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CCJ0024-WL-A-RA-04-Direito do Trabalho I-Sujeito da Relação de Emprego - O Empregador

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	Plano de Aula: DIREITO DO TRABALHO I
DIREITO DO TRABALHO I
Título
DIREITO DO TRABALHO I
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
4.
Tema
Sujeito da relação de emprego - O empregador.
Objetivos
Ao final da aula o aluno deverá se capaz de:
●- Diferenciar os sujeitos da relação de emprego.
●- Identificar o papel do empregador na dita relação.
●- Reconhecer responsabilidades do empregador na relação de emprego, bem como as modificações que possam ser realizadas ao longo do contrato.
Estrutura do Conteúdo
Sujeito do contrato - Empregador
- Empregador, a empresa e o estabelecimento: conceito e distinções.
- Poderes do empregador: de comando, regulamentar, disciplinar e de fiscalização. Limites aos poderes.
- Grupo econômico.
- Consórcio de empregadores.
- Solidariedade e Subsidiariedade.
- Sucessão de trabalhista: fundamentos, modalidades, requisitos, efeitos.
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO
A empresa Veronick S/A, em processo falimentar, teve seus bens alienados a empresa Belonig S/A. No entanto a Veronick S/A, antes da alienação de seus ativos, figurava no polo passivo de inúmeras ações trabalhistas em todo território nacional. Há uma dúvida acerca da responsabilidade da sucessora Belonig S/A nos passivos da empresa Veronick S/A. Analisando a situação concreta apresentada em função do instituto da sucessão trabalhista e com base na legislação vigente, esclareça se há ou não responsabilidade da sucessora?
RESPOSTA: SIM. Há sim responsabilidade da sucessora Belonig S/A, pois uma vez que comprou os ativos da empresa Veronick S/A deve assumir também seus passivos, nesse sentido rezam os artigos 10 e 448 da CLT, quando afirmam que qualquer alteração ou mudança na estrutura jurídica da empresa ou na sua propriedade não afetará os direitos adquiridos por seus empregados, nem os contratos de trabalho dos respectivos.
MÚLTIPLA ESCOLHA
1- (FCC) - Considerando-se que ocorreu fusão da empresa A com a empresa B formando-se a empresa AB e que a empresa C foi adquirida pela empresa D, os empregados:
Apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros.
Apenas da empresa AB preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros.
Da empresa AB e da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros.
Da empresa AB e da empresa D não preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, devendo ser elaborados novos contratos, dispensada a experiência.
Apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, exclusivamente para efeitos presentes e futuros.
RESPOSTA: C. Da empresa AB e da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros.
Aplicação Prática Teórica (OUTRAS QUESTÕES)
Caso Concreto 1
(OAB/FGV 2010.3) - Determinada empresa, visando a estimular o comparecimento pontual de seus empregados, estipulou em norma interna que o empregado que chegasse até 10 minutos antes do horário ganharia R$ 3,00 no dia, e o que chegasse até 15 minutos atrasado teria de pagar R$ 1,00 no dia. Tanto a adição quanto o desconto seriam feitos no contracheque mensal e não excluiriam a adição de hora extra pela chegada antecipada nem o desconto pelos atrasos, como já era feito. Com base no relatado acima, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
a) É válida a norma interna em questão, em ambos os aspectos?
RESPOSTA: NÃO. A Norma Interna é válida apenas quanto à premiação pela chegada antecipada, quanto ao desconto pelo atraso o Art. 462 da CLT veda quaisquer descontos salários, exceto quando relacionado a adiantamentos de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. Norma interna não tem força de acordo ou convenção coletiva. Súmula 342 do TST. Ocorreria também o “bis in idem” além do desconto (já é uma punição) e mais a “taxa” pelo atraso.
b) De que poder o empregador se valeu para criá-la?
RESPOSTA: Poder Diretivo, também chamado por alguns autores Poder Empregatício. Poder Normativo estaria errado.
