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Deuterostômios I — Fernanda Vandanezi - Chordata: Notochordata —Gnathostomata: Chondricthyes Origem das principais características em: • Craniata — aparecimento de: - crista neural — característica diagnostica de Craniata; origina de uma migração de células na formação do tubo neural (formado pela ectoderme); ∟ quando o tubo se fecha → crista neural é formada e libera células da ectoderme; ∟ que migram para baixo → contornam a faringe → forma os arcos branquiais; ∟ que vai dar origem a gânglios; ∟ contribuiu para a formação do endosqueleto cartilaginoso; • Vertebrata — aparecimento de: - endoesqueleto cartilaginoso — protege o encéfalo e o tubo nervoso; não é mineralizado — no fóssil dificilmente aparece, pois é comido depois de morto; Agnathos — são os vertebrados sem maxilas; ∟ algumas divisões — Ciclostomata: grupo artificial/parafilético formado por Lampreias e Feiticeiras; Ostracodermi: grupo fóssil e artificial — ágnatos com o corpo coberto por placas ósseas + algumas características; • Ostracodermi — aparecimento de: - exosqueleto dérmico — composta de odontoides de origem dermica: pequenas placas (microscópicas) na forma de pequenos espinhos; cobria o animal — na região anterior na forma de estojo, e na região posterior na forma de placas menores; ∟ a estrutura das placas — sofisticadas e sem informação de como surgiu; - camada de osso laminar — mais próxima da musculatura do animal; produzida de baixo para cima — novas laminas são criadas espessando a camada à medida que o bicho cresce; tecido recebe o nome de elasmina; - camada esponjosa — em cima da camada de osso laminar; camada com um osso um pouco mais duro e cheia de buracos — por onde o sangue passa; a medida que o animal cresce, a camada vai ficando mais espessa; tecido recebe o nome de esponjina; - camada com dentes — em cima da camada de osso esponjoso; formada por tubérculos/dentículos (osso) pequenos — chamada de dentina; dento de cada tubérculo — há uma cavidade por onde entra sangue e terminações nervosas; vai proporcionar o crescimento dos dentículos a medida que o animal cresce; ∟ função para essas placas — é uma estrutura extremamente sofisticada; - necessidade de dar maior peso ao animal para não ser levado pela corrente — eram espécies pequenas (5cm) dorso-achatas → de fundo; - proteção contra predadores — quem eram seus predadores? ∟ livros dizem que Eurypterida (fóssil artrópode) — não é verdadeiro porque esses animais não possuem quelas (que normalmente são representadas) e suas garras não quebram as carapaças desses animais; - reserva de cálcio —vivia no ambiente com meio externo mais salgado do que o interno, logo o animal poderia perder agua; ∟ então, uma das funções desse esqueleto → evitar a perda de água (explicação muito boba, segundo o Zé); ∟ aparecimento de dentes verdadeiros — é derivado essas placas ósseas — logo, os dentes possuem origem dérmica; como ocorreu? - ostracodermos eram animais raspadores e filtradores; ∟ quando as placas chegaram no lábio inferior → adquiriram pontas aumentando a eficiência da raspagem; chegando no lábio inferior e superior → permitiram a mordida limitada pelo lábio; ∟ começaram a comer coisas maiores e mais energéticas → dando mais vantagens para esse bicho; as plaquinhas então migraram para o céu da boca — ficando em um tecido mole, dando força limitada; quando chegaram no 1º arco branquial — encontraram suporte resistente; ∟ vai se transformar no 1º arco mandibular — maxila do peixe; - radiais — são elementos de suporte das nadadeiras; ficam dentro da musculatura — que suporta as nadadeiras; - nadadeira caudal heterocerca — surge em função do aumento do peso na região anterior (devido ao endoesqueleto e do exoesqueleto); lóbulo superior mais comprido do que o inferior — para equilibrar o lado posterior do peixe; ∟ se os lóbulos fossem iguais — a parte anterior sendo mais pesada, ia afundar; ∟ no lóbulo superior — a coluna vertebral acompanha até a ponta do lóbulo; - nadadeira peitoral — aparece como uma asa de avião, sem movimento e rígida; mais tarde — com o movimento de torção, permite que os peixes possa então fazer movimentos verticais; Gnathostomata: - distinguem pelo desenvolvimento das maxilas — maior evento