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01. Cinesioterapia Introdução

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INTRODUÇÃO A 
CINESIOTERAPIA 
Prof. MSc. Thiago De Marchi 
thiagomarchi@gmail.com 
 
Curso de Fisioterapia 
CONCEITO 
 Constitui a terapia através da utilização dos 
movimentos, de vários segmentos do corpo ou de 
um isoladamente, visando a recuperação 
funcional do indivíduo. 
 
 A etimologia do termo cinesioterapia é grega, que 
reúne duas raízes: Kinesia (movimento) e 
therapéia (tratamento). 
“Todas as partes do corpo que têm uma função, se 
usadas com moderação e exercitadas em trabalhos aos 
quais cada uma delas está acostumada, tornam-se por 
esse meio saudáveis e bem desenvolvidas e envelhecem 
lentamente; mas, se não forem usadas e forem 
deixadas inativas, ficam sujeitas à doença, o seu 
crescimento é defeituoso e envelhecem rapidamente.” 
Hipócrates 
HISTÓRICO 
 2000 A.C. 
 Utilização do Kung Fu por monges budistas na China 
antiga; 
 Prática de exercícios militares pelos súditos do 
imperador chinês Yin Kang Chi como prevenção de 
doenças causadas pelas chuvas; 
 
 Grécia Antiga: Hipócrates 
 Utilizou exercícios para o fortalecimento de músculos 
enfraquecidos; 
 No apressar da convalescença e na melhoria das 
atitudes mentais. 
 
 
 Roma Antiga: Caelius Aurelianus descreve pela 
primeira vez conceitos como: 
 Hidroterapia; 
 Exercícios com pesos e roldanas. 
 Exercícios progressivos de acordo com a recuperação do 
paciente; 
 Exercícios pós-operatórios, “Porque um pequeno movimento 
adicional não provoca a reabertura da ferida; pelo contrário, 
ele ajudará, a restituir a força ao paciente durante o 
período da recuperação.” 
 Levantamento das sobrancelhas na paralisia do facial. 
 1ª Guerra Mundial/ 2º Guerra mundial; 
 
 Os especialistas em fisioterapia utilizavam principalmente a 
eletroterapia, enquanto os exercícios terapêuticos era domínio 
dos médicos. Na segunda guerra mundial o exercício terapêutico 
passa a ser parte importante da Fisioterapia. 
 
 Nesta época foram desenvolvidas diversas técnicas que são 
utilizadas até hoje como o Pilates, Kabat (FNP), a utilização de 
exercícios respiratórios, exercícios de resistências progressiva, 
entre outros. 
OBJETIVOS DA CINESIOTERAPIA 
 Tratar e prevenir comprometimentos da inatividade; 
 
 Estabelecer harmonia entre as funções essenciais do 
corpo (circulação, respiração, nutrição e motricidade); 
 
 Restituir ou normalizar as amplitudes normais do corpo; 
 
 Melhorar, restaurar ou aumentar a função física; 
 
 Evitar ou reduzir fatores de risco relacionados á saúde; 
 
 Otimizar o estado de saúde geral, o preparo físico ou a 
sensação de bem estar. 
EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS: METAS 
 Prevenir Força 
 
 Desenvolver Resistência a Fadiga 
 
 Melhorar Mobilidade e 
 Flexibilidade 
 
 Restaurar Relaxamento 
 
 Manter Coordenação, Equilíbrio 
 e Habilidade 
 
 
 
Sistema Musculoesquelético e Cardiopulmonar 
ASPECTOS INTERLIGADOS A FUNÇÃO FÍSICA 
 Equilíbrio: Capacidade de mover e alinhar o corpo 
contra a gravidade mantendo-se dentro de uma 
base sustentável, sem cair. 
 
 Condicionamento Cardiopulmonar: Capacidade 
de realizar movimentos repetitivos de baixa, 
moderada e alta intensidade por longo ou curto 
período de tempo, respectivamente . 
 
 Coordenação: Recrutamento sequencial e 
coordenado das fibras musculares. 
 
 Mobilidade (Flexibilidade): Habilidade dos 
segmentos do corpo de serem movidos ou 
moverem-se permitindo assim uma ADM. 
ASPECTOS DA FUNÇÃO FÍSICA 
 Desempenho muscular: Tensão – Trabalho; 
 Força, potência, resistência; 
 
 Controle neuromuscular: Interação dos 
sistemas sensoriais e motor para criar um 
movimento coordenado. 
 
 Estabilidade: Habilidade do sistema 
neuromuscular, em manter um segmento 
corporal distal ou proximal em uma posição 
estacionária. 
 
PROCESSO DE INCAPACITAÇÃO E 
CINESIOTERAPIA 
 Incapacitação: Impacto ou consequências funcionais 
decorrentes de uma patologia/ lesão que compromete a 
habilidade do individuo em desempenhar funções; 
 Depende da gravidade da Lesão, da duração, do tratamento, 
da motivação e aderência ao tratamento. 
 