Caso Concreto 2
(OAB/PR 2007.1) - A empresa brasileira Alfa Ltda., recebeu uma proposta de compra, que, face às excelentes vantagens, culminou no trespasse do empreendimento, realizando-se a venda a um grupo estrangeiro. A atividade a que se propunha a empresa Alfa Ltda. continuará a ser desenvolvida da mesma forma e com os mesmos empregados pelo grupo estrangeiro. No momento da negociação foi estabelecida uma cláusula contratual no sentido de que a empresa brasileira se responsabilizaria por todos os créditos devidos aos trabalhadores até a data do trespasse, o que garantiu ao grupo estrangeiro maior segurança para adquirir seu novo empreendimento. Para tanto, o grupo estrangeiro exigiu que fossem formalizadas as rescisões contratuais de todos os empregados na empresa brasileira com posterior admissão de todos eles no grupo estrangeiro.
Com base nesses dados, responda:
a) É correta a exigência supra mencionada no sentido de proceder a rescisão do contrato de todos os empregados da empresa brasileira e a posterior admissão dos mesmos no grupo estrangeiro?
RESPOSTA: Incorreta. O sucessor responde tanto pelas obrigações trabalhistas dos contratos em curso como pelo que se extinguiram antes da transferência da titularidade da empresa. Arts. 10° e 448 da CLT.
b) A cláusula de responsabilidade incluída no contrato é válida perante a legislação trabalhista?
RESPOSTA: NÃO. Já pacificado pela doutrina. A regra é que quando o sucessor assume essa postura ele passa a ter todas as responsabilidades dos deveres trabalhistas. Art. 9º da CLT.
QUESTÕES OBJETIVAS
1ª) (OAB/PB – VUNESP – 2003.1) - Considera-se empregador a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. São também empregadores, os equiparados para fins da relação de emprego, conforme alternativas a seguir:
a) o dono da obra para uso próprio, os empreiteiros, os profissionais liberais e as instituições beneficentes, religiosas e recreativas.
b) o dono da obra para uso próprio, os profissionais liberais, as instituições beneficentes, religiosas e recreativas.
c) os profissionais liberais, as instituições beneficentes, religiosas e recreativas.
d) o dono da obra para uso próprio, as instituições beneficentes, religiosas e recreativas.
RESPOSTA: C. Os profissionais liberais, as instituições beneficentes, religiosas e recreativas.
2ª) (OAB/SP – 123º EXAME – Dez 2003) - A prestação de serviço durante a mesma jornadade trabalho, a diferentes empresas do mesmo grupo econômico:
a) caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.
b) não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.
c) não é possível, por conta da necessidade de exclusividade para configuração de contrato de trabalho.
d) depende de prévia autorização da autoridade competente.
RESPOSTA: B. Não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.
Ver súmula 129.
Súmula nº 129 do TST
CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.
==XXX==
Resumo de Aula (Waldeck Lemos)
	
	4ª AULA – Parte Geral - Continuação
	
	7. Fontes
Refere-ser aos institutos reconhecidos pelo nosso sistema jurídico onde se pode encontrar o Direito, que no caso trata-se do Direito do Trabalho.
Principais:
- A Constituição Federal e a CLT.
Secundárias:
CT - Contrato de Trabalho => É o ajuste entre o Empregado e o Empregador (Art. 442 CLT).
CCT - Convenções Coletivas do Trabalho => É o ajuste entre o Sindicato que representa os empregados e o Sindicato que representa os empregadores (natureza normativa e eficácia “erga omnes” – Art. 611, caput, CLT).
ACT – Acordo Contrato de Trabalho => Pacto entre a Categoria dos Empregados (sindicato) com uma ou mais Empresas da categoria dos Empregadores (Natureza Contratual e eficácia interpartes – Art. 611, § 1°, CLT).
SN – Sentença Normativa => É a Decisão dos Tribunais do Trabalho nos dissídios coletivos de caráter econômico (§§ 1° e 2°, 114, CF).
Supletivas:
- Art. 8° da CLT. => Jurisprudência, Analogia, Direito Comparado.
7.1 Classificação
a) Quanto à Natureza:
-Formais => Forma no Sistema Jurídico => Ex. Lei (CLT, CF).
-Materiais => Movimentos Sociais, Ex. Greve.
b) Quanto aos Efeitos:
-Imediatas => Lei (CF e CLT).
-Mediatas => Dependem das Imediatas => CT, SN, CCT e ACT.
c) Quanto à Atuação das Partes:
-Autônomas => CT, CCT e ACT.
-Heterônomas => CF, CLT e SN.