individual da evolução; ∟ impacto — transforma indivíduos filtradores → predadores (mesmo a Lampreia sendo um predador, sem maxila); ∟ surgimento da mandíbula: - surgiu — 1º arco branquial (arco mandibular) → se dobou, formando a parte superior e inferior da mandíbula; 2ª arco (arco hióide) → ficou atrás da mandíbula, dando suporte; ∟ os dois seguimentos da mandíbula possuem a origem a partir o mesmo arco branquial; ∟ movimento — os arcos brânquias possuem movimentos suaves promovidos pelo relaxamento da musculatura ao mesmo tempo que a sucção da boca expande a cavidade; para se tornar uma maxila/mandíbula — precisava de abrir e fechar → como isso foi conquistado? ∟ surgiu músculos entre a parte inferior e superior — que ao contrair, faz o movimento (alguns Placordermos não fazem); - não se sabe o que ocorreu com as fendas dos arcos; - o 1º arco é inervado pelo 3º nervo craniano — descartando qualquer ideia de metamerismo nesses animais; ∟ evolução das placas ósseas: - trocar o peso por velocidade = para isso, perdeu o exoesqueleto pesado e a substituiu por uma estrutura mais leve — escamas; como? ∟ logo, perdeu a camada de osso esponjoso → osso lamelar passou a encostar na camada de dentina (como ocorre no tubarão); ∟ ficou então — camada lamelar + dentina + esmalte; ∟ origem epidérmica — camada delgada formada por uma proteína que endurece; - a partir as escamas dos peixes (parte dérmica) — vão formar as estruturas das nadadeiras = radiais e raios; ∟ características diagnosticas de Gnathostomata: 1 - maxila formada pelo Palatoquadrado (cartilagem superior) e cartilagem de Meeckel (cartilagem inferior) — elementos dérmicos associados; ∟ inicialmente era unido ao crânio, mas nos tubarões modernos é solto e pendurado ao crânio por ligamentos; 2 - palatoquadrado unido rostralmente ao crânio — suspensão maxilar autostilica; 3 - dentes com dentina; 4 - trabéculas paracordais incorporadas ao neurocrânio — cartilagens em torno da notocorda acabam seunindo ao crânio, formando um estojo único = crânio cartilaginoso → mais tarde, em cima dessa cartilagem, vai se depositar o osso; 5 - terceiro canal semicircular (horizontal) — ouvido interno vai ter esse 3º canal semicircular; 6 - otólitos — estão dentro do ouvido interno e são compressões calcárias que vão dar a percepção do equilíbrio; 7 - um par nadadeiras peitorais móveis — nos ostracodermos eram rígidas; 8 - um par de nadadeiras na região pélvica — não presente dos ostracodermos; 9 - cinturas internas (cartilaginosas ou ósseas, dependendo do grupo) associadas as nadadeiras peitorais e pélvicas; 10 - elementos esqueléticos relacionados ao corpo vertebral — as vertebras vão se formar como um anel em torno da notocorda → suportando a musculatura e protegendo o tubo nervoso; 11 - arcos branquiais internos as brânquias — na lampreia com a boca aberta: vê as brânquias e aqui, se vê os arcos branquiais; 12 - brânquias formadas com contribuição da ectoderme — superfície das brânquias de ectoderme; nas lampreias é de endoderme; 13 - fibras nervosas mielínicas — só apareceram agora → tem importância no isolamento do musculo, para que o estimulo elétrico não se perca até chegar no cérebro — permitiu o aumento no tamanho do animal; 14 - gametas masculinos transportados pelo ducto urinário — permitiu a fecundação interna → concentrando o gameta em um único caminho, permitiu a diminuição no número de esperma, que agora pode ser ejetado na fêmea; 15 - raízes dorsal e ventral dos nervos espinhais unidos entre si ao lado da medula — nervos dorsal: função motora; ventral: sensorial e motora; 16 - septo horizontal dividindo a musculatura axial em epi-axial e hipo-axial; 17 - sistema porta renal — o sangue que volta da região posterior do corpo ou para o coração — passa por dentro do rim; ∟ agora ao sangue é filtrado quando volta para o coração — o que é filtrado é o sangue venoso → ♥ → brânquias → O² para musculatura e região da cabeça — fazendo a região anterior receber um sangue mais filtrado e mais oxigenado; 18 - pâncreas com função endócrina e exócrina — eliminação de hormônios; 19 - surge o baço — função imune + renovação de hemácias → retira hemoglobina de hemácias mortas e leva para a medula para formar novas; 20 - surgimento de vários hormônios