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Saúde, ambiente e desenvolvimento no Brasil Prof.ª: Laís Chagas UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA DISCIPLINA: ISC001 – INTRODUÇÃO À SAÚDE COLETIVA CARGA HORÁRIA: 68 H AULA TEÓRICA 5 Salvador 06 de novembro de 2013 Conteúdos da aula: 1. Modelos de desenvolvimento econômico e sua relação com meio ambiente e saúde 2. Meio ambiente e saúde 3. Justiça Ambiental 4. Conflitos ambientais 5. Espaço urbano, habitação e saúde 2 Desenvolvimento Econômico Brasil – primeiros séculos: Ciclo Extrativista *Extração de produtos nativos da biodiversidade, extração da madeira Ciclo do Ouro e das Pedras preciosas *Extração e exportação como dinâmica econômica do período colonial; Século XX: Exportação de produtos agrícolas (monoculturas) Industrialização para substituição de importações 3 Desenvolvimento • Desenvolvimento Humano Processos Produtivos capazes de influenciar/alterar • Natureza/Ambiente, o que pode gerar • Riscos para a saúde 4 Intrínseca relação entre o desenvolvimento humano e os Modelos de Desenvolvimento Econômico PROCESSOS PRODUTIVOS Extração da matéria prima Transformação em produtos Consumo dos produtos Resíduos finais dos produtos Os processos produtivos abrangem e conectam elementos de produção e de consumo, seja o consumo produtivo que se efetiva no próprio momento da produção, seja o consumo propriamente dito que se realiza fora dela. • Exposição e efeitos adversos para a saúde da população trabalhadora e população geral por poluentes ambientais lançados no ambiente. •Lesões traumáticas e intoxicações por transporte de matérias primas e produtos. • Formação de Resíduos parciais Desenvolvimento Econômico Brasil – período atual (mudanças demográficas e econômicas): Aumento da população (quase 200 milhões); Incremento da urbanização; Mais transportes terrestres e mais comunicação; Aumento dos fluxos de população no território; Expansão das fronteiras agrícolas (Centro-Oeste e Amazônia); Concentração da riqueza; Esperança de vida mais que dobrou e a mortalidade infantil caiu; * Melhorias vieram acompanhadas de intenso processo de degradação ambiental que afeta condições de vida e bem-estar das populações; 6 7 Modelo de Desenvolvimento adotado Quatro processos decisivos para a relação entre desenvolvimento e saúde: Presença de uma malha de meios de transporte e comunicação que viabilizaram extrema mobilidade populacional Descentralização dos processos produtivos por meio de pólos industriais, empresas extrativistas e unidades produtoras de energia Expansão da fronteira agrícola e a integração das regiões Norte e Centro-Oeste Aceleração do processo de urbanização da população Esses processos foram vitais para o crescimento econômico, porém: E o desenvolvimento social? 8 BRASIL – Século XX Mudanças demográficas e econômicas Aumento da população urbana, incremento da urbanização e êxodo rural; Crescimento das atividades industriais e serviços; Concentração de riquezas nos grandes centros urbanos; 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 9 Emergência de danos ambientais e à saúde que se estendem por todo território nacional; 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 10 Embora as áreas não urbanas que são utilizadas para agricultura, pecuária e extração de madeira representem o maior percentual do país, com concentração populacional menor que as áreas urbanas, seus processos de degradação ambiental – queimadas, desflorestamento, uso de agroquímicos na agricultura/ processo de expansão da fronteira agrícola no país – representam mudanças ambientais que em muito afetam a saúde humana; Capitalismo e Meio Ambiente Algumas causas dos problemas ambientais em escala mundial e nacional: Novos tipos de consumo (ex: lixo eletrônico); A difusão da cultura do automóvel (petróleo); Recurso natural renovável x não renovável; Poluição atmosférica; Exploração de recursos naturais em proporções desconhecidas levando à contaminação da água, do solo e do ar. 11 O modelo de desenvolvimento que tem por base o crescimento econômico vem aumentando o débito social e ecológico no país. Não significa necessariamente melhoria das condições de vida das gerações futuras CONSUMO Produção de lixo Será que está sendo adequadamente tratado? O consumo traz felicidade? Traz qualidade de vida? 