Buscar

Desafio Profissional II - Energy Baterias

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
POLO SANTO ANDRÉ – UNIDADE 03 - SP
DESAFIO PROFISSIONAL
2ºANO
ANDREIA MOELAS - RA 6168670372
Santo André/SP
2016.2
ANDREIA MOELAS - RA 6168670372
DESAFIO PROFISSIONAL
2ºANO
Desafio profissional do Curso Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos solicitado pela Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial à obtenção de notas das disciplinas de matemática, processos gerenciais, direito empresarial, tecnologias de gestão e responsabilidade social e meio ambiente.
Sob a Orientação do tutor presencial Daniel Barreto Nogueira Neto e da Tutora a distância Eliane Leite dos Santos Grigonis.
Santo André/SP
2016.2
RESUMO
 Fruto de pesquisa, o presente trabalho tem como objetivo a aplicação das matérias estudadas até a prática da gestão. O campo de estudo pretende ampliar o conhecimento através de sua aplicação prática.
 A complexidade dos eventos e da ótica da gestão contribuem para a busca pelo entendimento e a compreensão do universo organizacional, enriquecendo o olhar crítico sobre os temas propostos.
 Não é objetivo deste trabalho esgotar o estudo sobre os temas propostos, mas, analisar cada objeto sob a perspectiva de um gestor e sua aplicabilidade no cenário atual.
Palavras-chave: Teoria das Relações Humanas. Serviços Terceirizados. Enterprise Resource Planning. Sistemas Integrados de Gestão. Resíduos Industriais. Baterias Automotivas.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO....................................................................................5
 2.1 Pesquisa Sobre Relações Humanas......................................................6
 2.2 Análise da Produção...............................................................................8
 2.3 Contratação e Formalização de Serviços Terceirizados........................9
 2.4 Enterprise Resource Planning - ERP´S................................................11
 2.5 Legislação Sobre a Destinação de Resíduos.......................................15
3 CONCLUSÃO...............................................................................................18
REFERÊNCIAS...............................................................................................19
ANEXOS..........................................................................................................22
1. INTRODUÇÃO
 Empresas familiares têm como característica principal a presença do fundador. Este, sempre presente, é o responsável pela tomada de decisões. O problema é que boa parte dessas decisões são tomadas com base no emocional e intuitivo. Mesmo assim, há casos em que o espírito empreendedor do fundador faz com que a empresa cresça rapidamente.
 Quando surge a necessidade de troca de comando, a empresa entra em um processo de transição. Tal período pode ou não ser problemático, tudo depende da conscientização de que a mudança de gestão é inevitável e da forma como a sucessão é conduzida. Esse é um momento crítico, pois se o processo não for bem conduzido, a empresa pode ter que ser vendida ou até fechar.
 A Energy Baterias Automotivas passa por mudanças no modelo de gestão, o proprietário Senhor Almir, ainda está à frente da empresa, porém seus dois filhos Marcos e André já trabalham com o pai há alguns anos e agora formados pretendem remodelar a empresa e a forma como vem sendo administrada e busca soluções para o novo cenário que se apresenta.
 Através deste trabalho realizaremos uma análise da proposta organizacional e se as mudanças indicadas serão eficientes. 
2. DESENVOLVIMENTO
 Para melhor administração e funcionamento da empresa, Marcos e André, tem como foco, melhoramento contínuo oferecendo produtos e serviços de qualidade para todo Brasil. Considerando que os irmãos são formados, foram designadas as atividades seguindo o perfil de cada gestor. Marcos assumiu toda parte financeira e o departamento pessoal da empresa, enquanto André, se formou em direito, e ficou com a responsabilidade de formalizar os contratos entre a empresa e os prestadores de serviços e colaboradores dentro da legalidade. André também ficou responsável para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Com todo conhecimento que Marcos e André tem pela indústria, e de que as mudanças são a curto prazo, vamos aos passos que irão ajudar a tentar resolver todos os problemas aqui propostos.
