valor al .
Ancoragens em Vigas – Meio do Vão
Ancoragens em Vigas – Meio do Vão
Essa decalagem pode ser substituída,
aproximadamente, pela correspondente decalagem
do diagrama de momentos fletores.
Ancoragens em Vigas – Meio do Vão
Comprimento de decalagem (al ):
 Depende do Modelo de cálculo utilizado no
dimensionamento ao cisalhamento.
dgcot)gcot1(
)VV(2
V
da
cmáx,Sd
máx,Sd












sendo: a = d para
a  0,5 d - no caso geral;
a  0,2 d - para estribos inclinados a 45 graus.
Para estribo vertical ( = 90):
d
)VV(
V
2
d
a
cmáx,Sd
máx,Sd



cmáx,Sd VV 
MODELO DE CÁLCULO I
Ancoragens em Vigas – Meio do Vão
sendo: a  0,5 d - no caso geral;
a  0,2 d - para estribos inclinados a 45 graus.
)gcotg(cotd5,0a 
MODELO DE CÁLCULO II
NA PRÁTICA:
Determina-se um valor fixo em relação a “d”:
 Entre 0,5.d e 1,0.d;
 Adotaremos no curso: a = d
Ancoragens em Vigas – Meio do Vão
Determinação da ancoragem:
Ancoragens em Vigas – Meio do Vão
Exemplo
Ancoragens em Vigas – Meio do Vão
Exemplo
Ancoragens em Vigas – Meio do Vão
Exemplo
Barras de aço centrais:
Ancoragens em Vigas – Meio do Vão
Exemplo
Barras de aço das quinas:

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