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 12 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 13 Relação Meio Ambiente e Saúde Degradação ambiental urbana: - resíduos sólidos (lixo) - inundações - poluição atmosférica - poluição sonora - ocupação irregular do solo - deslizamento de terra - habitações inapropriadas 14 Saúde: Um valor dependente das relações entre processos sócio histórico, biológico e cultural e que se expressa como qualidade de vida Relação Meio Ambiente e Saúde Necessidade de: Rede coletora de esgoto e coleta de lixo: destino e tratamento adequado capaz de evitar deslizamentos, inundações... Não contaminação do solo e dos recursos hídricos (rios, lagos, baías); quando contaminados podem ocasionar doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado: diarreias, dengue, leptospirose (lixões e esgoto a céu aberto; A adequação de saneamento básico pode influenciar a taxa de morbimortalidade da população; 15 Saúde: Um valor dependente das relações entre processos sócio histórico, biológico e cultural e que se expressa como qualidade de vida 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 16 QUAL O IMPACTO NO MEIO AMBIENTE? Determinantes Sociais da Saúde 17(Dahlgren e Whitehead) 18 Ambiente como determinante da saúde Cidades/ ambiente urbano: onde atualmente vive grande parte da população do planeta; Em 1950, cinco anos após a criação das Nações Unidas, a população mundial era estimada de 2,6 bilhões de pessoas. De acordo com estimativas da ONU, a população chegou a 5 bilhões em 1987 e atingiu 6 bilhões em 1999. Agora está em 7 bilhões; Período População urbana mundial Inicio século XIX 1,7% 2050 65% (estimada) Saúde e Modos de Vida 19 20 Meio Ambiente e Saúde 21 As condições de saneamento, aglomeração e circulação de pessoas favorecem a transmissão de: • Parasitos; • Hepatites; • Diarreias infecciosas; • Infecções respiratórias; • Tuberculose; • Hanseníase; • DST´s; Meio Ambiente e Saúde 22 Endemias cujas presenças estavam circunscritas a áreas rurais, como a malária, leishmaniose, esquistossomose e filariose, adaptaram-se a certas condições de transmissão em focos urbanos (NAVARRO et al, 2002) Relação saúde/ambiente: O ambiente urbano, se caracteriza como uma rede complexa de reciprocidade, condicionada por aspectos econômicos, sócio- culturais e políticos. 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 23 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 24 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 25 COMO ESTÃO AS CONDIÇÕES DE HABITAÇÃO DE UMA PARTE DA NOSSA POPULAÇÃO? Por quê? Conceito de habitabilidade da unidade habitacional Engloba questões relativas ao: Conforto ambiental: luminoso, térmico, acústico, táctil; Segurança do usuário; Salubridade domiciliar e do seu entorno; Conjunto de aspectos capazes de interferir na qualidade de vida e comodidadedos moradores, bem como de satisfazer as necessidades físicas, psicológicas e socioculturais das populações; 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 26 Espaço urbano, habitação e saúde • Habitação se constitui em: – um espaço de construção e consolidação da saúde. – principal espaço de sociabilidade dos grupos familiares. • Habitat - envolve o elemento físico da moradia, a qualidade ambiental neste espaço construído, no seu entorno e nas suas interrelações. 27 Enfoque ecossistêmico da saúde Pressupostos: Ecossistema: conjunto de ar, água, solo e organismos vivos interagindo em determinado espaço; Existe uma interação dinâmica entre os diversos componentes do ecossistema e o bem-estar da saúde humana; Resposta à indagação de como mudar o paradigma no qual a maneira de utilização dos espaços ambientais tem provocado a destruição dos projetos humanos de vida saudável (MINAYO, 2002); 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 28 Modelo economicista 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 29 ECONOMIA COMUNIDADE AMBIENTE Abordagem clássica do uso de recursos naturais, dá-se grande ênfase nos fatores econômicos e muito pouca ao ambiente e comunidade Modelo Ecossistêmico 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 30 Ambiente Economia Comunidade Saúde Valoriza igualmente os 3 componentes Enfoque ecossistêmico da saúde Projetos interdisciplinares que integram métodos participativos podem propiciar a promoção de melhorias nos padrões de saúde humana e do meio ambiente; É necessário compreender as questões locais e atuar localmente (especificidades); Papel fundamental da ciência – atua sobre a vida dos indivíduos; A produção do conhecimento contextualizado pode influenciar no desenvolvimento de Políticas Públicas coerentes às realidades das populações; 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 31 Injustiça Ambiental - Crescimento do PIB apesar de desigualdades acentuadas e pobreza; - Importante contabilizar os danos ambientais e à saúde e não apenas o crescimento econômico; - Os pobres urbanos moram em “zonas de sacrifício”, enquanto os lucros e benefícios da produção estão mais concentrados em poucas mãos. 32 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 33 Vulnerabilidade dos mais pobres frente aos desastres naturais Os refugiados ambientais 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 34 INJUSTIÇA AMBIENTAL www.justicaambiental.org.br • Trecho do manifesto do lançamento da Rede Brasileira de Justiça Ambiental (JA): “o mecanismo pelo qual sociedades desiguais, do ponto de vista econômico e social, destinam a maior carga dos danos ambientais do desenvolvimento às populações de baixa renda, aos grupos sociais discriminados, aos povos étnicos tradicionais, aos bairros operários, às populaçoes marginalizadas e vulneráveis” (p.91) 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 35 http://conflitoambiental.icict.fiocruz.br/index.php Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) Conflitos Ambientais 1) Uso da terra: monocultura de soja e eucalipto, carcinicultura (fazendas de camarão) agroindústria do açúcar e atividades extrativistas. 2) Áreas de mineração e indústrias de aço (siderurgia), alumínio, cimento, celulose etc. tem riscos próprios e afetam os ecossistemas. 3) Áreas de produção de energia com exploração e refino do petróleo e grandes obras de infraestrutura (barragens). 4) Conflitos em áreas urbanas com respeito à moradia, infra-estrutura e degradação ambiental. 5) Áreas de contaminação ambiental por uso inadequado de substancias nocivas (combustíveis, agrotóxicos, acidente radioativo com césio 47 em Goiânia). 36 • Conflitos socioambientais no Brasil: Ex: uso da terra para agricultura, agroindústria, exploração de madeira, pecuária e carcinicultura 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 37 CARCINICULTURA PECUÁRIA Risco Ambiental Diversas categorias que vivem situações de risco particulares – Saúde dos Trabalhadores – exemplo histórico de injustiça ambiental: Trabalhadores da construção civil; Trabalhadores que utilizam amianto; Trabalhadores que manipulam benzeno; Bancários, taxistas, operadores de telemarketing, supermercados (LER/DORT); 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 38 Trabalhadores que utilizam amianto O amianto, por anos chamado de "mineral mágico", foi utilizado principalmente na indústria da construção civil (pisos vinílicos, telhas, caixas d’água...) e para isolamento acústico ou térmico; Exposição ocorre, principalmente, através da inalação das fibras de amianto, que podem causar lesões nos pulmões e em outros órgãos; a via digestiva também deve ser considerada como fonte de contaminação; Principais doenças derivadas do amianto: abestose, Ca de Pulmão, de laringe, do trato digestivo e do ovário; Seu uso já foi proibido em 52 países; 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 39 Trabalhadores que manipulam benzeno Principal via de contato é a via respiratória; Produto extremamente tóxico e age principalmente sobre as células sanguíneas podendo causar CA; É uma substância usada como solvente (de iodo, enxofre, graxas, ceras, etc.) e matéria-prima básica na produção de muitos compostos orgânicos importantes como fenol, anilina, plásticos, gasolina, borracha sintética e tintas; 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 40 Intensa exposição a riscos ergonômicos; 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 41 Bancários, taxistas, operadores de telemarketing, caixas de supermercado (LER/DORT) Agrotóxicos - ABRASCO Nos recentes eventos da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), como o I Simpósio Brasileiro de Saúde Ambiental e o V Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, foram aprovadas moções sugerindo um maior envolvimento da entidade com essas questões, principalmente relacionadas aos agrotóxicos; Criado um Grupo de Trabalho (GT) de Saúde e Ambiente da ABRASCO com objetivo de produzir reflexões sobre a temática; Criado dossiê sobre os Impactos dos Agrotóxicos na Saúde