2.1 Pesquisa Sobre Relações Humanas
 A Teoria das Relações Humanas é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a “Grande Depressão” criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Com a "Grande Crise" todas as verdades até então aceitas são contestadas na busca da causa da crise. As novas ideias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem uma nova perspectiva para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos.[1: A Teoria das Relações Humanas (ou Escola Humanística da Administração) surgiu nos Estados Unidos, como consequência das conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Foi um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da Administração.]
 Essas teorias criaram novas conceitos para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do “Homem Econômico”, o trabalhador passou a ser visto como "Homem Social". 
 Foi esta abordagem que fez com que a preocupação com a máquina, com o método de trabalho e com a organização formal pudessem dar espaço para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais (tanto no aspecto psicológico, quanto no sociológico). Esta transição ocorreu, principalmente, a partir da década de 1930, nos Estados Unidos, impulsionada pelas modificações no cenário social, econômico e político, em função da grande depressão econômica ocorrida em 1929. A partir daí a preocupação principal passou a ser buscar a eficiência nas organizações.
 A Teoria das Relações humanas impulsionou a abordagem humanística através do desenvolvimento das ciências sociais, principalmente da Psicologia e da Psicologia do trabalho, a qual passou por 2 etapas:
Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho
Esta etapa é caracterizada pelo domínio do aspecto meramente produtivo, onde era realizada a análise das características humanas que cada tarefa exigia de seu executante.
A adaptação do trabalho ao trabalhador
Nesta etapa, a Psicologia esteve focada em aspectos individuais e sociais do trabalho, que predominam sobre os aspectos produtivos (pelo menos em teoria). Os temas predominantes foram o estudo da personalidade do trabalhador e do gerente, a motivação e os incentivos do trabalho e a liderança.
 KURT LEWIN (1944), descreveu que as três principais características desses modelos são:[2: Kurt Lewin, o fundador da Psicologia Social. Foi professor das Universidades de ComeUe de Iowa. Em 1944, tornou-se o Diretor do Centro de Pesquisas para Dinâmica de Grupo de Massachusetts Institute of Technology (MIT).]
O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é simples e mecânico.
O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica.
Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio e autorrealização.
 A partir de então começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisãoe na disponibilização das informações acerca da empresa na qual eles trabalhavam. Foram sendo compreendidos aspectos ligados à afetividade humana e percebeu-se os limites no controle burocrático por parte das organizações como forma de regulamentação social.
 CHIAVENATO (2003) afirma que a compreensão das relações humanas permite ao administrador melhores resultados de seus subordinados e a criação de uma atmosfera na qual cada pessoa é encorajada a exprimir-se de forma livre e sadia.[3: CHIAVENATO, Idalberto. Autor, mestre e Doutor em Administração. Fundador e Presidente do Instituto Chiavenato entidade voltada para o desenvolvimento educacional e empresarial.]
2.2 Análise da Produção
a) Custo Total e Unitário da Produção Atual:
Custo total atual: Custo unitário atual:
C(x) = x² + 8x + 100 C(x) = [x² + 8x + 100] ÷ 200 
C(200) = (200)² + 8(200) + 100 C(x) = [x² + 8x + 100] ÷ 200
C(200) = 40000 + 1600 + 100 C(200) = [40000 + 1600 + 100] ÷ 200
C(200) = R$ 41.700,00 C(200) = R$ 208,50
b) Custo Total e Unitário a Partir da Implantação das Novas Máquinas.
Custo total dobrado: Custo unitário dobrado:
C(x) = 2(x² + 5x + 80) C(x) = 2(x² + 5x + 80) ÷ 400
C(400) = 2[(200)² + 5(200) + 80] C(400) = 2[(200)² + 5(200) + 80] ÷ 400
C(400) = 2[40000 + 1000 + 80] C(400) = [2* 41080] ÷ 400
C(400) = 2 *41080 C(400) = R$ 205,40
C(400) = R$ 82.160,00
 
O custo unitário tem redução de 1,5% de um período para o outro. Considerando esse fator isoladamente, sem outros dados de suporte, é vantajoso para a companhia adquirir essas máquinas.