7.2 Hierarquia
Existe hierarquia entre as Normas Trabalhistas, entretanto não rigidez hierárquica, haja vista a prevalência da Norma Mais Benéfica, que é uma abrangência do Princípio da Proteção. Esta Norma irá suplantar as demais, sem contudo violar a Constituição, pois o interesse particular não poderá suplantar o interesse público.
CF
CLT
CT, CCT e ACT
Obs: O esquema revela nosso sistema jurídico na Pirâmide de Kelsen.
==XXX==
II – Contratos de Trabalho
1. A Relação de Trabalho e a Relação de Emprego
-Trabalho => Gênero. No gênero trabalho podemos vislumbrar várias espécies, por exemplo: Trabalho Autônomo, Trabalho Voluntário, Estágio, bem como o Emprego.
-Emprego => Espécie.
Obs: A Emenda Constitucional n° 45/2004 modificou a competência material da Justiça do Trabalho, o que não significa uma mudança no Direito Material.
2. Conceito => Art. 442 da CLT => Contrato de Trabalho é aquele que vincula o Empregado e o Empregador. Fica claro, portanto, que o Contrato de Trabalho previsto na CLT se refere ao vínculo empregatício, haja vista o disposto no Art. 442 do diploma mencionado.
3. Forma:
-Expressa => A forma Expressa poderá ocorrer da seguinte forma: Verbal, quando as partes declararem o vínculo empregatício oralmente; e Escrita, quando a declaração estiver em um Contrato de Trabalho (a inscrição na CTPS é uma Declaração Contratual).
-Verbal e Escrita.
-Tácita => A forma Tácita ocorre quando as partes silenciam a respeito do vínculo trabalhista, mas atuam nesta conformidade.
Obs: Vale ressaltar que as formas mencionadas são reconhecidas pelo Direito do Trabalho com o intuito de proteger o empregado, mas só haverá regularidade quando houver Inscrição na CTPS, na forma do Art. 13 da CLT.
4. Provas
5. Condição de Validade => A CLT é omissa com relação às condições de validade, entretanto, há o subsídio do Art. 104 do Código Civil, que prevê:
a) Capacidade – O indivíduo poderá trabalhar a partir do 16 anos na forma do Art. 403 da CLT. Enquanto menor de idade deverá observar as regras de proteção a esta condição. Antes dos 16 anos, só poderá haver trabalho na condição de aprendiz a partir dos 14 anos Decreto 5598/2005.
b) Objeto Lícito.
c) Forma Prescrita ou Não defesa em Lei.
6. Prazo
7. Sujeitos
==XXX==
Resumo de Aula (Professor - Aula Mais - Estácio)
	
	4ª AULA – Sujeito da relação de emprego - O empregador
	
	Direito do Trabalho I
Professora Carla Sendon Ameijeiras
Aula 04
Sujeitos da relação de emprego: empregado – trabalhador rural e empregador – conceito – caracterização – empresa – sucessão trabalhista
Conteúdo Programático desta aula
Principais características do Trabalhador Rural;
Empregador: conceito; características; sucessão trabalhista.
TRABALHO RURAL
LEGISLAÇÃO – LEI 5889/73
EMPREGADO RURAL
Empregado rural é toda a pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário.
É toda pessoa física que, em propriedade rural presta serviço de natureza não eventual a empregador rural sob a dependência deste e mediante salário (art. 2º da Lei 5.889 de 08/06/73).
O empregado será sempre:
- Pessoa física;
- Serviço em propriedade rural ou prédio rústico;
- Não eventual;
- Dependência e mediante salário.
EMPREGADOR RURAL
Considera-se empregador rural a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que explore atividade agro econômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados. Inclui-se também neste caso a exploração industrial em estabelecimento agrário. Considera-se como exploração industrial em estabelecimento agrário as atividades que compreendem o primeiro tratamento dos produtos agrários "in natura" sem transformá-los em sua natureza.
O empregador deve ser:
- Pessoa física ou jurídica;
- Proprietário ou não;
- Atividade agro econômica;
- Caráter permanente ou temporário;
- Diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados.
OBS: Equipara-se ao empregador rural a pessoa jurídica que, habitualmente, em caráter profissional, e por conta de terceiros, execute serviços de natureza agrária, mediante a utilização do trabalho de outrem.
GRUPO ECONÔMICO OU FINANCEIRO – SOLIDARIEDADE
Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico ou financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas obrigações decorrentes da relação de emprego.
