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Revisão de BCO - AP2 - Aulas 13 a 20

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Aula 13 a 15
Escreva um texto sobre o teatro grego, falando do contexto religioso (festivais) em que ele se insere, explorando a etimologia do termo “teatro” e descrevendo os recursos físicos e materiais do teatro grego. 
O teatro grego pertence ao âmbito da poesia e nasce como manifestação religiosa espalhada pelo ano, além de festivais em que competidores disputam prêmios em diversas modalidades esportivas e musicais. Em Atenas, o teatro vai se desenvolver no âmbito de festas dedicadas ao Deus Dioniso. O termo “teatro” vem do grego théatron, que está ligado ao verbo theáomai, que significa “observar”, e ao substantivo théa, que significa “observação”. O teatro compreendia o observatório, que era onde o público ficava e tinha uma forma semicircular, envolvendo parcialmente a orquestra, local de forma circular onde o coro ficava cantando e dançando. Junto à orquestra, em oposição ao “observatório”, ficava o proscênio (palco) e, atrás deste, a skené (bastidores). No teatro grego, os recursos materiais eram figurino, cenário, máscaras, efeitos especiais e outros. As máscaras tinham uma função primordial que servia para permitir a variação de papéis e também para auxiliar o público a identificar os diferentes personagens. O teatro antigo havia apenas três atores no palco, além do coro, que ficava na orquestra. Os atores tinham, frequentemente, mais de um papel na peça. As máscaras serviam para permitir essa variação de papéis e também para auxiliar o público a identificar os diferentes personagens. Como os atores sempre homens, as máscaras e o figurino permitiam que eles representassem papéis femininos.
Redija um texto respondendo às perguntas:
a) Quais são os temas explorados nas tragédias? 
b) E nas comédias?
c) Qual a diferença entre o modo como a tragédia e a comédia abordam seus temas?
A tragédia tem sua origem ligada aos mitos tradicionais que tem como fonte os grandes mitos Helênicos. Esses mitos eram explorados pelos tragediógrafos, que tinha a capacidade de inová-los. Mas, essa inovação não consiste na mudança do tema mítico, mas existem elementos secundários que permitem criá-los. Já a comédia tem uma temática variada e atual que recorre intensamente ao humor, assim, o comediógrafo se serve da tragédia para a criação de algo sério e trágico em algo engraçado, parodiando-a, ou seja, cuja obra se baseia, geralmente a crítica de pessoas ilustres, colocando-as em situações ridículas e humilhantes que se fazia, principalmente, nos festivais religiosos. 
Como podemos relacionar mito e filosofia? 
O mito é uma narrativa que busca explicação do mundo, de fenômenos da natureza e de elementos da vida humana. Essa propensão natural por buscar explicações é a causa do nascimento dos mitos e, as teogonias constituem na tentativa de explicar a origem dos deuses e do mundo e o funcionamento da realidade natural e humana. Mito e filosofia não se opõem radicalmente, ambos provêm de uma raiz comum: o desejo de saber. Assim, todos os homens têm, por natureza, o desejo de saber, ou seja, nasce com o homem, pertence à natureza humana. Portanto, a combinação culturais e socioeconômicos com propensão ao saber inato ao ser humano deram nascimento à filosofia, uma das mais poderosas contribuições intelectuais gregas para o mundo.
 Quais são os principais elementos ou características da filosofia? 
a) a situação geográfica, a navegação, o comércio com outros povos e a colonização que os gregos realizam em diferentes regiões do Mar mediterrâneo. O ambiente intelectual , a poesia dos séculos VII e VI aborda frequentemente temas ligados à existência humana e à condição social do homem. A influência da religião, a religião grega propagada nos diversos cultos de mistérios transmite alguns conceitos que serão utilizados pelos primeiros. As teogonias e mitos, constituem uma tentativa de explicar a origem dos deuses e do mundo e o funcionamento da realidade natural e humana. A sabedoria gnômica, circulava entre os gregos um certo número de sentenças de cunho moral e político atribuídas aos Sete Sábios, conselhos sobre moderação, prudência, verdade, respeito aos pais e ás leis. O ócio ou lazer, tempo livre para dedicar-se as atividades intelectuais e à cultura do espírito.
