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Impulso em Freud

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19/10/2016
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IMPULSO
Teoria freudiana
Impulso
• Acúmulo de energia que perturba a estabilidade do sistema nervoso gerando 
desconforto e impelindo o sujeito para a redução do mesmo. 
• A causa da motivação e do comportamento deriva de impulsos biologicamente 
herdados e socialmente adquiridos.
• Esses impulsos determinam nossos desejos, pensamentos, sentimentos, 
comportamentos.
• Para a psicanálise, muitos dos impulsos dos adultos podem ter origem em eventos 
ocorridos na infância. 
• A motivação se apresenta como algo que acontece, e não como algo que escolhemos 
ou criamos. É regulada por forças biológicas dirigidas pelos impulsos. 
• O corpo humano era visto como um sistema complexo de energia organizado com o 
propósito de aumentar ou diminuir suas energias através do comportamento. 
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Impulso/Pulsão (Trieb)
• Tradução como agente propulsor, força interna que impele ininterruptamente para a 
ação, força inata de origem biológica dirigida a certas finalidades, ânsia, pressão rumo a 
um objeto definido, vontade intensa.
Pulsão
• Processo dinâmico que consiste numa pressão ou força (carga energética, fator de 
motricidade) que faz o organismo tender para um objetivo. Segundo Freud, uma pulsão 
tem a sua fonte numa excitação corporal (estado de tensão); o seu objetivo ou meta é 
suprimir o estado de tensão que reina na fonte pulsional: é no objeto ou graças a ele 
que a pulsão pode atingir a sua meta.
• Dic.Psicanálise Laplanche e Pontalis
Dic.Psicanálise Roudinesco
• Empregado por Sigmund Freud* a partir de 1905, tornou-se um grande conceito da 
doutrina psicanalítica, definido como a carga energética que se encontra na origem da 
atividade motora do organismo e do funcionamento psíquico inconsciente do homem.
•
• Freud relembrou, primeiramente, o caráter limítrofe (entre o psíquico psíquico e o 
somático) da pulsão, representante psíquico das excitações provenientes do corpo e 
que chegam ao psiquismo. 
• Em o Instinto e suas Vicissitudes (1915) Freud localiza a pulsão como tendo uma 
“pressão”; uma “finalidade” ou “objetivo”; seu “objeto” e sua “fonte”.
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• A finalidade da pulsão é sempre a satisfação, definida como a redução da tensão 
provocada pela pressão (objetivo) 
• Freud fala que as pulsões podem ser inibidas em sua finalidade, mas mesmo nesses 
mecanismos há uma satisfação substitutiva, parcial.
•
• O objeto é algo através do qual a pulsão é satisfeita, ou seja, é algo que só tem sentido 
se relacionado à pulsão, adequado a sua satisfação.
• A fonte é o processo somático que ocorre num órgão ou parte do corpo, e cujo 
estimulo é representado na vida mental por uma pulsão .
•
Resumindo
• Fonte do impulso – déficit corporal que precisa ser reestabelecido. Emerge uma 
necessidade, podendo ser uma parte ou todo corpo.
• Força do impulso / Pressão do impulso– ímpeto que tem o propósito da satisfação do 
déficit corporal que o originou. Quantidade de energia ou força que é usada para 
satisfazer o instinto e é determinada pela intensidade ou urgência da necessidade 
subjacente. 
• Objeto – objeto ambiental capaz de satisfazer o déficit corporal. Variável. O objeto de 
um instinto é qualquer coisa, ação ou expressão que permite a satisfação da finalidade 
original. 
• Finalidade / Objetivo/ Meta - é reduzir essa necessidade até que nenhuma ação seja 
mais necessária, é dar ao organismo a satisfação que ele deseja no momento.
•
Exemplo
Uma pessoa com sede. 
• O corpo desidrata-se até o ponto em que precisa de mais líquido, portanto, a fonte é a 
necessidade crescente de líquidos. 
• À medida que a necessidade se torna maior, torna-se consciente da sensação de sede.
• Enquanto esta sede não for satisfeita, sua intensidade aumenta, assim como a pressão 
ou energia disponível para fazer algo no sentido de aliviar a sede. 
• A finalidade é reduzir a tensão e o objeto não é simplesmente um líquido, seja leite, 
água ou cerveja, mas todo o ato que busca reduzir essa tensão. Isto inclui levantar-se, ir 
a um determinado lugar, escolher entre várias bebidas, preparar uma delas e bebê-la.
• Enquanto as reações iniciais de busca podem ser instintivas, o ponto crítico a ser 
lembrado é que há a possibilidade de satisfazer o instinto de várias maneiras. 
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Pulsão de vida
• Eros /Pulsões da vida - Mantém a vida e garantem a sobrevivência individual e 
coletiva. Abrange os instintos de autopreservação. Ex: instintos para o sexo, a 
alimentação e a afiliação contribuem para a vida e a sobrevivência da espécie. 
•
•
Pulsão de morte
• Tanatos/Pulsão de morte - se contrapõe à pulsão de vida e que tende a reconduzir o 
ser vivo ao estado anorgânico. Voltada inicialmente para o interior e tendendo à 
autodestruição, a pulsão de morte é secundariamente dirigidas para o exterior, 
manifestando-se então sob a forma da pulsão de agressão ou de destruição.
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Aparelho Psíquico: O id
• conjunto de conteúdos de natureza pulsional e de ordem inconsciente, constituindo o 
polo psicobiológico da personalidade. É considerado a reserva inconsciente dos desejos 
e impulsos de origem genética, voltados para a preservação e propagação da vida. 
• Se acha presente desde o nascimento, acima de tudo os elementos instintivos que se 
originam da organização somática. 
• Fonte e reservatório de toda a energia psíquica do indivíduo, que alimenta os outros 
dois sistemas (ego e superego). 
• Regido pelo princípio do prazer, ou seja, procura a resposta direta e imediata a um 
estímulo instintivo, sem considerar as circunstâncias da realidade. Assim, o id tem a 
função de descarregar as tensões biológicas, regido pelo “princípio do prazer” .
Aparelho Psíquico: O Ego
• É uma construção, uma diferenciação progressiva do id, que leva a um continuo 
aumento do controle sobre o resto do aparelho psíquico. 
• Emerge como uma unidade, assegura a identidade da pessoa. Também tem a função de 
consciência e de assegurar a auto-conservação do sujeito.
• O ego não é equivalente ao consciente. Possui raízes no inconsciente, como é o caso 
dos mecanismos de defesa, que são funções do ego, assim como o desenvolvimento da 
angústia.
• É um mediador entre as pulsões do id, as exigências e ameaças do superego e as 
demandas da realidade exterior.
• Ao contrário do id, que é fragmentado em tendências independentes entre si, o
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Aparelho Psíquico: O Superego
• É o herdeiro do Complexo de Édipo. É estruturado por processos de identificação. 
Assume três funções: autoconservação; consciência moral; função de ideal
• O superego é constituído por introjeções e identificações que a criança faz com parte 
dos aspectos dos pais, com as proibições, exigências, ameaças, mandamentos, padrões 
de conduta e o tipo de relacionamento desses pais entre si. 
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