2.3 Contratação e Formalização de Serviços Terceirizados
 A terceirização de serviços é cada vez mais utilizada, principalmente pela facilidade na desburocratização. Veja algumas vantagens para serviços terceirizados:
Porém para que essa forma de contratação de serviços tenha êxito, é necessário observar alguns dados. 
1 – Analise da empresa: verifique se realmente precisa terceirizar um serviço. A terceirização pode ser uma necessidade decorrente da falta de infraestrutura ou de um especialista, mas também pode simplesmente representar redução de custos e investimentos
2 – Escolha da Empresa: Após definidas as atividades passíveis de terceirização, outro cuidado que o empresário deve ter é a escolha da empresa. Busque por referências, principalmente no que se refere à capacidade e ao profissionalismo da contratada. Cheque pelo menos três clientes para os quais a empresa presta serviço, entre em contato e solicite mais informações sobre empresa e do serviço. Efetue uma pesquisa na internet para verificar se existem reclamações contra a empresa que pretende contratar.
3 – Solicitações de Certidões Negativas: Antes de fechar o contrato solicite as certidões de Débito e de regularidade fiscal e tributária como FGTS, INSS, ISS e outros. É importante verificar se a empresa possui uma estrutura que permite ofertar um serviço de qualidade, como: sede no portal institucional, atendimento telefônico e presencial. Tais cuidados precisam ser tomados, pois a terceirização ilegal ou ilícita configura o vínculo trabalhista diretamente com a contratante, que se torna responsável pelo pagamento de todas os direitos trabalhistas a que o empregado tem direito. Mesmo em uma terceirização regular, caso a empresa terceirizada não tenha recursos para os pagamentos das verbas relativas a reclamações trabalhistas, caberá à empresa contratante o pagamento das verbas trabalhistas reclamadas. Isso significa que mesmo não sendo considerado o vínculo trabalhista, a tomadora será responsável pelo pagamento dos direitos trabalhistas, porém de forma subsidiária.
4 - No contrato de prestação de serviço devem ficar claro os papéis e responsabilidades da contratada. Após fechar contrato, é conveniente que a cada três meses a contratante solicite à contrata as certidões de regularidade fiscal. Isso é um direito que nenhuma contratante deve abrir mão. Verifique periodicamente com o funcionário da contratada se ele recebe todos os benefícios nos prazos corretos. Pois, segundo as leis trabalhistas brasileira, a tomadora é responsável, configurado ou não o vínculo. Dessa forma, é muito importante, ao selecionar a terceirizada, verificar sua capacidade financeira e sua idoneidade.
5 - Em casos de serviços de vigilância e segurança, não invista apenas na terceirização. O ideal é sempre ter seguro. Além de dar uma garantia maior, o seguro barateia muitos contratos com empresas prestadoras de serviço.
 A terceirização legal é aquela que segue os preceitos jurídicos e da legislação, respeitando as normas regulamentares, tais como a Súmula 331 - Tribunal Superior do Trabalho – Contrato de Prestação de Serviços, apresentada no Anexo I.
2.4 Enterprise Resource Planning - ERP´S
 Os sistemas ERP são sistemas de informação integrados, adquiridos na forma de softwares com a finalidade de dar suporte à maioria das operações de uma organização. Entende-se que o sistema ERP propõe-se a cobrir as atividades empresariais que vão desde a entrada da matéria prima até as relacionadas à logística de saída e parte das atividades de vendas e marketing. Sistemas integrados são capazes de juntar processos fragmentados em um só local, são a base mais sólida para projetos de reestruturação de uma empresa. Então ERP nada mais é do que um termo genérico que pretende identificar o conjunto de atividades executadas por um pacote de software e tem por seu principal objetivo, o auxílio dos processos de gestão de uma empresa. Em sua essência, o ERP torna a troca de informação conveniente, para a pessoa certa, no momento ideal.