endócrinos; • Placodermi : - grupo extinto e de estagio primitivo — onde houve o surgimento da mandíbula a partir do 1º arco branquial; - possui caracteres comuns a peixes ósseos e a peixes cartilaginosos — relações filogenéticas muito descutidas; - corpo coberto por carapaça pesada— numa porção cefálica distinta e num porção do tronco → possibilitava levantar a cabeça para alimentação; ∟ característica — aparecimento de uma carapaça mineralizada por fostato de cálcio (mais que carbonato); esqueleto axial também mineralizado — coluna vertebral (ainda com notocorda); ∟ estojo ósseo com ou sem escamas → a parte anterior da cauda é flexível; ∟ por serem pesados, as nadadeiras surgiram com a finalidade de andar; - única abertura branquial externa — as fendas não aparecem; - nem todos os placodermos tem a capacidade de abrir e fechar a boca → apresentavam uma separação entre a cabeça e o tronco para obter uma maior abertura; peixe terrível Dinix, é visto como maldoso — que apresenta uma boca que abre; ∟ mas a verdade é que ele provavelmente tinha uma característica mais sedentária, pois é pesado — nadam devagar, com nadadeiras são rudimentares e não ajudam muito na velocidade; comiam corais (laminas cortantes nos dentes); • Eugnathostomata: - para melhor abertura da boca — o 2º par de arcos foi sacrificado → o arco hióide encosta, eliminando a 1º fenda braquial e transformando em em um buraquinho → espiráculo; ∟ o peixe quando vai abrir a boca → arco hióide contrai para frente e empurra o arco mandibular, abrindo-o; ► Chondrichthyes — peixes cartilaginosos; - características externas diagnosticas: 1 - escamas placóides — estrutura parecida com a de um dente; composta — por dentina (origem dérmica) coberta por uma camada de esmalte (origem epidérmica); ∟ tem um canal (polpa) por onde entra vasos sanguíneos e nervos; são microscópicas e exclusivas dos peixes cartilaginosos, como as raias e cações; parte que não vê — está dentro da derme do animal, que não é fácil de ser descamado; tem o crescimento limitado; desenhada para diminuir o atrito com a agua; 2 - dentes em esteira — são dentes que se renovam, ou seja, se substituem quando perdidos; 3 - clásper — órgão copulador do macho → modificação do elementos de suporte do par de nadadeira pélvica — introduz na cloaca da fêmea; dimorfismo sexual do macho; 4 - ampolas de lorenzini — estruturas sensoriais elétricas sensíveis → percebem estímulos 1milivolts; permite a caça no escuro — onde o peixe vai se orientar magneticamente; 5 - ceratotriquios — são raio cartilaginosos de origem epidérmica que sustentam as nadadeiras, a partir de uma placa basal cartilaginosa; 6 - narinas ventrais; 7 - cloaca — abertura entre as nadadeiras pélvicas; - possuem nadadeiras bem distintas — papel na locomoção, cada uma com uma função específica, relacionada ao movimento de cada espécie; são suportadas por uma placa basal cartilaginosa de onde saem raios (ceratotríquios) que a sustenta; ∟ ímpares — dorsal (são duas e não é par), anal (não tem nas raias, mas tem em alguns cações) e caudal heterocerca; geralmente servem para dar estabilidade, controlando o movimento horizontal e vertical; a caudal, na maioria dos casos, serve para propulsão; ∟ pares — nadadeiras peitorais e pélvicas — em geral controlam o equilíbrio e a manobra; Cação — forma fusiforme — cilíndrico e afilado nas extremidades; aberturas branquiais — cada abertura corresponde a uma fenda — normalmente 8 pares, mas algumas com 7 ou 6; nadadeira peitoral — pouca separação da cabeça e sempre até o final das aberturas; nadadeira caudal — é distinguida do resto do corpo pelo ++++ na cabeça — boca e narinas ventrais; espiráculo — entre o olho e a primeira abertura branquial = é uma abertura branquial atrofiada; Raias — sempre achatadas e com aberturas ventrais; nadadeira peitoral — se continua com a cabeça, não há separação e forma uma expansão (disco); espiráculo — muito desenvolvido, com uma membrana — opérculo, que controla a entrada e saída de água (dentro do bicho, circula); na cabeça — boca ventral muito pequena — com dentes pequenos e justapostos = dentes em ladrilho; narina ventral — é uma única estrutura com um pequeno lóbulo; só sente cheiro ao se movimentar;
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