 
 Patologia: Alteração da homeostase corporal, que pode 
levar a limitações funcionais diferentes em gravidade 
para duas pessoas com a mesma patologia. O 
conhecimento adequado sobre a patologia é importante 
para o tratamento. 
 
 Comprometimento: Consequências das condições patológicas 
nos sistemas corporais os quais podem ser: 
 Musculoesqueléticos, Neuromuscular, Cardiovascular/ Pulmonar, 
tegumentares 
 Pode ocorrer de forma: Direta ou Primária: 
 Lesão do ombro: dor, diminuição da ADM e Força Muscular. (trauma) 
 Indireta ou Secundária: 
 Lesão do ombro: Desalinhamento escapular e cervical. 
 
 Limitação Funcional: Diminuição da Habilidade de uma 
pessoa em desenvolver ações ou atividades de maneira 
esperada. 
 
 Incapacidade: Inabilidade da pessoa em realizar atividades 
ou tarefas. 
 
 “A PERCEPÇÃO DA INCAPACIDADE DEPENDE 
PRINCIPALMENTE DAS EXPECTATIVAS DA PESSOA 
OU DA SOCIEDADE” 
LIMITAÇÃO FUNCIONAL – PERDA DA 
INDEPENDÊNCIA - INCAPACIDADE 
TRATAMENTO DO PACIENTE 
EXAME 
 
 Envolve tanto uma triagem abrangente quanto testes 
específicos, é o meio pelo qual se reúnem informações 
sobre os “problemas” do paciente. 
 
 Três elementos distintos: 
 História do paciente; 
 Revisão relevante dos sistemas; 
 Medidas e Testes específicos; 
 
 
 
 
ANÁLISE DE DADOS 
 Ao reunir e classificar os dados subjetivos e objetivos 
obtidos no exame (avaliação), o fisioterapeuta deve ser 
capaz de determinar: 
 Estado geral de saúde do paciente, seu impacto na função 
atual e potencial; 
 Cronicidade e a gravidade da condição atual; 
 A extensão dos comprometimentos dos sistemas corporais e 
seu impacto nas habilidades funcionais; 
 Grau atual da função física do paciente comparado com as 
habilidades funcionais necessárias, esperadas ou desejadas; 
 Impacto da disfunção física; 
 Impacto do ambiente físico na função do paciente; 
 Sistemas de apoio social do paciente e seu impacto nas 
funções atual e potencial; 
PROCESSO DIAGNÓSTICO 
 Com o processo diagnóstico o fisioterapeuta classifica a 
disfunção, enquanto o médico identifica uma doença. 
 
 Diagnóstico médico: artrite 
 
 Diagnóstico fisioterapêutico: comprometimento da 
mobilidade articular, do desempenho muscular, da 
ADM associados a inflamação local; 
 
 Diagnóstico Cinético-Funcional. 
PROGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO 
 Prognóstico é uma previsão do grau de função ideal 
esperado como resultado do curso do tratamento e do 
tempo necessário para atingir resultados funcionais 
específicos. 
 
 Plano de tratamento: 
 Estabelecimento prévios de objetivos; 
 Resultados funcionais esperados; 
 Previsão de extensão da melhora e o tempo necessário; 
 Intervenções específicas; 
 Frequência proposta e duração das intervenções; 
 Planos específicos de alta; 
INTERVENÇÃO 
 Coordenação, comunicação e documentação; 
 
 Intervenções mediante procedimentos (condutas) 
 Procedimentos e recursos utilizados no tratamento; 
 
 Instrução ao paciente; 
 Educação; 
 Aprendizado motor (cognitivo, associativo e autônomo); 
 Motivação; 
 Adesão; 
 Ao serviço; 
 Ao programa de exercícios; 
 
 
 
 
 
RESULTADOS 
 Análise e reavaliações, são necessidades,não opção; 
 
 Objetivo x resultado: 
 Função física, comprometimentos, limitações, incapacidades; 
 Prevenção ou redução do risco de recorrência; 
 Estado geral de saúde; 
 Satisfação do paciente; 
 
 Resultados funcionais: 
 Significativos : Em conjunto com o paciente; 
 Práticos: Eficiente e efetivo em termos de custo; 
 Sustentáveis: duração (na medida do possível); 
 
 
 
 
 
PLANO DE ALTA 
 A avaliação contínua dos resultados é o mecanismo pelo 
qual o fisioterapeuta determina quando é aconselhável 
a alta do tratamento. 
 
 O paciente receberá alta quando os objetivos previstos 
e resultados esperados forem atingidos. 
 
 Interrupção é diferente de alta; 
 Termino dos serviços antes de atingidos os objetivos e 
resultados; 
 Vários fatores (decisão do paciente, piora no quadro de 
saúde, planos de saúde, entre outros).

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