Principais pontos para o uso do ERP
A seguir, as três principais razões para a empresa adquirir o sistema ERP, segundo SOUZA (2005) no seu artigo ERP: principais conceitos, vantagens e desvantagens:[4: SOUZA, Luís Gustavo Guedes de. ERP: principais conceitos, vantagens e desvantagens. 2005. Disponível em: <http://www.unipac.br/site/bb/tcc/tcca1e2bae285863c7db684d73078938897.pdf>. Acesso em: 20 out 2016.]
Integração dos dados financeiros: Como o sistema ERP é composto por módulos, cada módulo quando requisitado gera diferentes versões da verdade, depois estas versões são enviadas para o sistema central de processamento de dados do sistema, e este gera uma única versão da verdade, e esta versão por sua vez não pode ser contestada por nenhum módulo, por se tratar de um sistema integrado.
Uniformizar o processo de manufatura: A empresa que possui mais de uma unidade e faz uso de métodos e softwares diferentes, para realizar uma mesma tarefa, acarreta um aumento no custo de produção e um aumento no tempo de execução das tarefas, criando uma diminuição na produtividade da empresa. A implementação de um sistema único em todas as unidades favorece o fluxo de comunicação entre as unidades, melhorando consideravelmente os pontos expostos acima.
Uniformizar as informações de Recursos Humanos: Também para empresas com mais de uma unidade, com a uniformização das informações de Recurso Humanos, as empresas conseguem obter um melhor conhecimento de qual serviço um determinado funcionário realiza dentro da organização e cria um controle maior sobre benefícios a serem pagos, como exemplo, horas extras. 
Vantagens com o uso do ERP
 A seguir algumas vantagens citadas por MESQUITA (2000):[5: MESQUITA, Robson Antonio Catunda, Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), Centro Universitário de Brasília – UNICEUB.]
Atomicidade dos Dados: O sistema único não permite que um mesmo registro seja gravado em diferentes partes do sistema, por se tratarde um sistema integrado o ERP permite, através dos processos, que um módulo “visualize” informações geradas por outros módulos.
Reorganização dos Processos: Para a implementação do sistema ERP geralmente se faz necessário uma reestruturação dos negócios, com isto consegue-se uma grande diminuição de dados desnecessários dentro do sistema. Em sistemas não integrados a mesma informação pode estar armazenada em até seis lugares diferentes.
Controle de Custos: Um sistema ERP permite saber o quanto é gasto e o tempo gasto em cada processo produtivo, e evita uma conciliação manual das informações obtidas entre as interfaces dos diferentes aplicativos.
Unificação dos Sistemas: Quando uma empresa adquire o sistema ERP, este é implementado em todas as filiais da empresa, gerando assim uma diminuição no tempo do fluxo de informação dentro da própria empresa, isto sem contar que todos os processos são padronizados.
Controlar o ciclo Produtivo: Com a implementação de um sistema ERP as empresas conseguem um maior controle do ciclo produtivo, que auxiliam a empresa a administrar todas as etapas de produção de um produto ou serviço.
Planejamento: Os sistemas ERP´s possuem poderosas ferramentas de planejamento incorporadas, estas ferramentas auxiliam no planejamento organizacional e estratégico das empresas, acarretando assim em uma otimização dos processos de tomada de decisão.
Elimina o uso de processos manuais: Os processos de ordem de serviços e serviços internos passam a ser realizados de modo digital, sem a necessidade do uso de papéis.
Reduz o lead times e tempos de resposta ao mercado: Com a padronização dos processos pelo sistema ERP, e por esta uniformização da informação tornar-se digital, as empresas conseguem repassar suas requisições aos fornecedores de matéria prima, de modo mais eficiente e consegue reduzir o tempo de atendimento de seus clientes.