no Brasil; Esse dossiê vai alertar, por meio de evidências científicas, as autoridades públicas nacionais, internacionais e sociedade em geral para a construção de políticas públicas que possam proteger e promover a saúde humana e dos ecossistemas impactados pelo uso de agrotóxicos; 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 42 Agrotóxicos - dados Década de 1970: período desenvolvimentista sob o estado do regime militar, o governo instalou o Plano Nacional de Defensivos Agrícolas, condicionando o crédito rural ao uso obrigatório de agrotóxicos. A maioria dos produtores rurais passou a só produzir com base nesses insumos e as escolas de formação de agronomia adotaram hegemonicamente esse modelo no ensino e na pesquisa. A criação da Embrapa também seguiu essa tendência hegemônica; Como o objetivo do agrotóxico é matar determinados seres vivos “incômodos” para a agricultura (tem um objetivo biocida), a sua essência é, portanto, tóxica. A síntese química foi amplamente desenvolvida nas primeiras décadas do século XX, especialmente no período das duas guerras mundiais, com o objetivode produzir armas químicas para dizimar o inimigo (seres humanos). O DDT, sintetizado em 1939, deu a largada dessa cadeia produtiva. Finda a segunda guerra mundial, a maioria das indústrias bélicas buscou dar outras aplicações aos seus produtos: a eliminação de pragas da agricultura, da pecuária e de doenças endêmicas transmitidas por vetores (ABRASCO,2012). 23.03.2011Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 43 Agrotóxicos 23.03.201 1 Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva ISC - UFBA 44 A utilização desses produtos em sistemas abertos (meio ambiente) impossibilita qualquer medida efetiva de controle. Não há como enclausurar essas fontes de contaminação e proteger os compartimentos ambientais (água, solo, ar) e os ecossistemas; os trabalhadores e consumidores são expostos a esses venenos, uma vez que de modo geral estão presentes na alimentação da população e no ambiente de trabalho do agricultor; Outra importante questão na avaliação da nocividade do modelo agrícola dependente de agrotóxicos e fertilizantes químicos é a desconsideração dos contextos em que os agrotóxicos são aplicados, os quais são extremamente vulneráveis do ponto de vista social, político, ambiental, econômico, institucional e científico; Como os efeitos agudos sobre a saúde humana são os mais visíveis, as informações obtidas sobre essas nocividades vêm dos dados dos sistemas de informação sobre óbitos, emergências e internações hospitalares de pessoas intoxicadas por esses produtos. A maioria dos casos identificados é por exposição ocupacional ou por tentativas de suicídio; Desenvolvimento, saúde e meio ambiente Que tipo de desenvolvimento socioeconômico defendemos? De onde viemos? Para onde queremos ir? Refletir sobre a lógica de crescimento econômico insustentável e possibilidades de mediação do desenvolvimento (além do econômico) humano e de sustentabilidade; 45 Desenvolvimento, saúde e meio ambiente O processo de desenvolvimento - implica que o crescimento econômico amplie as bases materiais para a satisfação das necessidades humanas e que o grau de distribuição dos recursos seja estendido ao maior número de pessoas. 46 47 Ambiente Desenvol vimento Qualidad e de Vida e Saúde Sustenta bilidade 48 • É necessário compreender a questão ambiental como uma questão social; • Assim como a saúde, o ambiente é um campo de problematização do conhecimento que não se resolve mais dentro dos paradigmas tradicionais das ciências, adquirindo novos significados com dimensões ampliadas; • Ambiente: conceito inseparável da saúde e define um campo próprio para a Saúde Pública. • Saúde Ambiental no Brasil: vem incorporando o saneamento, a água, a poluição química, a pobreza, a equidade, o estresse e a violência como situações de risco para a saúde (Câmara e Tambellini,2003) CONCLUSÕES 49 • Há uma estratificação sócio espacial que faz recair os efeitos danosos da degradação ambiental sobre os mais pobres; • Houve uma incorporação ilimitada de padrões de consumo sem soluções para o descarte no meio ambiente; • É fundamental democracia com transparência para mudar práticas que influenciam a saúde, o adoecimento e o meio ambiente; • As redes de ação são cada vez mais presentes e importantes para conectar movimentos. CONCLUSÕES
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