JORNADA DE TRABALHO
A jornada de trabalho é de 44 horas semanais e 220 horas mensais.
Entre duas jornadas deve-se estabelecer um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.
HORÁRIO NOTURNO
A hora noturna do trabalhador rural é de 60 minutos, sendo o acréscimo de 25% sobre a hora diurna.
Considera-se trabalho noturno:
- Lavoura: 21h. às 5h.
- Pecuária: 20h. às 4h.
DESCONTOS
Pode ser descontado do trabalhador rural:
- Até o limite de 20% do salário mínimo regional, pela ocupação da moradia;
- Até o limite de 25% do salário mínimo regional pelo fornecimento da alimentação;
Considera-se morada a habitação fornecida pelo empregador a qual, atendendo às condições peculiares a cada região, satisfaça os requisitos de salubridade e higiene estabelecidas em normas expedidas pelas DRTs. Sempre que mais de um empregado residir na mesma morada o desconto deve se rateado, sendo vedada a moradia coletiva de famílias.
EMPREGADO EM DOMICÍLIO
Artigo6, CLT (NOVA REDAÇÃO)
Lei 12551/2011
Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.” (NR).
SÚMULA 428, TST
"O uso de aparelho de intercomunicação, a exemplo de BIP, pager ou aparelho celular, pelo empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso, uma vez que o empregado não permanece em sua residência aguardando, a qualquer momento, convocação para o serviço”.
MUDANÇAS DO ARTIGO 6, CLT
Da noite para o dia, a Súmula 428 do Tribunal Superior do Trabalho ficou ultrapassada. Com a aprovação da Lei 12.551/11, que equipara a subordinação por telefone ou via internet à subordinação presencial, a súmula que afirma que celulares ou pagers não caracterizam sobreaviso terá de ser modificada.
Segundo entrevista publicada pelo jornal Valor Econômico com o presidente do TST, o ministro João Oreste Dalazen, será.
A lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff no meio de dezembro diz que "os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio”. Com a possível anulação da súmula, o uso de celulares corporativos, computadores ou tablets poderá passar a contar como sobreaviso.
Até que seja feita a mudança anunciada por Dalazen, a súmula, que deveria “servir de farol”, segundo o diretor de Assuntos Legislativos da Associação Nacional de Magistrados do Trabalho (Anamatra), o juiz Germano Silveira de Siqueira, será, provavelmente, deixada de lado em prol da lei.
www.conjur.com.br
EMPREGADOR
Empregador, no âmbito da relação de trabalho subordinado, é a pessoa que remunera e dirige a prestação de serviços do obreiro. Celebrado o contrato de trabalho, o empregador assume a obrigação principal de pagar salários ao trabalhador.
Ao lado dessa obrigação principal, criam-se outras ditas acessórias, mas de importância vital para a manutenção do bem-estar do empregado, como, férias anuais, décimo terceiro, FGTS, dentre outros.
EMPREGADOR
ADMITE
DIRIGE
ASSALARIA A PRESTAÇÃO PESSOAL DE SERVIÇOS
PREVISÃO LEGAL
ART. 2, CLT
CONSIDERA-SE EMPREGADOR A EMPRESA, INDIVIDUAL OU COLETIVA, QUE, ASSUMINDO OS RISCOS DA ATIVIDADE ECONÔMICA, ADMITE, ASSALARIA E DIRIGE A PRESTAÇÃO PESSOAL DE SERVIÇOS.
EMPREGADOR = EMPRESA
 
DESPERSONALIZAÇÃO DO EMPREGADOR
A corrente majoritária entende que o legislador utilizou a expressão empresa com o objetivo de proteger o empregado das variações das pessoas que exploram o empreendimento e das manobras fraudulentas que visem impedir a aplicação das leis trabalhistas.
Desta forma, a mudança de sócio, a alteração da estrutura societária ou do tipo de sociedade, a transferência do fundo de comércio e qualquer outro ato neste sentido, não trarão prejuízos aos contratos de trabalho, conforme artigos 9, 10, 448 e 468, CLT.
Logo, o contrato de trabalho leva mais em consideração a empresa (a atividade econômica organizada, o empreendimento) que a pessoa que a explora (empresário).
EMPREGADOR “POR EQUIPARAÇÃO”
DE ACORDO COM O ART 2, PARÁGRAFO 1, CLT
“Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.”