Desvantagens com o uso do ERP
Custos Elevados: Os sistemas ERP são sistemas caros, sua implementação geralmente ultrapassa a casa dos milhões de dólares, e podemos destacar os seguintes custos: Hardware; A infraestrutura computacional; A aquisição da licença de uso.
Execução Complexa: Para uma implementação confiável de um sistema ERP é preciso construir uma base de bons profissionais, dentre eles se destacam: profissionais com habilidades técnicas na área de T.I. e profissionais que entendam de administração de negócios. Uma das dificuldades encontradas para a implementação do sistema é obter as especificações necessárias das mais diversas áreas administrativas da empresa. 
Complexidade de Personalizar: Os sistemas ERP´s geralmente são criados de forma genérica não sendo então específico aos negócios de um a determinada empresa, com isto ao adquirir um sistema de ERP é necessário que a empresa realize uma customização neste sistema, que nada mais é do que adequar o sistema às necessidades de negócios da empresa. Esta customização pode ser tornar complexa dependendo da quantidade de módulos a serem implementados, geralmente estes módulos são implementados na empresa que comprou o sistema, acarretando alguns problemas já que nem sempre os funcionários responsáveis pela customização têm acesso ao código fonte do sistema ERP. Com isto há um atraso para que o sistema torne-se funcional para a empresa, elevando também os custos de sua implementação.
Etapas do Projeto ERP
O sistema de ERP são divididos em 3 fases necessárias para implementação
Raios-X: São analisadas as práticas de negócios da empresa e é verificado se a empresa realmente necessita de uma solução ERP.
Desenvolvimento: Nesta fase o sistema é configurado para as necessidades da empresa. É configurado também o modelo de funcionamento do sistema.
Teste: O sistema é implantado em um ambiente de testes onde falhas e erros deverão ser detectados e corrigidos.
 A partir desta pesquisa identificamos que a implementação ou adoção de um sistema ERP, possui um custo alto e os problemas a serem enfrentados são inúmeros e constantes, mas com a evolução dos usuários, tendem a reduzir o seu custo e aumentarem seus benefícios, tornando os sistemas ERP fundamentais para a gestão das empresas modernas.
2.5 Legislação Sobre a Destinação de Resíduos
Legislação Sobre Destinação de Rejeitos e Resíduos
DECRETO Nº 7.404, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2010
Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências.
 As baterias automotivas são potencialmente poluidoras, isto pelo ácido das baterias e dos metais nele contido, devido à emissão de gases e particulados decorrentes do próprio processo de produção, e ainda pela escória resultante da reciclagem. 
 Com o apoio de diversos setores e após longa discussão, o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, determinou medidas que terão que ser desenvolvidas e implementadas pelos fabricantes, importadores e comerciantes de pilhas e baterias, com o objetivo de disciplinar e controlar o descarte desses produtos, resolução 257, (CONAMA, 1999). Mais de 20.000 cartazes foram distribuídos pelos fabricantes a todos os distribuidores, auto-elétricos, concessionárias de veículos, supermercados e demais postos de revenda e assistência técnica de baterias automotivas em todo o País. O objetivo é instruir os consumidores, e todos os responsáveis pelos estabelecimentos que as comercializam, sobre as obrigações de cada um para atender a legislação ambiental – Resolução 257 (CONAMA, 1999). "Art. 11 - Os fabricantes, os importadores, a rede autorizada de assistência técnica e os comerciantes de pilhas e baterias descritas no Art. 1º ficam obrigados a, no prazo de 12 (doze) meses contados a partir da vigência desta resolução, implantar os mecanismos operacionais para a coleta, transporte e armazenamento". Portanto, a partir de 22 de julho de 2000, entrou em vigor as obrigações que envolvem desde o consumidor até o fabricante, incluindo toda a cadeia comercial no processo de coleta de baterias usadas, com destino à reciclagem.[6: - Critérios e Padrões para o Gerenciamento Ambiental de Baterias – RESOLUÇÃO CONAMA no 401, de 4 de novembro de 2008. Acesse em: http://www.ecosteps.com.br/files/conama-res-401-de-2008.pdf - Instituição de Procedimentos Complementares a Resolução Conama 401 04/11/2008 - INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 3, DE 30 DE MARÇO DE 2010. Acesse em: http://www.ecosteps.com.br/files/instrucao-normativa-ibama-3-30-03-2010.pdf]
Plano de Ação
 A reciclagem é considerada uma prática associada ao desenvolvimento sustentável. Consiste em fazer voltar os resíduos ou produtos usados ao ciclo de produção. 
