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FACULDADE DE PARÁ DE MINAS- FAPAM DISCIPLINA: ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO PRFESSORA: EUNAIHARA MARQUES 2º PERÍODO DE PSICOLOGIA TURNO: NOITE SEMESTRE: 2 / 2016 ALUNOS (AS): Polyana DATA DA REALIZAÇÃO DA PRÁTICA: 22 / 09 / 2016 TEMPO DE EXECUÇÃO DA PRÁTICA: 30 : 47. 20 DATA DA ENTREGA DO RELATÓRIO 01: 07 / 10 / 2016 ESTRUTURA E MODELO DE RELATÓRIO EXERCÍCIO 01: AQUISIÇÃO BÁSICA DE UMA RESPOSTA CONDICIONADA 01. Objetivo (s) da prática: O objetivo é observar a ocorrência de Resposta Emocional Condicionada (CER) que neste caso é a ocorrência do medo, por meio do Condicionamento Clássico proposto por Pavlov. Relacionando a prática com a teoria estudada em sala de aula, percebendo como acontece o Condicionamento Clássico. 02. Fundamentação teórica (relacionar a prática com a teoria): Foi utilizado para fundamentação da prática o Condicionamento Clássico proposto por Pavlov. Ele consistia em condicionar o cachorro a salivar. Para isso Pavlov apresentava um Estímulo Condicionado (CS) o som e logo em seguida o Estímulo Incondicionado (US) a carne para obter a Resposta Incondicionada (UR) de salivar. Após alguns emparelhamentos Pavlov percebeu que só de ouvir o som, o cachorro já eliciava a resposta de salivar. Desta forma o som passou a eliciar uma nova resposta, essa nova resposta foi aprendida e denominou-se de Resposta Condicionada (CR). Com Sniffy foi apresentado CS som para a CER de medo através do choque. Após alguns emparelhamentos, só de ouvir o som Sniffy passa a eliciar a CER de medo. 03. Método: 3.1. Sujeito Experimental Software Sniffy, o rato virtual: versão pro 2.0 de Tom Alloway, Greg Wilson e Jeff Graham, traduzido por Igor Ribeiro Sucupira e Marcelo Benvenuti. 3.2 Recursos utilizados/ Procedimentos Para analisar a prática, utilizamos o programa de software Sniffy pro 2.0, computador e fornes de ouvido; para realizar os registros, utilizamos caneta e folha, na qual estão anotados os comportamentos incidentes emitidos por Sniffy; o cronômetro do celular foi utilizado para medir o tempo de execução da prática. 4. Registro de Repertório Comportamental ou Comportamentos Incidentes COMPORTAMENTOS QUANTIDADE Levantar as patas: Sniffy levanta do piso suas patas dianteiras em qualquer lugar da câmera operante. Não inclua a pressão à barra nessa categoria. 43 Tocar a face: Sniffy toca sua face com uma de suas patas dianteiras. 221 Abaixar a cabeça: Sniffy abaixa sua cabeça posicionando-a entre suas patas traseiras como se estivesse lambendo seus genitais 177 Farejar: Sniffy se apoia no piso com suas quatro patas e contrai seu bigode. Você pode ver seu bigode contraído quando ele está de frente para você ou de frente para a parede esquerda ou direita da câmera operante. Quando ele estiver olhando para trás, você não pode ver o bigode, porém pode vê-lo agitando-se um pouco. 244 Locomoção: Sniffy anda em torno ou gira seu próprio corpo. 245 Pressão a barra: Sniffy pressiona a barra. 1 Farejar o comedouro e comer: Sniffy coloca sua cabeça no comedouro. Se houver uma pelota de alimento, ele a ingere. 28 05. Gráficos: a) Movement Ratio (Razão de movimentação): - Análise e discussão do gráfico: O gráfico nos mostra o índice de movimento de Sniffy, que é 0 na primeira tentativa, e a partir desta, o índice de movimento se torna crescente de forma rápida até atingir um certo nível de equilíbrio no qual não ocorrem mais muitas mudanças no índice de movimento. Em consequência dos seguidos emparelhamentos, o CS (som) adquire a capacidade de eliciar uma CER de medo. Assim Sniffy passa a sentir medo ao escutar o som. b) CS - Response Strenght (Estímulo Condicionado - Resposta de força) - Análise e discussão do gráfico: Beber: Sniffy posiciona sua boca no lado ou no orifício do bico de liquido e faz movimentos de lamber (similares ao farejamentos) 9 Outro comportamento (especifique) Pular: Quando Sniffy recebe o choque ele da um pulo. 10 Outro comportamento (especifique) Ficar Parado: Após alguns choques Sniffy ao ouvir o som fica parado por alguns instantes. 48 Este gráfico apresenta a evolução do estado psicológico de Sniffy no momento em que o CS (som) elicia uma CER (medo). A fora força de resposta ao CS (som) possui tendência excitatória, pois a linha no gráfico indica uma força maior que 0. Pode-se observar um rápido aumento da intensidade de resposta, até chegar a um ponto de equilíbrio que se mantém então constante durante as tentativas restantes. O CS (som) adquiriu a capacidade de elicia a CER de medo. c) Comportamentos Incidentes ou Repertório Comportamental - Análise e discussão do gráfico: Os comportamentos mais frequentes de Sniffy foram locomoção, farejar e tocar a face; os menos frequentes foram pressão na barra, beber e pular. Durante o experimento, Sniffy ficou por cerca de 2 minutos realizando repetitivamente uma sequência de movimentos que variavam entre tocar a face e abaixar a cabeça respectivamente. . 06. Outras observações pertinentes à prática: Pôde-se observar mudanças comportamentais e psicológicas em Sniffy durante o experimento e após a apresentação dos estímulos. Pelo fato de Sniffy emitir agora uma CER de medo ao CS som, pode-se concluir que o experimento foi realizado com sucesso. 43 221 177 244 245 1 28 9 10 48 0 50 100 150 200 250 300 Comportamentos Incidentes Prática CR 01 Levantar as patas Tocar a face Abaixar a cabeça Farejar Locomoção Pressão na barra Farejar e comer Beber Pular Ficar parado 07. Referências: ALLOWAY, Tom. WILSON, Greg. GRAHAM, Jeff. Manual, Sniffy O rato virtual versão pro 2.0. Thomson Learning, São Paulo 2006. MOREIRA,M B. MEDEIROS, C.A. Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre. Ed. Artmed,(2007). (cap.2- O reflexo apendido: Condicionamento Pavloviano).
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