Após ler o livro VII da República de Platão, você encontra com um amigo:
conte a ele, em linhas gerais, a alegoria da caverna descrita no texto de Platão;
Ele descreve uma caverna na qual pessoas estavam aprisionadas desde seu nascimento. Elas estavam agrilhoadas e eram forçadas pelas correntes a olhar sempre para o fundo da caverna, no qual eram projetadas as sombras de objetos que eram carregados em um desfile em um nível superior da caverna, atrás dos prisioneiros, e eram iluminados por um fogo. Tudo o que as pessoas conheciam eram as sombras e essa era sua realidade. O mundo das sombras era, para elas, o mundo real, a própria realidade. Um desses prisioneiros é, então, libertado e forçado a virar-se e dirigir-se para a entrada da caverna, passando por um caminho ascendente. Á medida em que subia, a luz do fogo causava-lhe grande desconforto. Ele preferiria voltar para o fundo da caverna, mas era forçado a dela sair. Uma vez fora, seus olhos estariam completamente obnubilados pela luz do sol. Com o passar do tempo, ele poderia abrir os olhos, que, aos poucos, iam se acostumando à grande claridade do sol. Ao fim de um longo processo, ele poderia contemplar os objetos desse mundo superior e conhecer realidades que, enquanto estava preso na caverna, nunca pensou que pudessem existir. Se descesse novamente à caverna e contasse o que viu, descobriu e aprendeu, seria humilhado por seus antigos companheiros de infortúnio, que acreditariam que sua ascensão ao mundo superior lhe havia arruinado os olhos. Se ele, por sua vez, soltasse os que ainda estavam acorrentados e os tentasse forçar a subir e sair da caverna, eles, assustados com o estado em que voltara seu companheiro, matariam-no, se possível fosse, para evitar a mesma desgraça.
explique, com suas palavras, o sentido da alegoria.
Nós somos os prisioneiros da caverna. A caverna, com sua escuridão, é o símbolo da ignorância e nós estamos nela aprisionados desde o nascimento. Quando deparamos com alguma luz, isto é, com algum conhecimento mais aprofundado, sentimos um incômodo, inicialmente. Ao sermos retirados da caverna, encontramos um mundo luminoso, que causa um grande desconforto a nossos olhos, mas com o passar do tempo, habituamo-nos à luz e podemos, finalmente, contemplar os objetos iluminados para nos libertar da caverna-ignorância e isso se faz com a educação, mas especificamente, segundo Platão, com uma educação filosófica. A filosofia é vista, portanto, como meio de escaparmos da ignorância (caverna) e de chegarmos a contemplar o bem (sol). O bem é aquilo que buscamos conhecer e contemplar, que o caminho para sairmos de nossa ignorância é ascendente e difícil e que temos, uma vez libertos, a obrigação de voltar para libertar aqueles que ainda estão aprisionados na miséria de sua própria ignorância.
Relacione com a filosofia os seguintes conceitos:
a) admiração; Quando o homem se depara com algo cuja causa desconhece, admira-se, fica em dúvida, interroga-se.
b) ignorância; Portanto, é o que faz admirar-se e encontrar-se em dúvida. O homem, vê-se, então, forçado a filosofar para pôr fim a sua própria ignorância. 
c) ócio; tempo livre para dedicar-se as atividades intelectuais e à cultura do espírito.
b) verdade; A filosofia é, portanto, racional, ela é uma ciência e, como tal, busca a verdade e, por isso, Aristóteles a chama de “ciência da verdade”.
Aula 16 e 17
Como você poderia relacionar a figura de Sócrates com à crítica à sofista e aos novos valores educacionais que surgiram na Grécia, no séc. V a. C? 
