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Política Nacional de Promoção da Saúde e Política Nacional de Atenção Básica Profª. Marcella Moreira Botelho Portaria nº 687, de 30 de março de 2006 Promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionalidades – modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais. Política Nacional de Promoção da Saúde Promoção da Saúde - Vertentes de ação- Experiências bem sucedidas têm em comum: Articulação de ações intersetoriais sinérgicas e complementares referentes a três vertentes: Incentivo Ex.: Campanhas de marketing e educativas. Apoio Ex.: Criação de rede de bancos de leite humano. Proteção Ex.: À amamentação (Regulação de substitutos ou complementos do LH) EIXOS DA PROMOÇÃO DA SAÚDE POLÍTICAS PÚBLICAS FAVORÁVEIS À SAÚDE CRIAÇÃO DE AMBIENTES FAVORÁVEIS A SAÚDE REFORÇO DO PODER COMUNITÁRIO REORIENTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE NA DIREÇÃO DA PROMOÇÃO DE SAÚDE PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Atenção básica “Conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde”. PRINCÍPIOS Equidade Universalidade Participação social Vínculo e Continuidade Integralidade Humanização Atenção básica Atenção Básica de Saúde = Atenção Primária de Saúde Hierarquização da gestão na saúde Nível Estadual Secretarias Estaduais de Saúde Nível Nacional MS - Brasília Nível Municipal Secretarias Municipais de Saúde Apresenta como estratégia prioritária para sua organização: Fundamentos: I- Possibilitar o acesso universal e contínuo de qualidade e resolutivos; II- Efetivar a integralidade em seus vários aspectos; III- Vínculo e responsabilização entre equipes e população; IV- Valorizar os profissionais de saúde (capacitações); V- Avaliação e acompanhamento sistemático; VI- Estímulo à participação social. Atenção básica • 1991 - Criação oficial do PACS; Implantação em escala nacional - surge com trabalhos de pessoas da comunidade treinadas, capacitadas e supervisionadas por profissionais de saúde Constituindo-se em uma estratégia que agrega ideias de proporcionar a população o acesso e a universalização do atendimento à saúde, descentralizando as ações. PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (PACS) Programa de Agente Comunitário de Saúde-PACS A Lei nº 10.507 de 10/06/2002 Art 1º - Fica criada a profissão de agente comunitário de Saúde dar-se-á exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Caracteriza-se por exercício de atividade de: Prevenção de doenças Promoção de Saúde Ações Domiciliares ou Comunitárias Individuais ou Coletivas Programa de Agente Comunitário de Saúde-PACS O Agente Comunitário deverá preencher os seguintes requisitos: • Residir na área da comunidade em que atuar há pelo menos 2 anos; • Ter concluído o curso de qualificação básica para a formação de Agente Comunitário de Saúde; • Haver concluído o ensino fundamental. Lei 10.507/2002 Port. 1886/1997 • Ser maior de 18 anos. Programa de Agente Comunitário de Saúde-PACS O ACS funciona como um elo com a comunidade, estando em permanente contato com as famílias, o que facilita o trabalho de vigilância e promoção da saúde, realizado por toda equipe. Programa de Agente Comunitário de Saúde-PACS ATRIBUIÇÕES: • Mapear a área • Cadastrar e manter atualizado os cadastros das famílias • Identificar famílias e indivíduos expostos a riscos • Orientar as famílias para utilização adequada dos serviços de saúde (agendando consultas, exames, etc) • Desenvolver ações de educação e vigilância à saúde • Traduzir para a ESF a dinâmica social, necessidades, potencialidades e limites da comunidade. Portaria nº 1886/1997 Portaria n º648/2006 Programa de Agente Comunitário de Saúde-PACS O ACS deve trabalhar com famílias de base geográfica definida, sendo responsável pelo acompanhamento de, no máximo, 150 famílias ou 750 pessoas. NOTA NORMAS E DIRETRIZES DO PACS: O recrutamento dos ACS deve se dar através de processo seletivo, no próprio município, com acessoria da Secretaria Estadual de Saúde. AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE •VISITA DOMICILIAR: considerar os critérios de RISCO E VULNERABILIDADE: 1 visita/família/mês crianças, gestantes, idosos HAS, DM • Acompanhamento das condicionalidades da saúde do Bolsa Família. ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Além dos princípios da Atenção básica, deve: Atuar no território, realizando cadastramento domiciliar, diagnóstico situacional e acompanhamento contínuo; Buscar interações com instituições e organizações sociais buscando parcerias; Desenvolver atividades de acordo com o planejamento e programações, resultantes do diagnóstico. Iniciada em 1994 Infraestrutura e recursos necessários: Unidades Básicas de Saúde; Equipe Multiprofissional; Consultórios; Recepção, local para arquivos e registros, sala de vacina, sanitários, sala de cuidados da enfermagem; Equipamentos e materiais adequados às ações propostas; Garantia de fluxos de referência e contra-referência aos serviços especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico, ambulatorial, hospitalar... EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA Equipe multiprofissional responsável por no máximo 4.000 habitantes; Média de 3.000 habitantes; Jornada de 40h semanais; 1 ACS para no máximo 750 pessoas ou 12 ACS por ESF; 1 enfermeiro para cada 12 ACS, mínimo 4 ACS = Equipe de ACS; Realização do Curso Introdutório até 3 meses após a implantação da ESF. 4 ACS (mínimo) 12 ACS (máximo) 1 médico generalista 1 enfermeiro generalista 1 auxiliar ou técnico em enfermagem EQUIPE BÁSICA de Saúde da Família Quando ampliada, conta ainda com: cirurgião dentista generalista ou especialista em saúde da família, auxiliar e/ou técnico em saúde bucal. EQUIPE BÁSICA de Saúde da Família Evolução da Implantação das Equipes Saúde da Família BRASIL - 1998 - AGOSTO/2011 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 O Sistema Único de Saúde conta com 39.526 UBS (MS, 2013). Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007 OBJETIVO: Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007 Decre2007 Áreas estratégicas na atenção básica Atividade Física/Práticas Corporais; Práticas Integrativas e Complementares; Reabilitação; Alimentação e Nutrição; Assistência Farmacêutica; Serviço Social; Saúde Mental; Saúde da Criança; Saúde da Mulher; Saúde do Idoso. Portaria nº 154 de 24/01/08 Art. 1º Ampliar a abrangênciae o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade, apoiando a inserção da estratégia de Saúde da Família na rede de serviços e o processo de territorialização e regionalização a partir da atenção básica. OBJETIVO Nutrição na Atenção Básica - NASF - Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007 OBJETIVO: Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007 Decre2007 Nutrição na Atenção Básica - NASF - Vigilância Alimentar e Nutricional; Linhas de cuidado na infância ao envelhecimento; Adesão aos programas de prevenção e controle das deficiências nutricionais; Orientação e aconselhamento nutricional; Academia da saúde; Programa Saúde na Escola. Programa Saúde na Escola Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007 Integração das redes do Sistema de Educação e do Sistema Único de Saúde nas diferentes comunidades adstritas com a criação de contínua e sustentada articulação entre as Escolas Públicas e as Unidades Básicas / Saúde da Família, por meio da realização de ações dirigidas aos alunos. OBJETIVO: Sai do consultório -Visita domiciliar / Unidade Básica de Saúde (UBS) - Grupos / Indivíduos; Capacidade de interagir com outros profissionais; Foco na promoção de saúde e prevenção de doenças; Dinamismo; Humanização de atendimentos; Participação e informação do paciente. Importantes características do profissional de nutrição na Atenção Básica: Promoção de práticas alimentares saudáveis; Demanda assistencial quanto aos distúrbios alimentares; Socializar o conhecimento sobre os alimentos e o processo de alimentação; Capacitar as ESF nos programas de controle e prevenção dos distúrbios alimentares (sobrepeso,obesidade, desnutrição, DANT); Ações de alimentação e nutrição Desenvolver estratégias de resgate de hábitos e práticas alimentares regionais; Ampliar a qualidade dos planos terapêuticos – DCNT e no Crescimento e Desenvolvimento na INFÂNCIA, GESTAÇÃO e no PERÍODO DE AMAMENTAÇÃO; Ações de alimentação e nutrição Temos parâmetros de atuação? Resolução CFN nº 380/2005: Define as atribuições do nutricionistas em todas as áreas, inclusive no âmbito da Atenção Básica em Saúde, dividindo em: Promoção da Saúde Assistência à Saúde • Obrigatórias •Complementares • Obrigatórias •Complementares DESNUTRIÇÃO Desafios na área de alimentação e nutrição INFECÇÕES DEFICIÊNCIAS DE MICRO OBESIDADE E OUTRAS DCNT (DM, HAS, DISLIP.,etc.) Atenção à saúde Segurança Alimentar e nutricional Promoção da Alimentação saudável no curso da vida Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007 OBJETIVO: Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007 Decre2007 Materiais do PSE e-mail: marruda.moreira@gmail.com facebook: Marcella Moreira
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