 Com base em um Artigo da UCG - Universidade Católica de Goiás montamos o plano de ação que é apresentado abaixo.[7: RECUPERAÇÃO DE CHUMBO DE BATERIAS AUTOMOTIVAS, ANÁLISE DE RISCO DOS RESÍDUOS RESULTANTES. Disponível em: <http://www.ucg.br/ucg/prope/cpgss/arquivosupload/36/file/continua/recupera%C3%87%C3%83o%20de%20chumbo%20de%20baterias%20automotivas,%20an%C3%81lise%20de%20risco%20dos%20res%C3%8Dduos%20resultante.pdf.> Acesso em: 04 nov.2015]
Análise das condições na qual os funcionários trabalham, devem usar EPI’s e EPC’s adequados para o tipo de trabalho para evitar possíveis acidentes e contaminações com resíduos.
As baterias devem ser armazenadas em um galpão, nesta primeira fase deve-se fazer uma análise de riscos, onde o piso deve ser impermeável com queda para as canaletas coletoras dos resíduos líquidos, evitando assim uma possível contaminação do solo podendo atingir até o lençol freático. 
As baterias serão serradas e derramadas os restos de resíduos líquidos, (solução eletrolítica de baterias), contendo água, ácido sulfúrico e chumbo na forma solúvel e particulados sólidos, seguindo para estação de tratamento. 
Após a serragem das baterias, o material éencaminhado para o desmonte onde as grades de chumbo são separadas da embalagem plástica.
Processo de fundição é feito em fornos onde são colocadas as grades de chumbo, adicionadas de carvão vegetal e estilhaços de ferro para remoção das impurezas contidas no chumbo. Fundindo todos os metais contidos no forno, os lingotes de chumbo são despejados nas fôrmas e a escória é retirada separadamente, após o resfriamento é encaminhada para o galpão de rejeitos.
Analisador riscos com a fundição, o chumbo libera gases que podem provocar riscos de contaminação dos operários, vizinhança e o meio ambiente, vários cuidados devem ser tomados para o acondicionamento dos gases, fuligens e fumaças, são captados por coifas e tubulações que resfriam e sedimentam pelo caminho, seguindo para o filtro manga, as partículas são removidas após sedimentadas nos poços de visitas em pontos distintos, seguindo os gases para o filtro manga onde são filtradas e removidas as impurezas, o último equipamento é a chaminé que deve ter uma altura significante de oito a dez metros para facilitar a dispersão da fumaça.
Os resíduos sólidos (escória) resultantes da fundição do chumbo, devem permanecer em galpão coberto e depois encaminhado para um aterro industrial.
A disposição dos resíduos líquidos dar-se por canaletas que encaminham a uma estação de tratamentos onde os resíduos constituídos basicamente de água de lavagem de pisos, solução eletrolítica de baterias contendo água, ácido sulfúrico, resíduos metálicos ionizáveis e não ionizáveis e particulados sólidos. O tratamento deve ser composto por sistemas convencionais, tendo um gradeamento simples, sistema de correção de PH, decantação primária com retenção de sobrenadantes, tanques de neutralização dotados de agitadores mecânicos, decantadores, tanques de acondicionamento de efluente tratado, leito de secagem com retorno do percolado para o sistema de tratamento e piscina de evaporação. 