A comédia Nuvens de Aristófanes é dirigida contra os sofistas, ele escolhe Sócrates como personagem por ser uma pessoa conhecida em Atenas e de fácil identificação por parte dos espectadores. O comediógrafo acusa Sócrates pela nova educação e novosvalores atribuídos aos jovens ateniense, inclusive do ponto de vista físico. Além disso, Aristófanes critica a atuação remunerada dos educadores que pra ele trata-se de corrupção, pois cobravam taxas aos alunos para oferece-lhes educação, portanto, desconfiava quanto à nova educação e os novos valores que difere das virtudes da educação tradicional dos gregos.
Quais elementos de nossa cultura mostram claramente a influência que o cristianismo exerceu em sua formação? 
O cristianismo é relevante na formação do homem e um elemento bimilenar essencial de nossa cultura, que através dos ensinamentos de Cristo feitos na forma de sermões e parábolas que encontramos nos evangelhos são traços importantes em nossa cultura e em nossa língua. Assim, marcaram consideravelmente a cultura ocidental, que também podem ser evidenciados na festa de Natal e da Páscoa comemorado por todos os homens independente de sua religião.
Partindo dos trechos dos Atos dos Apóstolos e das cartas de São Paulo citados na aula 17, escreva um texto falando dos primeiros contatos entre cristianismo e cultura clássica. 
O cristianismo e a cultura clássica estão em dois planos distintos em que o primeiro está centrado na religião e leva em conta o que é revelado por Deus, e a segunda se baseia na filosofia e na razão humana, que através dela, podem descobrir a verdadeira religião, mas é preciso evitar a falsa filosofia baseada no mau uso da razão humana. Assim, a verdadeira sabedoria pertence apenas a Deus, o homem é sábio quando reconhece a realidade da desejada sabedoria e procura, com humildade e ciente de suas fraquezas, perseguir a verdadeira sabedoria.
Aulas 18-20
1-Como você poderia resumir as críticas à literatura e ao teatro apresentadas por Platão e Santo Agostinho?
Platão mostra que a arte poética é uma simples imitação, tece fábulas mentirosas que podem facilmente induzir ao erro aos ouvintes mais simples, as crianças e os jovens, levados pelos sentimentos despertados pelas belas palavras do poeta. Santo Augustinho tece uma crítica idêntica à de Platão, ele constata que essas artes criam uma realidade virtual, artificial e falsa, que se torna uma fuga para os homens e os faz agir de modo contraditório e inapropriado, pois o mundo real ou virtual, muitas vezes, é vivido com mais intensidade que o mundo real, damos-lhe mais importância do que nossa própria vida e vivemos esta como se estivéssemos entorpecidos.
2- Vimos que Boécio, Cassidoro e Santo Isidoro de Servilha trabalharam pela preservação e a transmissão da cultura antiga, cada qual a seu modo. Como eles fizeram ISS? Que atividades realizaram para atingir esse seu objetivo comum?
Boécio não escreveu uma enciclopédia. A obra de Boécio é multiforme, e atribui seu papel como intermediário entre a filosofia grega e o mundo latino. Sua intenção inicial era traduzir todos os tratados de Aristóteles, todos os diálogos de Platão, pois tinha a intenção de resumir em traços largos a cultura clássica para preservá-la de perecer. O de Cassidoro inspirou-se nos tratados de Santo Agostinho, que constitui por si só, uma espécie de enciclopédia das artes liberais. Muitos trabalhos foram consagrados às fontes de Isidoro de Servilha, mas não são as fontes de um pensamento, são as de um dicionário.
3- Por que Santo Isidoro de Servilha valoriza o método etimológico? Qual é, segundo ele, a importância de se conhecer a etimologia das palavras? 
O método etimológico de Santo Isidoro de Servilha forma uma espécie de memento enciclopédico em vinte livros, ele acredita que a natureza primitiva e a própria essência das coisas se reconhecem na etimologia dos nomes que as designam. Quando não se conhece a etimologia natural de um nome, sempre pode inventar uma para as necessidades da causa. Verdadeiras ou falsas, por vezes ridículas, as etimologias de Isidoro se transmitirão de geração a geração.

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