EMPRESA E ESTABELECIMENTO
ESTABELECIMENTO é o conjunto de bens corpóreos e incorpóreos que instrumentalizam e realizam a empresa – Art. 1142, CCB.
EMPRESA é a unidade econômica produtiva e como tal seu conteúdo é abstrato.
CASO CONCRETO-1
(OAB/SP – 132º Exame) - Empresa de confecções enviou máquina de costura à residência de certa pessoa e remetia também, tecido para a confecção, retirando periodicamente o produto acabado, pagando por produção. Fiscalizava diretamente o trabalho, dava ordens e exigia produção mínima diária. Quando a costureira pleiteou, anos após, vínculo de emprego, a empresa negou a vinculação, alegando tratar-se de trabalho em domicílio, o que, por si só, seria o suficiente para afastar a relação de emprego. Tal interpretação está correta? Fundamente.
RESPOSTA: NÃO. Pois de acordo com a CLT no seu art. 6º não há distinção entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado no domicilio do empregado, e tal atividade caracteriza a prestação pessoal do serviço, como Subordinação Jurídica, ou seja, a pessoa que realizava o serviço recebia ordens e pagamento pelo trabalho prestado, Habitualidade, a empresa exigia produção mínima diária, Onerosidade, Pessoalidade e Pessoa Física.
CASO CONCRETO-2
Luiz Carlos foi contratado com trabalhador rural por uma empresa de pequeno porte, localizada na zona rural, que beneficiava e distribuía leite no âmbito municipal. Luiz Carlos dirigia o caminhão da empresa, fazendo a coleta de leite diretamente nas fazendas da região e levando o produto até a empresa. Ao ser dispensado sem justa causa, Luiz Carlos ajuizou ação trabalhista, pleiteando o seu enquadramento funcional como motorista e, não, como trabalhador rural.
Diante do caso apresentado responda fundamentadamente:
a) Luiz Carlos terá êxito na ação trabalhista? Justifique indicando os requisitos da relação de emprego e a distinção entre empregado rural e urbano.
RESPOSTA: NÃO. Segundo a OJ SDI-I nº 315 O motorista que exerce atividade predominantemente rural é considerado trabalhador rural, considerando que de modo geral não enfrenta o transito das estradas e cidades. Trabalhador Rural, Lei nº 5.889/72.
b) Se Luiz Carlos tivesse sido contratado pelo Sr. Manoel, proprietário de um Sítio localizado na zona rural, para exercer a função de caseiro, poderia ser enquadrado como empregado rural? Justifique.
RESPOSTA: NÃO. Pois caseiro trata-se de empregado doméstico, Lei do empregado doméstico, nº 5.859/72.
QUESTÕES OBJETIVAS
1ª) (OAB/FGV - 2010.2) Joana foi contratada para trabalhar de segunda a sábado na residência do Sr. Demétrius, de 70 anos, como sua acompanhante, recebendo salário mensal. Ao exato término do terceiro mês de prestação de serviços, o Sr. Demétrius descobre que a Sra. Joana está grávida, rescindindo a prestação de serviços. Joana, inconformada, ajuíza ação trabalhista para que lhe seja reconhecida a condição de empregada doméstica e garantido o seu emprego mediante reconhecimento da estabilidade provisória pela gestação. Levando-se em consideração a situação de Joana, assinale a alternativa correta:
A função de acompanhante é incompatível com o reconhecimento de vínculo de emprego doméstico.
Joana faz jus ao reconhecimento de vínculo de emprego como empregada doméstica. Art. 1º Lei 5.859/72.
Joana não fará jus à estabilidade gestacional, pois este não é um direito garantido à categoria dos empregados domésticos.
Joana não fará jus à estabilidade gestacional, pois o contrato de três meses é automaticamente considerado de experiência para o Direito do Trabalho e pode ser rescindido ao atingir o seu termo final.
RESPOSTA: B. Joana faz jus ao reconhecimento de vínculo de emprego como empregada doméstica. Art. 1º Lei 5.859/72.
2ª) (OAB/CESPE – 2008.1) Constitui direito aplicável à categoria dos empregados domésticos:
O seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.
O repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos. Art. 7º CLT.
A remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
O salário-família.
RESPOSTA: B. O repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos. Art. 7º CLT.
==XXX==
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0024/Aula-004/WLAJ/DPMD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0024/Aula-004/WLAJ/DP

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