Figura 1: Fluxograma do Processo Industrial da reciclagem do chumbo de baterias 
Fonte: Revista Matéria, v. 11, n. 2, pp. 146 – 154, 2006.
CONCLUSÃO
 É de fato complexa as obrigações e as relações envolvidas no mundo empresarial. Novas ideias muitas vezes são uma remodelação das antigas, pois, estas geralmente nunca desaparecem por completo e estão sempre infiltradas nas novas práticas. A estratégia é impulsionada pela mera criatividade dos administradores, pelo fato de explorarem novas maneiras de fazer as coisas. Flexibilidade é a estratégica mais influente nos dias de hoje, se baseia em dois caminhos para competir: baixo custo e diferenciação.
 Podemos dizer que, como alunos, desenvolvemos nosso senso de responsabilidade como futuros gestores, este trabalho nos alertou para a crescente necessidade das empresas por profissionais qualificados que possuam as ferramentas corretas para a aplicação da gestão quando se busca o sucesso empresarial.
REFERÊNCIAS
Básica:
ANHANGUERA EDUCACIONAL. Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Disponível em: <http://www.anhanguera.com/bibliotecas/normas_bibliograficas/index.html>. Acesso em: 30 set. 2016.
ARMELIN, Danylo Augusto. Direito Empresarial. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2015.
BARBOSA, Ronaldo. Tecnologias de Gestão: Ferramentas de Qualidade. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
DIAS, Carlos Henrique. Matemática: Aplicação da Derivada no Estudo das Funções das Áreas Econômicas e Administrativas. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014.
DIREITONET. Quando um contrato é necessário? [S.D.]. Disponível em: <http://www.direitonet.com.br/contratos/dicas>. Acesso em: 19 set. 2016. 
CHAGAS, Reimy Solange. Processos Gerenciais: Administração de Empresas: Teorias, Escolas, Ênfases e Organizações. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014. 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração: Teoria, Processos e Prática. 4ª ed. Rio de Janeiro: Campus - Elsevier, 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
MATOS, Roney Queiroz de; FERREIRA, Osmar Mendes. Recuperação de chumbo de baterias automotivas, análise de risco dos resíduos resultantes. 2007. Disponível em: < http://docplayer.com.br/595317-Recuperacao-de-chumbo-de-baterias-automotivas-analise-de-risco-dos-residuos-resultantes.html>. Acesso em: 20 out. 2016. 
MUROLO, Afrânio Carlos; BONETTO, Giácomo. Matemática Aplicada a Administração, Economia e Contabilidade. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. PLT 622.
OLIVEIRA, Gabriel Alessandro de. Função do 1º grau. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/funcao-1-grau.htm>. Acesso em: 20 out. 2016. 
PEREIRA, A.C.; SILVA, G.Z; CARBONARI, M.E.E. Sustentabilidade, Responsabilidade Social e Meio Ambiente. São Paulo: Saraiva, 2011.
SANTOS, Pedro. Vantagens e desvantagens da implantação do sistema ERP nas organizações modernas. 2014. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/vantagens-e-desvantagens-daimplantacao-do-sistema-erp-nas-organizacoes-modernas/82415/>. Acesso em: 22 out. 2016. 
SEBRAE. Elaboração de contrato escrito na prestação de serviço. Disponível em: <http://www.sebraesp.com.br/arquivos_site/biblioteca/SaibaMais/elabora cao_contrato_escrito_prestacao_servicos.pdf>. Acesso em: 19 out 2016. 
SINDITEXTILSP. Resíduos sólidos: a responsabilidade de cada setor. Disponível em: <http://sinditextilsp.org.br/retalho_fashion/site/lei_residuos.pdf>. Acesso em: 23 out. 2016. 
