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CCJ0022-WL-D-PP-ECA - Da Política de Atendimento - Isete Evangelista

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Isete Evangelista Albuquerque
DA POLÍTICA DE ATENDIMENTODA POLÍTICA DE ATENDIMENTO
01. INTRODUÇÃO01. INTRODUÇÃO
• O Livro II – Parte Especial – trata das normas
gerais que devem reger a política de
atendimento aos direitos da criança e do
adolescente violados ou ameaçados de serem
violados.
Assim, a política de atendimento está
dividida em dois capítulos:
• Capítulo I: Das Disposições Gerais;
• Capítulo II: Das Entidades de Atendimento.
• A política de atendimento tem como ponto
crucial a substituição da doutrina da situação
irregular do menor (Lei 6697/79) por um novo
paradigma: a doutrina da proteção integral da
criança e do adolescente.
• O art. 227 da Constituição Federal sintetiza
em sua redação os aspectos principais da
doutrina da proteção integral
• O conjunto de direitos fundamentais a ser
promovido pelo Estado, pela sociedade e pela
família se divide em três elencos básicos:
• Direito à sobrevivência (vida, saúde, alimentação);
• Direito ao desenvolvimento pessoal e social
(educação, cultura, lazer e profissionalização);
• Direito à integridade física, psicológica e moral
(dignidade, respeito, liberdade e convivência familiar
e comunitária).
• Deste modo, a criança e o adolescente devem
ser colocados à salvo de:
• negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão.
• Verifica-se, portanto, que a doutrina da
proteção integral requer uma política de
atendimento atuante e eficaz.
2. POLÍTICA DE ATENDIMENTO2. POLÍTICA DE ATENDIMENTO
• A aplicação da doutrina da proteção integral
requer um conjunto articulado de ações
governamentais e não governamentais, da
União, dos Estados, do DF e dos Municípios
(art. 86 do ECA).
• Estas ações podem ser divididas em quatro
grandes linhas (art. 87 do ECA):
• Políticas Sociais Básicas→ são voltadas para
os direitos de todos e dever do Estado, como
educação e saúde.
• Políticas de Assistência Social → voltadas
para àqueles que se encontram em estado de
necessidade (temporário ou permanente), como
programas de renda familiar mínima.
• Políticas de Proteção Especial → são
voltadas para os que se encontram com os
direitos à integridade física, psicológica e moral
violados ou ameaçados de violação, como
programas de acolhimento institucional.
• Políticas de Garantia de Direitos → são
voltadas para os que precisam de uma ação do
Ministério Público na defesa de direitos.
• A implementação dos programas e das ações
da política de atendimento é regida por
diretrizes básicas, de acordo com o art. 88 do
ECA.
• A partir das diretrizes, extraem-se os princípios
reitores da política de atendimento do ECA:
• Princípio da Descentralização:
• Municipalização do atendimento.
• Princípio da Participação:
• Criação de conselhos nacional, estaduais e
municipais dos direitos da criança e do
adolescente.
• Princípio da Focalização:
• Criação e manutenção de programas
específicos.
• Princípio da Sustentação:
• Manutenção de fundos nacional, estaduais e
municipais.
• Princípio da Integração Operacional:
• Atuação convergente e intercomplementar dos
órgãos do Judiciário, Ministério Público,
Segurança Pública e Assistência Social, bem
como Conselho Tutelar no atendimento à criança
e ao adolescente
• Princípio da Mobilização:
• Desenvolvimento de estratégias visando a
participação dos diversos segmentos da
sociedade na promoção e defesa dos direitos da
criança e do adolescente.
33.. DASDAS ENTIDADESENTIDADES DEDE ATENDIMENTOATENDIMENTO
• As medidas de proteção e as medidas
socioeducativas aplicadas às crianças e aos
adolescentes em caso de violação ou ameaça
de violação de seus direitos, bem como aos
adolescentes (cometimento de ato infracional)
são:
• Decisões dos Conselhos Tutelares e dos juízes da
Infância e da Juventude.
• Para uma aplicação e execução eficaz destas
medidas, é importante um sistema de atendimento
estruturado, por meio das redes locais de
entidades de atendimento.
• As entidades de atendimento diferenciam-se umas
das outras pelo tipo(s) de regime de atendimento
praticado(s) na implementação das medidas
protetiva e socioeducativas do ECA.
3.1 ORIENTAÇÃO E APOIO SOCIOFAMILIAR
• É o regime de atendimento mais importante e o menos
praticado → fragilidade da posição familiar no contexto
das políticas sociais.
• Na aplicação das medidas, é fundamental que o início
seja pela família por meio de:
• Orientação (ajuda não-material): informação,
aconselhamentos psicossocial, jurídico e econômico.
• Apoio (ajuda material): cesta básica, materiais de
construção, vestuário, medicamentos, renda.
3.2 APOIO SOCIOEDUCATIVO EM MEIO ABERTO:
• Inadequação do termo socioeducativo.
• Refere-se ao trabalho social e educativo dirigido a
crianças e adolescentes fora dos regimes de
institucionalização (acolhimento institucional e
internação).
• Programas governamentais ou não-governamentais
desenvolvidos na comunidade como instrumento de
garantia ao direito à convivência familiar e
comunitária.
3.3 COLOCAÇÃO FAMILIAR:
• É a colocação em família substituta por meio da
guarda, tutela ou adoção , assegurando à criança e
ao adolescente o direito à convivência familiar e
comunitária, após exaurida a tentativa da manutenção
em família natural.
• Abrigo – risco de institucionalizar a criança de forma
permanente (art. 19, §2º do ECA).
3.4 ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL:
• O abrigo não é uma internação (privação de liberdade)
de crianças e adolescentes que não cometeram ato
infracional.
• Trata-se de uma medida de apoio residencial, afetivo
e social de caráter provisório até que a criança ou o
adolescente possa retornar à sua família ou colocado
em família substituta.
3.5 LIBERDADE ASSISTIDA:
• Considerada a "rainha das medidas“ pelos juízes, por
ser a mais articulada nos casos de cometimento de ato
infracional por adolescentes.
• Mas, faz-se necessário o adequado desenvolvimento
de medidas e técnicas de ação socioeducativa nas
áreas de aconselhamento, terapia, reabilitação,
educação básica e profissional. A orientação e o apoio
sociofamiliar devem estar presentes.
3.6 SEMILIBERDADE:
• Atendimento ao adolescente autor de ato infracional.
• É a última alternativa antes da privação da liberdade.
• É a primeira alternativa no caso de progressão de
regime para adolescente internado.
• É adequada tanto para adolescentes primários, que
não se pretende privar inteiramente da liberdade, como
para os que, no regime de privação de liberdade,
demonstram ter condições de retorno controlado ao
convívio humano mais amplo do que aquele existente
na internação.
3.7 INTERNAÇÃO:
• É o mais complexo e difícil de ser implementado.
• Na aplicação da medida →necessidade de
compromisso com os princípios da brevidade e da
excepcionalidade da medida.
• Na implementação da medida → compromisso com a
integridade física, psicológica e moral, bem como o
desenvolvimento pessoal e social do adolescente autor
de ato infracional.

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