SOUZA, Luís Gustavo Guedes de. ERP: principais conceitos, vantagens e desvantagens. 2005. Disponível em: <http://www.unipac.br/site/bb/tcc/tcca1e2bae285863c7db684d73078938897.pdf>. Acesso em: 20 out 2016.
SOUZA, Edmarcos Carrara de. Desafio Profissional Tecnologia em Logística. 
[Online]. Londrina, 2016, p. 01-11. Disponível em: <www.anhanguera.edu.br/cead>. 
Acesso em: 20 set. 2016.
TEIXEIRA, Paulo Henrique. Cuidados na Terceirização de Atividades. Disponível em:<http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/perigosdeterceirizar.htm>. Acesso em: 13 nov. 2016.
Complementar:
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria geral das obrigações e responsabilidade civil. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
BAZZOTTI, Cristiane & GARCIA, Elias. A importância do sistema de informação gerencial para tomada de decisões. Disponível em: <http://www.unioeste.br/campi/cascavel/ccsa/VISeminario/Artigos%20apresentados%20em%20Comunica%E7%F5es/ART%203%20-%20A%20import%E2ncia%20do%20siste ma%20de%20informa%E7%E3o%20gerencial%20para%20tomada%20de%20decis%F5es.pdf> Acesso em: 21 set. 2016.
JOHNSON CONTROLS. Leis Brasileiras que regulamentam o negócio de baterias. Disponível em: < http://www.ecosteps.com.br/leis.html>. Acesso em: 13 nov. 2016.
BOLZAN, Fabrício. Direito do consumidor esquematizado. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
CASTRO, Moema Augusta Soares de. Manual de direito empresarial. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
CORRÊA, Tatiana Machado. Popularização da internet, relações de consumo e sua proteção pelo direito. Disponível em: <http://www1.jus.com.br/doutrina/texto. asp7id-18000> Acesso em: 08 nov. 2016.
FERNANDES, José Carlos. Direito empresarial aplicado. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.
FRANCO, Décio Henrique. Tecnologias e Ferramentas de Gestão. 1ª ed. Campinas: Alínea, 2011.
GUSMÃO, Mônica. Lições de direito empresarial. 10. ed. São Paulo: Lumen Juris, 2011.
HÖEFFEL, João Luiz de Moraes; GONÇALVES, Nayra de Moraes. Responsabilidade Social e Meio Ambiente: O caminho da sustentabilidade: Dimensões e Indicadores. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
KHOURI, Paulo R. Roque. Direito do consumidor: contratos, responsabilidade civil e defesa do consumidor em juízo. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MATEMÁTICA FUNDAMENTAL. Disponível em: <http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/fundam.htm>. Acesso em 28 set. 2016.PALAIA,Nelson. Noções essenciais de direito. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 2005.
PROPORÇÕES COM NÚMEROS. Disponível em: <http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/razoes/razoes-aplic.htm> Acesso em: 07 nov. 2016. 
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial esquematizado. Rio de Janeiro: Forense, 2010.
Revista Matéria, v. 11, n. 2, pp. 146 – 154, 2006. ______<http://www.materia.coppe.ufrj.br/sarra/artigos/artigo10627>. Acesso em: 07 nov. 2016.
RIBEIRO, Antonio de L.. Teorias da administração. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
ANEXO I – Súmula 331 - Tribunal Superior do Trabalho – Contrato de Prestação de Serviços
Nº 331   CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).
Histórico:
Súmula alterada (Inciso IV)  - Res. 96/2000, DJ 18, 19 e 20.09.2000
Redação original (revisão da Súmula nº 256) - Res. 23/1993, DJ 21, 28.12.1993 e 04.01.1994
Nº 331 (...)
II - A contratação irregular de trabalhador, através de empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da Constituição da República).
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica na responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (artigo 71 da Lei nº 8.666/93).

Continue navegando